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Guerra: Rússia ataca cidades da Ucrânia

 

CNN – Após semanas de tensão, Rússia atacou a Ucrânia nas primeiras horas da madrugada desta quinta-feira (24). Uma operação militar nas regiões separatistas do leste ucraniano, explosões e sirenes foram ouvidas em várias cidades do país. Assista ao vivo no vídeo acima a cobertura especial da CNN.

 

Autoridades da Ucrânia informaram que pelo menos 50 pessoas morreram e seis aviões teriam sido destruídos. Na manhã desta quinta, longas filas se formaram nas principais avenidas de Kiev com moradores tentando deixar a região. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, convocou a população para defender o país e disse que “cidadãos podem utilizar armas para defender território”.

 

Em seu pronunciamento antes do ataque, Putin justificou a ação ao afirmar que a Rússia não poderia “tolerar ameaças da Ucrânia”. Putin recomendou aos soldados ucranianos que “larguem suas armas e voltem para casa”. O líder russo afirmou ainda que não aceitará nenhum tipo de interferência estrangeira.

O que sabemos sobre o ataque

 

Presidente ucraniano pede para pessoas usarem armas

 

Horas após o ataque, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, concedeu uma entrevista coletiva liberando o uso de armas para “defender o território“. Ele pediu doação de sangue e afirmou que todos que estivessem preparados para defender o país deveriam se apresentar às forças militares. Veja algumas das principais frases.

 

“Não temos oponentes políticos agora. Somos todos cidadãos de um país maravilhoso e defendemos nossa liberdade… Nós temos armas defensivas para defender nossa soberania… Qualquer pessoa, esteja pronta para defender seu Estado em praças ou cidades”, Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia.

 

Veja no vídeo abaixo imagens de explosões e a movimentação na Ucrânia após o ataque.

 

 

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Fome no mundo atinge novo pico e PMA prevê uma catástrofe

 

Existem 45 milhões de pessoas famintas em 43 países do mundo, um novo pico de alta, segundo o Programa Mundial de Alimentos, PMA. Nesta segunda-feira, a agência da ONU alertou, em Roma, que antes da pandemia de Covid, em 2019, 27 milhões de pessoas estavam passando fome.

 

O diretor-executivo da agência, David Beasley, explicou que são milhões de pessoas à “beira do abismo”. O aumento da fome no mundo está explicado por vários motivos que vão alem da Covid-19: conflitos, mudança climática, alta nos preços dos combustíveis, dos fertilizantes e das sementes.

Angola, Haiti, Síria

 

Beasley acaba de voltar do Afeganistão, onde 23 milhões de pessoas estão recebendo assistência alimentar do PMA. Ele lembra que a situação continua grave em países como Angola, Haiti, Iêmen, Síria e Somália.

 

O PMA calcula que para reverter a situação de fome no mundo, são necessários agora US$ 7 bilhões. David Beasley declarou que “o custo da assistência humanitária está subindo de forma exponencial” e por isso, “mais dinheiro é necessário para a agência poder ajudar famílias ao redor do mundo que já esgotaram sua capacidade de lidar com a fome extrema”.

Decisões extremas

 

A insegurança alimentar tem feito muitas pessoas a comer menos, pular completamente algumas refeições, ou optar por alimentar as crianças ao invés dos adultos. O PMA cita ainda casos extremos, onde as famílias acabam tendo que comer gafanhotos, folhas selvagens ou até cactos para sobreviver, como é o caso em Madagascar. Em outras áreas, as famílias acabam retirando as crianças da escola, vendem o gado que têm ou se veem forçadas a casar as crianças. O preço dos alimentos atingiu a maior alta de 10 anos neste mês e o aumentos dos combustíveis prejudica ainda mais a situação. Se há um ano despachar um container custava US$ 1 mil, agora o valor chega a US$ 4 mil.

 

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Após ensaio fotográfico no velório do pai, influencer é banida do Instagram

 

A jovem influenciadora que fez uma sessão de fotos em frente ao caixão do próprio pai e que gerou revolta entre os internautas acabou sendo punida pelo Instagram. Jayne Rivera, que mora na Flórida, EUA, teve sua conta encerrada dois dias após o velório do homem, que aconteceu no dia 11 de outubro.

 

Nas fotos, Jayne faz uma série de poses, sorrindo, sensualizando, e até fazendo um gesto de oração com as mãos. O que não agradou nem um pouco os internautas, que não pouparam críticas.

 

“Eu não senti que havia algo de errado com o que eu estava fazendo. Você não podia vê-lo (o pai) nas imagens”, disse Jayne à NBC 6, nesta quinta-feira (29). A jovem ainda relatou que está acompanhando os comentários, e que eles são odiosos e abusivos.

 

Ele declarou que não fez nada de errado e que o pai não veria nenhum problema. “É meu pai e posso postar o que quiser com ele”, disse. “Ele não ficaria bravo. Acho que meu pai está olhando para baixo, torcendo por mim, dizendo: ‘essa é minha garota’”, afirmou.

 

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Afeganistão: mães desesperadas entregam filhos aos militares no aeroporto de Cabul

 

CABUL — Após a tomada de poder pelo Talibã no Afeganistão vídeos registrados na região mostram mães e pais entregando seus filhos para militares nos arredores aeroporto de Cabul. As imagens registram pequenos afegãos sendo transportados de mão em mão na multidão até chegarem a soldados posicionados atrás de muros. Representantes de tropas britânicas aparecem nas imagens, mas o secretário de Defesa Ben Wallace faz o alerta de que não é possível evacuar menores desacompanhados do país.

