Mês: maio 2018

16 de maio e o Dia do Gari

Conhecidos por promover a limpeza das cidades, os garis são profissionais que merecem todo o respeito por parte da sociedade. Pois, afinal de contas, quem não gosta de ver as ruas limpinhas, livre de todo o lixo? Dada a importância que esses profissionais apresentam, o dia 16 de maio foi instituído no calendário comemorativo brasileiro como o Dia do Gari.

Esse profissional é encarregado de promover a limpeza de toda a cidade, seja recolhendo o lixo natural, como as folhas que caem das árvores e a poeira que se acumula devido ao vento, ou o que é descartado de forma errônea pelas pessoas, como as pontas de cigarro, papéis de bala, entre outros. É dele o papel de deixar as ruas, parques e praças sempre limpas.

Mesmo existindo o gari para deixar as ruas sempre limpas, as pessoas têm de se conscientizar que existe um lugar adequado para o descarte do lixo. Esse é um dos principais preceitos para uma população educada e uma cidade limpa. Mas, infelizmente, não é isso que se pode constatar em muitos centros urbanos. As pessoas não tomam o devido cuidado na hora de descartar o lixo.

O Dia do Gari

Para que a importância desse profissional fosse sempre lembrada e evidenciada, foi criado um dia inteiro para homenageá-lo: o dia 16 de maio. O termo “gari” surgiu em homenagem ao francês Pedro Aleixo Gary, que se destacou no Brasil como o responsável pela fundação da primeira empresa de coleta de lixo nas ruas do Rio de Janeiro, no ano de 1976.

Inicialmente o trabalho da empresa era promover a limpeza nas ruas e praias da cidade. Com o passar o tempo, o trabalho foi dando tão certo que, naturalmente, começou a se expandir pelo restante da cidade e também pelo Brasil. Hoje, essa profissão é imprescindível para que a cidade se mantenha limpa. Além do mais, o recolhimento do lixo das casas, apartamentos e indústrias também é feito pelo gari.

Novos Tempos

A partir da conscientização ambiental, o trabalho do gari passou por algumas modificações, desde que foi criada, no ano de 1976. A possibilidade de reciclar alguns materiais descartados no lixo deu início à coleta seletiva. Papéis, vidros, metais e plásticos agora podem ser separados para que sejam reaproveitados como matéria prima na concepção de outros objetos.

Separando-os de forma adequada você estará facilitando o trabalho do gari e ainda de quebra contribuindo para preservação do meio ambiente, já que muitos desses materiais demorariam milhões de anos para se decompor. Em muitos condomínios residenciais, bairros e indústrias, a coleta seletiva já é uma realidade. Porém, muito ainda precisa ser feito.

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Prefeitura de Santana do Matos abre edital para concurso público com 72 vagas

A Prefeitura de Santana do Matos, Estado do Rio Grande do Norte, lançou o edital de abertura do concurso público Nº 001/2018, para o provimento de 72 vagas, distribuídas entre cargos de níveis fundamental, médio e superior. O concurso está sob organização da Fundação de Apoio à Educação e ao Desenvolvimento Tecnológico do Rio Grande do Norte – FUNCERN.

Por meio do concurso, estão disponíveis os cargos de Advogado, Assistente Social, Contador, Dentista do Programa Saúde da Família – PSF, Educador Físico, Enfermeiro do Programa Saúde da Família – PSF, Farmacêutico, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Médico do Programa Saúde da Família – PSF, Nutricionista, Psicólogo, Técnico de Nível Superior da Educação Especial, Veterinário, Professor de Ciências Biológicas, Professor de Educação Física, Professor de Língua Portuguesa, Professor de Matemática, Professor Educação Básica Zona Rural, Professor Educação Básica Zona Urbana, Agente Administrativo, Auxiliar em Saúde Bucal do Programa Saúde da Fa-mília – PSF, Fiscal de Vigilância Sanitária, Agente Comunitário de Saúde Zona Rural, Técnico em Enfermagem, Técnico em Radiologia, Técnico em Edificações, Professor de Música / Regente de Orquestra e Coral, Fiscal de Tributos, Motorista, Agente de Endemias e Operador de Máquinas. O salário mensal varia de R$ 937,00 a R$ 11.000,00.

As inscrições serão efetuadas exclusivamente apenas via meio eletrônico (Internet), no sítio eletrônico da FUNCERN (www.funcern.br), no período de 21 de maio a 17 de junho de 2018. Será cobrada uma taxa de inscrição no valor de R$ 80,00 para os cargos de Nível Médio e Nível Fundamental e de R$ 100,00 para os cargos de Nível Superior.

