Morre artesã Dona Raimunda de Chico Faísca em Caicó

A semana inicia com a perda de Dona Raimunda de Chico Faísca, artesã bastante conhecida por suas peças de barro em Caicó. Dona Raimunda nasceu em 1933 na cidade paraibana de Bananeiras e quando tinha nove meses deixou a região para morar no Seridó.

A sua arte era uma referência, onde a mistura do solo seco e árido do Seridó dava as suas peças de barro uma composição, uma textura, que foi classificada de “fina” e também “única”. Dona Raimunda moldava suas peças sem planejamento prévio, sem desenho nenhum. Fazia tudo de “cabeça”.

Raimunda, também conhecida na cidade como “Raimunda Coelho”, ou “Raimunda Louceira” no final da década de 1950 seguiu para o Planalto Central e labutou, como milhares de brasileiros, na construção de Brasília.

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Mensagem do Papa Francisco para o 52º Dia Mundial das Comunicações Sociais

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO
PARA O 52º DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS

Tema: «“A verdade vos tornará livres” (Jo 8, 32).
Fake news e jornalismo de paz»

[13 de maio de 2018]

Queridos irmãos e irmãs!

No projeto de Deus, a comunicação humana é uma modalidade essencial para viver a comunhão. Imagem e semelhança do Criador, o ser humano é capaz de expressar e compartilhar o verdadeiro, o bom e o belo. É capaz de narrar a sua própria experiência e o mundo, construindo assim a memória e a compreensão dos acontecimentos. Mas, se orgulhosamente seguir o seu egoísmo, o homem pode usar de modo distorcido a própria faculdade de comunicar, como o atestam, já nos primórdios, os episódios bíblicos dos irmãos Caim e Abel e da Torre de Babel (cf. Gn 4, 1-16; 11, 1-9). Sintoma típico de tal distorção é a alteração da verdade, tanto no plano individual como no coletivo. Se, pelo contrário, se mantiver fiel ao projeto de Deus, a comunicação torna-se lugar para exprimir a própria responsabilidade na busca da verdade e na construção do bem. Hoje, no contexto duma comunicação cada vez mais rápida e dentro dum sistema digital, assistimos ao fenómeno das «notícias falsas», as chamadas fake news: isto convida-nos a refletir, sugerindo-me dedicar esta Mensagem ao tema da verdade, como aliás já mais vezes o fizeram os meus predecessores a começar por Paulo VI (cf. Mensagem de 1972: «Os instrumentos de comunicação social ao serviço da Verdade»). Gostaria, assim, de contribuir para o esforço comum de prevenir a difusão das notícias falsas e para redescobrir o valor da profissão jornalística e a responsabilidade pessoal de cada um na comunicação da verdade.

1. Que há de falso nas «notícias falsas»?

A expressão fake news é objeto de discussão e debate. Geralmente diz respeito à desinformação transmitida on-line ou nos mass-media tradicionais. Assim, a referida expressão alude a informações infundadas, baseadas em dados inexistentes ou distorcidos, tendentes a enganar e até manipular o destinatário. A sua divulgação pode visar objetivos prefixados, influenciar opções políticas e favorecer lucros económicos.

A eficácia das fake news fica-se a dever, em primeiro lugar, à sua natureza mimética, ou seja, à capacidade de se apresentar como plausíveis. Falsas mas verosímeis, tais notícias são capciosas, no sentido que se mostram hábeis a capturar a atenção dos destinatários, apoiando-se sobre estereótipos e preconceitos generalizados no seio dum certo tecido social, explorando emoções imediatas e fáceis de suscitar como a ansiedade, o desprezo, a ira e a frustração. A sua difusão pode contar com um uso manipulador das redes sociais e das lógicas que subjazem ao seu funcionamento: assim os conteúdos, embora desprovidos de fundamento, ganham tal visibilidade que os próprios desmentidos categorizados dificilmente conseguem circunscrever os seus danos.

A dificuldade em desvendar e erradicar as fake news é devida também ao facto de as pessoas interagirem muitas vezes dentro de ambientes digitais homogéneos e impermeáveis a perspetivas e opiniões divergentes. Esta lógica da desinformação tem êxito, porque, em vez de haver um confronto sadio com outras fontes de informação (que poderia colocar positivamente em discussão os preconceitos e abrir para um diálogo construtivo), corre-se o risco de se tornar atores involuntários na difusão de opiniões tendenciosas e infundadas. O drama da desinformação é o descrédito do outro, a sua representação como inimigo, chegando-se a uma demonização que pode fomentar conflitos. Deste modo, as notícias falsas revelam a presença de atitudes simultaneamente intolerantes e hipersensíveis, cujo único resultado é o risco de se dilatar a arrogância e o ódio. É a isto que leva, em última análise, a falsidade.