 

— Não podemos simplesmente levar um menor por conta própria. A criança foi levada porque a família também será levada. É muito, muito difícil para aqueles soldados, como mostram as filmagens, lidar com algumas pessoas desesperadas, muitas das quais estão apenas querendo deixar o país— disse Wallace em entrevista à Reuters nesta quinta-feira.

 

Ao jornal britânico The Independent, um paraquedista do Exército do Reino Unido, cuja identidade não foi revelada, descreveu que as mães estavam “desesperadas”.

 

— Elas gritavam ‘salve meu bebê’ e jogaram os bebês em nós, alguns deles caíram no arame farpado. Foi horrível o que aconteceu. Ao final da noite, não havia nenhum homem entre nós que não estivesse chorando — lamentou.

 

 

Via SIC Internacional

 

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Jovem sai do Brasil para buscar família no Afeganistão e não consegue voltar

 

Masood Habibi, de 29 anos, é afegão e, em setembro de 2020, realizou o sonho de conhecer o Brasil ao vir morar em São Paulo. Em maio deste ano, voltou a seu país para trazer a família com ele. Devido à pandemia, porém, os vistos não foram concedidos. E, agora, com a tomada de poder pelo grupo extremista islâmico Talibã, está numa situação que jamais imaginou: trancado com sua esposa e o filho de 4 anos há três dias na casa do irmão.

 

“Não poder sair do país e voltar para o Brasil é meu maior medo”, afirmou Masood em entrevista ao G1 nesta terça-feira (17).

 

O empreendedor está na capital, Cabul, e conta que, apesar de estarem em casa, ninguém se sente seguro. Durante o dia, há tiroteios, tudo está fechado, muita gente tenta fugir e está deslocada de suas casas. “Ninguém sabe o que está por vir.”

 

“A situação é muito crítica aqui. É muito perigoso ir para fora. Cada um está ficando em casa. Meu irmão, minha esposa e meu filho estão aqui comigo”, relata.

 

Segundo ele, é possível ver os talibãs circulando pelas ruas. “Em todos os lugares, você pode ver os talibãs, todo o país está em estado de emergência, todos os lugares estão fechados, o aeroporto também está fechado. Muitas pessoas morreram no caos do aeroporto.”

 

E completa: “A situação atual é muito ruim aqui. Milhões de pessoas estão deslocadas, cada um está preocupado com o que vai acontecer. Ninguém esperava a queda do Afeganistão depois de 20 anos de ocupação [americana]”.

 

Masood era criança quando os Estados Unidos iniciaram a ocupação e por isso diz que não se lembra de como era o país antes disso. Mas que o medo imposto pelo Talibã voltou à tona. “Tem havido caos desde a chegada do Talibã. Alguns dos nossos amigos partiram para os EUA em avião americano. Há três dias que não saímos de casa. As pessoas têm medo de sair de casa. Muitos tiroteios são ouvidos.”

 

Ao ser questionado se se sentia seguro em filmar a movimentação da rua de sua janela, disse que não. “Não estamos seguros. Não é seguro filmar algo. Agora está silencioso, mas houve muitos tiros ontem. Há um caos na cidade, e as pessoas estão fugindo.”

 

Ele conta que sua família está abastecida de comida e água e que o acesso à internet está mantido. Sua grande preocupação, mencionada várias vezes, é obter vistos para sua família conseguir sair de Cabul o quanto antes e voltar para o Brasil, o país em que escolheu morar.

 

Masood afirma que enviou alguns e-mails desde maio para a Embaixada brasileira no Paquistão, para obter vistos para a mulher, o filho e o irmão, mas a resposta foi sempre a mesma: negativa.

 

“Eles dizem que, devido ao coronavírus, não estão emitindo. Só por isso fiquei em Cabul, senão já estaríamos no Brasil.” E espera que agora, com a situação de emergência em que se encontra o Afeganistão, a resposta mude.

 

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Afeganistão: suspensas as atividades sociais e humanitárias

 

Giancarlo La Vella – Vatican News

 

Uma verdadeira “fuga” está ocorrendo desde ontem em direção do aeroporto de Cabul. Episódios dramáticos estão ocorrendo no aeroporto da capital, testemunhando o desespero daqueles que querem deixar o país a qualquer custo. Vídeos circulam nas redes sociais mostrando duas pessoas agarradas ao trem de pouso de um avião que acaba de decolar de Cabul caindo no vazio. Mas o êxodo do Afeganistão também está ocorrendo por terra mesmo antes da entrada dos Talibãs na cidade, sede de instituições afegãs, especialmente na direção do Turcomenistão, Uzbequistão e Tadjiquistão.

Uma reconquista rápida e inesperada

 

Após 20 anos da presença de tropas internacionais no território, foram necessários apenas alguns dias para que os Talibãs retornassem ao poder que detinham até 2001, quando foram obrigados a abandonar porque não queriam colaborar com os Estados Unidos na captura de Osama Bin Laden. Ontem, a entrada dos líderes do movimento fundamentalista no palácio presidencial e a saída do Chefe de Estado, Ashraf Ghani, sancionaram uma entrega que, por enquanto, ocorreu de forma incruenta, mas o medo de que algumas “contas pendentes” sejam liquidadas é grande. A comunidade internacional foi advertida e estão em andamento reuniões urgentes em todos os níveis para estabelecer relações diplomáticas com o novo Afeganistão, se isso for possível.

