Saúde

Pastoral da Comunicação – PASCOM da Diocese de Caicó/RN realizou reunião remota com coordenadores e membros

Os coordenadores e membros da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Dioceses de Caicó se reuniram, por videoconferência, na manhã deste sábado (04). A reunião ocorreu de forma remota e contou com participação de Pe. Marcos – Coordenador Diocesano da PASCOM e representantes das Paróquias da região Seridó.

No decorrer da partilha entre os participantes foi pontuada a relevância da atuação da Pascom no atual momento de pandemia, que se tornou uma pastoral indispensável para o compartilhamento de informações e auxilio na realização das Missas transmitidas pelas mídias sociais.

Do município de Jucurutu estiveram representando a Paróquia de São Sebastião: Jefferson, Gabriel e Edilson Silva (Integrante da Comissão Diocesana de Caicó e membro da Forania de Currais Novos).

Blog Edilson Silva – Contatos: (84) 9 9629 7591

 

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Professores e Estudantes de Química do RN finalizam projeto de combate à Covid-19

Professores e estudantes do curso de Química e do Programa de Pós-graduação em Ciências Naturais (PPGCN), da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), concluíram nesta quarta-feira, 1º de julho, o projeto “Química no combate a Covid-19”.

O encerramento da terceira e última etapa do projeto contou com a distribuição da solução sanitizante produzida durante as Oficinas Formativas desenvolvidas desde o início do projeto, aliando ações de Ensino e Extensão.

A solução sanitizante está sendo distribuída em alguns hospitais e unidades de saúde de Mossoró, Areia Branca, Apodi, Santana do Matos, Felipe Guerra e Martins. Essa solução é concentrada e recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), com vários estudos que comprovam sua eficiência. Foram produzidas 180 ampolas de solução sanitizante, que vai render 1.440 litros de solução. Outras 125 ampolas serão utilizadas no âmbito da Uern.

A professora Anne Gabriella, coordenadora do projeto, registra seu agradecimento: “Se as pessoas não tivessem acreditado nessa ideia, tanto as que contribuíram financeiramente, como meus colegas e alunos, esse projeto não teria ido pra frente. Os professores do Departamento, os alunos de Química e da Pós-graduação em Ciências Naturais encamparam essa ideia. Fico muito grata, porque sozinha eu não teria feito nada”, afirmou Anne Gabriella.

A primeira etapa do projeto contou com a confecção de máscaras de tecido, a segunda foi a produção de sabão líquido. Essas primeiras ações contaram com a parceria da Universidade Estadual do Piauí e da Universidade Federal do Piauí, que executaram as mesmas ações.

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Estudo: mutação do coronavírus é mais contagiosa

Um estudo global encontrou fortes evidências de que uma nova forma do coronavírus se espalhou da Europa para os Estados Unidos. A nova mutação aumenta a probabilidade de o vírus infectar as pessoas, mas não parece torná-las mais doentes do que as variações anteriores, informou uma equipe internacional de pesquisadores nesta quinta-feira.

“Agora é a forma dominante de infectar pessoas”, disse à CNN Erica Ollmann Saphire, do Instituto de Imunologia La Jolla e do Consórcio de Imunoterapia Coronavírus, que trabalhou no estudo.

“Este é agora o vírus.”

O estudo, publicado na revista Cell, baseia-se em alguns trabalhos anteriores que a equipe fez, lançada em um servidor de pré-impressão no início do ano. Informações compartilhadas sobre sequências genéticas indicaram que uma certa versão mutante do vírus estava assumindo o controle.

Agora, a equipe não apenas verificou mais seqüências genéticas, mas também realizou experimentos envolvendo pessoas, animais e células em pratos de laboratório que mostram que a versão mutada é mais comum e mais infecciosa que outras versões.

“Sabemos que o novo vírus se adequa melhor. Não parece à primeira vista como se fosse pior”, disse Saphire.

A mutação afeta a proteína spike – a estrutura que o vírus usa para entrar nas células que infecta. Agora, os pesquisadores estão verificando se isso afeta a possibilidde de que o vírus seja controlado por uma vacina. As vacinas atuais sendo testadas visam principalmente a proteína spike, mas foram feitas usando cepas mais antigas do vírus.

O estudo, publicado na revista Cell, confirma trabalhos anteriores sugerindo que a mutação havia tornado a nova variante do vírus mais comum. Os pesquisadores chamam a nova mutação de G614 e mostram que ela quase substituiu completamente a primeira versão a se espalhar na Europa e nos EUA, uma chamada D614.