A aplicação das provas escritas está prevista para o dia 05 de agosto de 2018, em locais e horários que serão divulgados oportunamente.

Edital Concurso Santana do Matos 2018 – Clique aqui

Confira apostilas para esse concurso.

 

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Site do Detran disponibiliza emissão de taxas de licenciamento, DPVAT e IPVA

O Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Norte (Detran), juntamente com a Secretaria do Estado de Tributação (Set), comunica aos usuários que, desde o dia 2 de janeiro do presente ano, as taxas de licenciamento, o seguro DPVAT e IPVA estão disponíveis para impressão e pagamento, não sendo necessário aguardar a chegada do carnê impresso nas residências.

Devido a questões administrativas, algumas placas tiveram prorrogados os vencimentos, no entanto já está disponível, desde o início do ano, via site do Detran, o acesso aos tributos que podem ser pagos no Pag Fácil e Banco do Brasil. Para emissão das guias, basta o cidadão acessar o site (www.detran.rn.gov.br), clicar em consulta de veículos e boletos, colocar placa e Renavam e na aba “Listagem de Débitos” selecionar o débito desejado para gerar a guia, realizando o pagamento nos terminais de autoatendimento, bem como no site do Banco do Brasil.

O correntista também poderá realizar o pagamento via aplicativo de celular. Para os não clientes do Banco do Brasil há a opção de realizar o pagamento da guia, utilizando o cartão de débito de qualquer banco nos terminais de autoatendimento BB, desde que esteja com a guia impressa. Para realizar o pagamento sem a emissão da guia, basta dirigir-se aos correspondentes bancários do Banco do Brasil (Pag fácil), e informar o número da placa e do Renavam.

Informamos, também, que a partir de 2019, o carnê impresso não será enviado para as residências, o usuário deverá imprimir as guias e realizar os pagamentos como explicado anteriormente. Em especial os carros com placas de final 5 e 6 já estão com suas taxas próximas ao vencimento e devem ser quitadas o quanto antes para evitar juros e a não emissão do documento de licenciamento 2018 (CRLV). O calendário atualizado encontra-se no site do Detran (www.detran.rn.gov.br) no item “calendário de licenciamento”.

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Banana pode ajudar a dormir melhor, além de reduzir a ansiedade e o estresse

Comer banana quando a fome aperta é uma coisa que quase todo mundo faz. No entanto, há um consenso popular de que comer a fruta durante a noite pode fazer mal à saúde. Mas, será que isso realmente é verdade?

A banana é uma fruta capaz de prover inúmeros benefícios, uma vez que é rica em fibras, potássio, vitaminas A, B6 e C. Devido a presença das fibras solúveis, ela é ótima para saciar a fome e, de fato, é um dos alimentos mais recomendados para ser comido a noite. Assim, ao contrário do que muita gente pensa, ela não faz mal – mas apenas se não for comida em excesso, é claro.

A banana é especialmente boa para quem malha e tem intenção de ganhar massa muscular. De acordo com a nutróloga Bárbara de Almeida, do site Mania de uma Dentista, quando dormimos há um aumento na liberação do hormônio do crescimento e síntese proteica. Logo, para termos uma noite de sono satisfatória, que nos recupere do esforço feitos pelos músculos durante o dia, além de aumento da massa muscular, os benefícios da fruta são necessários para ajudar nesta fase.

Uma vez que é rica em triptofano, um percursor da serotonina que ajuda na regulação do sono, a fruta ainda ajudará a reduzir a ansiedade causada pelo estresse diário, promovendo boas noites de sono.

Além disso, a vitamina B6 (piridoxina) presente na banana, tem um papel importante no metabolismo dos hidratos de carbonos, gorduras e proteínas, e é essencial para o funcionamento das vias responsáveis pela síntese de serotonina e sua ação celular. Logo, a vitamina B6 pode ajudar a prevenir insônia.

Entretanto, apesar dos benefícios apresentados, os especialistas costumam fazer uma ressalva a uma espécie de banana em particular, a prata. Isso porque, ela possui um tipo de fibra mais recomendada para tratar diarreias. Isso significa que, para pessoas que sofrem com constipação (intestino preso), o problema pode ser agravado.

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Prefeitura de Jucurutu abre oficialmente Semana de Combate ao Abuso e Violência Sexual de Crianças e Adolescentes

Diversos segmentos da comunidade jucurutuense estiveram presentes na noite desta segunda-feira (14) no auditório da Câmara de Vereadores para acompanhar a abertura oficial da Semana Alusiva ao 18 de Maio – Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, que este ano comemora 18 anos.