Interrompidas as atividades sociais e humanitárias

 

A repentina evolução dos eventos – que, não se deve esquecer, ocorreu enquanto o país afegão luta contra a pandemia da Covid-19 -, efetivamente interrompeu todas as atividades sociais e humanitárias envolvendo organizações e associações estrangeiras que vêm trabalhando no território há anos. Um deles é o ‘PBK Day Centre – Pro Children of Kabul’. O presidente, padre Matteo Sanavio, foi entrevistado pela Rádio Vaticano – Vatican News.

 

Padre Matteo, o que vai acontecer agora com o Centro PBK?

 

Infelizmente, as notícias provenientes do Afeganistão e especialmente de Cabul são muito negativas. A cidade está no caos e praticamente só estão ocorrendo repatriações, portanto, todas as atividades caritativas que estavam se desenvolvendo anteriormente estão temporariamente suspensas.

 

Existe alguma esperança de poder reativar os canais humanitários?

Esperamos que depois deste momento inicial de crise, no qual só estamos vendo escuridão,  se abra algum vislumbre de luz e que também nós sejamos capazes de retomar nossas atividades, que se concentram nas crianças deficientes precisamente na cidade de Cabul.

 

O que o seu Centro diurno PBK realmente faz?

 

Estamos presentes em Cabul desde 2006, portanto, já temos 15 anos de experiência na área. “PBK – Pro-Kabul Children” é uma associação que é um unicum na história também da Igreja. Foi fundada em 2001, após o apelo de São João Paulo II: “Salvem as crianças de Cabul”. Foi um apelo que ele havia feito durante a mensagem de Natal de 2001. Um padre guanelliano, padre Giancarlo Pravettoni, retomou esta exortação e a comunicou a várias congregações religiosas. Na época, 14 congregações masculinas e femininas responderam a este apelo. Foi então que eles começaram a pensar em uma resposta imediata para as crianças de Cabul que também teria um certo futuro. É por isso que escolhemos como alvo as crianças mais fracas, os deficientes, e ao longo de 15 anos criamos, treinamos e organizamos uma escola para crianças com deficiências mentais. Normalmente são menores de idade com síndrome de Down ou com deficiência mental não muito importante, que precisam ser inseridos na escola normal. Portanto, é um instituto preparatório para as escolas primárias. Recentemente, após um ano muito difícil por causa da pandemia, no qual nossa escola foi aberta e fechada várias vezes, conseguimos reabrir há apenas algumas semanas. Infelizmente, houve uma escalada que nos obrigou a fechar nossas portas novamente e repensar nosso serviço. Esperamos que dentro de alguns meses possamos retornar, mas as coisas não estão boas neste momento, digamos.

 

À luz da gestão anterior dos Talibãs no estado afegão, o senhor considera que sua atividade está em risco?

 

Agora devemos ver como os Talibãs se propõem, como se relacionam, como entram em contato com essas associações. Parece que eles disseram que não querem bloquear as atividades educacionais e sociais. Mas acho que, no momento, o diálogo com essas pessoas é bastante complexo e difícil.

 

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Anticiclone Lúcifer: a preocupante onda de calor que fez Sicília bater 48,8ºC, recorde de temperatura na Europa

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A ilha italiana da Sicília pode ter enfrentado a maior temperatura já registrada na história na Europa: 48,8°C.

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Autoridades regionais informaram sobre o registro, que precisa ser comprovado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), perto de Siracusa na quarta-feira (11/8).

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De acordo com a OMM, o atual recorde oficial na Europa é 48°C, registrado em Atenas, Grécia, em 1977.

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A última onda de calor na Itália está sendo causada por um anticiclone — apelidado de Lúcifer — vindo da África. Os anticiclones são áreas de alta pressão atmosférica formada pelo ar que se afunda.

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A previsão é que Lúcifer siga para o norte através da Itália continental, aumentando ainda mais as temperaturas em cidades como Roma, capital do país.

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O Ministério da Saúde da Itália emitiu alertas “vermelhos” para calor extremo em várias regiões e o número de cidades com maior risco para a saúde deve aumentar de oito para 15 até sexta-feira.

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A onda de calor no Mediterrâneo, que viu alguns países registrarem suas temperaturas mais altas em décadas, levou à propagação de incêndios florestais no sul da Itália, com Sicília, Calábria e Puglia as regiões mais afetadas.

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Os bombeiros italianos disseram na quarta-feira que estiveram envolvidos em mais de 300 operações na Sicília e na Calábria ao longo de um período de 12 horas, lutando durante a noite para controlar as chamas que queimam milhares de hectares de terra.

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Três mortes relacionadas ao incêndio — duas na Calábria e uma na Sicília — foram notificadas pela imprensa italiana.

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Na Grécia, os incêndios florestais continuam por todo o país, alimentados por ventos fortes e vegetação seca.

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Equipes estrangeiras estão ajudando a combater incêndios no que o primeiro-ministro, Kyriakos Mitsotakis, descreveu como um “verão do pesadelo”.

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As mudanças climáticas aumentam o risco de clima quente e seco, que, por sua vez, tendem a alimentar incêndios florestais.

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O mundo já aqueceu cerca de 1,2°C desde o início da era industrial e as temperaturas continuarão subindo, a menos que os governos ao redor do mundo façam cortes drásticos nas emissões.

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Na segunda-feira, o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), ligado à ONU, divulgou um importante relatório dizendo que a atividade humana está tornando os eventos climáticos extremos mais comuns.

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BBC

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Terra atinge Dia da Sobrecarga quase 1 mês antes do previsto

 

Com quase um mês antes do previsto, a Terra chegou ao seu ‘Dia de Sobrecarga’ neste 29 de julho. Ou seja, a humanidade consumiu todos os recursos que o planeta é capaz de renovar em um ano e tudo a partir de agora já está acima do que a Terra consegue entregar sem danos.

