Mundo

Cientistas afirmam ter encontrado corpos de ETs em país da América do Sul

 

A Câmara dos Deputados do México realizou, nessa terça-feira (12), uma audiência pública para a regulação de fenômenos aéreos anômalos não identificados. Vários pesquisadores e cientistas foram chamados para apresentar descobertas e tratarem do tema.

 

A notícia é do Metrópoles. No entanto, o que mais chamou atenção foi quando José Jaime Maussam, jornalista e ufologista, apresentou supostos corpos de #extraterrestres descobertos no Peru em 2017.

 

Segundo o jornalista, os corpos foram encontrados em minas de diatomáceas, algas que viviam em abundância há mil anos e que têm a característica de dissecar os corpos, impedindo que proliferem bactérias e fungos.

 

 

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Terremoto deixa mais de mil mortos no Marrocos

 

A TV estatal do Marrocos informou que mais de mil pessoas morreram e centenas ficaram feridas, em consequência do terremoto que atingiu o país no norte da África, na noite desta sexta-feira (8), segundo a agência de notícias Reuters. Foram reportadas 1.037 vítimas e pelo menos 672 feridos.

 

A Embaixada do Brasil em Rabat informou que, até o momento, não há notícia de brasileiros mortos ou feridos em decorrência do terremoto que atingiu a província de Al Haouz, no sul do Marrocos.

 

De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos, o tremor atingiu 6,8 na escala Ritcher. O epicentro do terremoto ocorreu a uma profundidade de 18,5 quilômetros (km), cerca de 72 km a nordeste de Marrakesh, pouco depois das 23h (horário local).

 

Apoio

 

A embaixada brasileira destacou que acompanha com atenção os desdobramentos do terremoto e manifestou solidariedade “neste momento de grande pesar pelas perdas humanas e materiais decorrentes do abalo sísmico”.

 

Um número de plantão foi disponibilizado pela embaixada: +212 661 16 81 81 (inclusive WhatsApp).

 

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Emirados Árabes aumenta os dias de final de semana

 

Antes, seus dias de folga eram sexta-feira e sábado. Agora, domingo também foi adicionado, deixando o final de semana com três dias. Além disso, a jornada de trabalho foi reduzida para quatro dias e meio. Os trabalhadores devem ser liberados na sexta-feira à tarde, já que os muçulmanos realizam sua oração semanal nesse dia.

 

Essa medida tem como objetivo aumentar o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Também visa o aumento dos resultados econômicos. O país foi o primeiro do mundo a adotar essa medida.

 

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VÍDEOS: Afinal, o que são as ‘luzes de terremoto’ que intrigam cientistas

 

Revista Fórum – Sempre que ocorreram terremotos, sobretudo de os de grande magnitude, como os dois tremores ocorridos na Turquia e na Síria nesta segunda-feira (6), que até o momento deixam um rastro destruição de milhares de mortos, número que aumenta a cada hora, um assunto relacionado a esse tipo de desastre natural é retomado: as “luzes de terremoto”, nome traduzido do inglês para “earthquake lights”, também referido pela sigla “EQL”.

 

O fenômeno consiste na aparição de uma luminosidade misteriosa nos céus próximos à região onde está o epicentro de um terremoto. Normalmente as luzes aparecem antes do tremor, mas há também registros da incidência luminosa durante e até depois do sismo.

 

Em vias gerais, dois tipos de fenômenos são descritos por quem presencia as tais “luzes de terremoto”. Alguns relatam um clarão semelhante ao de um relâmpago, mas sem o estrondo comum nesses casos e muitas vezes numa condição climática onde sequer há nuvens ou chuva. Já outros registros e depoimentos dão conta de uns flashes, muitas vezes coloridos, muito semelhantes a uma aurora boreal.

 

USGS (United States Geological Survey), o Serviço Geológico dos Estados Unidos, um dos órgãos mais respeitados da área no mundo, traz em seu site oficial uma página sobre o fenômeno. Os cientistas do USGS confirmam que os relatos e imagens dessas “EQL” de fato circulam há muitos anos, sempre referindo-se a “relâmpagos, bolas de luz, flashes e brilhos constantes” que são avistados na ocorrência de um terremoto, notados especialmente à noite, por razões óbvias, já que de dia são quase imperceptíveis.

 

No entanto, o USGS diz que para muitos de seus pesquisadores e cientistas associados à instituição, não é possível confirmar que essas luzes estejam ligadas à ocorrência de um cismo, ao passo que para outros, muitos dos registros, mas não todos, realmente comprovariam a conexão entre um terremoto e as luzes. O Serviço Geológico dos Estados Unidos afirma que muitos pesquisadores creem que o fenômeno esteja de fato ligado à área próxima onde ocorrem choques e falhas nas placas tectônicas, o que resulta num grande terremoto, embora outros estudiosos do tema acreditem em grandes danos em linhas de transmissão de energia, distantes, que poderiam produzir tal luminosidade.