2. Como podemos reconhecê-las?

Nenhum de nós se pode eximir da responsabilidade de contrastar estas falsidades. Não é tarefa fácil, porque a desinformação se baseia muitas vezes sobre discursos variegados, deliberadamente evasivos e subtilmente enganadores, valendo-se por vezes de mecanismos refinados. Por isso, são louváveis as iniciativas educativas que permitem apreender como ler e avaliar o contexto comunicativo, ensinando a não ser divulgadores inconscientes de desinformação, mas atores do seu desvendamento. Igualmente louváveis são as iniciativas institucionais e jurídicas empenhadas na definição de normativas que visam circunscrever o fenómeno, e ainda iniciativas, como as empreendidas pelas tech e media company, idóneas para definir novos critérios capazes de verificar as identidades pessoais que se escondem por detrás de milhões de perfis digitais.

Mas a prevenção e identificação dos mecanismos da desinformação requerem também um discernimento profundo e cuidadoso. Com efeito, é preciso desmascarar uma lógica, que se poderia definir como a «lógica da serpente», capaz de se camuflar e morder em qualquer lugar. Trata-se da estratégia utilizada pela serpente – «o mais astuto de todos os animais», como diz o livro do Génesis (cf. 3, 1-15) – a qual se tornou, nos primórdios da humanidade, artífice da primeira fake news, que levou às trágicas consequências do pecado, concretizadas depois no primeiro fratricídio (cf. Gn 4) e em inúmeras outras formas de mal contra Deus, o próximo, a sociedade e a criação. A estratégia deste habilidoso «pai da mentira» (Jo 8, 44) é precisamente a mimese, uma rastejante e perigosa sedução que abre caminho no coração do homem com argumentações falsas e aliciantes. De facto, na narração do pecado original, o tentador aproxima-se da mulher, fingindo ser seu amigo e interessar-se pelo seu bem. Começa o diálogo com uma afirmação verdadeira, mas só em parte: «É verdade ter-vos Deus proibido comer o fruto de alguma árvore do jardim?» (Gn 3, 1). Na realidade, o que Deus dissera a Adão não foi que não comesse de nenhuma árvore, mas apenas de uma árvore: «Não comas o [fruto] da árvore do conhecimento do bem e do mal» (Gn 2, 17). Retorquindo, a mulher explica isso mesmo à serpente, mas deixa-se atrair pela sua provocação: «Podemos comer o fruto das árvores do jardim; mas, quanto ao fruto da árvore que está no meio do jardim, Deus disse: “Nunca o deveis comer nem sequer tocar nele, pois, se o fizerdes, morrereis”» (Gn3, 2-3). Esta resposta tem sabor a legalismo e pessimismo: dando crédito ao falsário e deixando-se atrair pela sua apresentação dos factos, a mulher extravia-se. Em primeiro lugar, dá ouvidos à sua réplica tranquilizadora: «Não, não morrereis»(3, 4). Depois a argumentação do tentador assume uma aparência credível: «Deus sabe que, no dia em que comerdes [desse fruto], abrir-se-ão os vossos olhos e sereis como Deus, ficareis a conhecer o bem e o mal»(3, 5). Enfim, ela chega a desconfiar da recomendação paterna de Deus, que tinha em vista o seu bem, para seguir o aliciamento sedutor do inimigo: «Vendo a mulher que o fruto devia ser bom para comer, pois era de atraente aspeto (…) agarrou do fruto, comeu»(3, 6). Este episódio bíblico revela assim um facto essencial para o nosso tema: nenhuma desinformação é inofensiva; antes pelo contrário, fiar-se daquilo que é falso produz consequências nefastas. Mesmo uma distorção da verdade aparentemente leve pode ter efeitos perigosos.

De facto, está em jogo a nossa avidez. As fake news tornam-se frequentemente virais, ou seja, propagam-se com grande rapidez e de forma dificilmente controlável, não tanto pela lógica de partilha que carateriza os meios de comunicação social como sobretudo pelo fascínio que detêm sobre a avidez insaciável que facilmente se acende no ser humano. As próprias motivações económicas e oportunistas da desinformação têm a sua raiz na sede de poder, ter e gozar, que, em última instância, nos torna vítimas de um embuste muito mais trágico do que cada uma das suas manifestações: o embuste do mal, que se move de falsidade em falsidade para nos roubar a liberdade do coração. Por isso mesmo, educar para a verdade significa ensinar a discernir, a avaliar e ponderar os desejos e as inclinações que se movem dentro de nós, para não nos encontrarmos despojados do bem «mordendo a isca» em cada tentação.