 

O ‘Earth Overshoot Day’ voltou a acelerar já que, no ano passado, por conta da pandemia de Covid-19, a data foi registrada em 22 de agosto. Para comparação, em 1970, a humanidade atingiu o ‘Dia da Sobrecarga’ apenas em 29 de dezembro; em 2000, no início de outubro. Desde então, o consumo dos recursos naturais foram acelerados.

 

A data ainda é mais simbólica neste ano porque ocorre a 100 dias da COP26, o evento internacional que debaterá as mudanças climáticas e mudanças nas metas sobre o tema e que é organizado pela Organização das Nações Unidas (ONU). A reunião mundial ocorre em Glasgow entre 31 de outubro e 12 de novembro.

 

Segundo o Banco Mundial, hoje os humanos usam recursos equivalentes a 1,7 planeta Terra e, se a aceleração continuar nesse ritmo, precisaremos de três planetas em 2050.

 

Entre os índices que mais agravam a situação é o aumento da chamada pegada de carbono (a quantidade de carbono emitida por combustíveis fósseis) e a diminuição da biocapacidade florestal no mundo (a habilidade da natureza se regenerar e absorver os resíduos produzidos pelos humanos).

 

De acordo com dados da WWF, houve uma alta de 6,6% na pegada de carbono e uma queda de 0,5% na biocapacidade florestal.

 

Tanto a WWF como a ONG Global Footprint Network destacam que um dos fatores que contribuiu para o adiantamento da data foi o desmatamento registrado na Amazônia – que vem batendo recordes em 2021.

 

Terra

 

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Estados Unidos recomendou que todos, até os que já estão vacinados, voltem a usar máscaras

 

G1 – O governo dos Estados Unidos recomendou que todos, até os que já estão vacinados, voltem a usar máscaras em ambientes fechados nas regiões com alta transmissão de Covid.

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O Centro de Controle e Prevenção de Doenças teve que recuar. A partir desta terça-feira (27), o CDC recomenda, mesmo aos vacinados, o uso de máscaras em ambientes fechados nas áreas onde o contágio de Covid é considerado “substancial” ou “alto”. Isso representa dois terços do país. A maior parte corresponde a regiões que têm também os índices mais baixos de vacinação.

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A nova recomendação também é válida para quem mora com pessoas vulneráveis – incluindo crianças, que ainda não podem tomar a vacina – e para todos os alunos, professores e funcionários de escolas, independentemente de estarem vacinados ou não.

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Por trás da decisão: a variante delta, que fez saltar o número de novos casos diários de 13 mil no país inteiro para mais de 57 mil em poucas semanas.

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Enquanto a procura por vacinas caiu. A média diária de doses injetadas passava de 3 milhões em abril. Agora, não chega a 400 mil. O total de americanos plenamente vacinados estacionou em pouco menos de 50%.

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Segundo o próprio CDC, 97% das hospitalizações e 99,5% das mortes por Covid atualmente são de pessoas que não se vacinaram.

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A grande mudança é que agora surgiram dados que sugerem que, nas raríssimas ocasiões em que uma pessoa plenamente vacinada é contaminada com a variante delta, ela pode transmitir o vírus com a mesma intensidade de uma pessoa que não tomou a vacina.

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A vacina protege muito. Mas ela não impede que essas pessoas passem a doença adiante.

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Agora, cabe a cada estado decidir se vai seguir a recomendação da volta do uso de máscaras em ambientes fechados. Mas um sentimento une os vacinados de todo o país: a impaciência com quem ainda não tomou a vacina.

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O presidente Joe Biden resumiu assim: “Temos uma pandemia por culpa de quem se nega a se vacinar. Se os 100 milhões que faltam tomassem a vacina, estaríamos num mundo diferente. Tomem a vacina, ou vocês não são tão espertinhos quanto parecem”.

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Vaticano: evento alerta para aumento da insegurança alimentar e da fome

 

Nesta segunda-feira, 26, em Roma, foi iniciado o encontro de preparação para a Cúpula dos Sistemas Alimentares da Organização das Nações Unidas (ONU).

 

O evento, intitulado de Pré-Cúpula da ONU, será encerrado na quarta-feira, 28. Mais de 110 governos debatem a transformação dos sistemas alimentares.

 

Entre os representantes dos países da América do Sul, há membros do Brasil. Objetivo dos representantes é defender a sustentabilidade das produções no continente americano.

 

A Cúpula dos Sistemas Alimentares da ONU é o maior evento global sobre o tema. Cúpula acontece em setembro, na Assembleia Geral das Nações Unidas.

 

Em Roma, encontro é realizado em formato híbrido. Sessões acontecem em meio ao registro de aumento da insegurança alimentar e da fome, mesmo antes da pandemia. A fome superou a marca de 161 milhões de novas vítimas neste ano em comparação a 2020. Encontro visa discutir como alcançar o objetivo da Fome Zero até 2030.

 

O Vaticano, através da Comissão Covid-19 criada pelo Papa Francisco junto ao Dicastério para o Serviço de Desenvolvimento Humano Integral e com a colaboração do “Economia de Francisco”, um movimento internacional de jovens economistas inspirado pelo Pontífice, sedia uma das sessões nesta terça-feira, 27.

 

Inscreva-se para seguir o evento aqui!

O Vaticano na luta contra a fome

 

“As pessoas e o planeta: os jovens dão sentido e ação à justiça alimentar”. Este é o título dado aos trabalhos que começam às 19h30, no horário local, a partir do Vaticano. A sessão será realizada em modalidade virtual, com traduções.