 

Num documentário da National Geographics sobre as “EQL”, de 2014, Friedemann Freund, que é professor adjunto de Física da San Jose State University, da Califórnia, nos EUA, que é também pesquisador sênior do Centro de Pesquisa Ames, da NASA, explicou que as formas muito diferentes como se manifestas dificultam uma linha de estudo sobre as “luzes de terremoto”, já que os registros e relatos apontam para “formas e cores distintas”.

 

Uma equipe chefiada por Freund realizou um estudo com 65 casos desse fenômeno, muitos registrados apenas por escrito, como em terremotos ocorridos até 400 anos atrás, além de muito material fotográfico e vídeos de sismos mais recentes. Tudo foi publicado na conceituada Sismological Research Letters, uma revista científica sobre pesquisas na área de tremores de terra.

 

Freund e os demais acadêmicos creem que de fato algum fenômeno ocorre nesses casos e ele estaria atrelado, segundo o que foi teorizado pelo grupo, a uma descarga elétrica que se ativa em determinados tipos de rochas no momento em que a atividade sísmica se inicia. Para facilitar a compreensão, eles dizem que, numa analogia, seria como ligasse uma bateria na crosta terrestre.

 

Foram fundamentais para o desenvolvimento desta teoria, que ainda carece de mais dados e estudos que a comprovem, os registros fotográficos e de vídeo de três grandes terremotos: o de Quebec, no Canadá, em 1988, o da cidade de Pisco, no Peru, em 2007, e o de L’Aquila, na Itália, em 2009, onde luzes fortes foram notadas e registradas até 11 dias antes da ocorrência do primeiro tremor perceptível.

 

Veja os vídeos com registros do tipo:

 

 

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Número de mortos após terremoto na Turquia e na Síria passa de 7.000

 

CNN – Pelo menos 7.266 pessoas morreram na Turquia e na Síria após o terremoto de magnitude 7,8 que atingiu a região na segunda-feira (6).

 

O número de mortos subiu para 5.434 na Turquia, segundo o que disse o ministro da Saúde da Turquia, Fahrettin Koca, em entrevista coletiva nesta terça-feira (7).

 

O número de mortos na Síria é superior a 1.832. Mais de 1.020 pessoas foram mortas em áreas controladas pela oposição, segundo os Capacetes Brancos da Síria, também conhecidos como Defesa Civil da Síria. Nas áreas controladas pelo governo, o número de mortos é de 812, segundo a agência de notícias estatal SANA.

 

Pelo menos 35.626 pessoas ficaram feridas nos dois países, segundo dados do governo turco, dos Capacetes Brancos e da mídia estatal síria.

 

Na Turquia foram 31.777 feridos, de acordo com Koca. Na Síria, pelo menos 3.849.

 

Cerca de 23 milhões podem ser afetados por terremoto na Síria e Turquia, diz OMS

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que cerca de 23 milhões de pessoas podem ser afetadas pelo forte terremoto que atingiu a Síria e a Turquia na segunda-feira (6), deixando mais de 7.000 mortos e 35.000 feridos.

 

“Os mapas gerais de eventos mostram que potencialmente 23 milhões de pessoas estão expostas, incluindo cerca de 5 milhões de populações vulneráveis, sendo mais de 350.000 idosos e 1,4 milhão de crianças”, disse o oficial sênior de emergências da OMS, Adelheid Marschang, à reunião do conselho-executivo da agência de saúde das Nações Unidas (ONU) em Genebra.

 

O chefe da OMS expressou sua preocupação com a situação, chamando-a de “corrida contra o tempo”.

 

“Estamos especialmente preocupados com as áreas onde ainda não temos informações”, disse Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS. “O mapeamento de danos é uma maneira de entender onde precisamos focar nossa atenção”.

 

Imagens dos esforços de resgate em ambos os países surgiram na segunda-feira, com familiares lamentando a perda de entes queridos, enquanto outros comemoraram o encontro de sobreviventes nos escombros de edifícios destruídos.

 

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Homem com 102 filhos quer parar de aumentar família: “Renda diminuiu”

 

Um fazendeiro de Uganda (finalmente) decidiu parar de aumentar a família. Musa Hasahya, de 67 anos, pediu às 12 esposas que passem a usar métodos anticonceptivos para que não morram de fome. Isso porque, até o momento, o homem tem 102 filhos e 568 netos. As informações são do The Sun.

 

Segundo o jornal, Hasahya disse que teve que tomar a decisão pois a renda dele se tornou “cada vez menor ao longo dos anos, por conta do aumento do custo de vida no país” e o crescimento absurdo do número de membros da família, que vive em Lusaka. “Renda diminuiu”, lamentou.

