Religião

Confira programação da Festa de São José na Comunidade Freitas em Jucurutu

 

A Paróquia de São Sebastião e São Miguel localizada no município de Jucurutu/RN, divulgou a programação da tradicional Festa de São José, padroeiro do bairro Freitas, que acontece neste mês de março.

 

A festa terá como tema: COM SÃO JOSÉ, BUSQUEMOS A PAZ, COMO FRUTO DE FRATERNIDADE E DE AMIZADE SOCIAL e vai contar com 05 dias de programação religiosa, de 15 a 19.

 

O Administrador Paroquial, Pe. Carlos Eduardo de Lira convida a todos para as referidas celebrações.

 

São José na História da Salvação

 

São José estava noivo de Maria e, ao saber que ela estava grávida, decidiu abandoná-la, pois o filho não era dele. Ele pensa em abandoná-la para que ela não fosse punida com a morte por apedrejamento.

 

Mas ele teve um sonho com um anjo que lhe disse que Maria ficou grávida pela ação do Espírito Santo, e que o menino que iria nascer era Filho de Deus, então, ele aceitou Maria como esposa.

 

Perto do tempo previsto do nascimento de Jesus, por um decreto romano ele foi para Belém partir do recenseamento, lá Maria deu à luz ao Menino Jesus e José estava presente no nascimento.

 

O anjo, porém, deu novo aviso a José, em sonho. Com efeito, o anjo avisou a José que Herodes queria matar o menino Jesus e mandou-o pegar o menino e sua mãe e fugir para o Egito com eles. José obedeceu.

 

Assim, a sagrada família foi para o Egito e viveram lá durante quatro anos. Após este tempo, o anjo avisou novamente a José em sonhos, dizendo que eles poderiam voltar para Nazaré porque Herodes tinha morrido. José obedeceu e levou a Sagrada Família novamente para Israel.

 

Confira programação completa:

 

 

Compartilhe aqui:

Igreja Católica realiza mutirão de confissões na Quaresma

.
”Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis: a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.” (Tiago 5:16)
.
Por ocasião do tempo quaresmal preparatório à festa da Páscoa, como acontece todos os anos, Paróquias de toda Diocese, realizam seus mutirões de confissões. Diversos sacerdotes se mobilizam para atender ao povo de Deus no Sacramento da Reconciliação.
.
Confira os locais e horários no banner.
.
Compartilhe aqui:

Campanha da Fraternidade é lançada no Estado

 

Com 60 anos de história e o Rio Grande do Norte como precursor, a Campanha da Fraternidade (CF) de 2024 foi lançada nacionalmente na quarta-feira de Cinza (14), e em Natal, no último domingo (18), pela Arquidiocese de Natal. Com o tema “Fraternidade e amizade social”, a edição deste ano acompanha o lema bíblico “Vós sois todos irmãos e irmãs”. O lançamento aconteceu em três regiões, conhecidas como vicariatos.

 

Em nível de Vicariato Urbano, que abrange as paróquias de Natal e da região metropolitana, aconteceu na Catedral Metropolitana, presidida pelo arcebispo Dom João Cardoso. No Sul, o lançamento foi regido pelo coordenador da CF, o Padre Robério Camilo, no Santuário de Santa Rita de Cássia, na cidade de Santa Cruz. Já no Norte, o evento aconteceu na cidade de João Câmara. A primeira experiência aconteceu 60 anos atrás, no Rio Grande do Norte, no município de Nísia Floresta, com iniciativa do Dom Eugênio de Araújo Sales.

 

“Começou no ano de 1962, convocada pelo Dom Eugênio Sales, e outros padres juntamente com outras freiras lá de Nísia Floresta. Em 63, 16 dioceses aderiram à campanha. Em 64, a CNBB lança a campanha para o Brasil inteiro”, relatou o Padre Robério, coordenador da campanha.

 

 

Compartilhe aqui:

Paróquia de Jucurutu divulga horário das Missas de Cinza

 

A Paróquia de São Sebastião e São Miguel Arcanjo de Jucurutu/RN, divulgou os horários das missas da Quarta-feira de Cinzas na Igreja Matriz e nas capelas dos Distritos.

 

Na Matriz, a programação começa às 7h, com celebrações em Barra de Santana às 9h, em Boi Selado às 17h, e às 19h, na Matriz.

 

As missas seguem ao longo do dia.

 

A data marca o início da Quaresma para a Igreja Católica, período de 40 dias em que os católicos se preparam para a Semana Santa.

 

Ao fim da missa, impõe-se as cinzas obtidas por meio da queima dos ramos usados no Domingo de Ramos do ano anterior. O celebrante usa essas cinzas, misturadas na água benta, para sinalizar uma cruz na testa de cada fiel, proferindo a frase “Lembra-te que és pó e que ao pó voltarás” ou “Convertei-vos e crede no Evangelho”.

 

Com informações Blog Edilson Silva e Pastoral da Comunicação – PASCOM

 

 

Compartilhe aqui:

Paróquia de Jucurutu e RCC promovem Retiro de Carnaval – Carnacristo 2024

 

Entre os dias 10 a 13 de fevereiro, a Paróquia de São Sebastião e São Miguel por meio da RCC – Renovação Carismática Católica vai realizar um Retiro de Carnaval em Jucurutu/RN, no Seridó. O evento será realizado na Escola Municipal Joel Lopes Galvão, que fica no bairro COHAB.

 

Lucas Bezerra, coordenador da RCC local, esteve participando do Programa Edilson Silva – Rádio Show na Cidade FM e adiantou que este ano, o retiro tem como tema “Alegraram-se ao ver o Senhor”. A programação vai contar com pregações, shows, missas e adoração.

 

Os interessados podem entrar em contato pelos telefones (84)99620-5268 ou no (84)99910-9768.

 

O evento ocorre durante os dias de carnaval e será aberto a toda comunidade.

 

 

Compartilhe aqui:

Inteligência artificial e sabedoria do coração: mensagem do Papa Francisco para o 58º Dia Mundial das Comunicações

.
A mensagem de Francisco para o Dia Mundial das Comunicações Sociais é dedicada ao tema da Inteligência Artificial e a sabedoria do coração. Segundo o Pontífice, “apenas recuperando uma sabedoria do coração é que poderemos ler e interpretar a novidade do nosso tempo e descobrir o caminho para uma comunicação plenamente humana”.
Compartilhe aqui:

Jucurutu celebra Festa de São Sebastião de 10 a 20 de janeiro

 

Teve início nesta quarta-feira, 10 em Jucurutu a tradicional Festa de São Sebastião com o tema: “COM SÃO SEBASTIÃO, OUÇAMOS COM O CORAÇÃO A VOZ DE JESUS”, que prossegue até o dia 20, com uma extensa programação religiosa, social e social.

 

Na programação religiosa que é uma realização da Paróquia de São Sebastião e São Miguel de Jucurutu, as 18h30min aconteceu a abertura oficial da festa com ”BICIMOTOCARROTIÃO” e carreata com a primitiva imagem de São Sebastião saindo do pórtico de entrada da cidade para a igreja matriz; hasteamento das bandeiras; palavras de abertura com Pe. Carlos Eduardo de Lira, pároco e missa e bênção do Santíssimo Sacramento.

 

Logo em seguida, às 20h30min no Pavilhão de São Sebastião, quermesse com vendas de comidas típicas, feitas e doadas pelos grupos de pastorais e devotos de São Sebastião.