 

A transmissão será realizada ao vivo em idioma original pelo canal do Dicastério no YouTube. A sessão deve reunir pesquisadores, pequenos agricultores e populações indígenas, representantes do setor privado, líderes políticos e ministros da agricultura, do meio ambiente, da saúde e da economia. Intuito é de levantar boas práticas para o setor para iniciar alianças e ações que possam ser compartilhadas.

 

O encontro do Vaticano vai abrir espaço para seis jovens palestrantes que irão relatar experiências da cadeia de fornecimento de alimentos e formas inovadoras em que estão trabalhando para transformar os sistemas alimentares de hoje.

 

Cada um tem um papel a desempenhar na transformação dos sistemas alimentares em benefício das pessoas e do planeta. “Todos nós podemos cooperar no cuidado da criação, cada um de acordo com a própria cultura, experiência, envolvimento e talento”, antecipava o Papa na encíclica Laudato si’ (14).

 

“Comida para todos” é um dos três objetivos prioritários, juntamente com “Trabalho para todos” e “Saúde para todos”, que a Comissão do Vaticano estabeleceu para 2021. Igreja trabalha para “preparar o futuro” e para implementar sistemas que deem prioridade às pessoas e ao planeta.

O compromisso da Santa Sé

 

Já em maio deste ano, a Secretaria de Estado da Santa Sé, a Missão Permanente da Santa Sé junto à FAO, IFAD & WFP, o Dicastério para o Serviço de Desenvolvimento Humano Integral e a Comissão Covid do Vaticano, organizaram uma série de webinários.

 

As formações, definidas como “diálogos independentes”, também visa contribuir com a Cúpula das Nações Unidas de setembro. Além disso, um vídeo produzido pelo Dicastério e pela Comissão, intitulado “Comida para todos: um apelo moral”, será apresentado durante a sessão desta terça-feira, 27. Conteúdo será exibido com legendas em inglêsespanhol e italiano.

 

 

 

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Ao vivo: assista agora à viagem do bilionário Jeff Bezos até a borda do espaço

 

Jeff Bezos, homem mais rico do mundo, parte nesta terça-feira (20) para um voo supersônico até a borda do espaço.

 

Acima, acompanhe todos os preparativos ao vivo até a decolagem. Ele embarca às 10h (horário de Brasília) a bordo de New Shepard, cápsula suborbital com sistema de foguete construído por sua empresa espacial Blue Origin.

 

Além de Bezos, o voo conta com outros três convidados: seu irmão, Mark Bezos; Wally Funk, uma pilota de 82 anos que foi integrante do “Mercury 13”, e um estudante recém-formado no ensino médio de 18 anos, Oliver Daemen, que será o primeiro cliente pagante a bordo do New Shepard.

 

A excursão, que tem previsão de durar cerca de 11 minutos da decolagem ao pouso, terá início nas instalações da Blue Origin em um terreno extremamente remoto perto de Van Horn, no Texas.

 

A New Shepard já realizou 15 voos de teste automatizados sem ninguém a bordo. Bezos anunciou no início de junho que participaria do primeiro voo com tripulação, marcado para esta terça-feira.

 

transmissão também está disponível no site da Blue Origin, na qual serão mostradas tomadas externas do foguete e da cápsula disparando em direção ao cosmos.

 

O voo de Bezos ocorre 11 dias depois de o também bilionário Richard Branson voar na VSS Unity, espaçonave da Virgin Galatic, à borda do espaço.

 

Branson fundou a Virgin Galactic em 2004 com o objetivo de criar uma espaçonave capaz de levar até oito pessoas, incluindo dois pilotos e seis passageiros, em voos com foguetes que chegam a mais de 80 quilômetros acima da Terra, distância que o governo dos EUA considera a fronteira com o espaço sideral.

 

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Asteroide gigante passará ‘próximo’ à Terra, indica Nasa

 

O observatório de objetos próximos à Terra da NASA, agência espacial americana, registrou que um asteroide gigante, que pode medir até cinco vezes o Cristo Redentor em diâmetro, deve passar “próximo” ao planeta no próximo sábado (24).

 

A distância “próxima” é relativa quando se trata de medidas astronômicas. O asteroide, identificado como 2008 GO20, possui entre 97 e 220 m de diâmetro, deve passar a 12 “distâncias lunares” da Terra – cerca de 4.7 milhões de quilômetros – e tem velocidade calculada de 8.20 km/s.

 

A passagem de asteroides e cometas é amplamente monitorada pelos pesquisadores da NASA, que disponibilizam um portal no qual é possível verificar qual é o calendário de passagem dos próximos objetos do espaço.

 

De acordo com os últimos dados atualizados no portal, há asteroides menores que passarão a uma distância menor do planeta, mas nenhum deles chega a acender, de fato, uma preocupação sobre possíveis colisões.

 

Isso porque se um objeto de fato entrar em rota de colisão com a Terra, os equipamentos de monitoramento espacial devem identificar a trajetória com “muitos anos” de antecedência. “Com todo esse tempo de alerta, as tecnologias existentes poderiam ser utilizadas para afastar qualquer objeto da Terra”, explica a NASA.

 

Diariamente, a agência americana também atualiza a possibilidade de visualização dos asteroides de alguns pontos da Terra. Não há previsão de que o 2008 GO20 seja visível.

 

O que são asteroides?

