Diário de guerra: ONU teme armas nucleares, e acordo de paz falha

 

O possível uso de armas nucleares na guerra na Ucrânia voltou a assombrar o mundo. A Organização das Nações Unidas (ONU) está monitorando o Exército russo e diz ter indícios de possível emprego desse tipo de arsenal.

 

O secretário-geral da entidade, Antonio Guterres, classificou o movimento russo como um “desenvolvimento de arrepiar os ossos”. Guterres foi categórico: “A perspectiva de um conflito nuclear, antes impensável, agora está de volta ao campo da possibilidade”.

 

Terminou sem consenso mais uma reunião entre russos e ucranianos. A negociação de um cessar-fogo será retomada na terça-feira (15/3). O encontro acabou com uma “pausa técnica”.

 

Sirenes antiataques foram acionadas em Kiev, capital e coração do poder na Ucrânia, e em Lviv, uma das maiores cidades do país. A segunda-feira (14/3), 19º dia de guerra, teve uma escalada nos bombardeios, que tiveram início em 24 de fevereiro.

 

Em um dia de intenso bombardeio na Ucrânia, uma torre de TV foi alvejada em Rivne. Um aeródromo e uma área residencial também foram atacados.

 

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, voltou a prometer apoio à Ucrânia e garantiu que o país seguirá garantindo armas, dinheiro e comida para os ucranianos. Na mesma ocasião, atacou o presidente russo, Vladimir Putin, chamando-o de “autocrata” e “aspirante a imperador”.

 

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, fará um discurso ao Congresso dos Estados Unidos, em sessão conjunta, na próxima quarta-feira (16/3). É raro que um líder estrangeiro tenha a possibilidade de falar diretamente aos parlamentares norte-americanos.

 

Metrópoles

 

Compartilhe aqui:

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

*