 

 

Compartilhe aqui:

Dia de Oração e Louvor marcará início das festividades em honra ao padroeiro São Sebastião

 

Em Jucurutu/RN, a quarta-feira (10) será dedicada às comemorações alusivas ao início  da Festa de São Sebastião, padroeiro do município, com DIA DE ORAÇÃO E LOUVOR pela abertura do evento religioso, cultural e social.

 

O tema central “Com São Sebastião, ouçamos com o coração a voz de Jesus”, norteará o momento de fé e a paróquia, que leva o nome do Mártir. Em 2024 os festejos traz como lema “Felizes os que ouvem a minha palavra e a põem em prática”.

 

PROGRAMAÇÃO:

 

10/01/2024 – Quarta-feira: Abertura Oficial da Festa 

 

05h – Acorda Jucurutu (Alvorada)

 

08h – Dia de Louvor e Oração pelo início dos festejos com exposição do Santíssimo Sacramento na Matriz

 

08h às 18h – Adoração durante o dia todo!

 

18h – Bicimotocarrotião – Carreata saindo do pórtico de entrada de Jucurutu (RN 118), percorrendo algumas ruas da cidade com o estandarte de São Sebastião.

 

1830min – Hasteamento e Celebração da Santa Missa

 

Compartilhe aqui:

Divulgada programação da Festa de São Sebastiao 2024, em Jucurutu

 

A Paróquia São Sebastião e São Miguel, divulgou nesta última semana de dezembro, a programação oficial dos festejos sociorreligiosos ao padroeiro, São Sebastião, para o próximo ano, em Jucurutu, no Rio Grande do Norte.

 

Tradicionalmente celebrada entre os dias 10 e 20 de janeiro, a festa terá como tema: “Com São Sebastião, ouçamos com o coração a voz de Jesus” e lema: “Felizes os que ouvem minha palavra e a põem em prática”.

 

Em 2024, assim como em anos anteriores, a programação se divide em dois períodos: religioso e social.

 

PROGRAMAÇÃO RELIGIOSA

 

 

PROGRAMAÇÃO SOCIAL

 

 

Compartilhe aqui:

Em direção a Belém com as palavras dos Papas

 

Amedeo Lomonaco – Vatican News

 

O caminho para Belém abre-se olhando para o céu. Uma estrela guia os Magos até chegarem a esta pequena cidade da Judéia. Aqui, uma gruta os espera. Uma criança foi colocada numa manjedoura.

 

A estrela

 

A estrela de Belém brilha em todos os tempos, para cada homem. O Papa Pio XII, na mensagem radiofónica de 24 de dezembro de 1941, sublinha que esta estrela indica “o berço do recém-nascido Redentor” e “brilha no céu da cristandade”.

 

Desta Roma, centro, fortaleza e mestra do cristianismo, cidade mais para Cristo do que para os Césares, eterna no tempo, nós, movidos pelo desejo ardente e muito vivo do bem de cada povo e de toda a humanidade, dirigimos a nossa voz a todos, rezando e rogando para que não demore o dia em todos os lugares onde hoje a hostilidade contra Deus e Cristo arrasta os homens para a ruína temporal e eterna, prevaleçam mais conhecimentos religiosos e novos propósitos; o dia em que a estrela de Belém brilhe no berço da nova ordem dos povos.

 

Belém

 

Na peregrinação, tudo converge, portanto, para Belém. O Papa Bento XVI, no Angelus de 20 de dezembro de 2009, repercorre a história desta pequena cidade da Judeia, testemunha do grande acontecimento do nascimento de Jesus.

 

Mil anos antes de Cristo, Belém foi o berço do grande Rei Davi, que as Escrituras concordam em apresentar como o antepassado do Messias. O Evangelho de Lucas narra que Jesus nasceu em Belém porque José, esposo de Maria, sendo da “casa de Davi”, teve que ir àquela cidade para o censo, e naqueles mesmos dias Maria deu à luz Jesus (ver Lucas 2 , 1-7). De fato, a própria profecia de Miquéias continua mencionando um nascimento misterioso: “Pois Deus os entrega só até que a mãe dê à luz, e o resto dos irmãos volte aos israelitas”. (Mi 5,2). Existe, portanto, um plano divino que inclui e explica os tempos e lugares da vinda do Filho de Deus ao mundo.

 

Os pastores

 

Os pastores estão lá para acolher Jesus. O Papa Francisco, na missa da Solenidade do Natal de 24 de dezembro de 2018, recorda que os pastores “foram sem demora”.

 

Os pastores de Belém também nos dizem como encontrar o Senhor. Eles vigiam durante a noite: não dormem, mas fazem o que Jesus pede várias vezes: vigiar (cf. Mt 25,13; Mc 13,35; Lc 21,36). Eles permanecem vigilantes, esperando acordados no escuro; e Deus “os envolveu de luz” (Lc 2,9). Isso vale também para nós.

A gruta

 

O lugar para onde converge o caminho dos pastores e dos Reis Magos é uma gruta. O Papa João Paulo II, na Audiência Geral de 23 de dezembro de 1992, sublinhou que esta simples cavidade natural é o ponto de convergência onde o amor de Deus e o destino do homem se encontram.

 

Na gruta de Belém, o céu e a terra se tocam, o infinito entrou no mundo e as portas da eterna herança divina se abriram para a humanidade. Com a presença do “Deus conosco”, até a noite mais escura de dor, angústia e perplexidade é superada e vencida para sempre. O Verbo encarnado, Emmanuel, “Deus conosco”, é a esperança de cada criatura frágil, o sentido de toda a história, o destino de todo o gênero humano.

A manjedoura

 

O Menino nascido em Belém é envolto em panos e colocado numa manjedoura. O Papa Paulo VI, na Missa de Natal de 25 de dezembro de 1969, se deteve no mistério da Encarnação, “uma realidade que não tem igual, surpreende e sempre nos exalta”.

 

Nasceu do Espírito Santo, Verbo de Deus que nasceu e foi um pequeno Menino pobre, imediatamente envolto em panos por causa do frio e pela dignidade da sua humanidade. E ele foi colocado numa manjedoura onde os animais comem. Ele poderia ter nascido mais pobre? Poderia ter nascido num local mais miserável? Poderia ter sido menor, mais baixo de todos?

 

As felicitações

 

O caminho do período natalino, que culmina com o nascimento do Senhor, é também um desejo que se renova a cada ano para que todo homem possa caminhar, em sua própria vida, seguindo os passos do Filho de Deus. O Papa João XXIII, em sua mensagem radiofônica de 22 de dezembro de 1960, dirige estas palavras, ainda hoje relevantes, “aos homens espalhados por todo o mundo:

 

Por favor, aceitem, como festivamente lhes oferecemos, as felicitações de um Feliz Natal”. Ele se inspira na primeira página do Evangelho de São João, naquele prólogo que dá o motivo ao sublime poema, que canta o mistério e a realidade da união mais íntima e sagrada entre o Verbo de Deus e os filhos dos homens, entre o céu e a terra, entre a ordem da natureza e a da graça, que resplandece e se transforma em triunfo espiritual desde o início dos séculos até a sua consumação.