 

Os asteroides são fragmentos de rocha existentes desde a formação do Sistema Solar há cerca de 4.6 bilhões de anos. A maior parte deles orbita o Sol em um raio similar ao de Marte e Jupiter. Cientistas acreditam que existem milhões de asteroides com variações de tamanho de milhares de quilômetros a poucos metros.

 

Ocasionalmente, a força gravitacional existente entre os planetas pode influenciar na rota original desses asteroides, que já exerceram papel fundamental, há milhões de anos, na evolução da vida na Terra. O episódio mais famoso, claro, foi a extinção dos dinossauros.

 

POR CNN BRASIL

 

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Fome atinge 690 milhões e ameaça outros 41 milhões no mundo, diz ONU

 

O Programa Mundial de Alimentação (PMA) da Organização das Nações Unidas (ONU) fez um alerta de que 41 milhões de pessoas estão próximas de entrar em uma situação de fome. Para resolver a situação, que afeta 43 países, seriam necessários, de acordo com o relatório, US$ 6 bilhões.

 

Em entrevista à CNN nesta quinta-feira (24), Daniel Balaban, representante no Brasil do PMA, afirmou que a pandemia agravou a situação, mas que ela não é a única culpada.

 

“Nada foi feito, a situação se complicou e os conflitos vem crescendo porque a fome é um campo fértil para embates; onde tem fome, tem desesperança. É um círculo vicioso”, disse.

 

Segundo ele, já são 690 milhões de pessoas em situação de fome extrema ao redor do mundo. “Ou se faz algo agora, ou os números vão aumentando. Tem que se tomar providências, não só levar alimentos, mas dar condições para as pessoas. Temos que trabalhar as raízes do problema, ajudar países com políticas públicas para que as pessoas não entrem nessa situação”, disse.

 

Balaban destacou que a ajuda global de países com mais condições financeiras traria um impacto importante para os dados: “Teríamos menos conflitos, menos problemas de migrações e gastaríamos menos recursos com segurança para evitar que pessoas entrem nas fronteiras dos países.”

 

“Infelizmente, hoje, o foco do mundo está na pandemia, que fez com que a economia sofresse. A pandemia não é a única culpada, mas agravou a situação, porque o mundo inteiro sofreu. Recursos ficam escassos, não sobra dinheiro para a cooperação internacional, uma coisa leva a outra”, completou.

 

No caso do Brasil, são 20 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar – ou seja, que não têm as refeições garantidas diariamente.

 

Daniel Balaban explicou que o país, que é um dos maiores exportadores de alimentos do mundo, tem “um problema estrutural”, já que ainda assim a fome cresce ano a ano.

 

*Com produção de Alessandra Ferreira.

 

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ONU alerta que seca pode ser “a próxima pandemia”

 

A escassez de água e a seca devem causar estragos em uma escala que rivalizará com a pandemia de covid-19, e os riscos aumentam rapidamente à medida que as temperaturas globais se elevam, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU).

 

“A seca está prestes a se tornar a próxima pandemia, e não existe vacina para curá-la”, disse Mami Mizutori, representante especial da ONU para redução de risco de desastres, em uma entrevista coletiva virtual hoje (17).

 

As secas já desencadearam perdas econômicas de pelo menos 124 bilhões de dólares e atingiram mais de 1,5 bilhão de pessoas entre 1998 e 2017, segundo um relatório da ONU divulgado nesta quinta-feira.

 

Mas até estas cifras, alertou, são “muito provavelmente subavaliações grosseiras”.

 

O aquecimento global intensifica secas no sul da Europa e no oeste da África, disse o relatório da ONU com “alguma confiança”, e o número de vítimas deve “crescer dramaticamente”, a menos que o mundo aja, disse Mizutori.

 

Cerca de 130 países podem enfrentar um risco maior de seca neste século, segundo a projeção de emissões altas citada pela ONU.

 

Outros 23 países sofrerão escassez de água por causa do crescimento populacional, e 38 nações serão afetadas por ambos, disse.

 

A seca, assim como um vírus, tende a durar muito tempo, ter um alcance geográfico amplo e causar danos em cadeia, disse Mizutori.

 

“Ela pode afetar indiretamente países que não estão passando por uma seca através da insegurança alimentar e do aumento dos preços de alimentos”, explicou.

 

A ONU antevê secas mais frequentes e severas na maior parte da África, nas Américas Central e do Sul, no centro da Ásia, no sul da Austrália, no sul da Europa, no México e nos Estados Unidos.

 

Ibrahim Thiaw, secretário-executivo da Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação, disse à Thomson Reuters Foundation que a deterioração do solo, causada em parte pela má administração de terras, deixou o mundo perto de um “ponto sem retorno”.

 

A ONU não tem pesquisado o efeito que a desertificação pode ter na migração interna dentro dos continentes, mas Thiaw disse que ela não é mais impensável, nem mesmo na Europa.

 

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EUA flexibilizam recomendações de viagens a 61 países; Brasil fica de fora

 

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos (EUA) flexibilizou as recomendações de viagens para 61 países e passou a recomendar viagens a indivíduos totalmente vacinados, de acordo com a agência nessa terça-feira (08). O Brasil continua de fora.

 

As novas classificações rebaixam 61 países para o nível 3 (evitar ir, se possível), incluindo França, África do Sul, Canadá, México, Rússia, Espanha e Itália. Segundo o Departamento de Estado norte-americano, a recomendação de viagem está em processo de revisão para refletir as mudanças do CDC. A agência informou que a alteração ocorre após a revisão de seus critérios para avisos de saúde em viagens. O CDC ainda disse que também revisou sua classificação para os Estados Unidos do nível 4 para o nível 3.

