Economia

Tarifa Social de energia elétrica espera por quase 88 mil famílias no RN

 

O benefício da Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE), que concede até 65% de desconto na conta de luz, está à espera de 88 mil famílias no Rio Grande do Norte. Só em Natal, por exemplo, o benefício já podia estar vindo na fatura de 19 mil famílias que tem o direito, mas ainda não procuraram a Neoenergia Cosern para ativar o cadastro. Em Mossoró, ele já poderia estar aparecendo na conta de luz de 9 mil famílias e em São Gonçalo do Amarante, de outras 4.500 (confira o ranking dos 10 municípios abaixo).

 

Os números estão no último balanço sobre o tema feito pela Neoenergia Cosern, que ao longo de 2023 incluiu mais de 86 mil famílias na TSEE de forma proativa, cruzando informações das contas contrato com os dados do CadÚnico, disponibilizados periodicamente pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). No total, 388.602 famílias recebem o benefício da Tarifa Social de Energia Elétrica no Rio Grande do Norte. Para moradores de comunidade indígenas e quilombolas, o benefício pode chegar a 100% da fatura de energia.

 

De acordo com Juliana Araújo, supervisora da área de Cadastrado da Neoenergia, para ter acesso ao benefício a pessoa precisa possuir o Número de Inscrição Social (NIS) ou Número do Benefício (BPC/LOAS) atualizados. “Caso esse dado esteja desatualizado, é preciso se dirigir ao Centro de Referência e Ação Social (CRAS) mais próximo da residência para regularizar a situação no CadÚnico do Governo Federal. Quem não possui o NIS ou NB (BPC/LOAS), mas tem uma renda menor do que meio salário-mínimo por pessoa na residência, também pode obter o número no CRAS”, orienta a supervisora.

 

Quando o titular da conta de energia elétrica é o próprio beneficiário e portador do NIS ou NB (BPC/LOAS), a Neoenergia Cosern faz a inscrição automaticamente. Porém, quando a titularidade está no CPF de outra pessoa, não tem como fazer a inscrição automática. A partir deste momento, é necessário que o cliente procure a distribuidora para que receba o benefício.

 

A inscrição pode ser feita por meio do WhatsApp da Neoenergia Cosern (84 3215-6001), site oficial (www.neoenergia.com/rn), pelo telefone 116, Lojas de Atendimento ou em um dos pontos de atendimento da empresa espalhados por todo o Estado. Apenas com a numeração em mãos, o cliente pode solicitar o benefício da TSEE à concessionária. Vale ressaltar que não existe limite de prazo para solicitação.

 

O consumidor pode se cadastrar a qualquer tempo para usufruir do benefício, desde que atenda aos pré-requisitos de classificação, apresente a documentação necessária e a concessão do benefício seja validada. Importante ressaltar que o desconto não é cumulativo. Caso duas pessoas da mesma família possuam o NIS ou o NB, apenas uma poderá se inscrever na Tarifa Social.

 

Quem tem direito?

 

• Família de baixa renda que esteja inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, ou seja, ter NIS – Número de Identificação Social, com renda familiar mensal por pessoa menor ou igual a meio salário-mínimo nacional, independente de possuir ou não o benefício do Bolsa Família;

 

• Família de baixa renda que esteja inscrita no Cadastro Único da Prefeitura, com renda familiar mensal de até três salários-mínimos, que tenha alguém com doença ou patologia que precise do uso continuado de aparelhos ou equipamentos elétricos;

 

• Família de baixa renda que tenha idoso ou pessoa com deficiência que receba o Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social – BPC, Lei LOAS, com seu respectivo NB – Número do Benefício. Cada família tem direito ao benefício da Tarifa Social de Energia Elétrica – TSEE em apenas uma unidade consumidora.

 

Ranking dos municípios com mais famílias que tem direito à TSEE:

 

NATAL

MOSSORÓ

SÃO GONÇALO DO AMARANTE

PARNAMIRIM

CAICÓ

AÇU

MACAÍBA

CEARÁ-MIRIM

PAU DOS FERROS

CURRAIS NOVOS

 

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Material escolar: preços têm variação de mais de 600% em sites

 

Levantamento de preços de 157 itens escolares mais procurados neste início de ano, realizado pelo Procon do Estado do Rio de Janeiro (Procon RJ), encontrou variações superiores a 600%, em dez sites pesquisados, entre produtos da mesma marca, como canetas, borrachas, lápis, corretivos, entre outros.

 

Como a pesquisa foi realizada entre os dias 2 e 5 deste mês, os valores podem ter sofrido alterações. O Procon RJ explicou, por meio de sua assessoria de imprensa, que a sondagem foi feita no comércio eletrônico, buscando sempre o menor valor entre os fornecedores.

 

Os agentes do Procon RJ identificaram, por exemplo, variação de 639,13% para uma borracha branca. Outra borracha plástica com cinta custava, em um determinado site, R$ 1,38 e, em outro, R$ 9,90. As menores variações foram observadas para uma tesoura, que oscilou 3,16%, e um caderno de caligrafia de 48 folhas (3,41%).

 

O monitoramento constatou que as maiores médias de preços foram verificadas no compasso de precisão e em uma agenda. Já as menores foram encontradas em borrachas. O presidente da autarquia, Cássio Coelho, destacou que a realização desse levantamento de valores já é uma tradição no Procon RJ. “Observamos que ajuda o consumidor a economizar, pois comprovamos que, se houver pesquisa, é possível encontrar o mesmo produto, da mesma marca, em estabelecimentos diferentes, com grandes variações de preços”, afirmou.

 

Com o objetivo de esclarecer as principais dúvidas que pais e responsáveis têm nessa época do ano, o Procon RJ está divulgando cartilha com orientações sobre lista de material escolar, matrícula, rematrícula, reajuste, entre outros temas. A cartilha está disponível para os consumidores no site do Procon RJ.

 

Uma das questões diz respeito à matrícula. O aluno já matriculado e adimplente tem direito de renovar sua matrícula. No entendimento do Procon RJ, a escola não pode restringir a renovação de matrícula de forma unilateral, salvo se houver justificativa razoável.

 

No caso de inadimplência, a autarquia adverte que a escola não pode romper o contrato escolar enquanto transcorrer o ano letivo. E deixa claro que o aluno em débito não pode sofrer punições pedagógicas, como impedimento para assistir aulas ou fazer provas, retenção de documentos ou dificuldade em possível transferência de escola.

 

Em relação a alunos com deficiência, a cartilha explica que a instituição de ensino não pode negar matrícula. Esse aluno terá direito a acompanhamento e apoio especializados, com recursos de acessibilidade. A escola também não pode cobrar valor adicional, ou mensalidade maior, para o aluno com deficiência.

 

Outra dica importante é relativa a materiais solicitados pela escola. De acordo com o Procon RJ, a escola só poderá solicitar aos alunos materiais adequados e em quantidade necessária à realização das atividades previstas em seu plano pedagógico, que deverá estar acessível a quem solicitar. Não é permitida a determinação de marcas na lista de material escolar, sendo o responsável livre para comprar o produto solicitado da marca que lhe convier. É proibida também a solicitação de materiais de uso coletivo como, por exemplo, produtos de higiene e limpeza e tintas para a impressora da escola.

 

A cartilha indica ainda que o reajuste do valor da anuidade só pode ser aplicado uma vez por ano, no momento da renovação do contrato.

 

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Veja 7 dicas para sobreviver à tempestade de boletos no início de 2024

 

Basta virar o ano para que a velha tempestade de boletos desabe. É IPVAIPTU, matrícula das escolas, seguro, plano de saúde… Para tentar ficar no azul em 2024, o principal a fazer, segundo as dicas dos especialistas, é focar na organização das contas, embora o contexto seja extremamente difícil.

 

Hoje, no país, 76,6% das famílias brasileiras estão endividadas e 29%, inadimplentes. Para ajudar nessa guerra que é deixar o orçamento caseiro equilibrado, o Metrópoles trouxe conselhos para serem aplicados desde o início do ano.

 

Confira as dicas

 

1. Coloque tudo no “papel”

 

A estruturação do planejamento financeiro passa pela visualização do tamanho da encrenca. É preciso colocar todas as receitas, gastos fixos e dívidas no papel (arquivo ou planilha). Não adianta somente achar que todos os débitos estão na sua “cabeça”. Isso só favorece a desorganização. A ideia, nesse caso, é mapear tudo:

 

  • A lista deve ter as receitas mensais – o que abrange o salário líquido, benefícios como o vale-alimentação – e entradas pontuais como 13º e férias.
  • Os gastos fixos devem estar detalhados com água, luz, aluguel, internet, streaming, mas também IPTU, IPVA e matrícula escolar.
  • Considere também despesas com lazer e alimentação fora de casa, além de eventuais gastos com presentes.
  • Tente mapear todas as parcelas das dívidas.

 

Cultivar o hábito de registrar todas as receitas e despesas é fundamental para o controle e previsibilidade do orçamento. Em geral, as pessoas fazem o contrário. Elas gastam e depois fazem as contas.

 

Muitos não sabem quanto ou no quê desembolsam todos os meses. Além disso, a anotação permanente é uma forma de controlar as despesas. Empresas, como a Serasa, também oferecem planilhas gratuitas que podem ser usadas pelos consumidores.

 

2. Revisão periódica de despesas

 

Outra medida importante para manter as despesas sob controle é revisá-las periodicamente. Isso vale tanto para tentativas de economizar em contas essenciais como água e luz, quanto para a análise de assinaturas de serviços mensais.

 

Nesse caso, estão incluídos serviços de streaming, canais por assinatura e celulares, por exemplo.

 

3. Negociação de dívidas

 

Os especialistas também recomendam que as dívidas sobre as quais incidem juros maiores sejam negociadas com prioridade. A indicação é para que as pessoas sejam proativas e entrem em contato com seus credores.

 

4. Criação de cotas e reservas

 

Em tese, e numa situação adimplente, os especialistas recomendam que a delimitação de gastos seja associada à criação de cotas. Nesse caso, o ideal seria gastar 50% da renda mensal com despesas fixas e variáveis, como aluguel, alimentação, água e luz.

 

Outros 30% seriam reservados ao lazer e a compras esporádicas, como roupas. Por fim, 20% teriam como destino investimentos. Essa divisão é conhecida como a regra dos 50-30-20, recomendada por dez entre dez educadores financeiros.

 

5. Metas financeiras

 

À medida que o planejamento evolui, é possível estabelecer metas financeiras realistas. Isso inclui criação de uma reserva de emergência, além da estruturação de despesas de longo prazo, tanto para a aquisição de bens duráveis como para eventuais complementos de aposentadorias.

 

6. Mudança de hábitos de consumo

 

Além de gastar com planejamento prévio, principalmente para as despesas mais vultosas, a mudança de hábitos de consumo é outra recomendação permanente dos educadores financeiros. Nesse caso, a recomendação é sempre ter em mente três perguntas (os chamados “3P’s”) antes de abrir a carteira ou passar o cartão:

 

  • Por que comprar?
  • Preciso?
  • Posso pagar?

 

Para os analistas, poucos gastos resistem a essas três questões.

 

7. IPVA e IPTU à vista ou parcelado

 

Para quem paga o IPVA, a dúvida permanente é se ele deve ser quitado à vista ou em parcelas. Os técnicos indicam que, para quem poupou dinheiro, o pagamento de uma só vez pode ser atrativo.

 

Se os recursos estão investidos, porém, o rendimento da aplicação deve ser comparado ao desconto oferecido ao contribuinte. Esses valores variam de acordo com os estados (caso do IPVA) e municípios (no IPTU).

 

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Planejamento, economia e cálculos: como vencer as dívidas em 2024

 

Mesmo com a chegada de 2024, muitas famílias ainda terão de lidar com as dívidas feitas ao longo de 2023 e até antes. Em dezembro, a pesquisa da Confederação Nacional do Comércio mostrava que 76,6% das famílias estavam endividadas e 29% tinham contas em atraso.

 

O início do novo ano pode, no entanto, ser um momento para repensar o planejamento financeiro, de forma a evitar dívidas e até poupar para conseguir alcançar objetivos pessoais, como viagens e uma aposentadoria melhor.

 

A primeira orientação nesse sentido é entender os gastos pessoais, é o que recomendam diversas organizações que acompanham os hábitos de consumo, como a Serasa Experian, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

 

Para isso, é importante calcular os gastos fixos mensais, ou seja, aquelas despesas que têm um valor igual ou muito semelhante todos os meses, como o aluguel, o condomínio, a conta de luz, gás e água. Além disso, é preciso ainda estimar despesas variáveis, gastos com valores irregulares. Para isso, a Febraban dá a dica de anotar os gastos de todo tipo, como roupas, restaurantes, feira e lazer.

 

O Serasa Experian recomenda que seja feita uma média dos últimos seis meses para entender o que essas despesas representam. Se o rendimento mensal não for um salário fixo, pode ser interessante também fazer uma média.

 

A partir do acompanhamento mensal é fundamental entender se as receitas conseguem cobrir todas as despesas, ou se os gastos estão ultrapassando a renda.

 

Economize

 

Para economizar e fazer um orçamento adequado a renda, o Idec tem algumas dicas de economia. Uma delas é buscar reduzir planos como os de internet e telefone. Fazer pesquisas de preço é outra forma de conseguir adquirir bens e serviços, mantendo as despesas sob controle. O transporte público pode ser uma alternativa mais barata do que o carro e também ajudar no orçamento doméstico.

 

Hábitos de controle do consumo podem ser úteis, segundo o Idec, como sair de casa com o dinheiro contado para o que precisa, evitando compras por impulso, assim como pensar com antecedência as trocas de aparelhos celulares e óculos, estipulando um tempo mínimo de uso dos itens.

 

Definir objetivos

 

Depois de entender o quanto gasta e fazer os ajustes para que as despesas sejam menores do que as receitas, o Serasa lembra da importância de se definir metas, pensar nos objetivos para daqui seis meses, um ano e a longo prazo – férias na praia, uma televisão nova ou uma aposentadoria mais confortável.

 

Com isso em mente, é possível ter uma noção de quanto é preciso poupar ao longo dos meses para conseguir realizar os objetivos. O Idec destaca que o dinheiro deve ser investido, para evitar a perda de poder de compra causada pela inflação. Entre as opções de baixo risco para isso estão a poupança, os títulos de renda fixa – como os títulos do tesouro e o Certificado de Depósito Bancário (CDB) –, respaldados pelo Fundo Garantidor de Crédito, ou seja, que estão protegidos em valores até R$ 250 mil.

 

Cuidado com o crédito

 

Fundamental ainda é ter atenção no uso do crédito. Ferramentas como o cheque especial, que tem altos juros, só devem ser acionadas em caso de emergência. O parcelamento das compras no cartão deve observar a capacidade do orçamento familiar.

 

O Idec oferece dicas e uma planilha para facilitar o acompanhamento do orçamento pessoal em sua página, assim como um livro eletrônico sobre como fazer o planejamento.

 

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Governo Lula define novo salário mínimo em R$ 1.412

 

O governo federal confirmou que o valor do salário mínimo em 2024 será de R$ 1.412. O aumento – de R$ 92 em relação ao atual mínimo de R$ 1.320 – passa a valer a partir da próxima segunda-feira, 1º de janeiro.

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deixou o decreto assinado antes de entrar em recesso e viajar para a base naval da Restinga de Marambai, no Rio de Janeiro.

 

À CNN, o ministro das Comunicações, Paulo Pimenta, disse acreditar que o texto deve ser publicado ainda nesta semana.

 

O novo salário mínimo ficou R$ 9 abaixo do previsto no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), enviado pelo governo federal ao Congresso Nacional em agosto.

 

O cálculo foi feito com base na nova política de valorização do salário mínimo, sancionada em agosto pelo presidente Lula. O valor considera o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado em 12 meses encerrados em novembro e resultado do PIB.

 

O efeito fiscal do ajuste deve ser de R$ 35 bilhões.

 

Recesso de Lula

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarcou nesta terça-feira (26) para o Rio de Janeiro, onde passa o recesso e a virada do ano na base naval da Restinga de Marambaia. Ele está acompanhado da primeira-dama, Janja, e familiares.

 

A pausa de fim de ano do presidente está agendada para o período entre 26 de dezembro e 3 de janeiro.

 

Área militar com acesso restrito, a base fica no espaço entre três municípios: Rio de Janeiro, Mangaratiba e Itaguaí.

 

O local já foi utilizado por outros presidentes da República como local de descanso, pelo caráter reservado e protegido pelas Forças Armadas. Em mandatos anteriores, Lula também já passou o Réveillon na base naval de Aratu, na Bahia.

 

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Salário mínimo deve subir para R$ 1.412 em 2024

 

O salário mínimo deve subir de R$ 1320 para ao menos R$ 1412 no início de 2024, uma alta de quase 7% em relação ao valor de 2023.

 

O reajuste leva em consideração a política permanente de valorização do salário mínimo proposta pelo governo e aprovada neste ano pelo congresso.

 

O cálculo do reajuste é a soma da inflação medida pelo INPC em 12 meses, indo até novembro, e o crescimento do PIB dos dois anos anteriores.

 

Sem a fórmula, o aumento baseado somente na a inflação seria de apenas R$ 50. O valor ainda precisa ser confirmado pelo Planalto. O salário mínimo de 2024 ainda pode ser maior, pois a Lei Orçamentária previu um salário mínimo de R$ 1.421.

 

O reajuste impacta as contas públicas já que, segundo o Dieese, o valor é base da renda de 54 milhões de pessoas no país, a maioria beneficiários do INSS.

 

Band

 

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Calor começa a impactar inflação e ameaça preço de alimentos e tarifa de energia

 

Já é possível perceber impactos pontuais do calor intenso na inflação. Segundo analistas, altas temperaturas nos próximos meses, com a chegada do verão em dezembro, aumentam os riscos para os preços. Os efeitos da crise do clima podem pressionar itens como alimentos e energia elétrica.

 

O calor já atingiu a inflação de produtos como o ar-condicionado. Em outubro, os preços subiram 6,09%, conforme o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

 

Foi a maior alta em três anos, desde outubro de 2020 (10,54%). De acordo com o IBGE, a carestia pode ser associada à demanda maior em razão do calor e à seca histórica no Amazonas, que dificultou a produção no estado.

 

“Mesmo que estivesse fazendo calor dentro da normalidade para esta época do ano, a venda de ventiladores e ar-condicionado seria grande”, diz o economista André Braz, do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas).

 

“Todo ano tem isso, mas, neste, pelo fato de o calor ter vindo mais cedo e estar muito intenso, pode ser que tenha provocado uma alteração nesses bens”, afirma.

 

Folhapress

 

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Preço da cesta básica cai em 12 das 17 cidades pesquisadas pelo Dieese

 

O preço da cesta básica de alimentos caiu em 12 capitais do país no mês de outubro em comparação a setembro. As maiores quedas ocorreram em Natal (-2,82%), Recife (-2,30%) e Brasília (-2,18%). Os maiores aumentos foram registrados em Fortaleza (1,32%), Campo Grande (1,08%) e Goiânia (0,81%). Os dados foram divulgados nesta terça-feira (7) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que pesquisa mensalmente o preço da cesta de alimentos em 17 capitais.

 

Porto Alegre foi a capital que apresentou o mais caro conjunto de alimentos básicos, R$ 739,21, seguida de Florianópolis (R$ 738,77), São Paulo (R$ 738,13) e Rio de Janeiro (R$ 721,17). Os menores valores foram registrados em Aracaju (R$ 521,96), João Pessoa (R$ 551,88) e Recife (R$ 557,10).

 

Comparando o preço da cesta básica de outubro de 2023 com o do mesmo mês de 2022, houve queda em 12 capitais, com destaque para Brasília (-7,34%), Campo Grande (-6,9%), e Goiânia (-5,8%). Cinco capitais tiveram aumento de preço, com destaque para os percentuais de Salvador (0,09%), Aracaju (1,25%) e Natal (1,52%).

 

No acumulado dos dez primeiros meses do ano (de janeiro a outubro), o custo da cesta básica caiu em 16 das 17 capitais pesquisadas, com percentuais entre -11,1%, em Brasília, e -0,3%, em Natal. A única alta ocorreu em Aracaju (0,17%).

 

Com base na cesta mais cara que, em outubro, foi a de Porto Alegre, e levando em consideração a determinação constitucional de que o salário mínimo deveria ser suficiente para suprir as despesas da família de um trabalhador com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima que o valor necessário, no nono mês do ano, deveria ter sido R$ 6.210,11 ou 4,6 vezes o mínimo atual, que é de R$ 1.320.

Produtos

 

Em outubro, o preço do leite integral caiu em 15 capitais; o do feijão carioquinha, em todos os locais onde é pesquisado (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Belo Horizonte e São Paulo); e o do tomate, em 12; enquanto o da batata aumentou em todas as dez cidades onde é pesquisado no Centro-Sul.

 

O preço do feijão tipo preto caiu em três das cinco capitais onde é pesquisado (Região Sul, Rio de Janeiro e Espírito Santo), e o do arroz agulhinha aumentou em todas as capitais pesquisadas, assim como o do pão francês, que subiu em 13 localidades, e o do açúcar, em 11.

 

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Proposta oficial do governo brasileiro para aumentar o salário mínimo em 2024, veja o novo valor

 

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), juntamente com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), divulgou recentemente uma proposta oficial do governo brasileiro para aumentar o salário mínimo em 2024. Segundo a proposta, o salário mínimo seria elevado para R$ 1.421, representando um aumento de R$ 101 em relação ao valor atual de R$ 1.320.

 

Essa proposta foi formalizada durante uma coletiva de imprensa em que os ministros discutiram o Orçamento de 2024, que foi encaminhado ao Congresso Nacional. Caso aprovado, espera-se que o aumento entre em vigor no próximo ano. O incremento proposto corresponde a um acréscimo de 7,7% no salário mínimo.

 

Em comparação com o salário mínimo de 2023, que foi fixado em R$ 1.302 no início do ano e posteriormente revisado para R$ 1.320 por meio de uma medida provisória, o valor proposto para 2024 representa um aumento significativo.

 

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) enviada ao Congresso em abril indicava uma expectativa de salário mínimo de R$ 1.389 para 2024. No entanto, o novo valor proposto já considera a regra de correção atual, que leva em conta a inflação prevista pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) até novembro de 2023, bem como o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois anos anteriores, com uma expansão de 2,9% em 2022.

 

Em agosto, o presidente Lula (PT) sancionou uma nova política de valorização do salário mínimo, que estabelece que o valor será ajustado anualmente para proporcionar aumentos reais aos trabalhadores. De acordo com essa nova legislação, o salário mínimo será corrigido com base na inflação do ano anterior, medida pelo INPC, além da variação positiva do PIB dos dois anos anteriores.

 

Caso a proposta de aumento do salário mínimo para R$ 1.421 em 2024 seja aprovada, isso terá um impacto positivo para os trabalhadores brasileiros, especialmente aqueles de baixa renda.

 

Com um reajuste total de 8,91% em relação ao valor de 2022, superando a inflação acumulada no ano anterior, espera-se que esse aumento proporcione um alívio econômico, ampliando o poder de compra e o padrão de vida desses trabalhadores.

 

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Simone Tebet confirma salário mínimo de R$ 1.421,00 em 2024

 

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, confirmou no período da tarde desta quinta-feira, 31, o salário mínimo de R$ 1.421,00 no próximo ano, de acordo com o Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLOA) de 2024, que será enviado ao Congresso ainda nesta quinta. Na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) enviada ao Congresso em abril, a estimativa para o mínimo do próximo ano era de R$ 1.389,00.

 

Como adiantaram o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) e o jornal O Estado de S. Paulo mais cedo, o valor representa um aumento total de 7,7% em relação ao salário mínimo de R$ 1.320 em vigor desde maio deste ano.

 

Além da inflação projetada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) estimada para 2023 até novembro, a correção do piso salarial para o próximo ano considera o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes (2022), de 2,9%.

 

Estadão Conteúdo

 

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Lula sanciona novo salário mínimo de R$ 1.421 e correção do imposto de renda

 

Após a aprovação do Senado da medida provisória que aumenta o salário mínimo para R$ 1.320 neste ano e que estabelece nova política de valorização anual, além de corrigir a tabela do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF), o texto será sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na tarde desta segunda-feira (28), em evento no Palácio do Planalto.

 

O texto aprovado prevê o aumento do mínimo, em um índice que combina a inflação e a variação positiva do PIB de dois anos anteriores, a partir de 1º de janeiro. O governo estima que o valor do salário mínimo será de R$ 1.421 já no próximo ano, considerando a nova política de reajuste. No entanto, o montante só será confirmado no início de 2024, após o cálculo da inflação de 2023.

 

A mudança significa alta de 2,8% em relação ao valor do início do ano fixado ainda no governo Jair Bolsonaro (PL), de R$ 1.302. O aumento real do mínimo, ou seja, acima da inflação, era uma promessa de campanha de Lula.

 

A lei não altera apenas os vencimentos de quem recebe o piso nacional, mas também leva ao reajuste de diversos pagamentos.

 

Imposto de Renda

 

Isenção de cobrança de imposto de renda por quem recebe até R$ 2.112 por mês. A segunda faixa, sobre a qual incide a alíquota de 7,5%, também foi alterada, passando para o intervalo de R$ 2.112,01 a R$ 2.826,65. Nesse caso, a parcela a deduzir do IR é de R$ 158,40.

 

O texto também aponta que, alternativamente às deduções, poderá ser utilizado, caso seja mais benéfico ao contribuinte, um “desconto simplificado mensal”, que ficou em R$ 528, valor correspondente a 25% do valor máximo da faixa com alíquota zero da tabela progressiva mensal. Na prática, ficam isentos do IRPF os trabalhadores que recebem até R$ 2.640 por mês. Antes da MP, a faixa de isenção estava fixada em R$ 1.903,98 por mês, valor congelado desde 2015.

 

Abono PIS/Pasep

 

O abono salarial do PIS/Pasep é um benefício concedido a trabalhadores com carteira assinada e servidores públicos. Quem receber a parcela do abono em 2023 terá o valor baseado no novo mínimo, de R$ 1.320. As parcelas variam conforme os meses trabalhados. Só receberá o montante integral de R$ 1.320 em 2023 quem trabalhou por 12 meses em 2021. Quem trabalhou apenas um mês ganhará R$ 110.

 

BPC/Loas

 

O Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas) é pago pelo INSS a idosos acima de 65 anos carentes e pessoas com deficiência que impeça o trabalho de baixa renda. Para ter direito ao benefício, a renda per capita familiar (por pessoa da casa) deve ser inferior ou igual a 25% do salário mínimo, ou seja, R$ 330. O benefício é depositado mensalmente e equivale ao piso nacional (R$ 1.320).

 

Seguro-desemprego

 

A primeira faixa do seguro-desemprego — benefício que garante assistência temporária ao trabalhador dispensado sem justa causa — também segue o salário mínimo. Dessa forma, o menor valor desse amparo também será de R$ 1.320. Ninguém pode receber menos do que o piso nacional. Para calcular o valor das parcelas a receber, é considerada a média dos salários dos últimos três meses anteriores à dispensa. Portanto, muitas pessoas podem receber acima do mínimo.

 

CadÚnico

 

O Cadastro Único (CadÚnico) é a porta de entrada de programas sociais do governo federal. Na concessão dos benefícios, o sistema considera como de baixa renda as famílias que possuem renda mensal per capita (por pessoa) de até meio salário mínimo, faixa que em 2023 passa de R$ 606 para R$ 660, ou renda familiar total de até três salários mínimos, montante reajustado de R$ 3.636 para R$ 3.960.

 

Indenizações judiciais

 

A correção do salário mínimo reajusta também o teto das indenizações pagas aos que ganham ações ajuizadas nos Juizados Especiais Cíveis e Federais. No primeiro caso, o valor máximo é de 40 salários mínimos. Com isso, o limite sobe de R$ 48.480 para R$ 52.800. Os Juizados Especiais Cíveis recebem ações contra bancos e empresas privadas, por exemplo. Já os Juizados Especiais Federais são procurados por pessoas que querem mover processos contra a União. Nesse caso, o teto das indenizações é de 60 salários mínimos. O valor máximo, portanto, passa a ser de R$ 79.200.

 

MEIs

 

Os microempreendedores individuais (MEIs) também serão afetados com o reajuste do piso nacional, já que recolhem mensalmente 5% sobre o valor do salário mínimo para o INSS. Com isso, podem ter aposentadoria, auxílio-doença, auxílio-maternidade, pensão por morte para os dependentes e auxílio-reclusão. O recolhimento mensal era de R$ 60,60 e sobe para R$ 66.

 

Com notícia do Metrópoles

 

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Bandeira verde: conta de luz em setembro continuará sem tarifa extra

 

A bandeira tarifária da energia elétrica em todo o país permanecerá verde no mês de setembro, segundo anunciou, nesta sexta-feira (25/8), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Ou seja: a conta de luz continuará sem um valor adicional nas tarifas, o que ocorre desde abril de 2022.

 

De acordo com dados analisados pela área técnica da agência, há a expectativa de que a bandeira verde e a ausência de tarifa extra se manterão até o final de 2023.

 

O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, destacou: “Esta é a segunda notícia positiva da semana para o consumidor. A primeira foi o início da consulta pública que propõe reduzir o valor das bandeiras: amarela em até 37%, a vermelha, patamar 1, em 31%, e a patamar 2, em quase 20%. As duas notícias indicam oferta abundante de energia e condições favoráveis de geração”.

 

A bandeira verde, válida para todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional (SIN), reflete a melhoria dos níveis dos reservatórios das hidrelétricas. O SIN é a malha de linhas de transmissão que leva energia elétrica das usinas aos consumidores.

 

O mecanismo das bandeiras tarifárias, criado em 2015, tem o objetivo de propiciar transparência ao custo real da energia.

 

Metrópoles

 

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Dólar cai para R$ 4,73 e fecha no menor valor em 15 meses

 

Influenciado pelo mercado externo, o dólar aproximou-se de R$ 4,70 e fechou no menor valor em 15 meses. A bolsa de valores teve a terceira alta consecutiva e superou os 121 mil pontos.

 

O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (24) vendido a R$ 4,733, com queda de R$ 0,047 (-0,99%). A cotação chegou a operar em alta no início do dia, mas passou a despencar após a abertura dos mercados norte-americanos. Na mínima do dia, por volta das 12h30, chegou a R$ 4,72.

 

Com o desempenho desta segunda-feira, a moeda norte-americana está no menor nível desde 20 de abril do ano passado, quando tinha fechado em R$ 4,61. A divisa acumula queda de 1,19% em julho e de 10,36% em 2023. O euro comercial fechou a R$ 5,23 e atingiu o menor valor desde o último dia 30.

 

No mercado de ações, o dia também foi marcado pela euforia. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 121.342 pontos, com alta de 0,94%. O indicador chegou a abrir próximo da estabilidade, mas disparou influenciado por ações de mineradoras e de petroleiras, os papéis mais negociados. A bolsa brasileira está no maior nível desde 1º de abril do ano passado.

 

O mercado financeiro global vive dias de expectativa, com a reunião do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) nesta terça (25) e quarta-feira (26). O órgão poderá executar o último aumento dos juros básicos da maior economia do planeta, encerrando um ciclo de alta que começou em abril do ano passado.

 

Países exportadores de commodities (bens primários com cotação internacional), como o Brasil, foram beneficiados pela valorização de preços de grãos no mercado externo, após o fim do acordo de exportação de cereais da Ucrânia. Apesar da restrição na oferta global de trigo, o bloqueio resulta em aumento no preço de bens primários.

 

A Agência Brasil está dando as matérias sobre o fechamento do mercado financeiro apenas em dias extraordinários. A cotação do dólar e o nível da bolsa de valores não são mais informados diariamente.

 

*com informações da Reuters

 

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Mais da metade dos brasileiros pretende presentear as mães

 

Levantamento da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) mostra que 51,8% dos brasileiros pretendem comprar presentes para o Dia das Mães, celebrado no próximo dia 13 de maio. No mesmo período de 2022, 50% dos consumidores admitiram que iam às compras. O levantamento, com base em 1.663 entrevistados em âmbito nacional, mostra também que 30,2% não têm a intenção de fazer compras no período, enquanto outros 18% não sabem.

 

Segundo os dados, do grupo de entrevistados que planejam presentear suas mães, 41,2% pretendem gastar mais do que em 2022, com a grande maioria dos que pretendem gastar, 78,8%, dizendo que devem desembolsar entre R$ 50 e R$ 300. Enquanto 30% demonstram o contrário, índice menor do que em 2022.

 

A maioria das compras deve ser feita em pequenos estabelecimentos e comércios (46,2%). Já a maioria pretende adquirir produtos de forma presencial, em lojas físicas (61%). A área de vestuário segue como um dos principais itens para presentear as mães, com 57,7%, percentual menor do que o da pré-pandemia (80%).

 

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Preço da gasolina nos postos cai pela segunda semana consecutiva e volta a ficar abaixo de R$ 5, mostra ANP

 

O preço médio do litro da gasolina vendido nos postos do país recuou pela segunda semana consecutiva, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (23) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

 

O preço médio do combustível caiu de R$ 5,04 para R$ 4,98 na semana de 15 a 21 de janeiro – um recuo de 1,19%. O valor mais caro encontrado pela ANP foi de R$ 6,99 o litro.

 

O litro do etanol hidratado também caiu: foi de R$ 3,94 para R$ 3,85 – uma queda de 2,28%. O valor mais alto encontrado pela agência na última semana foi de R$ 6,57.

 

Já o preço médio do diesel passou de R$ 6,36 para R$ 6,32 o litro – recuo de 0,62%. O valor mais alto encontrado na semana foi de R$ 7,99.

 

g1

 

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Veja erros comuns que pessoas cometem ao organizar suas economias

 

O caminho para a independência financeira não é fácil e geralmente requer paciência e diligência desde o início.

 

Para os jovens que ainda estão tentando estabelecer suas carreiras, focar na aposentadoria ou economizar para o futuro pode não parecer uma prioridade. Mas fazer os movimentos errados de dinheiro desde o início pode sair caro.

 

Aqui estão quatro erros mais comuns que os jovens adultos cometem ao organizar suas vidas financeiras:

 

Esperar muito tempo para começar a poupar para a aposentadoria

 

Planejar a aposentadoria é encontrar um equilíbrio entre guardar dinheiro para mais tarde e ter o suficiente para pagar as coisas agora. Mas os planejadores financeiros alertam que o preço do atraso pode ser alto.

 

Portanto, comece cedo!

 

Ser vítima da inflação do estilo de vida

 

O aumento do custo de vida acontece quando as pessoas começam a perceber os antigos luxos como necessidades.

 

“A mídia social cria o desejo de acompanhar os outros”, disse Nick Reilly, um planejador financeiro certificado com sede em Seattle. “O medo de perder, combinado com uma mentalidade de ‘eu mereço’, levou mais millennials a gastar a maior parte de seus ganhos em coisas que fornecem satisfação e status de curto prazo.”

 

Os jovens geralmente subestimam o quanto podem economizar em aluguel e alimentação e como gastos excessivos podem prejudicar seriamente outros planos financeiros.

 

“Morar em um apartamento sem elevador em vez de em um prédio com elevador provavelmente não parecerá tão diferente quando você é jovem, mas pode economizar muito dinheiro”, disse Watson. Ele sugere manter o aluguel abaixo de 25% de sua renda mensal bruta e as despesas com alimentação abaixo de 15%.

 

Não ter poupança de emergência suficiente

 

Os fundos de emergência podem salvar o dia se você perder o emprego, ficar doente demais para trabalhar ou tiver outras contas inesperadas para cobrir. No entanto, os mais jovens às vezes podem ser excessivamente confiantes e ignorar esses riscos.

 

“Não é surpreendente ver jovens adultos sem nenhum fundo de emergência”, disse Lee, “o que é preocupante porque é um importante amortecedor financeiro e pode impedir que você se endivide ainda mais”.

 

Lee disse que qualquer quantia é um bom ponto de partida, mas geralmente as pessoas solteiras precisam reservar seis meses de despesas para uma emergência. Para casais com renda dupla, o valor deve ser de pelo menos três meses.

 

Manter muito em ativos voláteis como criptomoedas

 

Embora investimentos mais recentes, como NFTs, ações de memes, SPACs e criptomoedas, possam fornecer um potencial de crescimento atraente, ignorar sua volatilidade pode arriscar seriamente sua saúde financeira.

 

“Graças às mídias sociais, as chances são altas de que todos conheçam alguém que enriqueceu rapidamente com pelo menos uma dessas oportunidades”, disse Reilly.

 

Alguns planejadores financeiros também chamam isso de “Síndrome do Objeto Brilhante”. Os investimentos de alto risco e alta volatilidade são cada vez mais atraentes para os investidores mais jovens que procuram construir riqueza rapidamente e podem fazer com que métodos mais estabelecidos e de longo prazo de construção de riqueza, como ações, pareçam chatos.

 

“Mas é extremamente perigoso colocar todo o seu dinheiro em ativos de alto risco, como NFTs ou criptomoedas”, disse Watson, “quando se trata de planejamento financeiro, trata-se mais de se preparar para o pior do que de buscar o maior retorno”.

 

CNN

 

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Petrobras reduz preço do gás de cozinha em 9,7% para distribuidoras

 

O preço do gás de cozinha vendido pela Petrobras às distribuidoras terá uma redução de 9,7% a partir de amanhã (8), anunciou hoje (7) a estatal. Segundo a estatal, o valor médio pago por essas empresas a cada 13kg do combustível terá uma queda de R$ 4,55.

 

O gás de cozinha é chamado oficialmente de gás liquefeito de petróleo (GLP), e a diminuição anunciada hoje pela Petrobras fará com que o quilo do GLP vendido pela estatal caia de R$ 3,5837 para R$ 3,2337.

 

O valor cobrado pela petrolífera brasileira corresponde a 42,5% do preço final que as famílias pagam pelo botijão, que custa, em média, R$ 109,75 no país.

 

Distribuidores e revendedores de combustíveis ficam com 47% do valor pago pelo consumidor final, e 10,5% vão para as unidades da federação por meio do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

 

A Petrobras afirma que o ajuste no preço anunciado hoje acompanha a evolução dos valores de referência no mercado internacional. A empresa justifica que sua prática de preços é buscar o equilíbrio dos seus preços com o mercado sem o repasse para os valores internos das variações constantes nos preços de negociação do GLP e do dólar no exterior.

 

Edição: Valéria Aguiar

 

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Novas regras sobre limite de transações do Pix começam hoje; confira quais são as mudanças

 

As novas regras sobre limites das transações do Pix começam a vigorar a partir desta segunda-feira (2). Com as alterações, as operações do sistema de pagamento instantâneo do BC (Banco Central) deixarão de ter um valor-limite por transação.

 

Será possível, por exemplo, transferir todo o limite diário disponível na conta em um único envio. Não haverá também mais limite das transferências para contas de pessoas jurídicas, como empresas, que agora será determinado pelas regras de cada instituição financeira.

 

Outra mudança é o limite noturno. Os usuários vão poder escolher se querem que a faixa de horário que limita o valor das operações noturnas comece apenas depois das 22h, e não a partir das 20h, como é atualmente.

 

As outras novas regras são referentes às funcionalidades de saque e troco da ferramenta. No momento, é possível sacar apenas R$ 500 via Pix durante o dia e R$ 100 no período da noite. A partir de 2023, os limites passam para R$ 3.000 e R$ 1.000, respectivamente.