 

O fazendeiro disse que, para ele, é “impossível” um homem ficar satisfeito com apenas uma esposa. “Me casei com uma mulher atrás da outra. Como pode um homem ficar satisfeito com uma mulher?”, questinou o ugandês.

 

Ele também contou que todas as esposas moram juntas na mesma casa, por ser mais fácil para ele “monitorá-las e impedí-las de fugir” com outros homens da aldeia onde moram.

 

Cerca de um terço dos 102 filhos de Hasayha, com idades entre seis e 51 anos, vivem com ele na fazenda. O filho mais velho tem 21 anos a mais que a esposa mais nova de Musa Hasahya.

 

Poligamia


Em Lusaka, capital e maior cidade da Zâmbia, no Sul da África, a poligamia é considerada legal pela Justiça.

 

Inclusive, a decisão de Hasahya, de ordenar que suas esposas tomem anticoncepcionais, é considerada controversa em muitas partes da África, assim como o planejamento familiar.

 

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Nove meses de guerra: uma ferida que nos diz respeito como cristãos

 

VATICAN NEWS – Estamos nos aproximando do nono mês desde o início da horrível guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia. Nove meses é o tempo em que uma vida humana toma forma no útero antes de vir à luz, mas a da Ucrânia não foi uma gestação de vida, mas apenas de morte, de ódio, de devastação.

 

Há um aspecto desta guerra que nem sempre lembramos: trata-se de um conflito que envolve dois povos pertencentes à mesma fé em Cristo e ao mesmo batismo. O cristianismo nessa área geográfica está associado ao batismo da Rus’, completado em 988 quando Vladimir, o Grande, quis que sua família e o povo de Kiev recebessem o sacramento nas águas do Dnepr. Os cristãos russos e ucranianos compartilham a mesma divina liturgia e a mesma espiritualidade próprias das Igrejas Orientais.

 

Hoje, há uma tendência a esconder esta comum pertença de fé e tradição litúrgica por razões relacionadas à propaganda de guerra: quando se luta, quando se mata, deve-se esquecer o rosto e a humanidade do outro, como recordava o profeta da paz Don Tonino Bello. E você deve até mesmo esquecer que o outro tem o mesmo batismo que você.

 

O fato de que a guerra que irrompeu no coração da Europa é uma guerra entre cristãos torna a ferida ainda mais dolorosa para os seguidores de Jesus. Este não é um conflito a ser classificado no esquema conveniente de “choque de civilizações”, uma teoria que se tornou famosa após os ataques islâmicos de 11 de setembro de 2001 para marcar as diferenças entre “nós” e “eles”. Não, aqui os agressores leem o mesmo Evangelho dos agredidos.

 

A consternação provocada por esta observação poderia nos levar a refletir sobre quanto caminho deve ainda fazer a mensagem evangélica para entrar no coração dos cristãos e permear sua cultura, de modo a encarnar o exemplo de Jesus que no Getsêmani ordenou que Pedro colocasse a espada de volta em sua bainha. Poderia até nos induzir a subir no púlpito julgador e tranquilizador daqueles que desejam marcar a diferença entre o “nosso” cristianismo e o dos beligerantes que misturam ícones sagrados com bandeiras de soldados, justificando a agressão e a violência com discursos religiosos, como fazíamos até outro dia e como alguns talvez desejariam fazer também hoje.

 

Mas esta atitude seria para nós apenas uma rota de fuga conveniente, uma forma de autoabsolvição para não manter aberta a ferida gerada por esta guerra.

 

O conflito em curso na Ucrânia, ao invés, nos ensina que pertencer a uma tradição comum, relembrando uma identidade e uma cultura originárias da mesma proclamação evangélica, não são suficientes para nos preservar da barbárie da violência, do ódio e da guerra assassina.

 

Manter a ferida aberta significa então lembrar todos os dias que a nossa fé e as nossas tradições religiosas nunca podem ser consideradas como certas e garantidas.

 

Significa lembrar que podemos agir como cristãos somente por graça, não por tradição ou cultura. Significa recordar as palavras de Jesus: “Sem mim nada podeis fazer”, para voltar a ser humildes mendigos d’Ele, vivo e presente hoje, e de Sua paz.

 

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Vocalista original da banda Nazareth, Dan McCafferty morre aos 76 anos

 

Vocalista original da banda Nazareth, o cantor Dan McCafferty (foto em destaque) morreu nesta terça-feira (8/11), aos 76 anos. A notícia foi divulgada nas redes sociais da banda, em um post assinado pelo baixista Pete Agnew. A publicação não cita a causa da morte.

 

O post afirma que Dan morreu às 12h40 desta terça-feira: “Este é o anúncio mais triste que já tive que fazer. Maryann e a família perderam um marido e pai maravilhoso e amoroso, perdi meu melhor amigo e o mundo perdeu um dos maiores cantores que já viveram. Muito chateado para dizer qualquer coisa além disso neste momento.”

