Seridó

Com chuvas de até 130mm, região Seridó já tem os primeiros açudes a um passo de transbordar

 

As chuvas estão intensas em várias cidades do Seridó e já abastece bem alguns açudes em toda a região. O açude Boa Vista, que fica localizado no município de Ipueira, já chega perto do volume de sangria e está a um passo de transbordar, segundo um morador que nos passou as imagens.

 

O município de Santana do Seridó registrou 130 milímetros de chuva nas últimas horas.

 

Veja alguns pluviômetros do dia 13/01/24 para 14/01/2024

 

  • Secretaria Municipal de Agricultura = 17,5 mm
  • Bairro Novo Horizonte(Zé Ailson) = 27,5 mm
  • Sítio Catururé(Gerson) = 26,0 mm
  • Sítio Riacho do Meio(Alcicleia) = 6,0 mm
  • Sítio Currais Novos de Baixo(Jaime) = 8,0 mm
  • Sítio Passagem de São João(Chico Pinto) = 5,0 mm
  • Sítio Cachoeira Preta(Margarida de Inácio) = 5,0 mm
  • Sítio Riacho do Meio(Gilberto) = 7,5 mm
  • Sítio Zangarelhas(Manoel de Bebiá) = 21,0
  • Vila do Melão(Zezinho) = 20,0 mm
  • Sítio São Paulo(Chiquinho Cavalcante) = 11,0 mm
  • Sitio Recanto(Zé de Antão) = 5,0 mm
  • Sítio Malhada da Areia(Dedé de Maurício) = 10,0 mm
  • Povoado Currais Novos( Marinalva Sabino) = 11,0 mm
  • Alto do Abrigo(Milton Jr) = 25 mm
  • Jardim do Seridó/RN, 14 de janeiro de 2024
  • Santana do Seridó – 130 mm
  • Ipueira (residência de Inácio ACS) – 87 mm

 

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Projeto Seridó Criativo visita cidades a partir de sábado (5)

 

Será de 05 de agosto a 09 de setembro, o Projeto Seridó Criativo que vai visitar sete cidades do Seridó levando a cultura popular com atividades gratuitas, e fomento da economia criativa, através da exposição e comercialização de artes e artesanato de Caicó e cidades visitadas: São Fernando (05/08), São José do Seridó (06/08), Serra Negra do Norte (12/08), Timbaúba dos Batistas (13/08), São João do Sabugi (19/08), Carnaúba dos Dantas (02/09) e Ipueira (09/09). A primeira cidade que recebe o Projeto Seridó Criativo é São Fernando, no próximo sábado, dia 05, das 16h às 21h na Praça José Josias Fernandes.

 

A programação inicia às 16h, com abertura da Feira de Arte e Artesanato, e apresentação musical de Caru Fernandes, seguida de Aula de Dança de Salão, “Forró”, com a professora de dança Mônica Belotto. A partir das 17h30 inicia apresentação de “As Pelejas de Baltazar” da Trapiá Cia Teatral, que traz personagens da cultura popular nordestina e brasileira, com dois brincantes “Mateo e Birico”, utilizando bonecos de João Redondo, para contar as pelejas de Baltazar com sua Rosinha, envolvendo papa-figo, mula sem cabeça, nego d’água e lobisomem.

 

O Seridó Criativo conta também com apresentação do grupo Lydias Brasileiras, que fortalece o protagonismo da mulher, através da musicalidade nordestina de raiz. A Feira, com produtos artesanais e artísticos, integra diversos produtores de Caicó, como Tânia Belotto, Custódio Jacinto, Djalma Mota, Lourdinha Medeiros, Túlio Fernandes, Ícaro Fernandes, Edcarlos Medeiros, Manoel Santos, entre outros.

 

O Projeto Seridó Criativo tem como proponente José Bernardo Filho, “Zezinho Vídeo”, em parceria com a Associação Cultural Trapiá. O projeto é financiado pelo Edital Potigás Natural como Fazer o Bem/2023 através da Lei Estadual de Incentivo a Câmara Cascudo do Governo do Estado do Rio Grande do Norte e Fundação José Augusto.

 

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Raio atingiu subestação de Acari e deixou sete cidades sem energia no Seridó

 

Moradores das cidades do Seridó, no interior do Rio Grande do Norte, ficaram sem energia durante a noite deste sábado (08). O motivo seria um raio que teria caído pela região.

 

O problema teria afetado a Subestação Elétrica Acari por volta das 21 horas e gerou um incêndio no local.

 

Segundo nota da Cosern, pelo menos sete cidades foram atingidas, são elas: Acari, Cruzeta, Carnaúba dos Dantas, Parelhas, Jardim do Seridó, Caicó e Jardim de Piranhas.

 

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Réplica do Açude Gargalheiras chama atenção no Seridó Potiguar

 

Uma réplica do Açude Gargalheiras, que abastece Acari e Currais Novos, feita pelas mãos de quatro artistas, vem chamando a atenção da população.

 

A réplica é idêntica ao original e fica em uma comunidade na estrada para quem vai ao Açude, vizinho a Capela de Nossa Senhora de Lourdes, no pé da Serra das Cruzes. Dona Cristina, uma ex-moradora do Gargalheiras, Dodó, Ivan e o artista acariense José Carlos são os artistas responsáveis pela obra.

 

A obra está aberta a visitação.