A mesa de cerimônia foi composta pelos secretários municipais: Célio Alves (adjunto da Assistência Social); Nilsinho Batista (Esporte, Lazer e Turismo), por Maria da Conceição Alves (representante do Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA); Pedro Batista (representante do Núcleo de Cidadania de Adolescente – NUCA); Vereadora Maria Ioneide (representante do Legislativo), Adeilva Trindade (representante do Conselho Tutelar) e Francielia Guedes (representante do CREAS).

O objetivo desta campanha é destacar o dia 18 de Maio para mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a participar da luta em defesa dos direitos sexuais de crianças e adolescentes.

É preciso garantir a toda criança e adolescente o direito ao desenvolvimento de sua sexualidade de forma segura e protegida, livres do abuso e da exploração sexual”, destacou Célio Alves, Secretário Adjunto de Assistência Social.

As palestras foram ministradas pelas senhoras Thallyssa Thannaka da Silva Guimarães, psicóloga formada pela UNIPÊ, em João Pessoa – PB, pós-graduada em Politicas Pública e Intervenção Social pela Faculdade São Judas Tadeu de Floriano – MA; e por Ana Lays Barreto Chaves, Bacharel em Serviço Social, pela UFPB, técnica do CREAS Regional Pólo Riacho dos Cavalos – PB e pós-graduada em Políticas Públicas e Intervenção Social, DE Floriano/MA.

Já a coordenação da mesa e blocos de perguntas e respostas ficou a cargo de Pedro Cassiano, psicólogo do CRAS/Jucurutu.

Ao final um coquetel foi servido aos que estiveram presentes no local.

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Cine Faça Bonito acontecerá nesta terça-feira (15) em Jucurutu

Dentro da programação alusiva ao 18 de Maio – Dia de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes -, a Prefeitura de Jucurutu por meio da Secretaria de Assistência Social e o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) promovem o Cine Faça Bonito. O evento acontecerá nesta terça-feira 15, a partir das 19h na Praça Newman Queiroz ao lado do hospital.

O 18 de Maio foi instituído pela Lei Federal 9.970/2000 e sua proposta é destacar a data para mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a participar da luta em defesa dos direitos sexuais de crianças e adolescentes. É preciso garantir a toda criança e adolescente o direito ao desenvolvimento de sua sexualidade de forma segura e protegida, livres do abuso e da exploração sexual.

A comissão organizadora informa que estará disponibilizando a partir das 18h30 min. um veículo para transportar pessoas que residem em bairros distantes até o local do evento.

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Evaristo Costa diz que prefere lavar louça a voltar para Globo

O queridinho da Rede Globo, onde trabalhou por 19 anos, e “dono” da bancada do Jornal Hoje por muito tempo, Evaristo Costa parece não querer ouvir falar de vínculo com a emissora carioca novamente. Em seu Twitter, o jornalista fez um declaração polêmica, afirmando que preferia lavar louças a voltar a trabalhar no canal de onde saiu em 2017.

Evaristo postou uma foto na pia e escreveu: “Aos filhos e maridos: lavem a louça (não só hoje, ok?)”, disse ele. Um internauta resolveu brincar com o jornalista: “A coisa ficou feia, melhor voltar pra Globo”, disse. “Prefiro lavar louças aqui em casa mil vezes”, respondeu o ex-global.

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Prefeitura de Jucurutu realizou limpeza urbana durante o final de semana

A Secretaria de Obras e Serviços Urbanos está dando continuidade ao mutirão de limpeza nos bairros da cidade. O bairro beneficiado foi o Novo Rumo, zona sul da cidade de Jucurutu.

A equipe coordenada pelo vice-prefeito José Pedro (o gari), e o secretário adjunto de Obras e Serviços Urbanos Geraldo Pereira, realizaram a limpeza e retirada de mato e de entulhos nas ruas Celso Fernandes até a travessa nas proximidades de Elias enfermeiro.

“Sabemos o quanto o serviço de limpeza é importante para os moradores. Por isso, trabalhamos forte para garantir que as ruas do Novo Rumo ficassem limpas, e contamos com a colaboração da população para preservar e cuidar da nossa cidade”, afirmou o vice-prefeito José Pedro.

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Hospital Regional do Seridó confirma morte de caicoense por H1N1

O Hospital Regional do Seridó confirmou nesta segunda-feira (14/05) a morte de uma paciente por H1N1. A paciente de 57 anos faleceu na semana passada na UTI do hospital. A confirmação do resultado foi dada pelo médico Dr. Belísio Neto, Chefe da UTI e médico responsável pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar.

O resultado foi dado após a realização dos exames solicitados pelo hospital. O próximo passo agora é, junto aos familiares da vítima, fazer um histórico de sua vida, se a mesma havia tomado a vacina contra a Influenza nas últimas campanhas, se sim, porque a mesma acabou contraindo o vírus.