 

Dan McCafferty nasceu na Escócia, em 1946. Ele fundou a Nazareth em 1968, com Agnew, o guitarrista Manny Charlton e o baterista Darrell Sweet.

 

O álbum Hair of the Dog, de 1975, fez com que o grupo ficasse conhecido internacionalmente. McCafferty permaneceu na Nazareth até 2013, quando se afastou para cuidar da saúde.

 

Ele lançou seu primeiro álbum solo em outubro de 2019. O projeto é intitulado Last Testament.

 

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Morre a rainha Elizabeth II, aos 96 anos, na Escócia

 

rainha Elizabeth II, do Reino Unido, morreu nesta quinta-feira, 08/09, aos 96 anos, no Castelo de Balmoral, na Escócia.

 

O filho mais velho e herdeiro da monarca, o príncipe Charles, e sua esposa Camilla estão no castelo, ao lado da rainha.

 

Os filhos da rainha – príncipes Andrew e Edward – além do neto da monarca, príncipe William, chegaram à Escócia. Os príncipes William e Harry e sua esposa Meghan Markle também viajam para o local.

Estado de saúde

 

Médicos expressaram preocupação com a saúde da rainha Elizabeth II nesta quinta-feira, afirmando que a monarca britânica de 96 anos deveria permanecer sob supervisão médica.

 

A soberana com o reinado mais longo da Grã-Bretanha sofria de “problemas de mobilidade episódicos” desde o final do ano passado, de acordo com o Palácio de Buckingham.

 

 

“Após uma avaliação mais aprofundada esta manhã, os médicos da rainha estão preocupados com a saúde de Sua Majestade e recomendaram que ela permaneça sob supervisão médica”, disse o palácio em comunicado anteriormente. “A rainha continua confortável e em Balmoral”, completa.

 

Em outubro passado, Elizabeth passou uma noite no hospital e foi forçada a reduzir seus compromissos públicos desde então. Na quarta-feira, ela cancelou uma reunião virtual com ministros seniores depois de ser aconselhada a descansar por seus médicos.

 

No dia anterior, ela havia sido fotografada nomeando Liz Truss como a nova primeira-ministra do país em Balmoral, a 15ª premiê de seu reinado recorde. Uma fonte do palácio disse que familiares imediatos foram informados e minimizou as especulações de que a monarca sofreu uma queda.

 

Elizabeth é rainha da Grã-Bretanha e de mais de uma dúzia de outros países desde 1952, incluindo Canadá, Austrália e Nova Zelândia, e no início deste ano marcou seu 70º ano no trono com quatro dias de celebrações nacionais em junho.

 

*em atualização

 

(publicado por Tiago Tortella, da CNN)

 

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Guerra: bombardeio russo pode ter matado 60 pessoas em escola ucraniana

 

Teme-se que até 60 pessoas tenham sido mortas no bombardeio russo a uma escola de um vilarejo na região ucraniana de Luhansk, no leste do país, disse o governador da região neste domingo.

 

As forças russas também continuaram bombardeando a siderúrgica Azovstal, último reduto da resistência ucraniana nas ruínas da cidade portuária de Mariupol, no sudeste, onde soldados do regimento Azov prometeram continuar lutando.

 

O governador de Luhansk, Serhiy Gaidai, disse que a escola em Bilohorivka, onde cerca de 90 pessoas estavam abrigadas, foi atingida no sábado por uma bomba russa que deixou o prédio em chamas por quatro horas.

 

“Trinta pessoas foram retiradas dos escombros, sete das quais ficaram feridas. Sessenta pessoas podem ter morrido”, escreveu Gaidai no aplicativo de mensagens Telegram, acrescentando que dois corpos foram encontrados.

 

A Reuters não pôde verificar de imediato a contagem do governador.

 

A Ucrânia e seus aliados ocidentais têm acusado as forças russas de mirar civis em meio à guerra, o que Moscou nega.

 

Em Mariupol, o vice-comandante do regimento Azov implorou à comunidade internacional para ajudar a retirar os soldados feridos da extensa siderúrgica Azovstal.

 

“Continuaremos lutando enquanto estivermos vivos para repelir os ocupantes russos”, disse o capitão Sviatoslav Palamar em coletiva de imprensa online.

 

Em uma operação de uma semana de duração, mediada pelas Nações Unidas e pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), dezenas de civis que se refugiavam nos abrigos subterrâneos da usina têm sido retirados.

 

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, disse no sábado que mais de 300 civis já foram resgatados e as autoridades agora se concentrarão em tentar retirar os médicos e feridos. Outras fontes ucranianas têm mencionado números diferentes.

 

Separatistas apoiados pela Rússia disseram que um total de 145 pessoas, incluindo 24 crianças, foram retiradas de Mariupol no domingo para a vila de Bezimenne, cerca de 40 km a leste, na área que eles controlam.