Sem efeitos na sobrevida dos pacientes

“Nossos dados de rastreamento global mostram que a variante G614 em Spike se espalhou mais rapidamente que o D614”, escreveram a bióloga teórica Bette Korber, do Laboratório Nacional Los Alamos e colegas. “Nós interpretamos isso como significando que o vírus provavelmente será mais infeccioso”, acrescentaram. “Curiosamente, não encontramos evidências do impacto do G614 na gravidade da doença”.

Isso pode ser uma boa notícia, disse Lawrence Young, professor de oncologia médica da Universidade de Warwick, no Reino Unido, que não participou do estudo.

“O trabalho atual sugere que, embora a variante G614 possa ser mais infecciosa, não é mais patogênica. Há uma esperança de que, à medida que a infecção por SARS-CoV-2 se espalhe, o vírus se torne menos patogênico”, disse ele em comunicado.

A equipe testou amostras de pacientes da Europa e dos EUA e sequenciou os genomas. Eles compararam essas seqüências do genoma com o que foi compartilhado publicamente. A comparação dessas sequências os ajudou a desenhar um mapa da propagação das duas formas.

“Até 1º de março de 2020, a variante G614 era rara fora da Europa, mas no final de março aumentou em frequência em todo o mundo”, escreveram eles.

Mesmo quando o formulário D614 causou epidemias generalizadas, em lugares como o País de Gales e Nottingham na Inglaterra e no estado de Washington, o G614 assumiu o controle assim que apareceu, eles descobriram.

“O aumento na frequência do G614 geralmente continua bem depois que os pedidos de estadia em casa estão em vigor e após o período de incubação de duas semanas subsequente”, acrescentaram. Existem algumas exceções, incluindo a área de Santa Clara, Califórnia, e a Islândia, onde a forma D614 mais antiga nunca foi substituída pela variante G mais recente.

Três a nove vezes mais infeccioso
A nova versão parece se multiplicar mais rapidamente no trato respiratório superior – nariz, seios paranasais e garganta – o que explicaria por que ela passa mais facilmente, disseram os pesquisadores.

Porém, testes em 1.000 pacientes hospitalizados com coronavírus na Grã-Bretanha mostraram que os infectados com a nova versão não se saíram pior do que aqueles que pegaram a cepa original.

David Montefiore, da Universidade Duke e colegas, testaram o vírus no laboratório. “Conseguimos testar se a forma G do vírus era mais infecciosa que a forma D”, disse à CNN Montefiore, diretor do Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento de Vacinas contra a Aids.

“Todos os resultados concordaram que a forma G era três a nove vezes mais infecciosa que a forma D”, acrescentou. “Agora tínhamos evidências experimentais que apoiavam, em parte, o que Bette estava vendo em sua análise das sequências em todo o mundo – a forma G tinha uma vantagem de condicionamento físico em termos de infectividade”.

Os testes de laboratório do vírus em ação confirmaram o que os mapas genéticos haviam mostrado.

“Essas descobertas sugerem que a forma mais nova do vírus pode ser transmitida mais rapidamente do que a forma original. Independentemente de essa conclusão ser ou não confirmada, ela destaca o valor do que já eram boas idéias: usar máscaras e manter o distanciamento social “, disse Korber em comunicado.

Outras mutações costumam acompanhar a mutação G614, mas não está claro qual efeito elas têm. “A primeira seqüência que detectamos que carregava todas as quatro mutações foi amostrada na Itália em 20 de fevereiro”, eles escreveram. “Em poucos dias, esse haplótipo foi amostrado em muitos países da Europa”.

A mutação G614 pode ser neutralizada pelo soro convalescente – o produto sanguíneo retirado de pessoas que se recuperaram de uma infecção por coronavírus, disse Saphire. Sua equipe testou sangue doado por seis sobreviventes de coronavírus em San Diego.

“Observamos se a variedade de anticorpos no sangue das pessoas era tão eficaz na neutralização do novo vírus quanto no antigo vírus. Era, de fato, um pouco melhor”, disse ela.

‘Foi um alívio’

Os pesquisadores temiam que, se a nova mutação fizesse o vírus crescer mais rapidamente e em níveis mais altos, seria necessário mais esforço do sistema imunológico para neutralizá-lo. “Não era o caso”, disse Saphire.