 

Que seja o Natal de Jesus

 

Este itinerário ao longo do Natal se entrelaça com outro itinerário marcado pelas vozes dos Pontífices: o do podcast do Vatican News – Rádio Vaticano intitulado “Papale papale” (Papal papal) e centrado neste período em palavras profundamente “natalinas”, incluindo “expectativa”, “festa”, “presépio”.

 

“Se quisermos que seja Natal, o Natal de Jesus e da paz”, enfatiza o Papa Francisco na mensagem Urbi et Orbi de 25 de dezembro de 2022, “olhemos para Belém e fixemos o olhar no rosto do Menino que nasceu para nós! E naquele pequeno rosto inocente, reconheçamos o das crianças que em todas as partes do mundo anseiam pela paz “.

 

Compartilhe aqui:

Paróquia de São Sebastião & São Miguel divulga horário das Missas de Natal e Ano Novo em Jucurutu

 

Blog Edilson Silva – Confira os horários das celebrações especiais do nascimento do Menino Jesus na Paróquia de São Sebastião & São Miguel de Jucurutu/RN.

 

Venha celebrar conosco as alegrias do Verbo Encarnado!

 

Confira a programação das celebrações:

 

DIA 24/12/2023 – DOMINGO

 

7h – Missa na Igreja Matriz
8h – Batizados na Igreja Matriz
16h – Missa na Capela de Senhora Santana em Barra de Santana
17h – Batizados na Igreja Matriz
18h – Missa na Capela de Nossa Senhora Daguia em Boi Selado
20h – Missa na Igreja Matriz

 

DIA 31/12/2023– DOMINGO – ANO NOVO

7h – Missa na Igreja Matriz
18h – Missa na Capela de Senhora Santana em Barra de Santana
20h– Missa na Capela de Nossa Senhora Daguia em Boi Selado
22h – Missa na Igreja Matriz

 

 

Compartilhe aqui:

Pascom da Diocese de Caicó realiza encontro de avaliação do ano de 2023, planejamento para 2024 e confraternização

 

A Pastoral da Comunicação (Pascom) da Diocese de Caicó concluiu, no sábado, 09 de Dezembro, o seu calendário de atividades de 2023.

 

Um encontro reuniu no Centro de Pastoral Dom Wagner em Caicó-RN, os coordenadores da Pascom da Diocese.

 

O objetivo da reunião foi avaliar os passos dados e planejar as atividades para 2024.

 

Na oportunidade foi reafirmado o compromisso de sediar o VIII Mutirão Regional de Comunicação na Diocese.

 

Dentre as propostas, ficou definido estudar o documento 70: “Rumo a presença plena”, entre os meses de fevereiro e abril nas 4 foranias.

 

Em maio, direcionar ações do Dia Mundial das comunicações sociais nas paróquias e, em outubro, realizar um tríduo solene de orações em preparação para o IX Muticom Regional NE2 e os 85 anos da Diocese de Caicó.

 

O encontro foi concluído com um almoço de confraternização.

 

 

 

Compartilhe aqui:

Mensagem do Papa Francisco para o VII Dia Mundial dos Pobres

 

MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO
PARA O VII DIA MUNDIAL DOS POBRES

 

XXXIII Domingo do Tempo Comum
19 de novembro de 2023

«Nunca afastes de algum pobre o teu olhar» (Tb 4, 7)

 

 

1. O Dia Mundial dos Pobres, sinal fecundo da misericórdia do Pai, vem pela sétima vez alentar o caminho das nossas comunidades. Trata-se duma ocorrência que se está a radicar progressivamente na pastoral da Igreja, fazendo-a descobrir cada vez mais o conteúdo central do Evangelho. Empenhamo-nos todos os dias no acolhimento dos pobres, mas não basta; a pobreza permeia as nossas cidades como um rio que engrossa sempre mais até extravasar; e parece submergir-nos, pois o grito dos irmãos e irmãs que pedem ajuda, apoio e solidariedade ergue-se cada vez mais forte. Por isso, no domingo que antecede a festa de Jesus Cristo, Rei do Universo, reunimo-nos ao redor da sua Mesa para voltar a receber d’Ele o dom e o compromisso de viver a pobreza e servir os pobres.

 

Nunca afastes de algum pobre o teu olhar” (Tb 4, 7). Esta recomendação ajuda-nos a compreender a essência do nosso testemunho. Deter-se no Livro de Tobite, um texto pouco conhecido do Antigo Testamento, eloquente e cheio de sabedoria, permitir-nos-á penetrar melhor no conteúdo que o autor sagrado deseja transmitir. Abre-se diante de nós uma cena de vida familiar: um pai, Tobite, despede-se do filho, Tobias, que está prestes a iniciar uma longa viagem.

 

O velho Tobite teme não voltar a ver o filho e, por isso, deixa-lhe o seu “testamento espiritual”. Foi deportado para Nínive e agora está cego; é, por conseguinte, duplamente pobre, mas sempre viveu com a certeza que o próprio nome exprime: “O Senhor foi o meu bem”. Este homem que sempre confiou no Senhor, deseja, como um bom pai, deixar ao filho não tanto bens materiais, mas sobretudo o testemunho do caminho que há de seguir na vida. Por isso diz-lhe: “Lembra-te sempre, filho, do Senhor, nosso Deus, em todos os teus dias, evita o pecado e observa os seus mandamentos. Pratica a justiça em todos os dias da tua vida e não andes pelos caminhos da injustiça” (Tb 4, 5).

 

2. Como salta à vista, a recordação, que o velho Tobite pede ao filho para guardar, não se reduz simplesmente a um ato da memória nem a uma oração dirigida a Deus. Faz referência a gestos concretos, que consistem em praticar boas obras e viver com justiça. E a exortação torna-se ainda mais específica: “Dá esmolas, conforme as tuas posses. Nunca afastes de algum pobre o teu olhar, e nunca se afastará de ti o olhar de Deus” (Tb 4, 7).

 

Muito surpreendem as palavras deste velho sábio. Não esqueçamos, de facto, que Tobite perdeu a vista precisamente depois de ter praticado um ato de misericórdia. Como ele próprio conta, desde a juventude que se dedicou a obras de caridade, “dando muitas esmolas aos meus irmãos, os da minha nação que comigo tinham sido levados cativos para a terra dos assírios, em Nínive (…), fornecendo pão aos esfomeados e vestindo os nus e, se encontrava morto alguém da minha linhagem, atirado para junto dos muros de Nínive, dava-lhe sepultura” (Tb 1, 3.17).

 

Por causa deste seu testemunho de caridade, viu-se privado de todos os seus bens pelo rei, ficando na pobreza completa. Mas, o Senhor precisava ainda dele! Foi-lhe devolvido o seu lugar de administrador e ele não teve medo de continuar o seu estilo de vida. Ouçamos a sua história, que hoje nos fala também a nós: «Pela festa do Pentecostes, que é a nossa festa das Semanas, mandei preparar um bom almoço e reclinei-me para comer. Mas, ao ver a mesa coberta com tantas comidas finas, disse a Tobias: “Filho, vai procurar, entre os nossos irmãos cativos em Nínive, um pobre que seja de coração fiel, e trá-lo para que participe da nossa refeição. Eu espero por ti, meu filho” (Tb 2, 1-2). Como seria significativo se, no Dia dos Pobres, esta preocupação de Tobite fosse também a nossa! Ou seja, convidar para partilhar o almoço dominical, depois de ter partilhado a Mesa Eucarística. A Eucaristia celebrada tornar-se-ia realmente critério de comunhão. Aliás, se ao redor do altar do Senhor temos consciência de sermos todos irmãos e irmãs, quanto mais visível se tornaria esta fraternidade, compartilhando a refeição festiva com quem carece do necessário!