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Robinson afirma que ordem de serviço para a nova estrada Caicó/Jucurutu será assinada em 15 dias

Cumprindo agenda em Caicó, o governador Robinson Faria confirmou que a licitação para contratação da empresa, que fará a construção da nova estrada Jucurutu/Caicó, já está concluída, e que em 15 dias quer voltar à região do Seridó, desta vez para assinar a ordem de serviço e anunciar o início das obras.

As propostas já foram feitas, e nos próximos dias a empresa da obra será anunciada.

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América abre 2 a 0 leva empate, mas faz mais dois no final e se isola na liderança

Parecia que o América golearia o Belo Jardim na tarde deste domingo, 13, quando marcou dois gols nos primeiros 15 minutos de jogo. No entanto, os pernambucanos conseguiram empatar o duelo, mas os potiguares assinalaram os gols do triunfo na parte final do confronto e se isolaram na ponta da tabela do grupo A6 da Série D do Campeonato Brasileiro. Os natalenses venceram o time do interior de Pernambuco por 4 a 2. A partida disputada na Arena das Dunas foi válida pela quarta rodada.

O resultado deixa o América mais líder do que nunca na chave. A equipe natalense chega aos oito pontos ganhos e abriu cinco para o Belo Jardim e o Imperatriz, que joga ainda neste domingo diante do Guarani de Juazeiro. Os dois primeiros tem três pontos e o último dois.

O América volta a campo somente na segunda-feira, 21. O alvirrubro natalense enfrenta o Guarani de Juazeiro. O confronto está marcado para o estádio Mauro Sampaio, às 21h15. No sábado, 19, o Belo Jardim pega o Imperatriz, às 19h, no estádio Frei Epifânio.

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Show de prêmios marca as comemorações ao Dia das Mães Jucurutu

A prefeitura de Jucurutu realizou neste domingo (13) em homenagem ao dia das mães show de prêmios em praça pública. O evento aconteceu na praça Janúncio Afonso, onde a população Jucurutuense mais uma vez lotou o espaço para assistir e participar dos sorteios.

O prefeito Valdir de Medeiros e a primeira dama Aryeli Medeiros participaram do evento. Valdir deixou sua mensagem em homenagem as mães, desejando toda felicidade.

“Parabenizo as mães pela sua garra e força, pois educar seus filhos nos dias atuais não é tarefa fácil. Vocês representam a força feminina, são lutadoras e guerreiras que conseguem no dia-a-dia trazer o equilíbrio as suas famílias”, destacou o prefeito.

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Mortes no trânsito têm alta de 23% em 2017

O Brasil voltou a registrar aumento no número de mortes relacionadas ao trânsito. Em 2017, foram 41.151 vítimas de acidentes envolvendo veículos automotores, ante 33.547 em 2016, uma alta de 23%. O dado, obtido com exclusividade pelo Estado via DPVAT (seguro obrigatório de automóveis), interrompe uma sequência de cinco anos na queda da letalidade nas ruas, avenidas e estradas do País. A última alta, observada em 2012, havia sido de 5% – um salto para 60.752 óbitos na ocasião.

Com isso, a violência do trânsito provocou um impacto econômico de R$ 199 bilhões no ano passado, ou 3,04% do Produto Interno Bruto (PIB) do País. O valor corresponde ao que seria gerado pelo trabalho das vítimas, caso não tivessem se acidentado, segundo dados do Centro de Pesquisa e Economia do Seguro (Cpes), órgão da Escola Nacional de Seguros. O fator que mede a perda da capacidade produtiva é chamado de Valor Estatístico da Vida (VEV), ou seja, o quanto cada brasileiro é capaz de produzir em vida.

De acordo com os dados do DPVAT, o número de mortes em 2017 seguiu na contramão das estatísticas totais com cobertura do seguro, que registra apenas os casos com óbitos e sequelas permanentes. Nos últimos três anos, o volume de acidentes caiu pela metade, saindo de 763,4 mil em 2014 para 384 mil no ano passado.

A explicação, para especialistas, é que a última recessão econômica afetou as vendas e reduziu o fluxo de automóveis nas ruas – o que colaborou para a redução dos acidentes. Com menos dinheiro no bolso, o brasileiro inflou a frota de motocicletas, mais baratas e, ao mesmo tempo, mais vulneráveis.

Assim, ao longo do ano passado, 90,5% das vítimas do trânsito estavam na fase economicamente ativa e mais de 74% dos acidentes envolveram motocicletas, fazendo com que 59% dos acidentados fossem os próprios condutores. “Nossa experiência nesse ramo aponta que a moto, quando envolvida em um acidente, tem potencial de gravidade maior e, algumas vezes, as cidades não estão preparadas para lidar com a expansão desse modal”, aponta o superintendente de Sinistros da Seguradora Líder, Arthur Fróes, responsável pelo DPVAT.