É necessário mais trabalho, é claro, para solidificar as descobertas e ver o que as mudanças significam para a epidemia e para os pacientes, disseram os pesquisadores.

“Existem possíveis consequências para as vacinas. Estamos investigando ativamente essas possíveis consequências”, disse Montefiore.

E, é claro, eles estão de olho em outras mutações. “Podemos ter se esquivado de uma bala com essa mutação em particular”, disse Saphire. “No entanto, isso não quer dizer que outra mutação não possa vir em cima dessa”, acrescentou.

“Caberia a nós permanecer vigilantes”.

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Mês de junho não registra casos de queimaduras por fogos e fogueiras no CTQ

O Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG) não atendeu nenhuma ocorrência por queimaduras, com fogos de artifício ou fogueiras, durante todo o mês de junho. Está é a primeira vez que o Centro registra essa marca, em 47 anos de existência.

O chefe do CTQ, Marco Almeida, atribui o fato, além da pandemia da Covid-19 e da necessidade de isolamento social, ao Decreto Estadual n.º 29.742, de 4 de junho de 2020, que em seu artigo 10., determina: “fica proibida a realização de quaisquer atos que configurem festejos juninos no Estado do Rio Grande do Norte, incluindo o acendimento de fogueiras e fogos de artifício, de modo a diminuir as ocorrências de queimaduras e de síndromes respiratórias nos serviços de saúde públicos e privados”.

Marco também diz que a aprovação pela Câmara dos Vereadores para definir junho como o período oficial de todas as atividades e campanhas de prevenção às queimaduras, contribuiu sobremaneira para a não ocorrência de acidentes com fogos e fogueiras nas comemorações de São Pedro, São João e Santo Antônio. A cor escolhida, para representar o mês, foi o laranja.

Em contrapartida, o setor registrou cinco óbitos de pacientes queimados com álcool líquido. “A liberação temporária do uso do álcool líquido 70% trouxe de volta uma preocupação que tínhamos até 2002 – quando foi proibida a comercialização do produto – e que agora, devido a pandemia, voltou a ser vendido. No Brasil, mais de 400 pessoas já foram internadas, somente este ano, com queimaduras graves, por acidentes com álcool líquido”.

Marco alerta ainda que mesmo o álcool gel, apresenta seus perigos e deve ser usado com cuidado. “A chama da versão em gel é transparente. A pessoa não vê a chama. E já tivemos conhecimento de pessoas que tomaram banho de álcool gel. Isso é absurdo e representa um perigo imenso a saúde e para a integridade do corpo. Em hipótese nenhuma façam isso”.

Almeida ainda destaca que “não somos contra os festejos juninos. De maneira alguma. Mas, enquanto durar essa pandemia, as comemorações juninas, como as conhecíamos, terão de ser adaptadas. É importante que, neste momento, possamos, efetivamente, incorporar mudanças de comportamento em nosso dia a dia”.

“A questão da prevenção as queimaduras é para ser constante, permanente. As campanhas de prevenção da Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ) são permanentes, até porque, 70% das queimaduras acontecem em casa, dentro da cozinha”, finaliza.

Para outras informações: Assessoria de Imprensa 98717-7475

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“O maior medo é levar a doença até nossa família”, diz jovem enfermeiro que atua no combate ao coronavírus

Às vezes, para algumas pessoas, o ditado “há males que vêm para o bem” acaba fazendo sentido muitos anos depois. O “mal” na vida do jovem mineiro Victor Ramos foi um acidente que ele sofreu aos 14 anos. Já o bem, é representado pelo seu desejo de se transformar em um enfermeiro por gratidão aos cuidados que recebeu na ocasião.

“O cuidado que eu recebi da equipe de enfermagem foi tão grande, que decidi me dedicar a essa área tão linda que é a enfermagem. Assim, eu poderia cuidar do próximo com toda dedicação”, diz ele hoje grato por ter superado aquela situação.

O tempo passou, mas o propósito continuou. Atualmente, aos 23 anos, Victor é um dos vários profissionais de saúde que estão na batalha para conter o novo coronavírus no Brasil, mais precisamente na cidade de Rodeiro, em Minas Gerais, local em que trabalha como técnico em enfermagem em um posto de saúde.

E esse ainda é só o início de uma carreira que tende a ser bastante bonita. Apaixonado pela área, ele está no terceiro período da graduação em Enfermagem na UNIPAC, onde estuda com o auxílio de uma bolsa de estudo do Educa Mais Brasil.