 

Tobias fez como o pai lhe dissera, mas voltou com a notícia de que um pobre fora morto e deixado no meio da praça. Sem hesitar, o velho Tobite levantou-se da mesa e foi enterrar aquele homem. Voltando cansado para casa, adormeceu no pátio; caíram-lhe nos olhos  excrementos de pássaros, e ficou cego (cf. Tb 2, 1-10). Ironia do destino! Pratica um gesto de caridade e sucedelhe uma desgraça… Apetece-nos pensar assim, mas a fé ensina-nos a ir mais a fundo. A cegueira de Tobite tornar-se-á a sua força para reconhecer ainda melhor tantas formas de pobreza ao seu redor. E, mais tarde, o Senhor providenciará a devolver ao velho pai a vista e a alegria de rever o filho Tobias. Quando chegou este momento, “Tobite lançou-se-lhe ao pescoço e, chorando, disse: “Vejo-te, filho, tu que és a luz dos meus olhos!” E continuou: “Bendito seja Deus e bendito o seu grande nome! Benditos os seus santos anjos! Que seu nome esteja sobre nós e benditos sejam todos os seus anjos, pelos séculos sem fim! Ele puniu-me, mas eis que volto a ver Tobias, o meu filho”” (Tb 11, 13-14).

 

3. Podemos questionar-nos: Donde tira Tobite a coragem e a força interior que lhe permitem servir a Deus no meio dum povo pagão e amar o próximo até ao ponto de pôr em risco a própria vida? Estamos diante dum exemplo extraordinário: Tobite é um marido fiel e um pai carinhoso; foi deportado para longe da sua terra e sofre injustamente; é perseguido pelo rei e pelos vizinhos de casa… Apesar de ânimo tão bom, é posto à prova. Como muitas vezes nos ensina a Sagrada Escritura, Deus não poupa as provações a quem pratica o bem. E porquê? Não o faz para nos humilhar, mas para tornar firme a nossa fé n’Ele.

 

Tobite, no período da provação, descobre a própria pobreza, que o torna capaz de reconhecer os pobres. É fiel à Lei de Deus e observa os mandamentos, mas para ele isto não basta. A solicitude operosa para com os pobres torna-se-lhe possível, porque experimentou a pobreza na própria pele. Por isso, as palavras que dirige ao filho Tobias constituem a sua verdadeira herança: “Nunca afastes de algum pobre o teu olhar” (Tb 4, 7). Enfim, quando nos deparamos com um pobre, não podemos virar o olhar para o lado oposto, porque impediríamos a nós próprios de encontrar o rosto do Senhor Jesus. E notemos bem aquela expressão «de algum pobre», de todo o pobre. Cada um deles é nosso próximo. Não importa a cor da pele, a condição social, a proveniência… Se sou pobre, posso reconhecer de verdade quem é o irmão que precisa de mim. Somos chamados a ir ao encontro de todo o pobre e de todo o tipo de pobreza, sacudindo de nós mesmos a indiferença e a naturalidade com que defendemos um bem-estar ilusório.

 

4. Vivemos um momento histórico que não favorece a atenção aos mais pobres. O volume sonoro do apelo ao bem-estar é cada vez mais alto, enquanto se põe o silenciador relativamente às vozes de quem vive na pobreza. Tende-se a ignorar tudo o que não se enquadre nos modelos de vida pensados sobretudo para as gerações mais jovens, que são as mais frágeis perante a mudança cultural em curso. Coloca-se entre parênteses aquilo que é desagradável e causa sofrimento, enquanto se exaltam as qualidades físicas como se fossem a meta principal a alcançar. A realidade virtual sobrepõe-se à vida real, e acontece cada vez mais facilmente confundirem-se os dois mundos. Os pobres tornam-se imagens que até podem comover por alguns momentos, mas quando os encontramos em carne e osso pela estrada, sobrevêm o fastídio e a marginalização. A pressa, companheira diária da vida, impede de parar, socorrer e cuidar do outro. A parábola do bom samaritano (cf. Lc 10, 25-37) não é história do passado; desafia o presente de cada um de nós. Delegar a outros é fácil; oferecer dinheiro para que outros pratiquem a caridade é um gesto generoso; envolver-se pessoalmente é a vocação de todo o cristão.

 

5. Damos graças ao Senhor porque há tantos homens e mulheres que vivem a dedicação aos pobres e excluídos e a partilha com eles; pessoas de todas as idades e condições sociais que praticam a hospitalidade e se empenham junto daqueles que se encontram em situações de marginalização e sofrimento. Não são super-homens, mas “vizinhos de casa” que encontramos cada dia e que, no silêncio, se fazem pobres com os pobres. Não se limitam a dar qualquer coisa: escutam, dialogam, procuram compreender a situação e as suas causas, para dar conselhos adequados e indicações justas. Estão atentos tanto à necessidade material como à espiritual, ou seja, à promoção integral da pessoa. O Reino de Deus torna-se presente e visível neste serviço generoso e gratuito; é realmente como a semente que caiu na boa terra da vida destas pessoas, e dá fruto (cf. Lc 8, 4-15). A gratidão a tantos voluntários deve fazer-se oração para que o seu testemunho possa ser fecundo.

 

6. No 60º aniversário da Encíclica Pacem in terris, é urgente retomar as palavras do Santo Papa João XXIII quando escrevia: «O ser humano tem direito à existência, à integridade física, aos recursos correspondentes a um digno padrão de vida: tais são especialmente a nutrição, o vestuário, a moradia, o repouso, a assistência sanitária, os serviços sociais indispensáveis. Segue-se daí, que a pessoa tem também o direito de ser amparada em caso de doença, de invalidez, de viuvez, de velhice, de desemprego forçado, e em qualquer outro caso de privação dos meios de sustento por circunstâncias independentes da sua vontade» (n. 11).

 

Quanto trabalho temos ainda pela frente para tornar realidade estas palavras, inclusive através dum sério e eficaz empenho político e legislativo! Não obstante os limites e por vezes as lacunas da política para ver e servir o bem comum, possa desenvolver-se a solidariedade e a subsidiariedade de muitos cidadãos que acreditam no valor do empenho voluntário de dedicação aos pobres. Isto, naturalmente sem deixar de estimular e fazer pressão para que as instituições públicas cumpram do melhor modo possível o seu dever. Mas não adianta ficar passivamente à espera de receber tudo “do alto”. E, quem vive em condição de pobreza, seja também envolvido e apoiado num processo de mudança e responsabilização.

 

7. Mais uma vez, infelizmente, temos de constatar novas formas de pobreza que se vêm juntar às outras descritas já anteriormente. Penso de modo particular nas populações que vivem em cenários de guerra, especialmente nas crianças privadas dum presente sereno e dum futuro digno. Ninguém poderá jamais habituar-se a esta situação; mantenhamos viva toda a tentativa para que a paz se afirme como dom do Senhor Ressuscitado e fruto do empenho pela justiça e o diálogo.