 

Em 24 de maio, o Departamento de Estado foi contrário a viagens ao Japão, nível 4, citando uma nova onda de casos de covid-19 antes dos Jogos Olímpicos de Tóquio começarem, em 23 de julho.

 

Outros países que estão sendo rebaixados para o nível 3 incluem Honduras, Indonésia, Jordânia, Líbia, Panamá, Polônia, Dinamarca e Malásia.

 

Muitos dos países que agora têm classificações mais baixas permanecem na lista do governo dos EUA, sujeitos a severas restrições de viagens – e a maioria está sujeita a essas restrições desde o início de 2020.

 

O Brasil não teve sua situação modificada, permanecendo entre os do nível 4 (evitar ir), assim como Peru, Turquia e África do Sul. Já México, Equador e Honduras passaram para o nível 3.

 

Os Estados Unidos proíbem a entrada de quase todos os cidadãos não norte-americanos que estiveram na China, no Reino Unido, na Irlanda, Índia, África do Sul, no Brasil, Irã e os 26 países de Schengen (convenção entre países sobre política de abertura das fronteiras e livre circulação de pessoas) na Europa sem controles de fronteira nos 14 dias anteriores.

 

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Ciclone na Índia deixa dois mortos e mais de 20 mil residências atingidas

 

A primeira-ministra do estado de Bengala Ocidental, no leste da Índia, Mamata Banerjee, informou nesta quarta-feira (26), que pelo menos duas pessoas morreram devido à passagem do ciclone Yass, pela costa oriental do país. Além disso, 20 mil casas sofreram danos, de acordo com as autoridades.

 

Segundo Banerjee disse que uma das vítimas foi arrastada pelo mar e a outra morreu após sua casa desabar no distrito de East Midnapore. Segundo ela, a estação balnear de Digha foi “submersa” por ondas da altura de um ônibus de dois andares. “Os rios transbordaram, inundando 12 ilhas e rompendo vários diques”, acrescentou.

 

Esta é a segunda tempestade tropical a atingir a Índia em menos de duas semanas, segundo o Departamento Meteorológico indiano, prevê rajadas de até 155 quilômetros por hora.

 

De acordo com a RTP, na semana passada, o ciclone Tauktae, primeira grande tempestade tropical da temporada, que atingiu em 17 de maio o estado do Gujarat, deixou pelo menos 155 mortos no oeste do país.

 

Desta vez, cerca de 1,5 milhão de pessoas que vivem ao longo da costa oriental do golfo de Bengala tiveram de deixar suas casas. A chuva torrencial e os ventos violentos atingem desde ontem as localidades e cidades costeiras.

 

As autoridades de Calcutá, capital do estado de Bengala Ocidental, determinaram o fechamento do aeroporto internacional e o mesmo ocorreu com o aeroporto de Bhubaneswar, capital do estado de Odisha.

 

Cerca de 5 mil socorristas, no total, foram mobilizados nos dois estados ameaçados, com meios de comunicação de emergência, barcos e assistência médica, informou a Força Nacional de Resposta a Desastres.

 

O Yaas também deverá interromper os esforços locais para combater a covid-19. A epidemia já matou cerca de 310 mil pessoas em todo o país.

 

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Após vacinação rápida e lockdown, Israel não registra morte por Covid pela 1ª vez em 10 meses

 

Após adotar uma estratégia de vacinação acelerada e lockdown rigoroso, Israel não registrou novas mortes por Covid-19 num período de 24 horas pela primeira vez em 10 meses. Ao longo da pandemia, 6.346 pessoas morreram no país, segundo dados do Ministério da Saúde israelense. A última vez que Israel relatou zero mortes por Covid-19 foi no final de junho de 2020, depois que outro lockdown conteve o avanço da primeira onda de infecções.

 

A doença recuou depois de atingir seu pico em janeiro deste ano. O governo israelense começou a flexibilizar as restrições à circulação de pessoas do lockdown um mês depois, à medida que as vacinações contra a Covid-19 seguiam de forma mais ampla.

 

Israel tem a maior taxa de vacinação do mundo. Na quinta-feira, o país atingiu a marca de 5 milhões de pessoas vacinadas com as duas doses, o correspondente a 52% dos 9 milhões de habitantes — o Brasil, por exemplo, vacinou completamente 5% de seus 212 milhões de habitantes.

 

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EUA confirmam discurso do Papa em cúpula climática

 

papa Francisco também vai participar da Cúpula Climática de Líderes convocada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para discutir a crise ambiental no planeta.

 

O evento acontece em 22 e 23 de abril, de forma virtual, e deve ter o desmatamento na Amazônia como um dos principais temas em pauta. Jorge Bergoglio, que já dedicou uma encíclica a questões ambientais e um Sínodo à Floresta Amazônica, vai falar na segunda sessão do dia de abertura da cúpula, assim como representantes do setor privado e da sociedade civil.

 

A programação do evento foi divulgada nesta quarta-feira (21) pelo Departamento de Estado dos EUA, e a sessão de inauguração será conduzida pelo presidente Joe Biden e por sua vice, Kamala Harris. “Essa sessão vai enfatizar a necessidade urgente de as principais economias do mundo fortalecerem suas ambições climáticas até a COP26 [em novembro] para manter sob seu alcance a meta de limitar o aquecimento a 1,5ºC”, diz o governo americano.

 

Segundo a programação, essa sessão dará a oportunidade de os “líderes destacarem os desafios climáticos enfrentados por seus países” e para “anunciarem novos passos para fortalecer sua ambição” nas metas ambientais.

 

27 líderes estão escalados para falar na primeira sessão, incluindo o presidente Jair Bolsonaro, que enviou uma carta a Biden na semana passada prometendo eliminar o desmatamento ilegal até 2030.

 

Também vão participar o secretário-geral da ONU, António Guterres, os presidentes da China, Xi Jinping, da Rússia, Vladimir Putin, e da França, Emmanuel Macron, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e os primeiros-ministros da Itália, Mario Draghi, da Índia, Narendra Modi, e do Japão, Yoshihide Suga, entre outros líderes.

 

O Brasil ainda será representado em outra sessão da cúpula por Sineia Bezerra do Vale, integrante do Conselho Indígena de Roraima. O evento acontece em um momento de crescente pressão sobre o governo Bolsonaro para coibir a devastação da Amazônia, já que combater a crise climática é uma das principais promessas de Biden.

 

Comunidades indígenas e representantes da sociedade civil já lançaram manifestos pedindo que o presidente dos EUA não assine acordos ambientais com Bolsonaro. Além disso, o Twitter é palco nesta quarta-feira de um movimento pedindo a demissão do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, acusado de fazer vista grossa para a destruição da Amazônia.

 

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Dia Internacional da Terra: “As pessoas devem fazer as pazes com a natureza”

 

Hoje (22/04) é celebrado o  Dia Internacional da Mãe Terra, para marcar a data, o secretário-geral da ONU, Antonio Guetteres, participa no Encontro de Cúpula de Líderes sobre o Clima, organizado pelos Estados Unidos. A iniciativa reúne, de forma virtual, cerca de 40 líderes mundiais e pretende reforçar os esforços para limitar o aumento da temperatura global em 1,5 grau Celsius até o final do século.

A humanidade continua a abusar da natureza

 

Em mensagem sobre o Dia Internacional, Guterres afirmou que o planeta “está num ponto crítico” e apela as pessoas a fazerem as pazes com a natureza. O chefe da ONU afirmou que “a Humanidade continua a abusar da natureza”, pilhando descuidadamente os recursos da Terra, esgotando sua vida selvagem e tratando o ar, a terra e os mares como depósitos de lixo. Segundo ele, “ecossistemas e cadeias alimentares cruciais estão à beira do colapso.” Para o secretário-geral, esse comportamento “é suicida.” O secretário-geral ressalta que o mundo precisa “acabar com a guerra contra a natureza e cuidá-la para que volte a ser saudável”.

Medidas necessárias

 

O chefe da ONU destacou depois os passos que precisam ser dados, como limitar o aumento da temperatura e planejar uma adaptação às mudanças que virão. Ele pediu também medidas mais firmes para proteger a biodiversidade, a redução da poluição e mais contribuições para economias circulares que reduzam os resíduos. Segundo Guterres, estes passos irão salvaguardar “a casa comum” da população mundial e “criar milhões de novos empregos”.

Pandemia, oportunidade de mundo mais sustentável

 

Para o secretário-geral a recuperação da pandemia da Covid-19 “é uma oportunidade para pôr o mundo num caminho mais limpo, mais verde e mais sustentável.” Por fim, conclui sua mensagem pedindo que, neste Dia Internacional da Terra, todos se comprometam “com o árduo trabalho de restaurar o planeta e de fazer as pazes com a natureza”. Porque mudanças climáticas, provocadas pelo homem na natureza, bem como crimes que afetam a biodiversidade e o crescente comércio ilegal de animais selvagens, podem aumentar o contato e a transmissão de doenças infecciosas de animais para humanos, como a Covid-19.

 

(Fonte: Site da ONU)

 

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Policial é condenado pela morte de George Floyd nos Estados Unidos

 

Jurados decidiram nesta terça-feira (20/4), por unanimidade, que o policial Derek Chauvin é culpado pela morte de George Floyd, morto em maio de 2020 na cidade de Minneapolis, nos Estados Unidos.

 

Filmagens mostram que Chauvin sufocou Floyd com seu joelho por mais de nove minutos, e a morte decorrente gerou protestos contra o racismo e a brutalidade policial em todo o mundo. Floyd era negro e tinha 48 anos.

 

Chauvin, 45, foi acusado e condenado por três crimes, previstos na Justiça americana e sem paralelos exatos com o ordenamento brasileiro.

 

Em uma tradução aproximada, seriam eles: homicídio doloso de segundo grau (a mais grave de todas, com pena de até 40 anos de prisão, demonstrando uma relação de causa e efeito entre conduta do acusado e morte); homicídio doloso de terceiro grau (demonstração de negligência com a vida humana, com pena máxima de 25 anos); e homícidio culposo de segundo grau (quando alguém submete outro a um “risco irracional”, colocando-o em risco de morte ou ferimentos graves, passível a pena de até 10 anos de prisão).

 

Nesta terça-feira (20/4), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que conversou com a família de Floyd no dia anterior por telefone. Sem se posicionar precisamente, Biden disse que está “rezando” para que “o veredito seja o veredito certo”.

 

A cidade de Minneapolis, no Estado de Minnesota, se preparou para esperados protestos, independente do veredito. O tribunal foi cercado por arames e barreiras, e também recebeu reforço na Guarda Nacional. Há dezenas de manifestantes em volta do prédio.

 

O julgamento durou três semanas, ouviu 45 testemunhas e incluiu horas de exibição de vídeos no tribunal. O júri. composto por sete mulheres e cinco homens (e seis pessoas brancas, quatro negras e duas multirraciais) levou dez horas para chegar a uma decisão final.

 

BBC

 

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