O professor Carlos Alberto Bandeira Guimarães, do Departamento de Transportes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), concorda. Para ele, a questão também envolve a falta de fiscalização. “Nas cidades do interior, nos Estados do Norte e Nordeste, é comum ver cenas de pessoas dirigindo motocicleta de chinelos, sem capacete, às vezes até sem documento de habilitação”, afirma.

O especialista aponta que as maiores variações observadas nos acidentes de 2017, em comparação com o ano anterior, foram no Nordeste e no Centro-Oeste, com alta de 30% no número de casos fatais ou com invalidez permanente. A Região Sudeste apresentou um crescimento de 23%, com destaque para dois Estados – Rio de Janeiro (34%) e São Paulo (20%).

“A motocicleta, apesar de passar a imagem de ser um veículo mais simples, exige a carteira A e, na realidade, demanda muito mais técnica para ser conduzida. Mas é comum ver moto passando entre os corredores de carros, cruzando passarelas de pedestre, na contramão. E um acidente leve de motocicleta pode ter consequências graves. Não tem medidas (obras viárias) que resolvam isso.”

Diretor da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, Dirceu Rodrigues Alves destaca que essa falta de fiscalização acontece em áreas com uma alta densidade de motos. “Temos aí a facilidade da aquisição dessas motocicletas. É um veículo mais barato, de grande mobilidade e muita utilidade em várias áreas: de tocar o gado a fazer comércio. E há oferta muito grande nessas regiões (Norte, Nordeste e Centro-Oeste).”

Garupa

No Recife, a técnica em enfermagem Maria Augusta Bezerros, de 26 anos, conhece bem a história. Em junho do ano passado, ela saía de uma festa na garupa do então marido quando passaram em um cruzamento com o semáforo amarelo. Um carro em alta velocidade bateu na lateral da moto.

Maria Augusta passou três meses no hospital e ainda hoje sofre com as consequências do acidente. “Quebrei a tíbia, a fíbula e fiquei com sequelas: tendinite, artrite, artrose, derrame na circulação e um pequeno cisto no tornozelo esquerdo”, conta. A pernambucana recebeu R$ 4,5 mil do seguro DPVAT. Atualmente, impossibilitada de trabalhar, recebe auxílio-doença e, segundo ela, o laudo médico pede aposentadoria por invalidez.

“A motocicleta, que é a solução de muitos transtornos no trânsito, está tirando de circulação uma boa parte da população economicamente ativa”, afirma a economista do Centro de Pesquisa e Economia do Seguro (Cpes) Natália Oliveira. “Ainda não temos uma consciência para a utilização desse veículo. Faltam educação, fiscalização e respeito”, diz.

Segundo estudo do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), o País tinha 13,2 milhões de motos em circulação no ano passado, 39% mais que há oito anos, em 2009.

Procurado, o Ministério da Cidades não se pronunciou sobre o estudo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Morre artesã Dona Raimunda de Chico Faísca em Caicó

A semana inicia com a perda de Dona Raimunda de Chico Faísca, artesã bastante conhecida por suas peças de barro em Caicó. Dona Raimunda nasceu em 1933 na cidade paraibana de Bananeiras e quando tinha nove meses deixou a região para morar no Seridó.

A sua arte era uma referência, onde a mistura do solo seco e árido do Seridó dava as suas peças de barro uma composição, uma textura, que foi classificada de “fina” e também “única”. Dona Raimunda moldava suas peças sem planejamento prévio, sem desenho nenhum. Fazia tudo de “cabeça”.

Raimunda, também conhecida na cidade como “Raimunda Coelho”, ou “Raimunda Louceira” no final da década de 1950 seguiu para o Planalto Central e labutou, como milhares de brasileiros, na construção de Brasília.

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Mensagem do Papa Francisco para o 52º Dia Mundial das Comunicações Sociais

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO
PARA O 52º DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS

Tema: «“A verdade vos tornará livres” (Jo 8, 32).
Fake news e jornalismo de paz»

[13 de maio de 2018]

Queridos irmãos e irmãs!

No projeto de Deus, a comunicação humana é uma modalidade essencial para viver a comunhão. Imagem e semelhança do Criador, o ser humano é capaz de expressar e compartilhar o verdadeiro, o bom e o belo. É capaz de narrar a sua própria experiência e o mundo, construindo assim a memória e a compreensão dos acontecimentos. Mas, se orgulhosamente seguir o seu egoísmo, o homem pode usar de modo distorcido a própria faculdade de comunicar, como o atestam, já nos primórdios, os episódios bíblicos dos irmãos Caim e Abel e da Torre de Babel (cf. Gn 4, 1-16; 11, 1-9). Sintoma típico de tal distorção é a alteração da verdade, tanto no plano individual como no coletivo. Se, pelo contrário, se mantiver fiel ao projeto de Deus, a comunicação torna-se lugar para exprimir a própria responsabilidade na busca da verdade e na construção do bem. Hoje, no contexto duma comunicação cada vez mais rápida e dentro dum sistema digital, assistimos ao fenómeno das «notícias falsas», as chamadas fake news: isto convida-nos a refletir, sugerindo-me dedicar esta Mensagem ao tema da verdade, como aliás já mais vezes o fizeram os meus predecessores a começar por Paulo VI (cf. Mensagem de 1972: «Os instrumentos de comunicação social ao serviço da Verdade»). Gostaria, assim, de contribuir para o esforço comum de prevenir a difusão das notícias falsas e para redescobrir o valor da profissão jornalística e a responsabilidade pessoal de cada um na comunicação da verdade.

1. Que há de falso nas «notícias falsas»?

A expressão fake news é objeto de discussão e debate. Geralmente diz respeito à desinformação transmitida on-line ou nos mass-media tradicionais. Assim, a referida expressão alude a informações infundadas, baseadas em dados inexistentes ou distorcidos, tendentes a enganar e até manipular o destinatário. A sua divulgação pode visar objetivos prefixados, influenciar opções políticas e favorecer lucros económicos.

A eficácia das fake news fica-se a dever, em primeiro lugar, à sua natureza mimética, ou seja, à capacidade de se apresentar como plausíveis. Falsas mas verosímeis, tais notícias são capciosas, no sentido que se mostram hábeis a capturar a atenção dos destinatários, apoiando-se sobre estereótipos e preconceitos generalizados no seio dum certo tecido social, explorando emoções imediatas e fáceis de suscitar como a ansiedade, o desprezo, a ira e a frustração. A sua difusão pode contar com um uso manipulador das redes sociais e das lógicas que subjazem ao seu funcionamento: assim os conteúdos, embora desprovidos de fundamento, ganham tal visibilidade que os próprios desmentidos categorizados dificilmente conseguem circunscrever os seus danos.

A dificuldade em desvendar e erradicar as fake news é devida também ao facto de as pessoas interagirem muitas vezes dentro de ambientes digitais homogéneos e impermeáveis a perspetivas e opiniões divergentes. Esta lógica da desinformação tem êxito, porque, em vez de haver um confronto sadio com outras fontes de informação (que poderia colocar positivamente em discussão os preconceitos e abrir para um diálogo construtivo), corre-se o risco de se tornar atores involuntários na difusão de opiniões tendenciosas e infundadas. O drama da desinformação é o descrédito do outro, a sua representação como inimigo, chegando-se a uma demonização que pode fomentar conflitos. Deste modo, as notícias falsas revelam a presença de atitudes simultaneamente intolerantes e hipersensíveis, cujo único resultado é o risco de se dilatar a arrogância e o ódio. É a isto que leva, em última análise, a falsidade.

2. Como podemos reconhecê-las?

Nenhum de nós se pode eximir da responsabilidade de contrastar estas falsidades. Não é tarefa fácil, porque a desinformação se baseia muitas vezes sobre discursos variegados, deliberadamente evasivos e subtilmente enganadores, valendo-se por vezes de mecanismos refinados. Por isso, são louváveis as iniciativas educativas que permitem apreender como ler e avaliar o contexto comunicativo, ensinando a não ser divulgadores inconscientes de desinformação, mas atores do seu desvendamento. Igualmente louváveis são as iniciativas institucionais e jurídicas empenhadas na definição de normativas que visam circunscrever o fenómeno, e ainda iniciativas, como as empreendidas pelas tech e media company, idóneas para definir novos critérios capazes de verificar as identidades pessoais que se escondem por detrás de milhões de perfis digitais.

Mas a prevenção e identificação dos mecanismos da desinformação requerem também um discernimento profundo e cuidadoso. Com efeito, é preciso desmascarar uma lógica, que se poderia definir como a «lógica da serpente», capaz de se camuflar e morder em qualquer lugar. Trata-se da estratégia utilizada pela serpente – «o mais astuto de todos os animais», como diz o livro do Génesis (cf. 3, 1-15) – a qual se tornou, nos primórdios da humanidade, artífice da primeira fake news, que levou às trágicas consequências do pecado, concretizadas depois no primeiro fratricídio (cf. Gn 4) e em inúmeras outras formas de mal contra Deus, o próximo, a sociedade e a criação. A estratégia deste habilidoso «pai da mentira» (Jo 8, 44) é precisamente a mimese, uma rastejante e perigosa sedução que abre caminho no coração do homem com argumentações falsas e aliciantes. De facto, na narração do pecado original, o tentador aproxima-se da mulher, fingindo ser seu amigo e interessar-se pelo seu bem. Começa o diálogo com uma afirmação verdadeira, mas só em parte: «É verdade ter-vos Deus proibido comer o fruto de alguma árvore do jardim?» (Gn 3, 1). Na realidade, o que Deus dissera a Adão não foi que não comesse de nenhuma árvore, mas apenas de uma árvore: «Não comas o [fruto] da árvore do conhecimento do bem e do mal» (Gn 2, 17). Retorquindo, a mulher explica isso mesmo à serpente, mas deixa-se atrair pela sua provocação: «Podemos comer o fruto das árvores do jardim; mas, quanto ao fruto da árvore que está no meio do jardim, Deus disse: “Nunca o deveis comer nem sequer tocar nele, pois, se o fizerdes, morrereis”» (Gn3, 2-3). Esta resposta tem sabor a legalismo e pessimismo: dando crédito ao falsário e deixando-se atrair pela sua apresentação dos factos, a mulher extravia-se. Em primeiro lugar, dá ouvidos à sua réplica tranquilizadora: «Não, não morrereis»(3, 4). Depois a argumentação do tentador assume uma aparência credível: «Deus sabe que, no dia em que comerdes [desse fruto], abrir-se-ão os vossos olhos e sereis como Deus, ficareis a conhecer o bem e o mal»(3, 5). Enfim, ela chega a desconfiar da recomendação paterna de Deus, que tinha em vista o seu bem, para seguir o aliciamento sedutor do inimigo: «Vendo a mulher que o fruto devia ser bom para comer, pois era de atraente aspeto (…) agarrou do fruto, comeu»(3, 6). Este episódio bíblico revela assim um facto essencial para o nosso tema: nenhuma desinformação é inofensiva; antes pelo contrário, fiar-se daquilo que é falso produz consequências nefastas. Mesmo uma distorção da verdade aparentemente leve pode ter efeitos perigosos.

De facto, está em jogo a nossa avidez. As fake news tornam-se frequentemente virais, ou seja, propagam-se com grande rapidez e de forma dificilmente controlável, não tanto pela lógica de partilha que carateriza os meios de comunicação social como sobretudo pelo fascínio que detêm sobre a avidez insaciável que facilmente se acende no ser humano. As próprias motivações económicas e oportunistas da desinformação têm a sua raiz na sede de poder, ter e gozar, que, em última instância, nos torna vítimas de um embuste muito mais trágico do que cada uma das suas manifestações: o embuste do mal, que se move de falsidade em falsidade para nos roubar a liberdade do coração. Por isso mesmo, educar para a verdade significa ensinar a discernir, a avaliar e ponderar os desejos e as inclinações que se movem dentro de nós, para não nos encontrarmos despojados do bem «mordendo a isca» em cada tentação.

3. «A verdade vos tornará livres» (Jo 8, 32)

De facto, a contaminação contínua por uma linguagem enganadora acaba por ofuscar o íntimo da pessoa. Dostoevskij deixou escrito algo de notável neste sentido: «Quem mente a si mesmo e escuta as próprias mentiras, chega a pontos de já não poder distinguir a verdade dentro de si mesmo nem ao seu redor, e assim começa a deixar de ter estima de si mesmo e dos outros. Depois, dado que já não tem estima de ninguém, cessa também de amar, e então na falta de amor, para se sentir ocupado e distrair, abandona-se às paixões e aos prazeres triviais e, por culpa dos seus vícios, torna-se como uma besta; e tudo isso deriva do mentir contínuo aos outros e a si mesmo» (Os irmãos Karamazov, II, 2).

E então como defender-nos? O antídoto mais radical ao vírus da falsidade é deixar-se purificar pela verdade. Na visão cristã, a verdade não é uma realidade apenas conceptual, que diz respeito ao juízo sobre as coisas, definindo-as verdadeiras ou falsas. A verdade não é apenas trazer à luz coisas obscuras, «desvendar a realidade», como faz pensar o termo que a designa em grego:aletheia, de a-lethès, «não escondido». A verdade tem a ver com a vida inteira. Na Bíblia, reúne os significados de apoio, solidez, confiança, como sugere a raiz ‘aman (daqui provém o próprio Amen litúrgico). A verdade é aquilo sobre o qual nos podemos apoiar para não cair. Neste sentido relacional, o único verdadeiramente fiável e digno de confiança sobre o qual se pode contar, ou seja, o único «verdadeiro» é o Deus vivo. Eis a afirmação de Jesus: «Eu sou a verdade» (Jo 14, 6). Sendo assim, o homem descobre sempre mais a verdade, quando a experimenta em si mesmo como fidelidade e fiabilidade de quem o ama. Só isto liberta o homem: «A verdade vos tornará livres»(Jo 8, 32).

Libertação da falsidade e busca do relacionamento: eis aqui os dois ingredientes que não podem faltar, para que as nossas palavras e os nossos gestos sejam verdadeiros, autênticos e fiáveis. Para discernir a verdade, é preciso examinar aquilo que favorece a comunhão e promove o bem e aquilo que, ao invés, tende a isolar, dividir e contrapor. Por isso, a verdade não se alcança autenticamente quando é imposta como algo de extrínseco e impessoal; mas brota de relações livres entre as pessoas, na escuta recíproca. Além disso, não se acaba jamais de procurar a verdade, porque algo de falso sempre se pode insinuar, mesmo ao dizer coisas verdadeiras. De facto, uma argumentação impecável pode basear-se em factos inegáveis, mas, se for usada para ferir o outro e desacreditá-lo à vista alheia, por mais justa que apareça, não é habitada pela verdade. A partir dos frutos, podemos distinguir a verdade dos vários enunciados: se suscitam polémica, fomentam divisões, infundem resignação ou se, em vez disso, levam a uma reflexão consciente e madura, ao diálogo construtivo, a uma profícua atividade.

4. A paz é a verdadeira notícia

O melhor antídoto contra as falsidades não são as estratégias, mas as pessoas: pessoas que, livres da ambição, estão prontas a ouvir e, através da fadiga dum diálogo sincero, deixam emergir a verdade; pessoas que, atraídas pelo bem, se mostram responsáveis no uso da linguagem. Se a via de saída da difusão da desinformação é a responsabilidade, particularmente envolvido está quem, por profissão, é obrigado a ser responsável ao informar, ou seja, o jornalista, guardião das notícias. No mundo atual, ele não desempenha apenas uma profissão, mas uma verdadeira e própria missão. No meio do frenesim das notícias e na voragem dos scoop, tem o dever de lembrar que, no centro da notícia, não estão a velocidade em comunicá-la nem o impacto sobre a audience, mas as pessoas. Informar é formar, é lidar com a vida das pessoas. Por isso, a precisão das fontes e a custódia da comunicação são verdadeiros e próprios processos de desenvolvimento do bem, que geram confiança e abrem vias de comunhão e de paz.

Por isso desejo convidar a que se promova um jornalismo de paz, sem entender, com esta expressão, um jornalismo «bonzinho», que negue a existência de problemas graves e assuma tons melífluos. Pelo contrário, penso num jornalismo sem fingimentos, hostil às falsidades, a slogans sensacionais e a declarações bombásticas; um jornalismo feito por pessoas para as pessoas e considerado como serviço a todas as pessoas, especialmente àquelas – e no mundo, são a maioria – que não têm voz; um jornalismo que não se limite a queimar notícias, mas se comprometa na busca das causas reais dos conflitos, para favorecer a sua compreensão das raízes e a sua superação através do aviamento de processos virtuosos; um jornalismo empenhado a indicar soluções alternativas às escalation do clamor e da violência verbal.

Por isso, inspirando-nos numa conhecida oração franciscana, poderemos dirigir-nos, à Verdade em pessoa, nestes termos:

Senhor, fazei de nós instrumentos da vossa paz.
Fazei-nos reconhecer o mal que se insinua em uma comunicação que não
cria comunhão.
Tornai-nos capazes de tirar o veneno dos nossos juízos.
Ajudai-nos a falar dos outros como de irmãos e irmãs.
Vós sois fiel e digno de confiança;
fazei que as nossas palavras sejam sementes de bem para o mundo:
onde houver rumor, fazei que pratiquemos a escuta;
onde houver confusão, fazei que inspiremos harmonia;
onde houver ambiguidade, fazei que levemos clareza;
onde houver exclusão, fazei que levemos partilha;
onde houver sensacionalismo, fazei que usemos sobriedade;
onde houver superficialidade, fazei que ponhamos interrogativos
verdadeiros;
onde houver preconceitos, fazei que despertemos confiança;
onde houver agressividade, fazei que levemos respeito;
onde houver falsidade, fazei que levemos verdade.
Amen.

Vaticano, 24 de janeiro – Memória de São Francisco de Sales – do ano de 2018.

Franciscus

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