3. «A verdade vos tornará livres» (Jo 8, 32)

De facto, a contaminação contínua por uma linguagem enganadora acaba por ofuscar o íntimo da pessoa. Dostoevskij deixou escrito algo de notável neste sentido: «Quem mente a si mesmo e escuta as próprias mentiras, chega a pontos de já não poder distinguir a verdade dentro de si mesmo nem ao seu redor, e assim começa a deixar de ter estima de si mesmo e dos outros. Depois, dado que já não tem estima de ninguém, cessa também de amar, e então na falta de amor, para se sentir ocupado e distrair, abandona-se às paixões e aos prazeres triviais e, por culpa dos seus vícios, torna-se como uma besta; e tudo isso deriva do mentir contínuo aos outros e a si mesmo» (Os irmãos Karamazov, II, 2).

E então como defender-nos? O antídoto mais radical ao vírus da falsidade é deixar-se purificar pela verdade. Na visão cristã, a verdade não é uma realidade apenas conceptual, que diz respeito ao juízo sobre as coisas, definindo-as verdadeiras ou falsas. A verdade não é apenas trazer à luz coisas obscuras, «desvendar a realidade», como faz pensar o termo que a designa em grego:aletheia, de a-lethès, «não escondido». A verdade tem a ver com a vida inteira. Na Bíblia, reúne os significados de apoio, solidez, confiança, como sugere a raiz ‘aman (daqui provém o próprio Amen litúrgico). A verdade é aquilo sobre o qual nos podemos apoiar para não cair. Neste sentido relacional, o único verdadeiramente fiável e digno de confiança sobre o qual se pode contar, ou seja, o único «verdadeiro» é o Deus vivo. Eis a afirmação de Jesus: «Eu sou a verdade» (Jo 14, 6). Sendo assim, o homem descobre sempre mais a verdade, quando a experimenta em si mesmo como fidelidade e fiabilidade de quem o ama. Só isto liberta o homem: «A verdade vos tornará livres»(Jo 8, 32).

Libertação da falsidade e busca do relacionamento: eis aqui os dois ingredientes que não podem faltar, para que as nossas palavras e os nossos gestos sejam verdadeiros, autênticos e fiáveis. Para discernir a verdade, é preciso examinar aquilo que favorece a comunhão e promove o bem e aquilo que, ao invés, tende a isolar, dividir e contrapor. Por isso, a verdade não se alcança autenticamente quando é imposta como algo de extrínseco e impessoal; mas brota de relações livres entre as pessoas, na escuta recíproca. Além disso, não se acaba jamais de procurar a verdade, porque algo de falso sempre se pode insinuar, mesmo ao dizer coisas verdadeiras. De facto, uma argumentação impecável pode basear-se em factos inegáveis, mas, se for usada para ferir o outro e desacreditá-lo à vista alheia, por mais justa que apareça, não é habitada pela verdade. A partir dos frutos, podemos distinguir a verdade dos vários enunciados: se suscitam polémica, fomentam divisões, infundem resignação ou se, em vez disso, levam a uma reflexão consciente e madura, ao diálogo construtivo, a uma profícua atividade.

4. A paz é a verdadeira notícia

O melhor antídoto contra as falsidades não são as estratégias, mas as pessoas: pessoas que, livres da ambição, estão prontas a ouvir e, através da fadiga dum diálogo sincero, deixam emergir a verdade; pessoas que, atraídas pelo bem, se mostram responsáveis no uso da linguagem. Se a via de saída da difusão da desinformação é a responsabilidade, particularmente envolvido está quem, por profissão, é obrigado a ser responsável ao informar, ou seja, o jornalista, guardião das notícias. No mundo atual, ele não desempenha apenas uma profissão, mas uma verdadeira e própria missão. No meio do frenesim das notícias e na voragem dos scoop, tem o dever de lembrar que, no centro da notícia, não estão a velocidade em comunicá-la nem o impacto sobre a audience, mas as pessoas. Informar é formar, é lidar com a vida das pessoas. Por isso, a precisão das fontes e a custódia da comunicação são verdadeiros e próprios processos de desenvolvimento do bem, que geram confiança e abrem vias de comunhão e de paz.

Por isso desejo convidar a que se promova um jornalismo de paz, sem entender, com esta expressão, um jornalismo «bonzinho», que negue a existência de problemas graves e assuma tons melífluos. Pelo contrário, penso num jornalismo sem fingimentos, hostil às falsidades, a slogans sensacionais e a declarações bombásticas; um jornalismo feito por pessoas para as pessoas e considerado como serviço a todas as pessoas, especialmente àquelas – e no mundo, são a maioria – que não têm voz; um jornalismo que não se limite a queimar notícias, mas se comprometa na busca das causas reais dos conflitos, para favorecer a sua compreensão das raízes e a sua superação através do aviamento de processos virtuosos; um jornalismo empenhado a indicar soluções alternativas às escalation do clamor e da violência verbal.

Por isso, inspirando-nos numa conhecida oração franciscana, poderemos dirigir-nos, à Verdade em pessoa, nestes termos:

Senhor, fazei de nós instrumentos da vossa paz.
Fazei-nos reconhecer o mal que se insinua em uma comunicação que não
cria comunhão.
Tornai-nos capazes de tirar o veneno dos nossos juízos.
Ajudai-nos a falar dos outros como de irmãos e irmãs.
Vós sois fiel e digno de confiança;
fazei que as nossas palavras sejam sementes de bem para o mundo:
onde houver rumor, fazei que pratiquemos a escuta;
onde houver confusão, fazei que inspiremos harmonia;
onde houver ambiguidade, fazei que levemos clareza;
onde houver exclusão, fazei que levemos partilha;
onde houver sensacionalismo, fazei que usemos sobriedade;
onde houver superficialidade, fazei que ponhamos interrogativos
verdadeiros;
onde houver preconceitos, fazei que despertemos confiança;
onde houver agressividade, fazei que levemos respeito;
onde houver falsidade, fazei que levemos verdade.
Amen.

Vaticano, 24 de janeiro – Memória de São Francisco de Sales – do ano de 2018.

Franciscus

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Bispo Diocesano e Advogado abordam o tema “Fake News – Notícias falsas e jornalismo de paz” em evento do Dia das Comunicações

Com o tema “A verdade vos tornará livres. Notícias falsas e jornalismo de paz”, a Diocese de Caicó realizou na manhã deste sábado (12), o seu encontro diocesano para o Dia das Comunicações Sociais.
 
O momento que aconteceu no Dom Wagner abordou o tema: Fake News. Um café acolheu os participantes que vieram de várias cidades da região. Com presença do Bispo Dom Antônio uma Missa com membros da Pastoral da Comunicação – PASCOM abriu a programação do evento.
 
O Papa Francisco nos convida neste dia dedicado a comunicação a refletirmos sobre alguns pontos que são: O que há de falso nas falsas notícias, como podemos reconhecê-las, a verdade vos tornará livres e a paz é a verdadeira notícia. Cada vez mais os meios de comunicação têm ficado sofisticados e isso faz com que a comunicação chegue mais longe e de forma rápida, tanto a boa notícia, como as fake news. Por isso estejamos atentos”, destacou o Bispo Diocesano
 
Logo em seguida uma palestra ministrada por Augusto Maia (Advogado), abordou o tema que norteia o 52º Dia Mundial das Comunicações Sociais e como combater as falsas notícias.
 
É importante lembrar que uma pessoa vítima de falsas notícias (fake news), pode entrar com uma representação judicial contra o agressor virtual por injúria, calúnia ou difamação”, disse o advogado.
 
A mensagem do Papa Francisco aos comunicadores de todo o mundo foi o centro de todo o debate em torno do tema. Um almoço de confraternização no refeitório do Dom Wagner encerrou o encontro.
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Fake News e Jornalismo de Paz: a palavra aos comunicadores

Card. Tempesta, Ilze Scamparini, Gerson Camarotti e outros comentam a mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Comunicações Sociais.

Pe. Arnaldo Rodrigues e Bianca Fraccalvieri – Cidade do Vaticano

“Fake news e jornalismo de paz”: a este tema o Papa Francisco dedicou sua mensagem para o 52° Dia Mundial das Comunicações Sociais, celebrado neste domingo (13/05).

No texto, o Papa deixa claro que um jornalismo de paz não significa “um jornalismo bonzinho, que negue a existência de problemas graves e assuma tons melífluos”, mas convida a fazer um jornalismo “sem fingimentos, hostil às falsidades, a slogans sensacionalistas e a declarações bombásticas”.

Mas jornalismo de paz é um conceito ou é possível praticá-lo, sobretudo em meio a interesses e pressões por uma informação veloz e rentável? Afinal, o que é e o que representa jornalismo de paz para os profissionais da área? Para responder a esta pergunta, o VATICAN NEWS convidou comunicadores renomados no Brasil:

Ilze Scamparini – Vaticanista, correspondente da TV Globo

“O jornalismo de paz é aquele com o qual nós que escolhemos essa profissão sempre sonhamos, que é o jornalismo justo, mas não só, é o jornalismo ético, mas não só, é o jornalismo livre e democrático, mas não só, é acima de tudo um jornalismo de bom senso. Se um jornalista consegue em cada matéria que fizer, respeitar isso, eu acho que a profissão vale a pena.”

Gerson Camarotti – Jornalista, escritor e comentarista político da Globo News e CBN

“Recordo-me muito quando estava me formando nos anos 90 e fui conversar com o arcebispo emérito da minha cidade, Dom Hélder Câmara, pedindo conselho. Assim me disse: ‘Olha Camarotti, o jornalismo era a profissão do meu pai, profissão do meu avô, o jornalismo tem que ser fonte de verdade’. É isto que busco na minha profissão, tentar passar a verdade e ir em busca da verdade para noticiar é a melhor forma de se ter um jornalismo de paz. Às vezes, uma verdade incomoda, como por exemplo do Brasil que vive um tempo de escândalos de corrupção, mas o papel do jornalista é dar uma dimensão correta, a notícia verdadeira sobre o que está acontecendo no país.”

André Trigueiro – Professor da PUC-Rio e jornalista da Globo especializado em jornalismo ambiental

“O jornalismo de paz é aquele que não fomenta a violência gratuitamente, não é um jornalismo que omite fatos alusivos às causas, às origens e às razões da violência; ele precisa reportar indicadores de violência até mesmo para a sociedade ter condições de fazer as escolhas certas na área da educação, da segurança pública, na área da proteção da família e do planejamento familiar etc. O jornalismo de paz procura sensibilizar governos e a sociedade para a necessidade de uma atenção imediata e urgente para os que mais precisam, os excluídos, os mais pobres e os sem oportunidades.”

Veronica Machado (Koca Machado) – Professora da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), publicitária e sócia-executiva do Grupo Sal:

“Os preceitos do jornalismo da paz são os mesmos do jornalismo raiz, apuração dos fatos através de fontes confiáveis. Na era do conhecimento, as pessoas estão se contentando com informações rasas e fúteis. Acredito que o jornalismo da paz é a tentativa do resgate ético da informação”.

Fernando Morgado – Professor das Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA) e da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Rio de Janeiro:

“Mais do que informar, o jornalismo também forma, ele também educa. Mais do que registrar os movimentos sociais, de certa maneira participa deles. A responsabilidade é muito grande, por isso jornalismo de paz é quando você exerce esta atividade de relatar os fatos com responsabilidade, sobretudo visando a intenção de desenvolver a sociedade, de fazer um mundo melhor, para que o jornalismo possa inspirar as pessoas a evoluírem e criarem aquilo que é maior e tão importante, que é a cultura de paz. Uma cultura contra o ódio, contra os conflitos e formando com responsabilidade e gerando a reflexão de maneira adequada. O jornalismo pode ter uma contribuição decisiva para o desenvolvimento do mundo como um todo.

Cardeal Orani João Tempesta – Arcebispo do Rio de Janeiro

“Creio que em um tempo de tanta violência e tantas mentiras, tantas fakes news, o trabalho dos cristãos católicos em divulgar a verdade e saber selecioná-las é a grande motivação do 52° Dia Mundial das Comunicações. Nesse tempo, é muito importante que nós possamos escolher cada vez mais pela verdade e também saber selecioná-las, saber ouvir a verdade de tal maneira que seja uma verdade que nos liberte. Ao transmitir as notícias, que não façamos com raiva ou vingança, mas procurando iluminar, para que cresça cada vez mais e melhor aquilo que constrói uma humanidade mais justa e fraterna.”

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Jucurutu comemora dia das mães com show de prêmios

A Prefeitura de Jucurutu por meio das Secretarias de Assistência Social e Esporte realiza neste domingo (13), show de prêmios em homenagem ao Dia das Mães. O intuito da administração é comemorar o dia das mães, oferecendo prêmios e descontração.

“As mães são especiais e nada mais justo que oferecer esta programação, proporcionando um pouco mais de lazer e alegria” disse o prefeito Valdir Medeiros.

O evento vai acontecer na Praça Janúncio Afonso, a partir das 16h e contará com atividades variadas para homenagear as mães. A equipe organizadora informa que as fichas para sorteio dos prêmios serão entregues as 15 horas no local do evento.

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Prefeitura de Jucurutu realiza dia D de vacinação contra gripe

Neste sábado (12), a Secretaria de Saúde de Jucurutu está com todas as Unidades Básicas de Saúde mobilizadas para o Dia D de imunização contra a gripe, seguindo o cronograma de mobilização nacional contra o vírus Influenza. A meta da Secretaria Municipal de Saúde é vacinar todas as pessoas do grupo prioritário.

No Dia D, apenas as doses contra a gripe estarão disponíveis nas unidades. O atendimento teve início das 8h e segue até às 16 horas. Nos demais dias da campanha, a vacina estará disponível de segunda a sexta-feira.

A imunização começou no dia 23 de abril e vai até 1º de junho. A expectativa do Ministério da Saúde é vacinar 54,4 milhões de pessoas que integram os grupos prioritários.

Durante a campanha, serão distribuídas cerca de 60 milhões de doses que, este ano, protegem contra três vírus do tipo influenza, incluindo o H1N1 e o H3N2.

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Dia “D” de vacinação contra gripe acontecerá neste sábado (12), em Jucurutu

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), de Jucurutu comunica a toda população que, no próximo sábado, 12 de Maio, acontecerá o dia “D” da Campanha de Vacinação contra a Influenza (gripe), das 08h00 às 16h00.

Todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Jucurutu estarão abertas para vacinação.

QUEM DEVE SE VACINAR

Devem ser imunizados idosos a partir de 60 anos, crianças de 6 meses a 5 anos incompletos, trabalhadores da saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional.

Pessoas com doenças crônicas e outras condições clínicas especiais também devem ser imunizadas. Neste caso, é preciso apresentar uma prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes cadastrados em programas de controle de doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) devem procurar os postos em que estão registrados para receber a dose, sem necessidade de prescrição médica.

META DO MINISTÉRIO DA SAÚDE

A imunização começou no dia 23 de abril e vai até 1º de junho. A expectativa do Ministério da Saúde é vacinar 54,4 milhões de pessoas que integram os grupos prioritários. Durante a campanha, serão distribuídas cerca de 60 milhões de doses que, este ano, protegem contra três vírus do tipo influenza, incluindo o H1N1 e o H3N2.

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Jucurutu já recebe sinal da Rádio 98.3 FM

O município de Jucurutu recebeu uma importante informação para os amantes da Frequência Modulada – FM. A cidade passou a receber a partir de agora o sinal da 98.3 FM – Rádio Vale do Apodi.

A emissora que antes transmitia através do AM recentemente passou por uma fase de testes e já está em definitivo no sinal FM.

O que proporcionou uma melhor estrutura de som com programação moderna que agrega música, informação com credibilidade e imparcialidade, resultando em um alcance maior de ouvintes.

A chegada do sinal da 98.3 FM ao município de Jucurutu tem sido motivo de alegria e comemoração entre os internautas.

O Blog Edilson Silva recebeu um vídeo de um dos comunicadores da emissora e reproduz na íntegra.

Seja bem-vinda, 98.3 FM – Rádio Vale do Apodi!

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Prefeitura de Jucurutu inicia reforma da Unidade de Ensino do Sítio Mutamba

O prefeito do município de Jucurutu, Valdir Medeiros, autorizou a ordem de início da reforma da Unidade de Ensino – Nossa Senhora de Fátima, situada no sítio Mutamba, zona rural da cidade.

A reforma estrutural nas dependências do prédio, teve seu ponto de partida na última segunda-feira, 07 de Maio e visa sua manutenção corrigindo os pontos mais críticos, entre eles: revisão de cobertura, pontos hidráulicos, pinturas e etc.

As Secretarias de Obras e Serviços Urbanos e Educação e Cultura são responsáveis pela execução dos serviços.

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Impudico: Suzane Richthofen e Anna Jatobá deixam prisão para o Dia das Mães

Beneficiadas pela saída temporária de Dia das Mães, as detentas Suzane Von Richthofen e Anna Carolina Jatobá deixaram a Penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé (SP), na manhã desta quinta-feira (10). O retorno está marcado para a próxima terça-feira (15).

A saída temporária é concedida a detentos em regime semi-aberto e com bom comportamento. No Vale do Paraíba, região do estado de São Paulo onde ambas estão presas, cerca de 3 mil presidiários serão beneficiados.

Suzane foi condenada a 39 anos de prisão pelo assassinato dos pais. Anna Carolina cumpre pena pela morte da enteada, Isabela Nardoni.

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Governo do RN quer mais R$ 239 milhões para obras da barragem de Oiticica

Os R$ 311 milhões garantidos pela União para a construção da Barragem de Oiticica, na região Seridó potiguar, estão acabando, mas a obra só está 65% concluída. É o que afirma o governo do Rio Grande do Norte, que busca o acréscimo de mais R$ 239 milhões por meio do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC). Sem isso, a obra só deve se sustentar por mais três ou quatro meses e parar.

Uma reunião sobre o assunto aconteceu nesta quarta-feira (10), entre o ministro da Integração, Antônio de Pádua, o secretário de Recursos Hídricos do RN, Mairton França, e a bancada federal. O acréscimo solicitado significa um aumento de quase 76,8% no valor final do projeto, que agora é previsto em R$ 550 milhões. O governo também quer zerar a contrapartida do Estado que atualmente é de 6,11%.

A barragem idealizada há quase 70 anos começou a ser construída apenas em 2013 e tinha previsão de conclusão para 2015. Oiticica é anunciada como garantidora de segurança hídrica para 21 municípios, atendendo diretamente 330 mil pessoas e, indiretamente, 2 milhões de potiguares. Quando concluída, será o terceiro maior reservatório do estado, com capacidade para 570 milhões de metros cúbicos de água.

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Inverno chega ao fim e 15 cidades do RN estão secas

O acumulado de chuvas nos primeiros meses do ano não foram suficientes para retirar todas as cidades do Rio Grande do Norte da situação de seca severa, destaca Aura Mazda, na Tribuna do Norte.

Faltando 22 dias para acabar o mês e a quadra chuvosa no semiárido – que vai de fevereiro a maio – 15 cidades de duas microrregiões permanecem em situação seca ou muito seca, de acordo com dados da Unidade de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn). Todas as cidades nesse cenário estão com abastecimento comprometido, 14 em rodízio e uma em colapso, de acordo com a   Companhia de Águas e Esgotos do RN (Caern).

As cidades onde menos choveu estão localizadas nas microrregiões Seridó Oriental e Serra de São Miguel e são elas: Currais Novos, Acari, Cruzeta, São José do Seridó, Carnaúba dos Dantas, Santana do Seridó, São Miguel Encanto, Doutor Severiano, Coronel João Pessoa, Venha Ver, Luis Gomes, Major Sales, Riacho de Santana e Água Nova. De acordo com o Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), 131.459 pessoas residem nesses municípios.

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Prefeitura de Jucurutu divulga campanha de vacinação contra febre aftosa

A Prefeitura Municipal de Jucurutu por meio da Secretaria de Agricultura informa aos produtores rurais que está em andamento a campanha de vacinação contra febre aftosa.

Em Jucurutu a compra da vacina segue até o dia (31) de Maio, já o prazo para declaração vai até 15 de Junho de 2018. Os rebanhos devem ser declarados em qualquer escritório do IDIARN, na EMATER ou nas Secretarias Municipais de Agricultura.

É importante lembrar que a vacinação e também a declaração dos rebanhos é de extrema importância, podendo gerar multas, além da impossibilidade de movimentação dos animais por parte dos produtores. O acesso a linhas de crédito rurais e benefícios de órgãos estaduais e federais também ficam retidos.

Os pecuaristas já podem procurar a sede da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente para maiores informações e esclarecimentos.

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AAPCMR dá continuidade a palestras sobre diagnóstico precoce do câncer

Para ampliar o número de pessoas conscientizadas sobre o diagnóstico precoce do câncer, a Associação de Apoio aos Portadores de Câncer de Mossoró e Região (AAPCMR) dá continuidade às palestras sobre o tema, em diferentes municípios do Rio Grande do Norte. Amanhã, 11, o trabalho contemplará profissionais de Saúde de Itajá. A palestra, ministrada pela enfermeira da instituição, Keylla Duarte, acontecerá no Clube Social do município, às 9h.

Ontem, 9, o momento de conscientização aconteceu na UBS Rosalita Forte Dantas, em Patu, e contou com a participação dos agentes comunitários de Saúde.

Esse trabalho foi intensificado no ano passado, durante os meses de setembro, outubro e novembro, período em que a Associação repercute as temáticas abordadas nacionalmente – câncer infantojuvenil, câncer de mama e de próstata -, respectivamente.

Concluído esse trimestre, a iniciativa teve continuidade e já contemplou várias entidades de Mossoró, além de outras cidades potiguares, como Olho D’Água do Borges, Porto do Mangue, Pendências, Grossos e Serra do Mel.

Na fase atual, o trabalho está focado, principalmente, no diagnóstico precoce do câncer de mama. As palestras incluem questões como sinais e sintomas da doença, fatores de risco e direitos dos pacientes, entre eles, a Lei nº 12.732/12, conhecida como Lei dos Sessenta Dias, que estabelece que o início do tratamento oncológico pelo SUS tenha início em, no máximo, 60 dias, a partir do diagnóstico.

Estão agendadas palestras em Felipe Guerra, Paraú, Triunfo Potiguar, Janduís e Campo Grande. Além disso, os municípios ou entidades que quiserem solicitar um desses momentos podem entrar em contato com a AAPCMR, através dos telefones (84) 3316-0871 e 98899-5064.

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População se assusta e confunde balão do Projeto Loon com OVNI em Mossoró

Apesar do sol forte, muitas pessoas ergueram os olhos para o céu na manhã desta terça-feira, 08 de maio, em Mossoró. Assustados com uma luz pairando sobre a cidade, moradores afirmavam se tratar de um Objeto Voador Não Identificado (OVNI) e diversas fotos da luz branca se espalharam pelas redes sociais.

No entanto, o que pairou sobre as terras de Santa Luzia foi um balão do Projeto Loon, da empresa X, pertencente à holding Alphabet, que também é proprietária do Google. O projeto leva internet a áreas rurais e remotas.

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Prefeitura prossegue com operação tapa buraco em Jucurutu

A secretaria de Obras e Serviços Urbanos de Jucurutu está dando prosseguimento à operação tapa buraco, com a realização de serviços de recuperação na RN-118, na via que corta o município que foram danificadas em decorrência das chuvas.

Segundo o secretário de obras e serviços urbanos Fylippe Mello, mesmo a manutenção e conservação da RN-118 que passa por dentro da cidade ser de responsabilidade do DER, os reparos estão sendo realizados com recursos próprios e com a mão de obra da Prefeitura.

“Como prometido estamos prosseguindo com o serviço de tapa-buraco na RN-118 na via que corta a cidade de Jucurutu até deixar toda a cidade em condições adequadas e seguras para o trânsito de veículos e pedestres.”, disse o secretário.

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Assembleia recebe oficina “Senado Mulheres nas Casas Legislativas”

A oficina itinerante “Senado Mulheres nas Casas Legislativas” chega a Natal. A Assembleia Legislativa sedia o evento que irá acontecer no próximo dia 17. As senadoras Fátima Bezerra (PT) e Vanessa Grazziotin (PCdoB/AM), estão na condução do evento no RN. Para Ezequiel Ferreira (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa, o Legislativo Potiguar está inserido na temática da mulher. “Importante que possamos contribuir, ainda mais, e que diversas representações compareçam aos debates”, convocou o deputado.

O evento é promovido pelo Instituto Legislativo Brasileiro, ao qual o Programa Interlegis está vinculado, a Procuradoria Especial da Mulher, além de outros órgãos ligados às questões de gênero no Senado Federal. A programação é voltada para a discussão de temas de interesse das mulheres por via institucionais, como ascensão profissional, violência de gênero, entre outras.

O evento tem a duração de um dia. Pela manhã, após a abertura, vai acontecer a palestra: Violência de gênero contra as mulheres: desafios e perspectivas, pela promotora Érika Canuto, que coordena o Núcleo de Apoio à Mulher Vítima da Violência Doméstica e Familiar do MPE/RN.

A programação da tarde começa com oficinas simultâneas: Saúde da mulher: autonomia no corpo e na vida, por Rita Polli Rebelo, coordenadora da Procuradoria da Mulher no Senado; Observatório da Mulher contra a violência: produção de dados sobre violência contra as mulheres, por Roberta Viegas, consultora legislativa e a juíza Fátima Soares, coordenadora da Mulher em situação de violência doméstica e familiar do TJRN; Ascenção profissional de mulheres, com Maria Terezinha Nunes, gestora do programa Pró-equidade de gênero e raça e a jornalista Ramila Moura, da Procuradoria da Mulher no Senado.

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