 

Não posso esquecer as especulações, em vários setores, que levam a um aumento dramático dos preços, deixando muitas famílias numa indigência ainda maior. Os salários esgotam-se rapidamente, forçando a privações que atentam contra a dignidade de cada pessoa. Se, numa família, se tem de escolher entre o alimento para se nutrir e os remédios para se curar, então deve fazer-se ouvir a voz de quem clama pelo direito a ambos os bens, em nome da dignidade da pessoa humana.

 

Além disso, como não assinalar a desordem ética que marca o mundo do trabalho? O tratamento desumano reservado a muitos trabalhadores e trabalhadoras; a remuneração não equivalente ao trabalho realizado; o flagelo da precariedade; as demasiadas vítimas de incidentes, devidos muitas vezes à mentalidade que privilegia o lucro imediato em detrimento da segurança… Voltam à mente as palavras de São João Paulo II: «O primeiro fundamento do valor do trabalho é o próprio homem. (…) O homem está destinado e é chamado ao trabalho, contudo antes de mais nada o trabalho é “para o homem”, e não o homem “para o trabalho”» (Enc. Laborem exercens, 6).

 

8. Este elenco, já em si mesmo dramático, dá conta apenas de modo parcial das situações de pobreza que fazem parte da nossa vida diária. Não posso deixar de fora, em particular, uma forma de mal-estar que aparece cada dia mais evidente e que atinge o mundo juvenil. Quantas vidas frustradas e até suicídios de jovens, iludidos por uma cultura que os leva a sentirem-se “inacabados” e “falidos”. Ajudemo-los a reagir a estas instigações nocivas, para que cada um possa encontrar a estrada que deve seguir para adquirir uma identidade forte e generosa. É fácil cair na retórica, quando se fala dos pobres. Tentação insidiosa é também parar nas estatísticas e nos números. Os pobres são pessoas, têm rosto, uma história, coração e alma. São irmãos e irmãs com os seus valores e defeitos, como todos, e é importante estabelecer uma relação pessoal com cada um deles.

 

O Livro de Tobias ensina-nos a ser concretos no nosso agir com e pelos pobres. É uma questão de justiça que nos obriga a todos a procurar-nos e encontrar-nos reciprocamente, favorecendo a harmonia necessária para que uma comunidade se possa identificar como tal. Portanto, interessar-se pelos pobres não se esgota em esmolas apressadas; pede para restabelecer as justas relações interpessoais que foram afetadas pela pobreza. Assim «não afastar o olhar do pobre» leva a obter os benefícios da misericórdia, da caridade que dá sentido e valor a toda a vida cristã.

 

9. Que a nossa solicitude pelos pobres seja sempre marcada pelo realismo evangélico. A partilha deve corresponder às necessidades concretas do outro, e não ao meu supérfluo de que me quero libertar. Também aqui é preciso discernimento, sob a guia do Espírito Santo, para distinguir as verdadeiras exigências dos irmãos do que constitui as nossas aspirações. Aquilo de que seguramente têm urgente necessidade é da nossa humanidade, do nosso coração aberto ao amor. Não esqueçamos: “Somos chamados a descobrir Cristo neles: não só a emprestar-lhes a nossa voz nas suas causas, mas também a ser seus amigos, a escutá-los, a compreendê-los e a acolher a misteriosa sabedoria que Deus nos quer comunicar através deles” (Francisco, Exort. ap. Evangelii gaudium, 198). A fé ensina-nos que todo o pobre é filho de Deus e que, nele ou nela, está presente Cristo: “Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o fizestes” (Mt 25, 40).

 

10. Este ano completam-se 150 anos do nascimento de Santa Teresa do Menino Jesus. Numa página da sua História de uma alma, deixou escrito: “Compreendo agora que a caridade perfeita consiste em suportar os defeitos dos outros, em não se escandalizar com as suas fraquezas, em edificar-se com os mais pequenos atos de virtude que se lhes vir praticar; mas compreendi, sobretudo, que a caridade não deve ficar encerrada no fundo do coração: “Ninguém, disse Jesus, acende uma candeia para a colocar debaixo do alqueire, mas coloca-a sobre o candelabro para alumiar todos os que estão em casa”. Creio que essa luz representa a caridade, que deve iluminar e alegrar, não só os que são mais queridos, mas todos aqueles que estão na casa, sem excetuar ninguém” (Manuscrito C, 12rº: História de uma alma, Avessadas 2005, 255-256).

 

Nesta casa que é o mundo, todos têm direito de ser iluminados pela caridade, ninguém pode ser privado dela. Possa a tenacidade do amor de Santa Teresinha inspirar os nossos corações neste Dia Mundial, ajudar-nos a «nunca afastar de algum pobre o olhar» e a mantê-lo sempre fixo no rosto humano e divino do Senhor Jesus Cristo.

 

Roma – São João de Latrão, na Memória de Santo António, Patrono dos pobres, 13 de junho de 2023.

 

PAPA FRANCISCO

 

Fonte: Vaticano

 

Compartilhe aqui:

Paróquia de Sant’Ana coordena entrega de kits de higiene pessoal, alimentação e água a pessoas em situação de rua em Caicó

 

Atendendo a um apelo feito pelo Papa Francisco, a Diocese de Caicó vem evidenciando ações pelo dia mundial dos pobres. A paróquia de Sant’Ana de Caicó realizou neste sábado (18), entrega de kits de higiene pessoal, alimentação e água, para pessoas em situação de rua.

 

O pároco de Sant’Ana e reitor do seminário, padre Jerônimo Batista, acompanhou a entrega que foi feita por jovens vocacionados, seminaristas e voluntários, Pastoral familiar e Serviço à Vida da Diocese de Caicó, que foram ao encontro das pessoas em vulnerabilidade social no território paroquial.

 

“Muitas vezes passamos na realidade que existe, e nos é invisível, até aqui mesmo no centro de Caicó, com estes nossos irmãos em situação de rua. Uma igreja em saída e com apelo preferencial pelos pobres”, destacou.

 

A ação tem continuidade em todas as celebrações religiosas neste domingo das paróquias da Diocese de Caicó onde serão recebidos roupas e quilos de alimentos não perecíveis para serem destinados a caritas diocesana que faz acompanhamento a famílias em vulnerabilidade social em Caicó e toda região do Seridó.

 

Compartilhe aqui:

Show com os Cantores de Deus abriu Festa de Nossa Senhora das Graças em Florânia

 

Blog Edilson Silva – Aconteceu nesta quarta-feira, 16 de novembro de 2023 a primeira noite da Festa de Nossa Senhora das Graças em Florânia no interior do RN.

 

Católicos e devotos da mãe de Jesus, poderam viver momentos especiais, onde a noite foi marcada por show religioso com os Cantores de Deus e o ascender das luzes de Natal.

 

O show religioso atraiu pessoas de todas idades e foi patrocinado pela Prefeitura Municipal de Florânia, onde reuniu muita gente para esse momento de fé, descontração e confraternização.

 

O projeto Florânia Luz em seu 3º ano irradiou o clima natalino pelo centro da cidade.

 

Nosso blog/site gosta do que é bom e esteve presente no evangelizashow e compartilha com nossos leitores alguns momentos.