Dividindo o tempo entre os estudos do curso de Enfermagem e o trabalho no posto de saúde, Victor sentiu a mudança da rotina após a chegada da pandemia do coronavírus. “Minha rotina está um pouco mudada, tive algumas alterações na minha carga horária. O cenário que estamos vivendo é outro, a forma de atendimento está diferente. As cobranças são muitas, mas vamos vencendo com profissionalismo e dedicação”, afirma ele.

Em Rodeiro, até a última segunda-feira, 29, o boletim epidemiológico publicado pela prefeitura indicava 20 pacientes detectados com o vírus e um óbito. Embora a situação do município, diferente de outras cidades brasileiras, com poucos casos, o jovem enfermeiro sente a tensão que é estar na linha de frente da doença.

“Nunca passei por uma pandemia antes. No início, senti medo mas agora tenho segurança naquilo que faço e dou o melhor de mim para ajudar o próximo. Na região em que trabalho, a situação está “controlada”, mas a gente vem trabalhando com firmeza contra a Covid-19”, afirma.

Além de manter a atenção com os pacientes, como todos os outros profissionais da saúde, o medo maior é o de levar a doença para casa. Aí entram os cuidados redobrados no atendimento ao público e em manter a própria segurança. “Nós, profissionais da saúde, trabalhamos com todos os cuidados necessários para não nos contaminarmos. A maior preocupação é levar a doença até nossa família. Todo dia é um desafio maior e, muitas das vezes, não temos o reconhecimento necessário da população”, reflete Victor.

Mesmo nesse cenário adverso, o que não muda é a certeza do jovem enfermeiro em ter feito a escolha certa da profissão que resolveu seguir em sua vida. Ele não pensa duas vezes ao ser questionado se hoje tivesse que escolher uma profissão qual seria. “Pra mim enfermagem sempre foi a melhor escolha. Com essa pandemia pude ver ainda mais que somos essenciais na vida das pessoas. Mesmo que o mundo esteja em colapso, precisamos estar lá, dando força e lutando contra as doenças. Sem dúvida, escolheria enfermagem, eu gosto demais do que faço”, conclui.

N10

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Prefeito na Bahia diz que reabrirá comércio ‘morra quem morrer’

O prefeito de Itabuna, Fernando Gomes, causou polemica ao anunciar o relaxamento do isolamento social. Em uma live com jornalista desta quarta-feira, 1, ele disse que estabelecimentos comercias da cidade do sul da Bahia irão reabrir as portas a partir do dia 9 de julho “morra quem morrer”.

O vídeo tem circulado nas redes sociais e virou alvo de críticas.

Após a polêmica, a prefeitura de Itabuna, por meio de nota, disse que o prefeito foi mal interpretado e que ele está contrariado com a situação da cidade.

O município havia definido inicialmente a reabertura para ontem. Porém, como os leitos de UTI para pacientes da covid-19 estão com capacidade esgotada, foi preciso recuar.

Segundo a Secretaria de Saúde da Bahia, o município de Itabuna soma mais de 2,6 mil casos confirmados do novo coronavírus e 58 mortes.

A polêmica fala do prefeito de Itabuna repercutiu nas redes sociais indo parar nos assuntos mais comentados do Twitter nesta manhã.

A deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) foi uma das internautas que criticaram a fala do prefeito Fernando Gomes.: “Esse é Fernando Gomes, prefeito de Itabuna – BA. Ele vocalizou a lógica bolsonarista nessa pandemia: banalização da morte e desprezo pela vida. Prefere atacar a quarentena ao invés de combater o coronavírus. É por culpa desses criminosos que o Brasil já passou de 60 mil mortos”.

O prefeito de itabuna dizendo ”morra quem morrer” sobre a reabertura do comércio.. mano?? isso é absurdo em tantos níveis parece um sociopata falando eu sinceramente não sei o que vai ser desse país porque pelo jeito sempre pior”, escreveu uma internauta.

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Marido e mulher morrem de Covid-19 no mesmo dia no RN; ‘É muita tristeza’, diz filha

A dona de casa Auxiliadora Albano, de 56 anos, e o agricultor Severino Balbino da Silva, de 58 anos, são mais duas vítimas da Covid-19 no Rio Grande do Norte. Os dois faleceram no mesmo dia, na terça-feira (30), após quase um mês lutando contra a doença.

O casal vivia na comunidade de Piquiri, no município de Canguaretama, distante 78 quilômetros de Natal.Os dois deixam quatro filhos: Paula, Patrício, Patrícia e José.