 

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Seridoense lança primeira obra literária “Famílias Pioneiras dos Açores e do Seridó”

 

O engenheiro eletricista José Roberto Bezerra de Medeiros, de Caicó, após décadas de trabalho dedicadas a cargos de gestão e presidência das concessionárias de distribuição de energia elétrica como a Neoenergia Cosern e a Neoenergia Coelba, agora, segue outro rumo, o da literatura. No dia 08 de dezembro será lançada a primeira obra do autor, “Famílias Pioneiras dos Açores e do Seridó”, na Galeria Fernando Chiriboga, no 3º piso do Midway Mall, das 18h às 21h. Evento é voltado para todo o público e convidados. Também haverá lançamento em Caicó e a data será divulgada em breve.

 

Resultado de pesquisas históricas e genealógicas para a comprovação da ascendência sefardita (termo usado para referir aos descendentes de judeus originários de Portugal e Espanha) de sua família e de outras tantas que compõem a teia familiar formadora da sociedade dos sertões do Seridó do Rio Grande do Norte, o livro convida para uma tocante viagem no tempo, dividida em 17 capítulos em mais de 500 páginas, nas quais são traçados relevantes contextos históricos das famílias pioneiras dos Açores (região de Portugal) e do Seridó (região do RN), com revelações de como se formaram e como se relacionaram nos dois lados do Atlântico.

 

Famílias Pioneiras dos Açores e do Seridó” é fruto de um trabalho minucioso, que foi costurado com precisão, os fatos históricos importantes desde as Grandes Navegações dos Açores ao Brasil e perpassa até os relatos sombrios da Inquisição, na qual antepassados sefarditas do povo seridoense sofreram perversos suplícios. José Roberto iniciou suas pesquisas há alguns anos e, a escrita da obra, ocorreu no início do período pandêmico, quando se viu inquieto quanto a história dos seus descendentes e formação das famílias do Seridó do RN. “No verão de 2020, após uma conversa com minha irmã Luciane Maria Bezerra de Medeiros, que tem muita afinidade com estudos genealógicos e já vinha pesquisando as origens da nossa família, embarcamos longe nesse papo sobre genealogias. Eu fiquei inquieto, aprofundei, fiz pesquisas e partimos para esta aventura com a finalidade de chegarmos aos nossos antepassados, suas histórias, mas, neste percurso, percebi que poderia contribuir, inclusive, com a história do RN, com ênfase nos seridoenses”, relata José Roberto.

 

As histórias impressas na obra, trazem hábitos, costumes, fé, devoção e os elos familiares, entregando ao leitor, uma fiel delineação das sociedades açoriana e seridoense no período da Idade Moderna. A revisora da obra e irmã do autor, Leila Maria Medeiros de Chiriboga, descreve o livro como “uma obra de inestimável valor, que vem contribuir grandemente para a compreensão de importantes acontecimentos que marcam a história do nosso Seridó. Retrata, sobretudo, a saga dos valentes colonizadores da região, que deixaram sua terra natal em busca de um novo porvir”.

 

Resumo da Obra

 

Nos primórdios da segunda metade dos anos 1400, o jovem português Rui Vaz de Medeiros desembarcou no arquipélago da Madeira, localizado no oceano Atlântico. Passados alguns anos, já casado e com filhos, transferiu-se para a ilha de São Miguel, nos Açores, arquipélago do mesmo oceano.

 

Ao lado de outros desbravadores, igualmente encantados por aquelas paragens, Rui Vaz de Medeiros lá se fixou e constituiu uma grande família.

 

Os irmãos micaelenses Rodrigo de Medeiros Rocha e Sebastião de Medeiros Matos, que se instalaram no segundo terço do século XVIII no Seridó – região dos sertões da Paraíba e do Rio Grande do Norte, no Nordeste do Brasil – seriam seus descendentes?

 

Para responder a essa e a outras questões, descreve-se no livro a epopeia das famílias pioneiras que colonizaram a ilha de São Miguel e o Seridó, revelando-se como foram formadas e como se relacionaram nos dois lados do Atlântico.

 

As narrativas mostram como viviam os antepassados de Rodrigo e de Sebastião. Dentre eles, o príncipe africano Jorge Velho, casado com a portuguesa África, um certo alemão de sobrenome Pavão, casado com uma mulher espanhola (de quem a história não revela o nome) e também os espanhóis Marcos Afonso e Inês de Xerez, cujas netas e filha – queimada na fogueira – sofreram nas garras da Inquisição. Por fim, revelam a vida dos primeiros seridoenses naqueles remotos tempos: suas origens, seus costumes, seus descendentes…

 

Informações técnicas

 

Autor: José Roberto Bezerra de Medeiros

Capa: Fernando Chiriboga

Projeto Gráfico e diagramação: Leila Maria Medeiros de Chiriboga

Revisão: Leila Maria Medeiros de Chiriboga, Aline Dantas de Medeiros, Alice Dantas de Medeiros e Diogo Emanuel Bezerra Nelson

Serviço – Lançamento do livro “Famílias Pioneiras dos Açores e do Seridó”

Data: 08/12/2022

Local: Galeria Fernando Chiriboga – Midway Mall 3º piso

Horário: das 18h às 21h

Evento aberto ao público e convidados

 

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Museu do Seridó realiza de 07 a 15 de outubro a exposição virtual “Objetos Sentidos: Memórias e identidades do Seridó’’

 

O Museu do Seridó (MDS), vinculado ao Centro de Ensino Superior do Seridó/UFRN – Campus de Caicó e à Rede Universitária de Museus da UFRN (RUMUS), realiza nos dias 07 a 15 de outubro de 2022, em seu instagram @mds.ufrn, a exposição virtual “Objetos Sentidos: Memórias e identidades do Seridó’’, que estimula o público a desenvolver memórias através dos sentidos.

 

A primeira exposição nesse formato objetiva, a partir de seus objetos, estimular a reflexão das memórias. Esta ação visa divulgar o acervo museal e mostrar que os objetos não tem fim em si mesmos, mas podem estar dentro do nosso cotidiano, sempre relacionados à memória. Para isso, a curadoria organizou uma pequena seleção de peças, escolhidas e comentadas pelos membros da equipe do Museu do Seridó, dentro de três módulos: infância, lugares e futuro. Os registros fotográficos, com os relatos expressando as suas memórias e sentidos despertados nos participantes, foram postados nas redes sociais do Museu do Seridó, formando uma grande  imagem que faz sentido tanto sozinha quanto em conjunto.

 

A exposição visa, também, o fortalecimento da relação entre museu e comunidade, através da exibição mediada e das ações educativas. Toda comunidade está convidada a participar dessa experiência sensorial trazida pelos objetos que as cercam ou até pelos do Museu, pois um mesmo objeto suscita diferentes memórias individuais.

 

Cada visitante pode participar, a partir de um relato pessoal no próprio instagram marcando a rede social do Museu ou enviando para o whatsApp o seu depoimento.

 

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Região do Seridó colhe 30 toneladas de algodão quatro décadas depois da praga do bicudo

 

A região do Seridó potiguar, que sofreu grande impacto econômico com o fim do cultivo do algodão, teve que se reinventar ao longo dos anos com outras fontes de renda. Algumas das alternativas foram as bonelarias, as tecelagens e a indústria de confecções, mais recentemente, com as oficinas de costura do Pró-Sertão. A cotonicultura se expandiu na segunda metade do século XIX e se tornou a principal atividade econômica no solo árido do Seridó. A fibra longa produzida no interior do Rio Grande do Norte abastecia fábricas de tecidos finos do exterior, até que a praga do inseto bicudo interrompesse essa cultura.

 

Após décadas sem a produção de algodão, a cotonicultura começa a ser retomada no Seridó, a partir do projeto AgroSertão, uma parceria entre o Sebrae no Rio Grande do Norte, o Instituto Riachuelo, a Embrapa Algodão e os municípios de Acari, Caicó, Carnaúba dos Dantas, Cruzeta, Jardim do Seridó e São José do Seridó. O projeto piloto de produção do algodão agroecológico foi iniciado agora em 2022 com 54 produtores oriundos da agricultura familiar.

 

Na última sexta-feira (26), os primeiros resultados foram comemorados, em um evento festivo no assentamento Caatinga Grande, zona Rural de São José do Seridó. A solenidade acompanhada de perto pelo presidente do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae-RN, Itamar Manso Maciel, e os diretores da instituição José Ferreira de Melo Neto (superintendente) e João Hélio Cavalcanti (técnico). A ação também contou com a presença do líder do grupo Guararapes, Flávio Rocha, e do diretor do Instituto Riachuelo, Gabriel Rocha Kanner, além de prefeitos e vereadores da região.

 

Leia a notícia completa AQUI

 

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Artesãos do Seridó já podem se inscrever para primeira exposição da Casa do Artesão; veja como

 

Artesãos da região do Seridó já podem se inscrever para participar da primeira exposição da Casa do Artesão do Seridó Raimunda Cícera da Conceição (CARTS), inaugurada em Caicó. As inscrições para seleção se estendem até dia 14 de maio e podem ser feitas de forma presencial e por e-mail. Ao todo, dez vagas estão disponíveis e de acordo com o edital são direcionadas a associações, cooperativas e demais entidades representativas dos artesãos que pertencem ao território do Seridó. O evento acontece de 13 de junho a 13 de agosto de 2022.

 

Neste Chamamento Público, de número 001/2022, a Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (Sethas) adota ação afirmativa para entidades do artesanato que pertençam a povos tradicionais- indígenas e/ou quilombolas.

 

Para os povos tradicionais, no ato da inscrição, a associação, cooperativa ou artesão individual deverá apresentar declaração do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) para comunidades quilombolas, Fundação Nacional do Índio (Funai) para indígenas, ou Coordenação Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (COEPPIR), confirmando que a parte interessada se autodeclarou junto ao órgão como membro de respectiva população tradicional. Os candidatos assim identificados serão contemplados com bônus de pontuação no valor de 5 (cinco) pontos.

 

Portal da Tropical

 

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Geoparque Seridó vai receber ações de estímulo ao turismo

 

Uma série de ações para estimular a atividade turística sustentável no interior do geoparque vai acontecer com aporte do Sebrae. Propor ações de fomento ao turismo, com foco nos negócios, a serem implementadas de forma colaborativa com populações locais, empresas e entidades envolvidas na governança desse patrimônio natural do Estado.

 

O projeto está estruturado em três etapas, sendo a primeira a de Aproximação, na qual está prevista a parte de sensibilização e adesão dos perfis de negócios a serem acompanhados pelo projeto, com foco nas necessidades dos segmentos. Passada essa fase, começa a etapa de aceleração, quando haverá capacitação e qualificação continuada do público-alvo de acordo com as necessidades identificadas. A terceira e última etapa é a de certificação. Nessa fase final, o projeto fará uma Integração com instituições de ensino superior e apresentará as oportunidades de mercado derivadas do Geoparque Seridó.

 

Denominação

 

Os geoparques são áreas geográficas únicas e unificadas, onde os locais e paisagens de significado geológico internacional são gerenciados com um conceito holístico de proteção, educação e desenvolvimento sustentável. A estratégia de desenvolvimento sustentável aliada a uma gestão de qualidade passa por três componentes principais em um geoparque: geoconservação, geoeducação e geoturismo.

 

E esses três pilares objetivam proteger o patrimônio geológico para as futuras gerações; promover o estudo das geociências junto às escolas, universidade e centro de visitação; e estimular a criação de atividades econômicas tendo como base a geodiversidade e o patrimônio geológico do território, em cooperação com a comunidade local.

 

O território do Geoparque Seridó se situa no semiárido nordestino, região centro-sul do Estado do Rio Grande do Norte, envolvendo totalmente os territórios dos municípios de Acari, Carnaúba dos Dantas, Cerro Corá, Currais Novos, Lagoa Nova e Parelhas. Estes municípios fazem parte da mesorregião Central Potiguar e englobam partes das microrregiões Serra de Santana e Seridó Oriental.

 

Tribuna do Norte

 

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IFRN desenvolve projeto para queijo do Seridó ganhar reconhecimento nacional

 

O projeto de pesquisa Queijo de manteiga tradicional do Seridó – RN, desenvolvido no campus do IFRN de Currais Novos, foi selecionado no Edital 63 da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC) do Ministério da Educação (MEC). O edital visa à promoção das indicações geográficas no Brasil. Uma indicação geográfica é um nome que identifica um produto ou serviço como originário de uma área geográfica delimitada, quando determinada qualidade, reputação ou outra característica é essencialmente atribuída a essa origem geográfica.

 

Selecionado em primeiro lugar no eixo voltado à estruturação de indicação geográfica, o projeto será desenvolvido através de atividades de pesquisa, inovação e extensão junto aos produtores da famosa iguaria seridoense em parceria com a Agência do Desenvolvimento Sustentável do Seridó (ADESE).

 

Coordenada pela Prof.ª Dr.ª Ítala Mesquita, a equipe conta com a participação do Téc. Ramon Araújo, do Prof. Dr. Saint Clair Lira e das estudantes Júlia Dantas, do curso técnico em Alimentos, Ianne Macedo e Érica de Souza, ambas do curso em tecnologia em Alimentos, além de colaboradores da UFRN, da EMATER/RN e do SEBRAE/RN.

 

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Recursos hídricos como potencializador do turismo no Geoparque Seridó

 

Altas temperaturas, seca e solos cobertos pela vegetação da Caatinga são os atributos da região semiárida do Nordeste brasileiro que surgem primeiramente no imaginário popular. No entanto, além desse cenário instigador e ainda pouco aproveitado, existe uma paisagem composta por maciços de rochas cristalinas, planícies fluviais, vales e planícies de inundações com extensas áreas de sedimentos aluvionares, que, na ausência das águas, o que ocorre na maior parte dos anos, oferece um cenário atraente e desafiador. No período chuvoso, por sua vez, essa paisagem se transforma e passa a convidar, agora com água, para outras experiências neste tempo limitado.

 

É nessa perspectiva que o projeto de extensão intitulado Os Recursos Hídricos no Desenvolvimento do Geoturismo no Geoparque Seridó, coordenado pela professora da Escola de Ciências e Tecnologia (ECT/UFRN) Vera Lúcia Lopes de Castro, contribuiu para o fortalecimento das ações no Geoparque Seridó. Por meio do compartilhamento do conhecimento sobre os aspectos da paisagem, seja na ausência ou na presença das águas fotogênicas, o projeto estimula a população e as instituições envolvidas a enxergar os elementos hidrológicos como parte da geodiversidade e, consequentemente, como atrativo no campo do geoturismo.

 

Segundo Vera, a ideia do projeto surgiu da necessidade de caracterizar o potencial dos elementos hidrológicos em agregar valor ao geoturismo, possibilitando um incremento para o desenvolvimento socioeconômico e ambiental do Geoparque Seridó. A ação tem um público-alvo que compreende a comunidade acadêmica da UFRN, envolvendo docentes da ECT e dos Centros de Ciências Exatas (CCET) – Departamento de Geologia, Centro de Tecnologia (CT) – Engenharia Ambiental; e Faculdade de Engenharia, Letras e Ciências Sociais do Seridó (Felcs/UFRN). Os alunos envolvidos são da ECT e da Felcs. Além disso, destaca-se a participação das comunidades da região e de instituições governamentais e não governamentais municipais e estaduais.

 

Na primeira fase do projeto, serão levantados dados e informações junto aos órgãos governamentais, que posteriormente serão sistematizados em um banco de dados. Este, por sua vez, estará associado a uma ferramenta de geoprocessamento para integrar e referenciar os geossítios às suas respectivas sub-bacias hidrográficas, que serão acompanhados dos elementos e valores hidrológicos que interagem com a geodiversidade e com o geopatrimônio, respectivamente. Serão produzidos, portanto, mapas e roteiros com registros fotográficos georreferenciados, considerando os cenários dos períodos chuvosos e secos.

 

Em um segundo momento, serão realizadas visitas técnicas ao Geoparque Seridó, nas quais serão identificadas as relações entre recursos hídricos e o geoturismo. Na sequência das atividades, algumas comunidades e escolas serão identificadas e selecionadas para a realização das oficinas, que terão como objetivo a socialização das ações do projeto, assim como a discussão dos conhecimentos alcançados. Durante as oficinas, também serão levantadas sugestões para possíveis complementações das informações e dados que farão parte dos mapas e roteiros. A última fase do projeto compreenderá a elaboração de material educativo.

 

Localizado em uma das áreas mais áridas do mundo, cujas temperaturas podem chegar a 40 graus, é no Geoparque que nasce o rio mais importante do Rio Grande do Norte do ponto de vista histórico, o Rio Potengi, inicialmente chamado de Rio Grande, que originou o nome do estado. Em outro projeto de extensão da UFRN, coordenado pelo professor Marcos Nascimento, notou-se que o patrimônio do Geoparque é composto por formações rochosas com dois bilhões de anos e paisagens com relevos de mais de 20 milhões de anos.

 

O Geoparque Seridó ocupa uma área de 2.800 quilômetros quadrados e abrange os municípios de Cerro Corá, Lagoa Nova, Currais Novos, Acari, Carnaúba dos Dantas e Parelhas. Na área, estão localizados 21 geossítios, sendo eles: Serra Verde, Cruzeiro de Cerro Corá, Nascente do Rio Potengi, Vale Vulcânico, Mirante de Santa Rita, Tanque dos Poscianos, Lagoa do Santo, Pico do Totoró, Mina Brejuí, Cânions dos Apertados, Açude Gargalheiras, Poço do Arroz, Cruzeiro de Acari, Morro do Cruzeiro, Marmitas do Rio Carnaúba, Serra da Rajada, Monte do Galo, Xiquexique, Cachoeira dos Fundões, Açude Boqueirão e Mirador.

 

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Seridó registra chuvas em várias cidades e comunidades rurais

 

A região do Seridó voltou a ser banhada pelas chuvas. Na noite deste domingo (02), as precipitações pluviométricas foram registradas em várias cidades e comunidades rurais.

 

Confira:

 

  • Ipueira – 44mm
  • Sitio Pitombeira (Caicó) – 18mm
  • Sítio Garcia (São Fernando) – 36mm
  • Sítio Santa Cruz (Jardim de Piranhas) – 24mm
  • Sítio Pitombeira (Serra Negra do Norte) – 16mm
  • Sitio Cachoeira (Serra Negra  do Norte) – 30mm
  • Sítio Serrote Branco (São Fernando) – 10mm
  • Sítio Angicos (Serra Negra do Norte) – 78mm
  • Sítio Saboeiro – 15mm
  • Timbaúba dos Batistas – 35mm
  • Sítio Pintado (Serra Negra do Norte) 18mm
  • Sítio Barra da Carnaúba (Serra Negra do Norte) – 35mm
  • Sítio Soledade (Jucurutu) – 4mm
  • Sitio Pintado (Timbaúba dos Batistas) – 55mm
  • Sitio Barra da Maniçoba (Serra Negra do Norte) – 45mm
  • Bairro Paraíba (Caicó) – 50mm
  • Bairro Barra Nova (Caicó) – 32mm
  • Sítio Juazeiro (Jardim de Piranhas) – 5mm
  • Sítio Cruz (São Fernando) – 40mm
  • Bairro Maynard (Caicó) – 10mm
  • Sítio Residência – 19mm
  • Sítio Fechado – 15mm
  • Sítio Cacimba da Ilha (São João do Sabugi) – 32mm
  • Sítio Jerusalém (São João do Sabugi) – 13mm
  • Bairro São José (São João do Sabugi) – 05mm.
  • Timbaúba dos Batistas – 35mm
  • Sítio Volta do Som – 38mm
  • Sítio Retiro (Caicó) – 40mm
  • Sítio Vida Nova – 40mm
  • Sitio Picos – 25mm
  • Chácara Belo Monte (São Fernando) – 38mm
  • Sitio Jurema (Serra Negra do Norte) – 38mm
  • Fazenda Rolinha (Serra Negra do Norte) 0 40mm
  • Bairro Vila Altiva (Caicó) – 10mm.
  • Bairro Santa Costa (Caicó) – 20mm
  • Sítio Ramada (São Fernando( – 21,5mm
  • Sítio Bestas Bravas (São Fernando) – 20mm
  • Sítio Carrapateira (Caicó) – 13mm
  • Conjunto Anibal Macedo (Ipueira) – 26mm

 

Com informações do radialista Djalma Mota – 102,7 Rural FM

 

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Unesco indica reconhecimento oficial do Geoparque Seridó

 

A proposta do Governo do Estado de inclusão do Geoparque Seridó no Programa Internacional de Geociências e Geoparques da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) foi acatada pelo Conselho Mundial de Geoparques após ser analisada em reuniões realizadas no período de 8 a 11 deste mês.

 

“É uma conquista extraordinária. Adquirir esse status vai contribuir fortemente para a preservação do meio ambiente, defesa da educação e da nossa história. Vai trazer uma coisa muito importante que é o incentivo ao turismo, uma atividade que gera empregos para nosso povo”, disse a governadora Fátima Bezerra.

 

“Nos últimos anos fizemos um trabalho árduo em parceria com o Governo do Estado e outras instituições. Agora recebemos a chancela da Unesco para sermos reconhecidos oficialmente como geoparque mundial pela Unesco. O reconhecimento internacional é importante porque vai favorecer as comunidades locais no desenvolvimento do turismo, da educação e da conservação”, informou o o professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Marcos Leite do Nascimento, coordenador científico do Consórcio Geoparque Seridó.

 

Marcos Leite explica que o reconhecimento internacional não limita as atividades econômicas na área. “É um território aberto, no qual as atividades econômicas poderão ser desenvolvidas, inclusive a geração de energias renováveis e mineração, desde que seguindo as normas de sustentabilidade”.

 

A área do geoparque Seridó abrange área de 2.800 quilômetros quadrados e seis municípios com recursos naturais e construções humanas importantes: Cerro Corá – nascente do Rio Potengi, Carnaúba dos Dantas – Monte do Galo, Acari e Parelhas – açudes Gargalheiras e Boqueirão respectivamente, Currais Novos – Cânion dos Apertados e Mina Brejuí, e Lagoa Nova – Tanque dos Poscianos.

 

O conceito de Geoparque surgiu na década de 1990 como resposta à necessidade de melhorar áreas com importância geológica e promover a conservação. As paisagens e as formações geológicas retratam a evolução do planeta e são determinantes para o desenvolvimento sustentável.

 

A estratégia de desenvolvimento sustentável deve estar aliada a gestão de qualidade baseadas na geoconservação, educação e geoturismo. A geoconservação objetiva proteger o patrimônio geológico para as futuras gerações; a educação promove o estudo das geociências junto às escolas, universidade e centro de visitação, contemplando o público em geral; o geoturismo busca estimular a criação de atividades econômicas tendo como base a geodiversidade e o patrimônio geológico do território, em cooperação com a comunidade local.

 

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Pesquisa de professores do Ceres/UFRN no Rio de Janeiro resgata materiais sobre os sertões

 

Organizada por professores do Mestrado em História dos Sertões (MHIST), do Centro de Ensino Superior do Seridó (Ceres), a Missão de Pesquisa Rio de Janeiro realizou uma expedição em museus e arquivos no estado do Rio de Janeiro para coletar documentação e bibliografia por meio de vídeo e de material fotográfico. O trabalho propõe a criação de uma base de dados que ajude a criar sustentação empírica aos projetos de pesquisa ligados ao MHIST.

 

Para coletar os materiais, os professores Helder Macedo, Lourival Andrade e Rosenilson Santos sondaram materiais de diferentes lugares de preservação de memória, como o Arquivo Nacional (AN), o Museu Histórico Nacional, o Centro Cultural Djalma Sabiá e o Museu de Arte Moderna, entre outros locais no período de 28 de novembro a 4 de dezembro.

 

“Especificamente no Rio de Janeiro, partimos do pressuposto de que, por muito tempo — de 1763 a 1960 —, a cidade foi a capital do Brasil desde a Colônia, passando pelo Império e entrando na República. Logo, em alguma medida, os espaços de memória do Rio de Janeiro (como arquivos, museus e bibliotecas) agregam registros documentais da cultura material e bibliográfica do que hoje é o país. Visitar esses espaços e fazer as sondagens em seus acervos nos possibilitam conhecer aspectos da história do Brasil e de vários sertões constituídos em seu território — incluindo os ditos sertões cariocas e mesmo os do Seridó”, diz o professor Helder Macedo.

 

Apesar da expedição acontecer no Sudeste do país, os materiais documentados falam muito sobre a história do sertão nordestino. Um dos materiais encontrados, por exemplo, foi um decreto no qual era agraciado com o grau de Comendador da Ordem de Christo o sacerdote Francisco de Brito Guerra, personagem muito relevante na conformação do que hoje é considerado o sertão do Seridó do Rio Grande do Norte.

 

Essas missões de pesquisa são realizadas desde 2016, antes da implementação do Mestrado em Histórias dos Sertões, e têm como objetivo construir um banco de dados que até então era inexistente, reunindo materiais com o potencial de dar apoio aos novos pesquisadores que queiram se aprofundar no estudo dessa região.

 

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Conselhos de Geoparques mundiais da Unesco indica Seridó como Geoparque mundial

 

Na 6ª reunião estatutária realizada online entre os dias 8 e 11/12/2021, o Conselho Mundial de Geoparques da UNESCO avaliou solicitações de aspirantes a geoparques mundiais da UNESCO (apresentadas em 2019 e 2020).

 

Como resultado desse exame minucioso e na presença de mais de 50 observadores e representantes de mais de 30 Estados Membros, o Conselho Mundial de Geoparques da UNESCO propôs encaminhar a indicação de 8 novos Geoparques Mundiais da UNESCO ao Conselho Executivo da UNESCO, para seu endosso durante a sessão de primavera (em abril) de 2022.

 

Entre as oito propostas aceitas nesse momento estão dois representantes do Brasil. Assim somos o 2o Geoparque Mundial da UNESCO (Geoparque Seridó-RN) em conjunto com o Geoparque Caminhos dos Cânions do Sul (RS/SC). Aguardamos até abril/2022 para a decisão final, mas é mais uma etapa vencida rumo ao reconhecimento de nosso território pela UNESCO.

 

Parabéns a todos que fazem o Geoparque Seridó e parabéns também aos amigos dos Cânions do Sul por essa vitória!

 

O território do Geoparque Seridó situa-se no semiárido nordestino, região centro-sul do Estado do Rio Grande do Norte, envolvendo totalmente os territórios dos municípios de Acari, Carnaúba dos Dantas, Cerro Corá, Currais Novos, Lagoa Nova e Parelhas.

 

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UFRN, Diocese e ADESE iniciam elaboração do roteiro turístico religioso do Seridó

 

“Seridó, fé e tradições” é o tema do projeto que tratará da elaboração do roteiro de turismo religioso e cultural do Seridó. A ação é uma iniciativa da Diocese de Caicó, UFRN, por meio do curso de Turismo da FELCS (Currais Novos) e ADESE – Agência de Desenvolvimento Sustentável do Seridó.

 

Durante toda essa semana, um grupo de pesquisadores da UFRN visitará os doze municípios que serão envolvidos inicialmente com o projeto. Eles explicarão as metodologias do inventário e dos roteiros que serão elaborados. Para isso, buscarão a adesão dos municípios.

 

“Estaremos apresentando nossa proposta aos municípios e ouvindo as comunidades sobre as expectativas para um roteiro religioso e cultural. Queremos contar com a presença de gestores públicos, vereadores, lideranças religiosas (de todas as religiões), empreendedores que trabalham com hospedagem, alimentação, transporte e turismo, e toda a população interessada na temática”, explica professor Vanderli Araújo, diretor da ADESE.

 

Esse é mais um passo das três instituições para o fortalecimento do turismo religioso na região e conta com aporte de emenda destinada para a ADESE pelo deputado Kelps Lima via Emprotur. Em julho já tinha sido realizado o 1º Fórum de Turismo Religioso do Seridó, em plataforma virtual.

 

Confira a agenda de encontros dessa semana:

 

Segunda-feira – 13/12:
09h – 11h: Jucurutu (Câmara Municipal)
15h – 17h: Florânia (Câmara Municipal)

 

Terça-feira – 14/12:
09h – 11h: Lagoa Nova (Centro Pastoral)
15h – 17h: Cerro Corá (Câmara Municipal)

 

Quarta-feira – 15/12:
09h – 11h: Caicó (ADESE)
15h – 17h: Parelhas (Salão Paroquial)
19h – 21h: Acari (Câmara Municipal)

 

Quinta -feira – 16/12:
09h – 11h: São João do Sabugi (Câmara Municipal)
15h – 17h: Serra Negra do Norte (Casa de Cultura)

 

Sexta-feira – 17/12:
09h – 11h: Jardim do Seridó (Câmara Municipal)
15h – 17h: Carnaúba dos Dantas (Câmara Municipal)

 

Sábado – 18/12:
09h – 11h: Currais Novos (Câmara Municipal)

 

 

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Outubro inicia e traz com ele a 13ª edição da Aldeia Sesc Seridó

Realizada anualmente, a Aldeia Sesc Seridó chega a sua 13ª edição e contará com uma programação extensa, com debates, oficinas, exibições e apresentações artísticas, no período de 6 a 31 de outubro. O evento promove a diversidade cultural e artística do Seridó, de modo a contemplar de maneira dinâmica e atrativa aspectos referentes às artes, cinema, cultura, literatura, cordel, geografia, história, entre outras abordagens regionais.

 

Uma promoção do Sesc-RN e Sistema Fecomércio com foco na valorização da cultura, a Aldeia é uma das principais ações desenvolvidas na região. O Sesc tem como objetivo o desenvolvimento de ações que contribuam para o bem-estar social, propagação da cultura e promoção de uma sociedade justa e democrática.

 

A Aldeia Sesc Seridó terá como tema “Terras Potiguares do Seridó” e, em seu primeiro dia, será lançado um debate com a participação dos professores da UFRN, Durval Muniz e Sandra Kelly, além da presença do escritor Marcus Cesar. A mediação será por conta de Maria Dolores – Sesc RN, com transmissão pelo canal do YouTube do Sesc RN.

 

Cinco municípios do Seridó serão homenageados nesta edição: Acari, Caicó, Cruzeta, Timbaúba dos Batistas, Jardim do Seridó. A programação contará com vídeos relatos de historiadores dessas cidades e exibição de apresentações das cinco filarmônicas.

 

Ao todo, a programação da Aldeia Sesc 2021 contará com 14 debates, 25 apresentações, 4 oficinas e exibições de curtas-metragens produzidos na região. Entre as apresentações estarão as transmissões dos shows do Projeto Letra & Música. Os principais canais de veiculação da programação serão o Instagram e o YouTube do Sesc-RN.

 

A fim de valorizar e atribuir protagonismo às mulheres, esta edição conta com uma maior participação feminina na programação. Assim como na edição passada, a atual também terá o Mestrado de História dos Sertões da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) como parceiro. A programação oficial será lançada no próximo dia 6 de outubro, em um café para imprensa, educadores, artistas e autoridades dos cinco municípios homenageados.

 

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Museu do Seridó lança exposição virtual sobre devoções e fé em tempo de isolamento

 

Museu do Seridó, vinculado ao Centro de Ensino Superior do Seridó/UFRN – Campus de Caicó (RN) e à Rede Universitária de Museus da UFRN (RUMUS), inaugurou nesta quarta-feira (28) a sua II Exposição Virtual, com tema “Devoções do Seridó: A fé em tempos de isolamento”. O lançamento aconteceu dentro da programação do 1º Fórum de Turismo Religioso do Seridó.

 

A exposição traz as Devoções do Seridó a partir de peças do acervo de Arte Sacra do Museu do Seridó e conta com a imagem primitiva de Sant’Ana, também tombada pelo IPHAN e cedida pela Catedral de Caicó (RN). Os três módulos da exposição dialogam com uma das devoções religiosas do povo seridoense e refletem sobre suas práticas durante o primeiro ano do isolamento social, por conta da circulação da COVID-19.

 

O primeiro módulo mostra a “Devoção à Sant’Ana” e tem como destaque a primeira imagem de Sant’Ana do Seridó. Datada de 1735, esta peça constitui um marco na devoção dedicada à Ana, mãe de Maria, avó de Jesus, segundo os preceitos bíblicos cristãos.

 

Na sequência, o módulo “Gerações” faz um resgate sobre a fé católica desde os primórdios do Seridó e como Sant’Ana esteve presente, desde o início destas devoções católicas até os dias atuais. Através das representações imagéticas, a trindade Ana, Maria e Jesus sempre esteve presente em muitos lares sertanejos.

 

O terceiro e último módulo, intitulado “Devoções em Isolamento”, traz o grande diferencial, pois apresenta um olhar direcionado aos altares particulares.

 

A equipe curadora convidou três pessoas devotas para narrarem sobre sua fé e suas experiências, em um momento em que os templos não poderiam acolher os fiéis, por isso, cada casa tornava-se um templo vivo.

 

A Web Exposição ainda conta com vídeos, tanto da curadoria, como dos três entrevistados que, nas suas narrativas de fé e devoção, farão o visitante refletir acerca da discussão contemporânea sobre a fé católica e as dinâmicas históricas e socioculturais.

 

A exposição está disponível no endereço http://www.museudoserido.ufrn.br

 

O evento é do Museu do Serodó, Pró- reitoria de extensão da UFRN, Ceres – UFRN, com apoio do 1º Fórum de Turismo, Diocese de Caicó, Referência Comunicação e NERD English.

 

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Antropóloga discutirá devoções do catolicismo popular no Seridó

 

A professora do Programa de Pós-graduação em Antropologia Social da UFRN, Julie Cavignac, é uma das palestrantes confirmadas para o 1° Fórum de Turismo Religioso do Seridó. O evento acontece em modalidade virtual, no período de 27 a 29 de julho, durante da Festa de Sant’Ana de Caicó 2021.

 

A palestra destacará a importância de levar em conta o componente étnico, o passado e a tradição oral das populações que vivem no Seridó para entender as práticas e devoções religiosas do catolicismo popular na região.

 

“Nas histórias contadas em Carnaúba dos Dantas ou na comunidade quilombola de Boa Vista dos Negros (Parelhas) é possível encontrar indícios de acontecimentos trágicos que foram retrabalhados pelo tempo: massacres, mortes violentes, doenças contagiosas, fugas, entre outros. São crianças, negros, ciganos, caboclas brabas e indígenas que esconderam nas serras ou que se ‘encantaram’. Nesses lugares, acontecem aparições misteriosas, árvores ficam verdes e cheirosas no meio do sertão seco, marca de que alguém morreu e foi santificado, ruídos se escutam nas serras”, destaca Julie Cavignac.

 

A antropóloga diz que o mais curioso é que há uma homologia entre esses fenômenos misteriosos, os relatos sobre figuras históricas que se encantaram e a vida dos santos católicos. “Todos seguem um destino semelhante. Os que foram marginalizados pela sociedade morreram sem receber os cuidados necessários e seus corpos não foram encomendados. Eles precisam ser visitados, pagam-se promessas, graças são alcançadas”, comenta Julie.

 

Para a palestrante, as práticas rituais, os relatos de mistérios e os milagres descritos nos folhetos de cordel exemplificam um catolicismo que escapa dos cânones da Igreja e revelam uma versão local da história na qual ressurgem elementos de uma etnicidade reprimida pelos séculos da colonização e regularmente reelaborada.

 

Julie Cavignac coordenou o Inventário das Referências Culturais do Seridó (IPHAN), entre 2007-2008, e coordena o projeto de extensão “Museu Virtual Tronco, Ramos e Raízes”. O Fórum de Turismo Religioso do Seridó é uma promoção da ADESE, Diocese de Caicó e curso de Turismo da FELCS-UFRN. Os inscritos também poderão submeter trabalhos para apresentação durante o evento. Inscrições e programação detalhada estão disponíveis em doity.com.br/forumturismoreligioso

 

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Pesquisadores já podem inscrever trabalhos para o Fórum de Turismo Religioso do Seridó

 

As inscrições estão abertas e o prazo vai até 19 de julho para os pesquisadores que quiserem submeter trabalhos para serem apresentados durante o 1º Fórum de Turismo Religioso do Seridó. Os trabalhos aprovados serão publicados em um Livro de Resumos, após o Fórum.

 

As submissões são feitas pelo site doity.com.br/forumturismoreligioso/artigos. Os trabalhos podem ser direcionados a quatro temáticas: Cultura, Sociedade e Religiosidade (GT1); Festas, Celebrações e Brincantes (GT2); Hospitalidade e Turismo (GT3); e Economia Criativa (GT4).

 

Será permitida a submissão de até três propostas por autor e cada trabalho pode contar com, no máximo, quatro autores (1 autor + 3 coautores). As apresentações dos trabalhos aprovados acontecerão no dia 27 de julho.

 

O 1º Fórum de Turismo Religioso do Seridó acontecerá durante a programação da Festa de Sant’Ana de Caicó 2021, de forma virtual, e é uma realização da ADESE, Diocese de Caicó e Curso de Turismo da Faculdade de Engenharia, Letras e Ciências Sociais do Seridó (FELCS-UFRN).

 

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