 

 

Os Cantores de Deus

 

O grupo Cantores de Deus nasceu em 1997, do coração do Pe. Zezinho, scj, que desejava ser acompanhado em seus shows, viagens e missões, por cantores comprometidos com a fé católica. Inicialmente era formado por Luan, Vanessa, Suely Ferreira, Dalva Tenório e Karla Fioravante. Com essa formação, gravou os CDs “Em verso e em canção” (1997), “En verso y en Canción” (1998), “Iguais” (2000) e “De olho no mundo” (2002). No ano de 2003, Luan e Vanessa mudaram-se para os EUA, deixando de fazer parte da missão. No mesmo ano, os Cantores de Deus acolhem Robson Jr, e em 2004, com a saída de Suely, veio somar Andréia Zanardi. Com a nova formação, gravaram o CD “Nas ruas do país” (2004).

 

Durante o período de 2000 a 2002, o grupo apresentou o programa de TV “Palavras que não passam” transmitido pela Rede Vida de Televisão juntamente com o Pe. Zezinho, scj. Pouco tempo depois, ganhou seu próprio programa, o “Universo em Canção”, também exibido pela Rede Vida, até o ano de 2004.

 

Com o lançamento do CD “Nas ruas do país” na nova formação, agora com Karla Fioravante, Dalva Tenório, Andréia Zanardi e Robson Jr, recebe de sua gravadora, Paulinas Comep, o disco de ouro duplo, pela vendagem dos CDs: “Em verso e em canção” e “Iguais”. Em dezembro de 2006, Robson Jr. vem a falecer, e então, mesmo com tantas mudanças, o grupo Cantores de Deus decide continuar. Em 2007, em comemoração aos 10 anos de evangelização, é lançado o CD “Nossa História” que conta com a participação dos ex-integrantes e regravações de músicas desde o primeiro CD com uma nova roupagem.

 

Também em 2007, participa da visita do Papa Bento XVI ao Brasil, bem como da missa de canonização de Frei Galvão. Em 2011 teve a honra de participar da JMJ em Madrid com o Papa Bento XVI e em 2013, no Rio de Janeiro, com o Papa Francisco.

 

Em agosto de 2009, lança o CD “Mulheres”, o sétimo da carreira, retratando a nova fase do grupo com as três integrantes: Karla, Dalva e Andréia. Já em Dezembro de 2011 é lançado o DVD “Mulheres ao vivo” que firma esta nova identidade, e no início de 2012, o CD “Mulheres ao vivo”. O DVD Mulheres tem uma seleção de músicas que marcaram os 15 anos de história de evangelização, além de duas canções inéditas.

 

Participaram desse momento os amigos da música católica: Pe. Zezinho,scj, Ziza Fernandes, Suely Façanha, Walmir Alencar, Eliana Ribeiro, além de Oswaldinho do Acordeon.

 

Além de três prêmios como melhor grupo vocal católico no “Troféu Louvemos o Senhor” realizado pela TV Século 21, em 2012 o grupo Cantores de Deus recebe o troféu como melhor DVD de 2011 e também a indicação ao “Grammy Latino” como melhor álbum cristão, com o CD Mulheres ao vivo.

 

Com uma história sólida na música católica, em 2015 lança o CD inédito intitulado “Mulheres em foco, força e fé”, que traduz, em canção, a força e beleza da mulher que tem fé e que, apesar das dificuldades, se sustenta no amor de Deus. No ano de 2019,Andréia Zanardi, Karla Fioravante e Dalva Tenório lançam o EP “Mulheres de fé em fé” com canções que fazem pensar no sentido da vida, em amar e sentir-se amado, em acalentar as dores de quem se ama. Não são uma “receita milagrosa”, mas querem ser um alento para as feridas do coração.

 

O grupo Cantores de Deus continua fazendo história e firme no desejo de transformar corações pela música que evangeliza. Que essa canção de fé, de amor e de esperança alcance a cada dia mais vidas!

 

 

Compartilhe aqui:

Imagem peregrina de Santa Luzia visita jucurutuenses nesta quarta (01)

 

Blog Edilson Silva – A cidade de Jucurutu/RN, teve o privilégio de receber, nesta quarta-feira, 01 de novembro de 2023 a imagem peregrina de Santa Luzia, padroeira de Mossoró.

 

A peregrinação da imagem de Santa Luzia ocorre pelas cidades do interior do estado do RN.

 

A imagem passou pelo município de Jucurutu por volta das 18h.

 

Fiéis católicos, devotos e devotas da santa protetora da visão recepcionaram a imagem na entrada da cidade na BR 226, sentido Triunfo Potiguar.

 

Motociclistas, ciclistas, motoristas e pedestres ao lado do Padre Carlos Eduardo, pároco da cidade conduziram a imagem peregrina até a Matriz, onde foi celebrada a Missa da Luz.

 

Santa Luzia foi levada até o interior da Matriz pela equipe de peregrinação, que ao chegar realizou uma celebração de bênçãos a todos presentes.

 

A imagem ficou exposta na Igreja Matriz, para que todos pudessem fazer suas orações e agradecimentos a santa padroeira da cidade de Mossoró.

 

Padre Carlos Eduardo agradeceu ao empenho da equipe de peregrinação por conceder mais uma vez a visita da imagem, permitindo assim momentos de oração e reflexão aos católicos e jucurutuenses.

 

 

Compartilhe aqui:

Paróquia de Jucurutu divulga programação para Dia de Finados

 

Blog Edilson Silva – O Dia de Finados é de muita reflexão, de oração e lembrança dos nossos entes queridos que partiram.

 

O dia dois de novembro não é apenas um feriado, mas para a Igreja Católica é uma oportunidade de oração e para fazer uma reflexão sobre a vida, pois quem vive em Cristo, a morte é a passagem da peregrinação terrena para a pátria celestial, onde o Pai acolhe seus filhos. Neste dia são celebradas missas nas Igrejas e cemitérios das cidades e comunidades.

 

Para este ano, a Paróquia de São Sebastião e São Miguel de Jucurutu realizará uma programação especial.

 

02 de Novembro | Quinta-feira

 

07h – Missa na Matriz

09h – Missa no Cemitério da Nova Barra de Santana

16h – Missa no Cemitério do Distrito de Boi Selado

19h – Missa no Cemitério Municipal de Jucurutu

 

 

 

Compartilhe aqui:

Imagem de Santa Luzia, padroeira de Mossoró, visitará Jucurutu nesta quarta (01)

 

A imagem de Santa Luzia, padroeira de Mossoró, estará visitando os jucurutuenses nesta quarta, 01 de novembro de 2023.

 

Toda uma programação está sendo preparada pela Paróquia de São Sebastião e São Miguel de Jucurutu/RN.

 

18h – Acolhida da imagem na entrada da cidade no sentido Triunfo Potiguar.

 

18h30min. – BICIMOTO LUZIA, com partipação de ciclistas e motociclistas conduzindo a imagem em um percurso até o centro da cidade.

 

19h – Missa da Luz, celebrante pároco Carlos Eduardo de Lira.

 

Santa Luzia é muito amada e invocada como a protetora dos olhos, janela da alma, canal de luz.

 

Compartilhe aqui:

Paróquia de Jucurutu reuniu mais de dois mil jovens no DNJ Diocesano – Dia Nacional da Juventude

 

Blog Edilson Silva – A juventude do Seridó está on e preparada para um novo tempo com JESUS!

 

Mais de 2 mil jovens católicos de toda a Diocese de Caicó participaram no último sábado, 28/10, do DNJ 2023 – Dia Nacional da Juventude.