Paula Balbino mora e trabalha em Extremoz, na Grande Natal, e embora distante mantinha contato diário com a família em Canguaretama e acompanhou todo a batalha dos pais para sobreviver ao coronavírus.”É muito difícil, poderia ter sobrevivido pelo menos um” “Desde que eles foram para a UTI que a gente vem acompanhando e torcendo para que eles se recuperassem, mas as notícias não eram boas. Agora estou cuidando da parte do sepultamento e praticamente não parei porque foi uma coisa em cima da outra, parece que a dor ainda não chegou completamente”, diz Paula.

Poucas horas separaram as duas notícias de óbito. Os quatro irmãos souberam primeiro do falecimento do pai pela manhã e quando ainda tentavam lidar com o triste acontecimento, receberam a confirmação da morte da mãe no período da tarde. Auxiliadora e Severino estavam internados em Natal e Caicó.

“Não tenho palavras direito, parece que a ficha não caiu. Nossa família era bem unida e essa doença acabou com isso. Mesmo longe, sempre falava com eles por videochamada. Não dá pra entender como ainda existem pessoas que não acreditam nessa doença. Isso é muito grave e muito triste”, completa Paula Balbino.

Os primeiros sintomas apareceram no início do mês de maio, no dia 6. Auxiliadora, que pertence ao grupo de risco, foi a primeira a sentir os efeitos da Covid-19 e logo procurou ajuda médica. Após consulta no hospital local, Auxiliadora voltou para casa e começou o período de isolamento, mas sentiu uma forte falta de ar e retornou à unidade no dia 12.

Dois dias depois ela foi transferida para um leito de terapia intensiva em Natal, onde foi entubada. Paralelamente, o marido dela, Severino, cumpria isolamento em casa enquanto acompanhava o tratamento de Auxiliadora a distância. Uma semana após o internamento da esposa, ele piorou e também foi levado ao hospital.

Severino apresentou melhora nos primeiros dias de isolamento e seu quadro demonstrava evolução para uma recuperação da Covid-19. No entanto, ele começou a sentir febre e falta de ar. Foi quando precisou ser levado para o hospital e em seguida transferido para um leito de UTI no Hospital Regional do Seridó, em Caicó.Veja

Entre melhoras e pioras, os dois permaneceram internados até esta terça-feira (30), quando faleceram. O sepultamento de Severino ocorreu ainda na terça, Auxiliadora será enterrada nesta quarta-feira (1º). As cerimônias seguiram protocolos de contenção da Covid-19 e foram restritas a alguns familiares.

G1RN

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Pesquisadores da China descobrem nova gripe suína com ‘potencial pandêmico’

Pesquisadores chineses descobriram um novo tipo de gripe suína, que pode infectar humanos e tem potencial para causar uma futura pandemia, segundo um estudo divulgado nessa segunda-feira (29).

A doença, que ganhou o nome de vírus G4, é geneticamente descendente da gripe suína H1N1 que causou uma pandemia global em 2009. O G4 agora apresenta “todas as características essenciais de um candidato a vírus pandêmico”, disse o estudo, publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).

Os pesquisadores descobriram o vírus durante um programa de vigilância de suínos de 2011 a 2018, no qual coletaram mais de 30.000 amostras de zaragatoa nasal de porcos em matadouros e hospitais veterinários em 10 províncias chinesas.

A partir dessas amostras, os cientistas identificaram 179 vírus da gripe suína, mas nem todos eles representaram uma preocupação. Eventualmente, caíram para níveis que não causam ameaça.

Mas o vírus G4 continuou aparecendo em porcos, ano após ano, e até mostrou aumentos acentuados na população suína após 2016.

Testes adicionais mostraram que o G4 pode infectar humanos, ligando-se às nossas células e receptores, e pode se espalhar rapidamente dentro das células das vias aéreas. E embora o G4 possua genes H1N1, as pessoas que receberam vacinas contra a gripe sazonal não terão imunidade.

O G4 parece já ter infectado humanos na China. Nas províncias de Hebei e Shandong, ambos locais com alto número de suínos, mais de 10% dos suínos em fazendas de porcos e 4,4% da população em geral tiveram resultados positivos em uma pesquisa de 2016 a 2018.

Ainda não há evidências de que o G4 possa se espalhar de pessoa para pessoa, mas os pesquisadores alertaram que o vírus está aumentando entre as populações de porcos e pode “representar uma séria ameaça à saúde humana”.

A transmissão do vírus de porco para humano pode “levar a infecções graves e até a morte”, aponta o estudo, que pede vigilância e controle mais fortes da propagação do vírus.

MONITORAMENTO E DESCOBERTA

Em 2009, a pandemia de gripe suína H1N1 matou cerca de 151.700 a 575.400 pessoas em todo o mundo. Depois disso, autoridades e cientistas intensificaram a vigilância das populações de porcos para observar o vírus com “potencial pandêmico”.

A gripe suína ocorre em pessoas que estão em contato com porcos infectados. Os sintomas são semelhantes aos da gripe humana comum e podem incluir febre, falta de apetite, tosse, coriza, garganta inflamada, náusea, vômito e diarréia.

Depois de 2009, o vírus H1N1 em humanos se espalhou de volta para porcos em todo o mundo, e os genes se misturaram a novas combinações – criando novos vírus como o G4.

“É preocupante que a infecção humana pelo vírus G4 melhore a adaptação humana e aumente o risco de uma pandemia humana”, disseram os autores do estudo, baseado em várias instituições chinesas, incluindo a Universidade Agrícola Shandong e o Centro Nacional de Influenza da China.

Para diminuir o risco de que isso aconteça, agricultores e autoridades chinesas precisam controlar a propagação do vírus entre os porcos e monitorar de perto as pessoas que trabalham com animais, disse a equipe.

O novo estudo ocorre enquanto o mundo enfrenta a pandemia de Covid-19, que já infectou mais de 10,3 milhões de pessoas em todo o planeta e causou mais de 500.000 mortes, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.

A cidade chinesa de Wuhan é o marco zero do novo coronavírus, que surgiu em dezembro do ano passado e começou a se espalhar, internacionalmente, em janeiro. O surto levou a China a impor bloqueios rigorosos em todo o país, fechando as fronteiras locais e provinciais e ordenando que os residentes fiquem em casa.

O país começou a reabrir em março, depois de conter o vírus em grande parte – mas novos surtos e transmissões locais nas últimas semanas viram algumas cidades voltarem ao sistema de isolamento social.

(Texto traduzido. Clique aqui e leia original em inglês)

CNN

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Nuvem de poeira do Saara que chega ao Caribe causa alerta, diz Organização Meteorológica Mundial – OMM

A Organização Meteorológica Mundial, OMM, fez um alerta sobre “uma enorme pluma saariana que cobre muitas partes do Caribe.”

A nuvem de poeira chegou do norte da África ao Caribe Oriental, em 17 de junho. Desde então, afetou uma ampla área, desde a costa norte da América do Sul até o oeste da Península de Yucatán, no México.

Consequências

O fenômeno ocorre todos os anos, mas desta vez é particularmente intenso. A tempestade de poeira escureceu o céu, contaminou a água da chuva e reduziu bastante a visibilidade. Também representa um risco significativo para a saúde.

A chefe da Divisão de Pesquisa em Meio Ambiente da OMM, Oksana Tarasova, disse que essas tempestades “são perigos graves que podem afetar o clima, o meio ambiente, a saúde, as economias, o transporte e a agricultura em muitas partes do mundo.”

Segundo ela, a crise “mostra a importância dos serviços de previsão e alerta.” O Sistema de Assessoria e Avaliação de Alerta de Tempestade de Areia e Poeira da OMM monitora estes fenômenos e produz alertas para todo o mundo, a fim de reduzir os impactos no meio ambiente, na saúde e nas economias.

Recordes

Em Martinica, Guadalupe e Porto Rico os níveis de qualidade do ar foram classificados como “perigosos”, com valores recordes de PM10, um material que pode penetrar nos pulmões, causando problemas respiratórios e doenças.

Segundo a OMM e parceiros, “este é um evento de proporções verdadeiramente históricas.”

Tempestades de areia e poeira são riscos meteorológicos comuns em regiões áridas e semiáridas. São geralmente causados por tempestades, que levantam grandes quantidades de areia e poeira para a atmosfera, transportando-os a centenas a milhares de quilômetros de distância.

Todos os anos, cerca de 2 mil milhões de toneladas de poeira entram na atmosfera. Grande parte é um processo natural, mas também resultado de uma má gestão da água e da terra.

Passado

No ano passado, foram verificadas altas concentrações no norte e centro de África, Península Arábica, norte da Índia, Ásia Central e os desertos no noroeste e norte da China.

Desses locais, a poeira foi transportada para as vizinhas, incluindo o Oceano Atlântico Norte, América do Sul, Mar Mediterrâneo, Mar da Arábia, Baía de Bengala, centro-leste da China, Península Coreana e Japão, demonstrando o impacto significativo em muitas regiões do mundo. Na maioria das áreas afetadas, a concentração de poeira em 2019 foi superior à média.

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SBT Natal destaca casos de Covid-19 no Lar do Idoso de Jucurutu

O Programa Patrulha da Cidade, que vai ao ar através da TV Ponta Negra (SBT RN), destacou os casos de Covid-19 diagnosticados na Casa do Idoso do município de Jucurutu/RN. O informativo tem apresentação de Cyro Robson (Papinha) e contou com imagens/colaboração do #BlogEdilsonSilva nesta matéria.

Acompanhe:

https://www.facebook.com/BlogDoEdilsonSilva/videos/401527000790449/

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Prefeitura de Jucurutu afirma que idosos do Lar do Idoso estão sendo acompanhados pela Secretaria Municipal de Saúde

De acordo com a Prefeitura de Jucurutu/RN, os 14 idosos e 05 funcionários da Casa de Idosos, que testaram positivo para Covid-19 estão estáveis e isolados. Todos estão sendo acompanhados pela Secretaria Municipal de Saúde. A Gestão Municipal disponibiliza EPIs, higienização do local, entre outras medidas para que possa haver uma maior proteção. É o que assegurou o prefeito Valdir Medeiros.

https://www.facebook.com/BlogDoEdilsonSilva/videos/1043890642675695/

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Helimário Moreira, membro da diretoria do Lar do Idoso de Jucurutu fala sobre situação da instituição após casos de Covid-19

O Diácono Helimário Moreira, membro da diretoria do Lar do Idoso do município de Jucurutu/RN, fala sobre situação da instituição, após testagem que identificou 14 idosos e 5 funcionários com coronavírus. De acordo com ele os diagnosticados estão bem na medida do possível, isolados e em acompanhamento pela equipe de saúde do município.

https://www.facebook.com/BlogDoEdilsonSilva/videos/718781305331985/

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Alerta: ‘Lar do Idoso’ de Jucurutu tem 19 infectados com o novo coronavírus

O programa Jucurutu Notícias (104 FM), apresentado por Robson Oliveira, conversou com o Padre Hipólito (coordenador do Lar de Idosos) e a notícia de que 19 pessoas (entre funcionários e idosos) estão infectados com o novo coronavírus foi confirmada pelo pároco.

De acordo com o Padre, 5 dos infectados são funcionários e 14 são idosos internos do Lar. Na entrevista que concedeu à 104 FM, o Padre disse que todas as providências já foram tomadas para os cuidados com outros 4 idosos que ainda não foram infectados pela doença.

Fonte: Jair Sampaio

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Fiocruz retoma projeto com mosquitos que combatem a dengue

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) retomou nesta segunda-feira (22) a liberação de mosquitos Aedes aegypti contaminados com a bactéria Wolbachia, que tem capacidade de impedir a transmissão de doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana. O programa foi interrompido há três meses, por causa da pandemia de covid-19.

A retomada da liberação começa pelos bairros de Ramos, Olaria e Bonsucesso, na zona norte do Rio de Janeiro. Segundo o líder do Método Wolbachia no Brasil, Luciano Moreira, essas doenças, chamadas de arboviroses, não deixaram de circular no país durante a pandemia e, por isso, é importante retomar o projeto.

“Durante o período de suspensão das atividades de campo, nossas equipes mantiveram as ações para manutenção da colônia de Aedes aegypti com Wolbachia, respeitando as orientações de segurança e higiene das autoridades de saúde. Além disso, estamos trabalhando em inovações para assegurar que a liberação de mosquitos com Wolbachia, bem como seu monitoramento, possam ser realizados com segurança, diante deste cenário de pandemia”, disse o pesquisador da Fiocruz.

A liberação dos mosquitos será feita durante 16 semanas, mas o monitoramento da população de mosquitos infectadso com a bactéria permanece suspensa, já que exige a interação dos técnicos da pesquisa com os moradores e comerciantes voluntários que instalaram as armadilhas em suas residências ou lojas.

Método Wolbachia

O Método Wolbachia começou no Rio de Janeiro em 2015, com a liberação dos mosquitos contaminados em Tubiacanga, na Ilha do Governador, na zona norte da capital, e em Jurujuba, em Niterói, na região metropolitana. Em menos de dois anos, os pesquisadores constataram que a população de Aedes aegypti com Wolbachia nos locais estava em 90%. Em 2018, o projeto foi ampliado para 14 bairros da zona norte. com

Segundo a Fiocruz, a Wolbachia é um microrganismo intracelular presente em 60% dos insetos da natureza, mas não no mosquito Aedes aegypti. “Quando presente nesses mosquitos, ela impede que os vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela se desenvolvam dentro do mosquito, contribuindo para a redução destas doenças. Uma vez que os mosquitos com Wolbachia são liberados no ambiente, eles se reproduzem com mosquitos de campo e ajudam a criar uma nova geração de mosquitos com Wolbachia.”

O trabalho da Fiocruz integra a iniciativa internacional World Mosquito Program (WMP), que opera atualmente em 12 países. Além do Brasil, fazem parte do projeto Austrália, Colômbia, México, Indonésia, Sri Lanka, Índia, Vietnã, Kiribati, Fiji, Vanuatu e Nova Caledônia.

Agência Brasil

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Taxa média de isolamento social em Jucurutu caiu para 36,47%

A IV Ursap divulgou na tarde desta segunda-feira (22), novos dados sobre a Taxa de Isolamento Social, nas cidades da região Seridó do Rio Grande do Norte.

De acordo com as informações, Timbaúba dos Batistas, é a cidade com a taxa mais alta. Lá, 42,37% estão cumprindo o isolamento, mas, isso ainda é muito a baixo do que é apontado por especialistas como sendo o ideal, que é de no mínimo 70%.

A taxa média de isolamento social em Jucurutu caiu para 36,47%.

Na região inteira, com seus 26 municípios, a taxa média de isolamento nesta segunda-feira, dia 22, era de 34,12%.

A população da cidade de Caicó, de acordo com os dados, também está longe de atingir o que é recomendado. Somente, 33,59%, estão cumprindo algum tipo de distanciamento.

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Covid-19: Prefeitura de Jucurutu e PM intensificam fiscalização no cumprimento de decretos

O Governo Municipal de Jucurutu, Polícia Militar e equipes da Secretaria Municipal de Saúde realizaram, no último final de semana, operação de fiscalização no cumprimento dos decretos do Executivo Municipal e Estadual que estabelecem medidas restritivas para enfrentamento da Covid-19 na cidade.

Locais públicos, comércio, bares e estabelecimentos foram fiscalizados.

A ação visa reduzir a disseminação do coronavírus em Jucurutu.

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Taxa de isolamento social em Jucurutu é de apenas 39,79%

É preocupante os números de casos confirmados de Covid-19 na região.

Dados atualizados nesta sexta-feira, 19, mostram a taxa de isolamento social da região do Seridó.

O mapa é fruto de um estudo feito pelo Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da UFRN.

Em Jucurutu a taxa é de 39,79%. A média na região é de 39,36%.

Veja:

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Cozinheira de acampamento “pró-Bolsonaro” morre de Covid-19

Moradora e cozinheira do acampamento que pede “intervenção militar com Bolsonaro no poder” em frente ao quartel do Exército em São Paulo, Geni Francisca de Mello, 72 anos, morreu por coronavírus na sexta-feira (12).

Apesar da pandemia, Geni foi uma dos cinco integrantes do acampamento que insistiu em permanecer no local. De acordo com o UOL, ela ficou 33 dias internada antes de falecer.

Cristina Villas Boas, frequentadora do acampamento, foi quem pediu ao hospital onde Geni foi internada para que a medicassem com cloroquina. Sem parentes para assinar a documentação, coube à pessoa que levou Geni ao hospital assinar a papelada.

Outros infectados

Uma das lideranças do acampamento afirmou que Geni não foi a única a se contaminar com Covid-19 no local.

“Outras pessoas que fazem parte do nosso movimento também pegaram. Eu peguei, mas não passou de uma coriza e a boca seca. Teve gente que pegou, se curou e voltou para o acampamento”, afirmou Alexandre Neves, que enxerga alarde excessivo com relação à pandemia com o intuito de prejudicar o presidente Jair Bolsonaro.

De acordo com o último boletim do Ministério da Saúde, divulgado nesta quinta-feira (18), São Paulo está com 192.628 casos confirmados da doença e 11.846 óbitos. No Brasil, 978.142 pessoas já foram contaminadas.

 

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