 

Esse número se soma aos 182 retirados que chegaram a Bezimenne no início da operação, de acordo com dados fornecidos pelos separatistas. Eles disseram que aqueles que desejavam ir para áreas controladas pela Ucrânia foram entregues a representantes da ONU e do CICV.

 

Agência Brasil

 

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Terceira Guerra Mundial: Rússia alerta para ‘perigo real’

 

O chefe da diplomacia de Moscou, Serguei Lavrov, afirmou nesta terça-feira (26) que quer continuar as negociações de paz com a Ucrânia . Ele alertou para um “perigo grave e real” do conflito se transformar na Terceira Guerra Mundial.

 

A declaração de Lavrov acontece no mesmo dia do encontro entre o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, e o presidente russo, Vladimir Putin . Além da reunião das autoridades da OTAN e União Europeia sobre apoio à Ucrânia, que também acontece nesta terça.

 

Ainda, o diplomata acusou o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, de “fingir” negociar. “É um bom ator, mas se olhar com atenção e ler com cuidado o que ele diz, serão encontradas milhares de contradições”, declarou.

 

E acrescentou: “A boa vontade tem limites, mas se não for recíproca, não contribui para o processo de negociações. Mas seguimos mantendo negociações com a equipe enviada por Zelensky”.

 

Em meio a tensões entre a Rússia e o Ocidente, devido à guerra na Ucrânia, Lavrov alertou para o risco da Terceira Guerra Mundial. “O perigo é grave, é real, não pode ser subestimado”, afirmou.

 

As declarações do diplomata russo foram feitas um dia depois da visita de autoridades dos Estados Unidos (EUA) a Kiev, com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy. Esta foi a primeira visita de governantes estadunidenses à Ucrânia desde o início do conflito, em 24 de fevereiro.

 

Durante a visita, Zelensky entregou aos representantes dos EUA um plano de ação para fortalecer as sanções contra a Federação Russa, criado pelo grupo internacional de especialistas Yermak-McFaul.

 

A proposta consiste em uma extensão das sanções contra a Rússia, de forma a incluir o petróleo e gás, transporte, novas proibições na área financeira e mais restrições à atividade das empresas estatais russas. Incluindo ainda, o reconhecimento da Rússia como Estado favorável ao terrorismo.

 

Agora RN

 

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Diário de guerra: ONU teme armas nucleares, e acordo de paz falha

 

O possível uso de armas nucleares na guerra na Ucrânia voltou a assombrar o mundo. A Organização das Nações Unidas (ONU) está monitorando o Exército russo e diz ter indícios de possível emprego desse tipo de arsenal.

 

O secretário-geral da entidade, Antonio Guterres, classificou o movimento russo como um “desenvolvimento de arrepiar os ossos”. Guterres foi categórico: “A perspectiva de um conflito nuclear, antes impensável, agora está de volta ao campo da possibilidade”.

 

Terminou sem consenso mais uma reunião entre russos e ucranianos. A negociação de um cessar-fogo será retomada na terça-feira (15/3). O encontro acabou com uma “pausa técnica”.

 

Sirenes antiataques foram acionadas em Kiev, capital e coração do poder na Ucrânia, e em Lviv, uma das maiores cidades do país. A segunda-feira (14/3), 19º dia de guerra, teve uma escalada nos bombardeios, que tiveram início em 24 de fevereiro.

 

Em um dia de intenso bombardeio na Ucrânia, uma torre de TV foi alvejada em Rivne. Um aeródromo e uma área residencial também foram atacados.

 

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, voltou a prometer apoio à Ucrânia e garantiu que o país seguirá garantindo armas, dinheiro e comida para os ucranianos. Na mesma ocasião, atacou o presidente russo, Vladimir Putin, chamando-o de “autocrata” e “aspirante a imperador”.

 

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, fará um discurso ao Congresso dos Estados Unidos, em sessão conjunta, na próxima quarta-feira (16/3). É raro que um líder estrangeiro tenha a possibilidade de falar diretamente aos parlamentares norte-americanos.

 

Metrópoles

 

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Assembleia-Geral da ONU aprova resolução que condena a Rússia por invasão à Ucrânia

 

CNN – A reunião foi convocada pelo Conselho de Segurança e feita de forma emergencial para discutir a situação no Leste Europeu. Para a aprovação, foi necessário maioria de 2/3 dos votantes.

 

Foram 141 votos a favor, cinco contrários e 35 abstenções.

 

Antes da votação, e introduzindo o projeto de resolução, o embaixador da Ucrânia na ONU, Sergiy Kylytsya, disse que os “crimes cometidos pela Rússia” são bárbaros e difíceis de entender e pediu respeito à carta das Naões Unidas.

 

Ele terminou o discurso aplaudido pelos presentes na Assembleia.