 

Uma verdadeira diversidade de grupos de todos os movimentos e expressões juvenis marcaram presença no município de Jucurutu/RN, sede do evento diocesano, proporcionando à juventude católica jucurutuense e de toda região uma profunda experiência com Jesus vivo e ressuscitado.

 

O evento teve início por volta das 13h com momentos de oração, catequese e adoração nos ginásios de esportes Ailson Lopes e Eufrasão. Em seguida às 18h ocorreu um arrastão partindo do Posto Manoel Janúncio em direção ao centro.

 

No palco central, milhares de jovens acompanharam uma programação centrada na pessoa de Jesus e seu Evangelho com a celebração da Santa Missa presidida pelo Bispo Diocesano, Dom Antônio Carlos. Além de um grande show com Cosme que veio da cidade do Rio de Janeiro.

 

Na praça da Matriz uma Feira Vocacional contou com a participação de várias Congregações Religiosas, que, partilhando seus dons e carismas, deram aos jovens a oportunidade de discernir e vivenciar a alegria de seguir Cristo vivo.

 

Stand com livraria e artigos religiosos também fez parte da programação.

 

Confira alguns momentos registrado pelo nosso blog:

 

 

 

 

 

Compartilhe aqui:

História da devoção a Nossa Senhora Aparecida

 

A Mãe de Jesus merece dos cristãos um carinho especial e a devoção por ela se manifesta em todos os lugares, venerada sob os mais diferentes títulos e em muitas igrejas – desde modestas capelas a imponentes santuários.

 

Em nosso país, ela é venerada como Nossa Senhora da Conceição Aparecida. A devoção popular que se iniciou em 1717, quando a imagem foi encontrada no Rio Paraíba do Sul, foi crescendo e atingindo todas as regiões brasileiras, tornando-se o maior movimento religioso do país.

 

Aquela imagem pequenina, despojada de tudo, foi aos poucos se tornando objeto de especial veneração do povo brasileiro. Os devotos logo a cobriram com um manto da cor do céu brasileiro e a cingiram com uma coroa, reconhecendo-a como rainha – a servidora do povo junto de Deus.

 

NOSSA PADROEIRA – Em 1930, o Papa Pio XI proclamou Nossa Senhora Aparecida como Padroeira do Brasil, atendendo ao pedido de bispos brasileiros.

 

Logo após a realização do Congresso Mariano de 1929, por empenho do então arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Sebastião Leme, e do reitor do Santuário de Aparecida, Padre Antão Jorge Hechenblaickner, os bispos presentes no congresso pediram ao Papa Pio XI que proclamasse Nossa Senhora Aparecida como Padroeira do Brasil. O pontífice acolheu o pedido e, no dia 16 de julho de 1930, assinou o decreto.

 

A proclamação oficial se deu no Rio de Janeiro, então capital federal, no dia 31 de maio de 1931. Cerca de um milhão de pessoas foram prestar suas homenagens à Padroeira naquele dia. De manhã, o ponto alto foi a Missa Campal celebrada diante da Igreja de São Francisco de Paula. Mais tarde, uma procissão conduziu a imagem para a Praça da Esplanada do Castelo.

 

Junto do altar da Padroeira, encontrava-se o Núncio Apostólico, Dom Aloísio Masella, o Presidente da República, Getúlio Vargas, Ministros de Estado, outras autoridades civis, militares e eclesiásticas.

 

Notícias de jornais da época relatam que a imensa multidão repetiu com entusiasmo as palavras da consagração da nação e do povo a Nossa Senhora, proferidas por Dom Sebastião Leme: “Senhora Aparecida, o Brasil é vosso! Rainha do Brasil, abençoai a nossa gente. Paz ao nosso povo! Salvação para a nossa Pátria! Senhora Aparecida, o Brasil vos ama! O Brasil, em vós confia! Senhora Aparecida, o Brasil vos aclama: Salve, Rainha!”

 

Maria Santíssima, em suas manifestações, geralmente adota a fisionomia do povo do país ou do lugar onde ela se manifesta. No Brasil, seu nome é Nossa Senhora Aparecida; no México, de Guadalupe; na França, de Lurdes; em Portugal, de Fátima. Em cada nação toma o nome que a identifica com o seu povo e com cada uma das raças. Na África, é de feição negra; no Extremo Oriente, de cor amarela, e olhos rasgados. Os missionários europeus, quando de lá partiram, só conheciam a Madonna de seus renomados artistas com traços fisionômicos da mulher de sua gente.

 

Como explicar esse extraordinário fenômeno de verdadeira inculturação da “imagem” da mãe de Jesus? Os filhos querem a Mãe parecida com eles. Ela pode ser de origem judia, mas, no Brasil, nós a sentimos mais próxima do nosso povo. Por isso nós a veneramos e invocamos como Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rainha e padroeira do Brasil.

 

Assim nasceu a devoção

 

A história dessa devoção mariana iniciou-se na segunda quinzena de outubro de 1717 , quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, Dom Pedro de Almeida e Portugal, governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, chegaria à Vila de Santo Antônio de Guaratinguetá. Convocados pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram à procura de peixes no Rio Paraíba do Sul para o banquete que seria oferecido ao ilustre visitante e sua comitiva.

 

Desceram o rio e nada conseguiram. Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu. João Alves lançou a rede nas águas e apanhou o corpo de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça. Lançou novamente a rede e apanhou a cabeça da mesma imagem.

 

São escassos os documentos que registram o encontro da imagem. Oito anos após aquele acontecimento, o pároco de Guaratinguetá redigiu um relatório sobre ele, nomeando os três pescadores, Domingos, João e Felipe, que se envolveram no achado. Esse texto serviu de base para o que foi escrito no Livro Tombo da paróquia, em agosto de 1757, pelo vigário Padre João de Morais e Aguiar, sob o título “Notícia da Aparição da Imagem da Senhora”.

 

No Livro Tombo da Paróquia de Santo Antônio de Guaratinguetá, conservado no Arquivo da Cúria de Aparecida, encontra-se a narrativa feita pelo vigário. Ela registra que foi “achada” a imagem pelos três humildes pescadores: “João Alves, lançando a rede de arrasto, tirou o corpo da Senhora sem cabeça; e lançando mais abaixo outra vez a rede, tirou a cabeça da mesma Senhora, não se sabendo nunca quem ali a lançasse”.

 

Os pescadores viram nesse fato um sinal de Deus, devido à pesca abundante que se seguiu. A narrativa diz: “Não tendo, até então, tomado peixe algum, dali por diante foi tão copiosa a pescaria em poucos lanços que, receosos de naufragarem pelo muito peixe que tinha nas canoas, os pescadores se retiraram a suas vivendas admirados desse sucesso.”

 

Pequeno oratório: a primeira casa de Maria

 

No aconchego de um lar humilde, sobre um altar de paus, foi colocada a imagem de Nossa Senhora da Conceição que depois viria a ser conhecida com o acréscimo “Aparecida”, dada a maneira como “apareceu. Era a casa de Filipe Pedroso, o mais velho dos pescadores, que conservou a imagem em sua casa por 15 anos. Seu filho Atanásio construiu um pequeno oratório onde as famílias vizinhas se reuniam para rezar o terço e outras orações. Foi o início de uma devoção que depois se tornaria o maior movimento religioso do país.

 

Mais tarde, diante da crescente afluência do povo, a imagem foi transferida para uma capela primitiva, construída no Porto Itaguaçu, marcando o local onde ela foi encontrada. Depois de peregrinar por diversas casas, em 1745 foi levada para uma capela maior. O culto já recebe a aprovação oficial da Igreja.