 

Já os ajustes na gestão dos limites para os clientes por meio do aplicativo ou do canal digital da instituição passam a valer somente a partir de 3 de julho de 2023.

 

R7

 

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Mercado potiguar tem aumento na oferta de vagas temporárias para o fim de ano; crescimento no Brasil deve chegar a 15%

 

 

Letícia Moura, de 28 anos, estava sem um vínculo empregatício desde abril deste ano. Há cerca de um mês, foi contratada para o cargo de assistente de marketing de duas lojas em um shopping da Zona Sul de Natal.

 

A oportunidade recebida por Letícia coincide com o período de aumento das vagas temporárias. Segundo a Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem), esse número de vagas no fim do ano deve aumentar 15% em relação ao crescimento de 2021 no país.

 

No Rio Grande do Norte, por exemplo, o Sistema Nacional de Empregos (Sine/RN) divulgou, no início deste mês, 92 novas vagas distribuídas entre a capital potiguar e as cidades de Mossoró e Caicó.

 

Além disso, no varejo, há contratações temporárias realizadas pelos próprios lojistas e que não são contabilizadas como ofertadas pelo Sine, aumentando o número de oportunidades abertas no estado.

 

“Comecei a procurar por emprego no início de outubro, através do LinkedIn, e percebi um bom número de vagas disponíveis. Não sei afirmar se na minha área houve um aumento, mas nessa época de fim de ano é comum as empresas investirem e procurarem por profissionais das mais diversas áreas, principalmente de marketing”, falou Letícia.

 

Segundo a associação, comemorações e festas de fim de ano geraram cerca de 680 mil vagas temporárias no ano de 2022 em todo o Brasil. Nesse período há datas como Black Friday, Natal e Ano Novo, que são as responsáveis pelas novas vagas no mercado de trabalho, devido ao aquecimento do comércio.

 

No Natal Shopping, por exemplo, onde Letícia passou a trabalhar neste fim de ano, abriram vagas temporárias para dar conta do aumento nas vendas neste fim de ano: nove contratações em um loja, quatro em outras duas, além de uma rede que abriu 28 vagas.

 

“Estamos trabalhando com uma expectativa de aumento de vendas para o período natalino de 5% acima dos resultados de 2019, ano que antecedeu a pandemia, então, é importante que os lojistas se planejem para atender essa alta no movimento”, falou Felipe Furtado, superintendente do Natal Shopping.

 

 

Oportunidade

 

A oportunidade veio em boa hora para Letícia, que não tinha vínculo empregatício desde abril.

 

“Como trabalho na área de design gráfico e marketing, fechei muitos freelancers nesse período em que fiquei desempregada, mas no final de ano tem sempre oportunidades no mercado de trabalho e resolvi aproveitá-las”, explica a assistente de marketing.

 

Para ela, essa recolocação profissional é muito importante.

 

“Estar inserida todos os dias na realidade da loja tem sido muito produtivo, tanto para a produção dos conteúdos, quanto para entender mais sobre o produto que estou trabalhando e as necessidades reais da marca, principalmente nessa época tão importante para o varejo”, conclui Letícia.

 

Além do comércio, as vagas ligadas ao setor de serviços também aumentam no fim de ano. Segundo a Asserttem, bares, casas noturnas, cinemas, hotéis e pousadas costumam contratar temporários para atender às demandas das festas de fim de ano, Natal e Ano Novo, e do veraneio, que vai até o final de janeiro de 2023.

 

g1 RN

 

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Pobreza tem alta recorde e atinge 63,5 milhões de brasileiros em 2021, diz IBGE

 

O contingente de brasileiros abaixo da linha de pobreza atingiu o patamar de 29,4% da população — ou 62,5 milhões de pessoas — em 2021, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em pesquisa divulgada nesta sexta-feira (2). Destas, cerca de 17,9 milhões (ou 8,4% da população) estavam em situação de extrema pobreza.

 

Os números apurados representam um recorde desde o início da série histórica, em 2012.

 

Entre 2020 e 2021, segundo o IBGE, o aumento nos dois grupos foi de 22,7% e 48,2%, respectivamente. Em números fechados, o contingente de pessoas abaixo da linha de pobreza passou a incluir mais 11,6 milhões de brasileiros; o de extrema pobreza, 5,8 milhões.

 

Os critérios para definição das ditas “linhas” de pobreza e extrema pobreza são definidos pelo Banco Mundial. No primeiro grupo, são considerados rendimentos per capita mensais de US$ 5,50, dentro da lógica da paridade de poder de compra — ou seja, quanto cada moeda pode comprar em termos internacionais. No Brasil, equivale a R$ 486.

 

A linha de extrema pobreza já é de US$ 1,90, ou R$ 168 mensais per capita.

 

Nos números consolidados pelo IBGE, a proporção de crianças menores de 14 anos abaixo da linha de pobreza atingiu o maior patamar da série histórica, a 46,2%. A de pretos e pardos, em 37,7%, é quase o dobro da proporção de brancos, de 18,6%.

 

No recorte por regiões do país, Nordeste e Norte lideravam as maiores proporções de pessoas pobres da população regional, com 48,7% e 44,9%, respectivamente. No Sudeste e no Centro-Oeste, um em cada cinco habitantes estavam abaixo da linha de pobreza. Já no Sul, o percentual foi de 14,2%.

 

A pesquisa do IBGE ainda apurou que o Índice de Gini — instrumento que mede o grau de concentração de renda — aumentou e voltou ao patamar de 2019, o segundo maior da série, indo a 0,544. O auge foi em 2018, quando atingiu 0,545.

 

Quanto mais próximo de zero, maior é a igualdade de renda.

 

CNN

 

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