 

O embaixador russo, Vasily Nebenzya, por sua vez, pediu que a minuta não fosse aprovada e que os países “votassem por seus interesses e não por pressão”. Durante seu discurso, acusou a Ucrânia de utilizar pessoas como escudo humano e manter reféns em Kiev.

 

Nebenzya disse que a recusa da votação permitiria “libertar a Ucrânia do neonazismo” e que há o crescimento de grupos com este ideal no país do Leste Europeu.

 

“Estamos tentando terminar a guerra de oito anos na região de Donbas. Falamos com todos, mas não nos deram ouvidos. O objetivo da operação especial mostra que não estamos fazendo ataques à infraestrutura civil”, adicionou.

 

O Brasil votou a favor, mas justificou. Durante o pronunciamento, Ronaldo Costa Filho, embaixador brasileiro nas Nações Unidas, disse que a resolução, da maneira que foi votada, porém, não vai “longe o suficiente” para uma paz sustentável.

 

“A paz exige a retirada de tropas e um trabalho amplo das partes. A resolução não pode ser entendida como algo que permita a aplicação indiscriminada de sanções”, afirmou. “O Brasil continua a pedir a todos os atores a desescalada e renovação dos esforços em favor de um acordo diplomático”, finalizou.

 

Bassam al-Sabbagh, embaixador da Síria na ONU, classificou a votação como “hipocrisia”. A representante de São Vincente e Granadinas, Rhonda King, exigiu um cessar-fogo imediato e diálogo.

 

António Guterres, secretário-geral da ONU, em pronunciamento à imprensa após a votação, disse que continuará fazendo “tudo ao alcance” para que o conflito termine e que as negociações continuem.

 

“Povo da Ucrânia, nós sabemos que vocês precisam de paz, e povos do mundo todo exigem essa paz”, afirmou.

 

A representante dos Estados Unidos, Linda Thomas-Greenfied, também em pronunciamento, disse que “hoje, a luz venceu a escuridão”.

Entenda o conflito

 

Após meses de escalada militar e intemperança na fronteira com a Ucrânia, a Rússia atacou o país do Leste Europeu. No amanhecer desta quinta-feira (24), as forças russas começaram a bombardear diversas regiões do país – acompanhe a repercussão ao vivo na CNN.

 

Horas mais cedo, o presidente russo, Vladimir Putin, autorizou uma “operação militar especial” na região de Donbas (ao Leste da Ucrânia, onde estão as regiões separatistas de Luhansk e Donetsk, as quais ele reconheceu independência).

 

O que se viu nas horas a seguir, porém, foi um ataque a quase todo o território ucraniano, com explosões em várias cidades, incluindo a capital Kiev.De acordo com autoridades ucranianas, dezenas de mortes foram confirmadas nos exércitos dos dois países.

 

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Adeus, papai! Crianças se despedem: homens da Ucrânia de 18 a 60 anos devem ficar para lutar

 

Filhos menores, esposas, mães, familiares e idosos se despedem dos homens de 18 a 60 anos na Ucrânia após a ordem do governo para que eles fiquem no país e lutem contra a invasão russa.

 

Enquanto mulheres e crianças tentam deixar o território a bordo de ônibus e trens, os maridos e pais estão proibidos de cruzar as fronteiras para fora da Ucrânia.

 

Nesta quinta-feira, 24, quando as forças militares russas deram início aos ataques, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, decretou a lei marcial – que é acionada para substituir as leis civis em cenários de graves crises, catástrofes e situações de caos. A lei marcial retira temporariamente as funções de autoridades civis como políticos e diplomatas e concenta os poderes de decisão em membros de alta patente do exército nacional.

 

Com o avanço das tropas russas em direção à capital Kiev e diante do fato de que as forças locais são notavelmente inferiores ao poderio militar de Moscou, as autoridades ucranianas chegaram a pedir à população civil que faça o possível para resistir aos invasores, inclusive fazendo coquetéis molotov para lançá-los contra os soldados da Rússia. De fato, um panfleto com instruções sobre como improvisar bombas de gasolina foi divulgado pelo Ministério do Interior ucraniano nas redes sociais.

 

Além disso, um conselheiro do Ministério do Interior, Vadym Denysenko, confirmou que 18 mil armas “foram distribuídas em Kiev para todos os voluntários, para todos os que querem defender a nossa capital com armas em mãos”.

 

Equipes de jornalistas, como os da BBC, chegaram a encontrar em Kiev diversos voluntários civis ucranianos já armados nas ruas da capital, vestidos de jeans e tênis e com fuzis pendurados às costas, ainda que sem treinamento adequado para manejá-los. Eles patrulham postos de controle e se posicionam atrás de armamentos antitanques, na tentativa de resistir a um exército altamente treinado.

 

Nesse contexto, os jornalistas também vêm registrando despedidas familiares dilacerantes em estações de ônibus de todo o país, desde a manhã desta quinta-feira, 24. Em várias dessas despedidas, jovens pais na casa dos 20 anos se despedem de suas jovens esposas que partem assustadas com bebês de colo nos braços, arriscando-se para chegar às fronteiras e tentarem achar segurança como refugiadas no exterior. Os homens ficarão, para lutar ou morrer.

 

As redes sociais têm compartilhado nas últimas horas uma frase que tenta resumir o panorama, ainda que de modo simplista: “A guerra é um lugar em que jovens que não se conhecem e não se odeiam se matam por decisões de velhos que se conhecem e se odeiam, mas não se matam”.

 

Jovens pais na casa dos 20 anos se despedem das jovens esposas que partem assustadas com bebês de colo nos braços; os homens ficarão, para lutar ou morrer.

 

 

 

 

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Ciclone deixa seis mortos e 44 mil desalojados em Madagáscar

 

Mais de 44.000 pessoas ficaram desalojadas e seis morreram em Madagáscar devido à passagem do ciclone tropical Emnati, segundo os últimos dados hoje divulgados pelo Gabinete Nacional de Gestão de Riscos e Desastres (BNGRC) do país.

 

“A circulação de pessoas potencialmente em perigo antes da chegada da tempestade, a sensibilização para o reforço das infraestruturas nacionais, a criação de abrigos, são algumas das medidas que tomámos para evitar o pior”, disse por telefone na sexta-feira à agência Efe o diretor do BNGRC, Paolo Emilio Raholinarivo.

 

O ciclone Emnati entrou em Madagáscar na madrugada de 23 de fevereiro pela localidade de Manakara, na costa leste do país, com ventos da ordem dos 150 a 200 quilómetros por hora e deixou o país no mesmo dia por volta das 21:00 horas locais (18:00 horas TMG), indicou o Gabinete para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).

 

Embora tenha perdido força durante a sua passagem por Madagáscar, o Emnati causou danos no sul e sudeste do país, incluindo algumas áreas afetadas há pouco mais de duas semanas pela passagem do ciclone Batsirai, que provocou a morte de 120 pessoas.

 

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), as zonas da ilha, especialmente o sul, também enfrentam há um ano a pior seca das ultimas quatro décadas, que deixou cerca de 1,64 milhões de pessoas a sofrer de insegurança alimentar.

 

O escritório chamou ainda a atenção para a possibilidade de inundações repentinas, já que as terras estão muito secas nessas áreas.

Ciclone

 

O ciclone Emnati causou também a destruição de mais de 3.600 casas e cerca de 1.850 salas de aula, segundo o gabinete no país, além de ter provocado o encerramento de 20 estradas por causa das inundações, deslizamentos de terra e pela queda de árvores.

 

É a quarta tempestade a atingir a ilha de Madagáscar desde o início da estação das chuvas na região, depois das tempestades Dumako, Batsirai e Ana.

 

Em janeiro deste ano, o ciclone Ana causou pelo menos 58 mortes, a maioria na capital, Antananarivo, e afetou cerca de 131 mil pessoas em toda a ilha, segundo o OCHA.

 

Dados da ONU revelam ainda que o ciclone Ana também provocou danos materiais e humanos em Moçambique, tendo causado 38 mortos e 207 feridos e afetado mais de 185 mil pessoas, enquanto no Malaui fez 46 mortos e 206 feridos.

 

 

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Guerra: Rússia ataca cidades da Ucrânia

 

CNN – Após semanas de tensão, Rússia atacou a Ucrânia nas primeiras horas da madrugada desta quinta-feira (24). Uma operação militar nas regiões separatistas do leste ucraniano, explosões e sirenes foram ouvidas em várias cidades do país. Assista ao vivo no vídeo acima a cobertura especial da CNN.

 

Autoridades da Ucrânia informaram que pelo menos 50 pessoas morreram e seis aviões teriam sido destruídos. Na manhã desta quinta, longas filas se formaram nas principais avenidas de Kiev com moradores tentando deixar a região. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, convocou a população para defender o país e disse que “cidadãos podem utilizar armas para defender território”.

 

Em seu pronunciamento antes do ataque, Putin justificou a ação ao afirmar que a Rússia não poderia “tolerar ameaças da Ucrânia”. Putin recomendou aos soldados ucranianos que “larguem suas armas e voltem para casa”. O líder russo afirmou ainda que não aceitará nenhum tipo de interferência estrangeira.

O que sabemos sobre o ataque

 

Presidente ucraniano pede para pessoas usarem armas

 

Horas após o ataque, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, concedeu uma entrevista coletiva liberando o uso de armas para “defender o território“. Ele pediu doação de sangue e afirmou que todos que estivessem preparados para defender o país deveriam se apresentar às forças militares. Veja algumas das principais frases.

 

“Não temos oponentes políticos agora. Somos todos cidadãos de um país maravilhoso e defendemos nossa liberdade… Nós temos armas defensivas para defender nossa soberania… Qualquer pessoa, esteja pronta para defender seu Estado em praças ou cidades”, Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia.

 

Veja no vídeo abaixo imagens de explosões e a movimentação na Ucrânia após o ataque.

 

 

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Fome no mundo atinge novo pico e PMA prevê uma catástrofe

 

Existem 45 milhões de pessoas famintas em 43 países do mundo, um novo pico de alta, segundo o Programa Mundial de Alimentos, PMA. Nesta segunda-feira, a agência da ONU alertou, em Roma, que antes da pandemia de Covid, em 2019, 27 milhões de pessoas estavam passando fome.

 

O diretor-executivo da agência, David Beasley, explicou que são milhões de pessoas à “beira do abismo”. O aumento da fome no mundo está explicado por vários motivos que vão alem da Covid-19: conflitos, mudança climática, alta nos preços dos combustíveis, dos fertilizantes e das sementes.

Angola, Haiti, Síria

 

Beasley acaba de voltar do Afeganistão, onde 23 milhões de pessoas estão recebendo assistência alimentar do PMA. Ele lembra que a situação continua grave em países como Angola, Haiti, Iêmen, Síria e Somália.

 

O PMA calcula que para reverter a situação de fome no mundo, são necessários agora US$ 7 bilhões. David Beasley declarou que “o custo da assistência humanitária está subindo de forma exponencial” e por isso, “mais dinheiro é necessário para a agência poder ajudar famílias ao redor do mundo que já esgotaram sua capacidade de lidar com a fome extrema”.

Decisões extremas

 

A insegurança alimentar tem feito muitas pessoas a comer menos, pular completamente algumas refeições, ou optar por alimentar as crianças ao invés dos adultos. O PMA cita ainda casos extremos, onde as famílias acabam tendo que comer gafanhotos, folhas selvagens ou até cactos para sobreviver, como é o caso em Madagascar. Em outras áreas, as famílias acabam retirando as crianças da escola, vendem o gado que têm ou se veem forçadas a casar as crianças. O preço dos alimentos atingiu a maior alta de 10 anos neste mês e o aumentos dos combustíveis prejudica ainda mais a situação. Se há um ano despachar um container custava US$ 1 mil, agora o valor chega a US$ 4 mil.

 

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Após ensaio fotográfico no velório do pai, influencer é banida do Instagram

 

A jovem influenciadora que fez uma sessão de fotos em frente ao caixão do próprio pai e que gerou revolta entre os internautas acabou sendo punida pelo Instagram. Jayne Rivera, que mora na Flórida, EUA, teve sua conta encerrada dois dias após o velório do homem, que aconteceu no dia 11 de outubro.

 

Nas fotos, Jayne faz uma série de poses, sorrindo, sensualizando, e até fazendo um gesto de oração com as mãos. O que não agradou nem um pouco os internautas, que não pouparam críticas.

 

“Eu não senti que havia algo de errado com o que eu estava fazendo. Você não podia vê-lo (o pai) nas imagens”, disse Jayne à NBC 6, nesta quinta-feira (29). A jovem ainda relatou que está acompanhando os comentários, e que eles são odiosos e abusivos.

 

Ele declarou que não fez nada de errado e que o pai não veria nenhum problema. “É meu pai e posso postar o que quiser com ele”, disse. “Ele não ficaria bravo. Acho que meu pai está olhando para baixo, torcendo por mim, dizendo: ‘essa é minha garota’”, afirmou.

 

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Afeganistão: mães desesperadas entregam filhos aos militares no aeroporto de Cabul

 

CABUL — Após a tomada de poder pelo Talibã no Afeganistão vídeos registrados na região mostram mães e pais entregando seus filhos para militares nos arredores aeroporto de Cabul. As imagens registram pequenos afegãos sendo transportados de mão em mão na multidão até chegarem a soldados posicionados atrás de muros. Representantes de tropas britânicas aparecem nas imagens, mas o secretário de Defesa Ben Wallace faz o alerta de que não é possível evacuar menores desacompanhados do país.

 

— Não podemos simplesmente levar um menor por conta própria. A criança foi levada porque a família também será levada. É muito, muito difícil para aqueles soldados, como mostram as filmagens, lidar com algumas pessoas desesperadas, muitas das quais estão apenas querendo deixar o país— disse Wallace em entrevista à Reuters nesta quinta-feira.

 

Ao jornal britânico The Independent, um paraquedista do Exército do Reino Unido, cuja identidade não foi revelada, descreveu que as mães estavam “desesperadas”.

 

— Elas gritavam ‘salve meu bebê’ e jogaram os bebês em nós, alguns deles caíram no arame farpado. Foi horrível o que aconteceu. Ao final da noite, não havia nenhum homem entre nós que não estivesse chorando — lamentou.

 

 

Via SIC Internacional

 

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