 

O Padre José Alves Villela, vigário da Paróquia de Santo Antônio de Guaratinguetá, decidiu construir essa nova igreja no alto do Morro dos Coqueiros. Iniciada em 1741, foi construída pelos escravos, com barro socado (taipa de pilão). No dia 25 de julho de 1745, o povo realizou uma grande procissão para levar a imagem da Senhora Aparecida para a nova igreja. No dia seguinte, o Padre Villela abençoava e inaugurava a primeira igreja dedicada a Nossa Senhora da Conceição Aparecida.

 

Com essa inauguração, nasciam o santuário e as bases do povoado de Aparecida. Em 1760, a capela foi reformada e recebeu a segunda torre.

 

Basílica antiga

 

Como era crescente o número de fiéis que visitava o local, Frei Joaquim do Monte Carmelo resolveu dar a Nossa Senhora uma igreja maior. Com as obras iniciadas em 1844, ampliou a capela, deu-lhe altares artísticos, mudou o estilo colonial para o barroco, com alguns elementos do neoclássico. Em 24 de junho de 1888, a nova igreja era solenemente entregue aos seus devotos. Em 1893, recebeu o título de Santuário Episcopal.

 

Em 1908, Dom Duarte Leopoldo e Silva, arcebispo de São Paulo, pediu à Santa Sé o título de Basílica Menor para o Santuário de Aparecida, a igreja que fica na parte alta e mais antiga da cidade, conhecida como basílica velha. Essa dignidade foi concedida pelo papa São Pio X, em 29 de abril de 1908.

 

Finalmente, em 1928, a vila que se formou ao redor da capela foi emancipada de Guaratinguetá, tornando-se uma nova cidade, Aparecida do Norte.

Maior santuário mariano

 

Aparecida torna-se a “capital mariana do Brasil”. A primeira basílica ficou pequena, por isso era necessária a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros.

 

O lançamento da pedra fundamental da nova basílica deu-se no dia 10 de setembro de 1946, mas o início efetivo da construção ocorreu em 11 de novembro de 1955. Com projeto do arquiteto Benedito Calixto de Jesus Neto, a basílica tem a forma de uma cruz grega, com capacidade para abrigar 45 mil peregrinos.

 

Em 4 de julho de 1980, na primeira visita ao Brasil, o Papa João Paulo II celebrou a cerimônia de consagração da nova igreja, embora inacabada, que recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil declarou-a oficialmente Santuário Nacional.

 

As atividades religiosas no Santuário, em definitivo, passaram a ser realizadas a partir de 3 de outubro de 1982, quando aconteceu a transladação da imagem da antiga basílica para a nova.

 

O Santuário Nacional é considerado o centro da fé católica no Brasil, recebendo anualmente milhões de fiéis peregrinos, de distintos lugares e etnias, em um bela manifestação de nossas raízes culturais, de nossa “unidade na pluralidade” mantida e fortalecida pela fé.

 

É o maior centro de peregrinação religiosa da América Latina, o maior santuário mariano do mundo, imenso em sua pujante e bela arquitetura, que reflete a grandiosidade do amor e devoção dos brasileiros por sua rainha e padroeira.

 

A imagem encontrada

 

A imagem de Nossa Senhora encontrada era pequenina, de terracota, isto é, argila que, depois de modelada, é cozida em forno apropriado, medindo 39 centímetros de altura, incluindo o pedestal. Quando foi pescada, estava, muito provavelmente, sem as cores originais devido aos anos em que esteve mergulhada nas águas e no lodo do rio. Seu estilo é seiscentista, como atestam alguns especialistas. Ainda conforme estudos dos peritos, a imagem foi moldada com argila paulista da região de Santana do Parnaíba, situada na Grande São Paulo.

 

A cor acanelada com que hoje é conhecida deve-se ao fato de ter sido exposta, durante anos ao calor das chamas das velas e dos candeeiros. A partir de 8 de setembro de 1904, quando foi coroada, a imagem passou a usar oficialmente a coroa e o manto azul-marinho, ofertados pela Princesa Isabel.

 

No dia 16 de maio de 1978, a imagem de Nossa Senhora Aparecida foi alvo de um atentado que a reduziu em 165 pedaços. Mas foi totalmente reconstituída graças ao trabalho competente da artista plástica Maria Helena Chartuni, na época restauradora do Museu de Arte de São Paulo.

 

Coroação de Nossa Senhora

 

Em 1901, os bispos da Província Eclesiástica Meridional do Brasil, acatando a ideia de Dom Joaquim Arcoverde, arcebispo do Rio de Janeiro, formalizaram pedido ao papa para a coroação da imagem de Nossa Senhora Aparecida.

 

Em fevereiro de 1904, o Papa Pio X, traduzindo o sentimento do povo e atendendo ao pedido de Dom Joaquim Arcoverde, feito em nome do episcopado brasileiro, autorizou, como era usual na Igreja para imagens e quadros insignes, a coroação solene da imagem de Nossa Senhora Aparecida.

 

Assim, no dia 8 de setembro, Dom José de Camargo Barros, bispo de São Paulo, coroou solenemente a imagem da Padroeira do Brasil, com a coroa doada pela Princesa Isabel, uma belíssima coroa de ouro, cravejada de brilhantes (24 maiores e 16 menores). Também foi doado pela princesa o riquíssimo manto azul-marinho, simbolizando o céu estrelado brasileiro, enfeitado com 21 brilhantes, representando as 20 províncias do império e a capital.

 

A cerimônia contou com a presença do Núncio Apostólico, Dom Júlio Tonti, numerosos sacerdotes, religiosos e milhares de romeiros. Em seguida, foi inaugurado o monumento à Imaculada Conceição em comemoração aos 50 anos do dogma da Imaculada Conceição (proclamado pelo Papa Pio IX em 8 de dezembro de 1854).

 

NOVA COROA – No dia 8 de setembro de 2004, o Santuário Nacional de Aparecida viveu uma grande celebração, comemorando os 150 anos de proclamação do dogma da Imaculada Conceição e os 100 anos da coroação de Nossa Senhora Aparecida. Nessa celebração, a imagem da Padroeira do Brasil recebeu uma nova coroa, confeccionada em ouro e pedras preciosas.

 

Ela foi desenvolvida pela “designer” mineira Lena Garrido, em parceria com Débora Camisasca, que venceram o “Concurso Nacional para o Centenário da Coroação de Nossa Senhora Aparecida”. Foi confeccionada em ouro e pedras preciosas, em projeto financiado pela Ajoresp – Associação dos Joalheiros e Relojoeiros do Noroeste Paulista.

 

A antiga coroa, doada pela Princesa Isabel, foi restaurada e é conservada no Museu do Santuário, sendo utilizada apenas em ocasiões especiais.

 

A nova coroa foi escolhida entre cinco por uma comissão formada por 12 jurados; também se levou em consideração um voto do júri popular, que expressou a preferência entre 63.870 fiéis. As cinco coroas que foram propostas à votação eram protótipos, apenas a vencedora foi feita de ouro e pedras preciosas. Mas os cinco protótipos, em prata, passaram a fazer parte do acervo do Museu Nossa Senhora Aparecida, onde podem ser vistos pelos devotos.

 

Compartilhe aqui: