Brasil

Preço do gás de cozinha fica 6% mais caro a partir desta terça-feira

 

O preço médio do GLP (gás liquefeito de petróleo) ou gás de cozinha da Petrobras fica 6% mais caro a partir desta terça-feira (6). É o sexto aumento do produto neste ano. Com isso, o valor passa para R$ 3,60 o quilo, um aumento médio de R$ 0,20. Nesta segunda-feira, a empresa subiu também os valores da gasolina (+6%) e do óleo diesel (+3,7%).

 

O gás de cozinha já quase dobrou de valor desde 2019, com a mudança na política de reajustes da Petrobras. O valor médio do botijão de 13 kg é de R$ 88,91, segundo dados da última semana da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). O preço varia, dependendo da região do país, de R$ 64,99 a R$ 125,00.

 

O GLP já havia sido reajustado em 6%, em junho passado. A empresa, em nota, reafirma a sua política de paridade de importação e de evitar “o repasse imediato para os preços internos da volatilidade externa causada por eventos conjunturais”.

 

O novo preço médio para o botijão 13 kg nas refinarias passa a ser de R$ 46,8. Ao valor, porém, é adicionada a fatia da distribuição e revenda (35,6%) e impostos estaduais (ICMS), de cerca de 14%, depois de o governo ter zerado os impostos federais (PIS/Cofins) que representavam menos de 1% do preço na refinaria.

 

De acordo com dados do FGV Ibre (Instituto de Economia da Fundação Getúlio Vargas), o gás de cozinha compromete 1% da renda familiar do brasileiro. A tendência, com o avanço da vacinação contra a covid-19 e o reaquecimento da economia no mundo inteiro, é o petróleo continuar em alta, impactando ainda mais o preço do produto.

 

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Cantor sertanejo Kleber, da dupla com Kaue, morre de Covid-19

 

O cantor sertanejo Kleber Oliveira, da dupla Kleber e Kaue, morreu nesta segunda-feira (5), no Hospital Estadual de Américo Brasiliense (HEAB), onde estava internado com Covid-19. Ele estava intubado desde maio

 

Kleber, também conhecido como Klebinho, tinha 37 anos e era de Araraquara (SP). Desde 2011 fazia dupla com o cantor Kaue Tamburus, de Ribeirão Preto.

 

Ele deixa esposa e filha. Ainda não há informações sobre velório ou sepultamento.

 

Entre os sucessos da dupla estão as músicas ‘Tô Vendo que Você Tá Bem’, ‘Troféu Solidão’, ‘Ela não é Você’ e ‘Garrafa Vazia’.

 

A empresa responsável pelo direcionamento e estratégia de marketing da dupla lamentou a morte em postagem no Facebook

 

Comoção nas redes sociais

 

No Facebook, fãs e amigos lamentaram a morte do sertanejo em diversas postagens.

 

“Que notícia triste meu amigo, nos deixou foi um guerreiro lutou até final. Meu Deus que tristeza, forças minha amiga Vanda Rios e Dudinha, que Deus conforte o coração de todos famíliares, meus sentimentos. ##Luto por um grande amigo Kleber Oliveira descanse em paz guerreiro”, postou um amigo.

 

“Até agora não estou acreditando. Cheio de vida, muitos sonhos, batalhador. Irmão vai com Deus. Que Deus conforte a toda família”, escreveu outro amigo de Kleber.

 

Covid-19 em Araraquara

 

Araraquara soma 525 mortes por Covid e 26.112 casos da doença até esta segunda-feira (5). A taxa de ocupação de enfermaria está em 55% (8 pontos percentuais a mais que domingo), enquanto a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) tem 78% dos leitos ocupados (2 pontos percentuais a menos que domingo), contando com os serviços hospitalares públicos e privados.

 

Em fevereiro, a cidade de 238 mil habitantes foi o primeira do país a ter 10 dias de confinamento para conter a doença. Os números de internações, casos e mortes caíram após as medidas mais restritivas mas, entre maio e junho voltaram a crescer e a cidade precisou fazer um novo lockdown de 7 dias.

 

Fonte: G1

 

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Petrobras eleva em 6% preço da gasolina nas refinarias; diesel sobe 3,7%

 

O preço do litro da gasolina foi reajustado de R$ 2,53 para R$ 2,69 e o do óleo diesel de R$ 2,71 para R$ 2,81, segundo a Petrobras. Com isso, os dois combustíveis vão ficar 6% e 3,7%, respectivamente, mais caros a partir desta terça-feira (6). Essas são as primeiras altas da gestão do general Joaquim Silva e Luna, que assumiu o cargo há quase três meses.

 

Os reajustes refletem a alta do petróleo no mercado internacional. Nesta segunda-feira (5), o barril da commodity é negociado em Londres a quase US$ 76. Os contratos no mercado futuro aceleraram após notícias de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) adiaram, pela segunda vez, a sua reunião ministerial.

 

A Petrobras, por meio de sua assessoria de imprensa, afirmou que “busca evitar o repasse imediato para os preços internos da volatilidade externa causada por eventos conjunturais”, mas que se mantém alinhada ao mercado internacional.

 

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Brasil confirma 1.635 mortes e 54,5 mil novos casos da covid-19

 

O Brasil confirmou mais 54.556 novos casos da covid-19, totalizando 18.742.025 pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde fevereiro de 2020, quando o primeiro caso da doença foi confirmado no país.

 

Segundo o mais recente boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, também foram registradas 1.635 mortes em decorrência de complicações causadas pelo vírus. Com isso, o total de óbitos desde o início da pandemia chegou, nesse sábado (3), a 523.587.

 

Entre os casos já confirmados, 17.033.808 pacientes se recuperaram, o que representa 90,9% do total de pessoas que adoeceram. Outros 1.184.630 pacientes continuavam sob acompanhamento médico até as 17h30 deste sábado – o que representa 6% do total. Além disso, há 3.562 casos considerados suspeitos em investigação, à espera do resultado dos exames.

 

Estados

 

Entre os estados com maior número de mortes por covid-19, São Paulo segue em primeiro lugar em números absolutos, com 129.453 óbitos. Em seguida, ainda em número absolutos, vêm os estados do Rio de Janeiro, com 56.011 falecimentos; Minas Gerais (46.883); Rio Grande do Sul (31.686); Paraná (31.325) e Bahia (24.235).

 

As unidades da Federação com menor número de óbitos por covid-19 são o Acre (1.746); Roraima (1.756); Amapá (1.844); Tocantins (3.248) e Alagoas (5.399).

 

No caso do Rio Grande do Norte, o estado potiguar contabiliza 6.818 e 344.720 casos acumulados da doença.

 

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Xuxa acerta retorno à Globo e vai seguir passos de Juliette, diz site; confira como vai ser

 

A eterna Rainha dos Baixinhos está de volta ao lar. De acordo com informações do RD1, Xuxa acertou o retorno aos Canais Globo. Mas de um jeito diferente. Em suma, a loira seguirá os passos de Karol Conká e Juliette e terá um documentário na Globoplay. As informações são do portal O Canal.

 

Sem previsão de estreia ainda, não se sabe o quanto o documentário percorrerá da vida da estrela. Contudo, já há informações a respeito da produção: deve ficar a cabo da mesma equipe que cuida do Conversa com Bial. Sem contrato com a Record desde janeiro de 2020, Xuxa “flerta” com a Globo desde então.

 

Ela já apareceu em diversos programas da casa e chegou até a lançar um livro pela Globo Livros. Além disso, Xuxa é constantemente cogitada como um dos nomes que pode assumir os sábados da emissora após a ida de Huck aos domingos. Com seu documentário, as portas se mostram cada vez mais abertas para um retorno dela à Globo.

 

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CORRUPÇÃO: Governo Bolsonaro pediu propina de US$ 1 por dose de vacina contra covid-19, diz jornal

 

O representante de uma vendedora de vacinas afirmou em entrevista à Folha de São Paulo que recebeu pedido de propina de US$ 1 por dose em troca de fechar contrato com o Ministério da Saúde.

 

Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que se apresenta como representante da empresa Davati Medical Supply, disse que o diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, cobrou a propina em um jantar no restaurante Vasto, no Brasília Shopping, região central da capital federal, no dia 25 de fevereiro.

 

Roberto Dias foi indicado ao cargo pelo líder do governo de Jair Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR). Sua nomeação ocorreu em 8 de janeiro de 2019, na gestão do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM).

 

De acordo com a publicação, a empresa Davati buscou a pasta para negociar 400 milhões de doses da vacina da AstraZeneca com uma proposta feita de US$ 3,5 por cada (depois disso passou a US$ 15,5).

 

Segundo a publicação, o jornal chegou a Dominguetti por meio de Cristiano Alberto Hossri Carvalho, que se apresenta como procurador da empresa no Brasil e também aparece nas negociações com o ministério.

 

“Eu falei que nós tínhamos a vacina, que a empresa era uma empresa forte, a Davati. E aí ele falou: ‘Olha, para trabalhar dentro do ministério, tem que compor com o grupo’. E eu falei: ‘Mas como compor com o grupo? Que composição que seria essa?’”, contou.

 

“Aí ele me disse que não avançava dentro do ministério se a gente não compusesse com o grupo, que existe um grupo que só trabalhava dentro do ministério, se a gente conseguisse algo a mais tinha que majorar o valor da vacina, que a vacina teria que ter um valor diferente do que a proposta que a gente estava propondo”, afirmou à Folha o representante da empresa.

 

Dominguetti deu mais detalhes: ​”Eu falei que não tinha como, não fazia, mesmo porque a vacina vinha lá de fora e que eles não faziam, não operavam daquela forma. Ele me disse: ‘Pensa direitinho, se você quiser vender vacina no ministério tem que ser dessa forma”.

 

A Folha perguntou então qual seria essa ‘forma’. “Acrescentar 1 dólar”, respondeu. Segundo ele, US$ 1 por dose. “E, olha, foi uma coisa estranha porque não estava só eu, estavam ele [Dias] e mais dois. Era um militar do Exército e um empresário lá de Brasília”, ressaltou Dominguetti.

Questionado se teria certeza que o encontro foi com o diretor de Logística do ministério, Dominguetti respondeu: “Claro, tenho certeza. Se pegar a telemetria do meu celular, as câmeras do shopping, do restaurante, qualquer coisa, vai ver que eu estava lá com ele e era ele mesmo”.

 

Segundo Dominguetti, o jantar ocorreu na noite do dia 25 de fevereiro, na véspera de uma agenda oficial com Roberto Dias no Ministério da Saúde e um dia após o país ter atingido a marca de 250 mil mortos pela pandemia do coronavírus, ressalta o jornal. Dominguetti ​disse que recusou o pedido de propina feito pelo diretor da Saúde.

 

Segundo ele, o encontro na Saúde não evoluiu. “Aí ele [Dias] me disse: ‘Fica numa sala ali’. E me colocou numa sala do lado ali. Ele me falou que tinha uma reunião. Disso, eu recebi uma ligação perguntando se ia ter o acerto. Aí eu falei que não, que não tinha como.”

 

“Isso, dentro do ministério. Aí me chamaram, disseram que ia entrar em contato com a Davati para tentar fazer a vacina e depois nunca mais. Aí depois nós tentamos por outras vias, tentamos conversar com o Élcio Franco, explicamos para ele a situação também, não adiantou nada. Ninguém queria vacina”, afirmou.

 

Segundo ele, Roberto Dias afirmou que “tinha um grupo, que tinha que atender a um grupo, que esse grupo operava dentro do ministério, e que se não agradasse esse grupo a gente não conseguiria vender”.

 

Questionado pela Folha sobre que “grupo” seria esse, ele respondeu: “Não sei. Não sei quem que eram os personagens. Quando ele começou com essa conversa, eu já não dei mais seguimento porque eu já sabia que o trem não era bom”.

 

Omar Azis

 

Para o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, senador Omar Aziz, a notícia é gravíssima. O senador afirmou que a CPI chamará Roberto Ferreira Dias para prestar depoimento.

 

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Conta de luz: Aneel reajusta valor da bandeira tarifária vermelha 2 em 52%

 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (29) o reajuste na bandeira tarifária vermelha patamar 2 – cobrança adicional aplicada às contas de luz realizada quando aumenta o custo de produção de energia. A cobrança extra passou de R$ 6,24 para R$ 9,49 a cada 100 kWh consumidos – alta de 52%.

 

Nesta segunda-feira (28) o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, fez um pronunciamento na televisão em que afirmou que o país passa por um momento de crise hídrica e pediu uso “consciente e responsável” de água e energia por parte da população. O Brasil vive a pior crise hídrica dos últimos 91 anos.

 

O reajuste contrariou a área técnica da agência, que recomendou uma alta de R$ 11,50 a cada 100 kWh consumidos, de forma a equilibrar a alta de custo da geração de energia.

 

O novo valor entra em vigor a partir de julho, conforme informou a Aneel na última semana. O último reajuste do sistema de bandeiras tarifárias foi feito em 2019.

 

G1

 

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“Além de dinheiro, o que o senhor construiu?”, dispara apresentador da Band em recado para Sikêra Jr

 

O apresentador Jacson Damasceno, que comanda o Brasil Urgente em Rio Grande do Norte, viralizou nas redes sociais ao mandar um recado ao apresentador Sikêra Jr.

 

Nesta segunda-feira (29), ele lembrou os recentes ataques do apresentador da Rede TV! às minorias e pediu que ele pare de espalhar ódio.

 

Deixa eu dar um recado aqui que hoje é dia de combate ao preconceito e discriminação da turma do LGBTQIA+ e eu preciso dar um recado. Primeiro quero dizer que é uma luta de todos nós, todos os seres humanos. Chega de escárnio, de violência, de desamor, de pregar brutalidade, de pregar a diferença, a ignorância, somos todos iguais perante à lei e perante Deus, se você crê em algum Deus“, começou ele.

 

Em outro momento, ele lembrou que o apresentador tem um grande espaço na TV e fatura alto com seu discurso. Ele então questiona o legado que Sikêra tem deixado.

 

“Primeiro eu quero fazer um alerta a ele, já que o programa dele tem algo desse tipo no nome dele. O senhor é apresentador, eu sou também. O senhor pode ser milionário, mas nós temos responsabilidades iguais, saiba usar a sua. O senhor chegou onde chegou não pra falar besteira, aproveite a responsabilidade da audiência que você tem, que é bem maior que a minha, o seu cachê, que é bem maior que o meu, pra pregar o bem, pra trazer coisas úteis ao país, pra pregar o amor, a paz”, pediu.

 

“Além de dinheiro, o que o senhor construiu nesse tempo todo, desde que você explodiu pra cá com as suas palhaçadas que você faz? O que você trouxe de construtivo para o Brasil? Quem é você comparado a Paulo Gustavo?, um Joãosinho Trinta, Cássia Eller, Cazuza?”

PERDEU PATROCÍNIOS

 

Sikêra Jr. encarou as consequências de uma fala considerada homofóbica nesta segunda-feira (28).

 

Após utilizar o Alerta Nacional na RedeTV! para afirmar que gays são uma “raça desgraçada” e insinuar uma ameaça contra pessoas da comunidade LGBTQIA+, o programa perdeu três de seus anunciantes.

 

As informações são do Notícias da TV.

 

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Em 1 ano, preço do Gás de cozinha subiu 27,61%, mostra ANP

 

Dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostram que a alta média do gás de cozinha nas últimas quatro semanas no Brasil chegou a 4,3% e, nos últimos 12 meses, 27,61%, com o produto já sendo encontrado a R$ 130,00 o botijão de 13 kg no Centro-Oeste. Na média do País, o gás de cozinha custa R$ 88,94, quase 10% do salário mínimo.

 

No Rio Grande do Norte, o preço médio do botijão, que estava em R$ 95, agora ficou em R$ 100, podendo chegar aos R$ 105, dependendo da localidade e da forma de pagamento. O valor corresponde a quase 10% do salário mínimo. A variação nas últimas quatro semanas foi a 3,9% e, nos últimos 12 meses, 36,94%.

 

A Petrobras elevou o preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) em e 5,9% em meados de junho, o primeiro aumento da gestão do general Joaquim Silva e Luna na estatal, que não realizou reajuste do combustível em maio.

 

*Leia a notícia completa da Tribuna do Norte, AQUI

 

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Conta de luz: Aneel define na próxima terça o valor do reajuste na cobrança extra

 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) se reunirá na próxima terça-feira (29), a partir das 9h, para definir o valor do reajuste das bandeiras tarifárias. A cobrança extra na conta de luz acontece quando o custo de produção de energia aumenta.

 

O reajuste a ser definido pela Aneel entrará em vigor a partir de julho, quando será aplicada a bandeira tarifária na cor vermelha patamar 2, taxa mais elevada do sistema.

 

Segundo a Aneel, os níveis dos reservatórios estão “consideravelmente baixos”, e a perspectiva é “desfavorável”.

 

O cenário, acrescenta a agência, “sinaliza horizonte com reduzida capacidade de produção hidrelétrica e elevada necessidade de acionamento de recursos termelétricos”. A energia produzida pelas usinas termelétricas é mais cara se comparada com a das usinas hidrelétricas.

 

Atualmente, o sistema de bandeiras tarifárias funciona da seguinte maneira:

 

Aumento pode passar de 20%

 

Segundo o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, a bandeira vermelha patamar 2 terá reajuste superior a 20%. Com isso, deverá passar dos atuais R$ 6,24 cobrados a mais a cada 100 quilowatts/hora consumidos (kWh) para mais de R$ 7,50.

 

A bandeira vermelha 1 e a amarela também devem ser reajustadas, mas o aumento ainda não foi informado. A bandeira verde continuará sem cobrança adicional.

 

Aneel mantém a bandeira tarifária vermelha patamar dois – a mais cara

Impacto na conta de luz

 

O reajuste a ser anunciado pela Aneel na próxima terça-feira é sobre as bandeiras tarifárias, não sobre o valor total da conta de luz. Mas o aumento do valor das bandeiras, por consequência, gera impacto na conta de luz.

 

André Braz, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), explicou ao G1 que, quando é aplicado reajuste médio de 15% na bandeira tarifária, o impacto médio na conta de luz é de 5%.

Inflação

 

Além do impacto na conta de luz, o reajuste nas bandeiras tarifárias gera impacto na inflação. Segundo André Braz, esse aumento médio de 5% na conta de luz aumenta, em média, em 0,2 ponto percentual a inflação.

 

O pesquisador acredita que a inflação pode terminar o ano em 6,7%, muito acima do teto da meta de 5,25% para este ano. Além do preço da energia, as commodities e a falta de insumos estão entre os motivos para a disparada do índice.

 

“A alta da bandeira tarifária tem um efeito direto na conta de luz e indireto na economia. Ela se espalha por outros segmentos da economia que utilizam energia, como a indústria, e isso vai ser repassado para o consumidor [o que leva à alta na inflação]”, explica Braz.

 

G1

 

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Covid-19: Brasil é o 1º do mundo em mortes por milhão de habitantes

 

CNN – A taxa de mortes provocadas pela Covid-19 no Brasil é 4,7 vezes maior que a taxa global, de acordo com dados divulgados no boletim extraordinário do Observatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Friocruz), na sexta-feira (25).

 

No mundo, a taxa de mortes corresponde a 497 por milhão de habitantes. No Brasil são 2.364 óbitos por milhão de habitantes.

 

Assim, o país ocupa a primeira posição mundial no ranking de mortos por milhão de habitantes, com dados piores do que os registrados entre países com grande população, como os Estados Unidos.

 

Só no início do ano, foram contabilizadas 100 mil novas mortes em apenas dois meses e 17 dias. Na semana passada, o Brasil ultrapassou a marca dos 500 mil mortos na pandemia.

 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), esse resultado tem relação direta com uma combinação de fatores, como falhas do governo central no desenvolvimento de estratégias para a prevenção da transmissão da doença; descoordenação de políticas e ações entre os governos federal, estadual e municipal; desvalorização das medidas preventivas e de tratamentos baseados na ciência; além da negação do potencial impacto da pandemia, entre outros fatores.

 

A transmissão comunitária da Covid-19 permanece em níveis extremamente elevados em quase todo o país, com taxa de incidência acima de 10 casos por 100 mil habitantes. Os especialistas ressaltam a necessidade do emprego de esforços para manter políticas de contenção da transmissão e intensificação da vacinação.

 

Entre os dias 13 e 19 de junho, foi registrada uma média de 72.700 casos e 2.070 mortes por dia, um aumento de cerca de 1,3% no número de casos e de 0,8% no número de mortes.

 

O aumento do número de novos casos costuma ser seguido por um aumento no número de óbitos após duas semanas, destacam os pesquisadores. Por isso, a projeção é de uma tendência de alta nas mortes pela Covid-19 até o fim de junho.

 

O Brasil contabiliza, desde o início desse mês, cerca de 10% do total de casos registrado em todo mundo.  A média móvel do percentual de casos diários de Covid-19 no país está em torno de 20%, o que significa que a cada cinco casos registrados no mundo, um ocorre no Brasil.

 

Em relação aos óbitos, desde junho o Brasil responde por cerca de 10% do total de mortes no mundo. Os dados mais recentes apontam que de cada cinco mortes pelo novo coronavírus que ocorrem no mundo, uma é no Brasil.

Mortalidade de grávidas e puérperas

 

O país também é o com maior número de mortes maternas provocadas pela Covid-19. A taxa de mortalidade entre grávidas e puérperas é de 7,2%, quase três vezes maior do que a atual taxa de mortalidade por Covid-19, 2,8%.

 

Em 2020, foram relatadas no país 560 mortes pela Covid-19 em grávidas e puérperas. Até meados de junho de 2021, o número de mortes registradas foi de 1.156, ou seja, o dobro do ano anterior.

Para os especialistas, este cenário está relacionado às alterações morfológicas da gestante, quando ocorre uma alteração das estruturas circulatórias para atender à demanda de crescimento do bebê. Além disso, a oferta de leitos em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) no Brasil é outro fator que contribui para mortalidade materna.

 

Os pesquisadores ressaltam que o plano de enfrentamento da pandemia deve incluir mulheres grávidas e puérperas como um grupo de risco independente de comorbidades.

Vacinação precisa avançar

 

No país, 27,2% das pessoas vacinadas completaram o esquema vacinal com duas doses e 72,8% só receberam a primeira dose do imunizante.

 

Em 13 estados, o percentual de vacinados com segunda dose é menor que a média nacional. Os estados do Maranhão, Acre e Sergipe apresentam percentual de população imunizada com esquema vacinal completo inferior ao percentual nacional, que é de 25%.

 

Segundo dados do Ministério da Saúde, 87,2 % dos imunizantes adquiridos já foram destinados aos municípios para aplicação.

 

Nove estados apresentam percentual de repasse inferior ao observado nacionalmente. Os estados de Rio Grande do Sul, Alagoas e Roraima apresentam repasse inferior a 80% das doses aos municípios.

 

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Por que a pandemia só piora no Brasil, mesmo com a vacinação?

 

Se a pandemia fosse um campeonato e o coronavírus fosse o adversário do Brasil, seria possível dizer que o país entrou na semana que começou no domingo (20) com um time lento, despreparado e insistindo em erros antigos. A vacinação seria o apoio técnico que está atrasado.

 

O Plano Nacional de Imunização segue, mas ainda assim, os números da pandemia não param de avançar. Os sete dias anteriores já tinham colocado o Brasil novamente no patamar de mais de 500 mil de novos contaminados em apenas uma semana, muito próximo aos piores recordes da história.

 

Podia ter sido diferente: Mortes que poderiam ter sido evitadas no Brasil estão na casa da centenas de milhares

 

Não há segredo para explicar o cenário, que parece discrepante para muita gente. Somente a vacinação, sem medidas de prevenção e sem uma melhora consistente no ritmo de chegada das doses à população, não vai conseguir diminuir os números da pandemia.

 

Em conversa com o  o podcast A Covid-19 na Semana*a médica Fernanda Americano Freitas Silva, da Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares, explica que o número de imunizados com a segunda dose é baixo e o Brasil sofre as consequências da falta de planejamento e de vontade política para combater a circulação do vírus.

 

“É importante destacar o ritmo lento da vacinação comparado ao potencial do SUS [Sistema Único de Saúde]. No Brasil, a gente já sabe que houve diversas formas de negligência. Tudo isso influencia no que a gente está vivendo agora”, alerta a médica.

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), para frear a propagação do vírus será necessário imunizar pelo menos entre 70% e 80% do país totalmente. Atualmente, mais de cinco meses após o início da campanha, o índice de pessoas que tomaram as duas doses está próximo a 15%.

 

Ainda assim, a falsa percepção de que a vacinação está avançada pode estar aumentando o abandono das medidas preventivas. Diminuir o isolamento e o uso de máscara, por exemplo, pode ser uma combinação fatal para uma nação que tem mais de 50 mil casos diários desde fevereiro.

 

Fernanda lembra que pessoas vacinadas ainda podem transmitir o coronavírus, “Essa sensação de proteção individual pode prejudicar a ação coletiva que a vacina tem. Todos que estão vacinados devem continuar usando máscara e evitando aglomeração”, ressalta ela.

 

Segundo o Imperial College de Londres, cada 100 pessoas contaminadas hoje no Brasil, têm potencial de infectar outras 113 pessoas. A taxa de transmissão vem aumentando no país, que superou 18 milhões de casos da covid nesta semana.

 

É preciso agir

 

Não há sinalização do governo de que algo irá mudar. No domingo (20), um dia depois de o Brasil alcançar a marca de meio milhão de mortos, a praia de Copacabana, na cidade do Rio de Janeiro, foi decorada com 500 rosas em homenagem às vítimas. Da parte do presidente Jair Bolsonaro não houve nenhum tipo de condolência oficial.

 

O presidente só falou sobre o assunto na segunda-feira (21), em uma conversa com jornalistas em Guaratinguetá (SP). Ele disse que lamentava os óbitos, mas aproveitou para afirmar que os números são inflados por governadores em busca de verba, o que já foi desmentido pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

 

Nos dias seguintes, as cidades de São Paulo, Campo Grande, João Pessoa, Aracaju, Porto Alegre e Florianópolis suspenderam a vacinação temporariamente por falta de doses. Na quarta-feira (23), a Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou que a pandemia começou a apresentar queda globalmente, mas ressaltou que no Brasil a tendência é oposta.

Divulgado na segunda-feira (21), o estudo Como o estado atual da vacinação no Brasil influencia no controle da pandemia da covid-19?, das Universidades Federais de Juiz de Fora e de São João del-Rei apontou as consequências da lentidão no PNI.

 

Se o país continuar vacinando no ritmo atual – cerca de 360 mil pessoas por dia – mais de 200 mil mortes podem ocorrer até o fim do ano e a pandemia não será controlada em 2021. Os estudiosos foram enfáticos na defesa de medidas de prevenção da propagação.

 

“As medidas não farmacológicas, como distanciamento social e uso de máscaras, são de fundamental importância para prevenir a propagação da doença e diminuir o número de mortes ao longo do ano”, alerta o estudo.

 

A médica Fernanda Americano afirma que a possibilidade de que a pandemia siga no ano que vem revela falhas gravíssimas. Ela cita as suspeitas de corrupção na compra de vacinas, as negativas de compra e a aposta na ideia da imunidade de rebanho por contágio.

 

Imunização: Mesmo se for finalizada este ano, vacinação da covid será marcada por inconsistências

 

“O que nos resta é continuar lutando com as evidências que a gente tem”, desabafa a profissional frente ao discurso negacionista e a fragilidade das políticas sociais.

 

“O brasileiro está cansado, o brasileiro está exausto fisicamente e emocionalmente”, ressalta Fernanda, ao defender a urgência da vacinação em massa.

 

Na quinta-feira (24), em audiência na CPI da pandemia, a médica Jurema Werneck, diretora-executiva da Anistia Internacional no Brasil e integrante do Grupo Alerta, afirmou que mais de 300 mil mortes poderiam ter sido evitadas no Brasil com as medidas certas, isso sem levar em consideração o pior período do surto no país.

 

Também na CPI, o epidemiologista Pedro Hallal, da Universidade Federal de Pelotas, apontou que 400 mil pessoas poderiam ter sido salvas. Segundo ele quatro em cada cinco mortes ocorreram por falhas no combate à pandemia.

 

Brasil de Fato

 

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Marília Mendonça dá golpe em compositor, e é condenada pela Justiça

 

A cantora sertaneja Marília Mendonça, que tomou o lugar de Gusttavo Lima no “Cabaré” após polêmicas e se envolveu em polêmica com um comentário homofóbico do cantor Bruno, viu seu nome parar em uma disputa judicial com um compositor que a acusou de golpe. Segundo a denúncia, Marília vendeu a mesma música para dois artistas diferentes e agora terá que arcar com as consequências.

 

Segundo informações do programa Balanço Geral, a Justiça de Goiás condenou a cantora a indenizar o produtor musical Pedro Barbosa dos Santos em R$ 60 mil após ele entrar com um processo contra Marília Mendonça. O motivo do processo é que o compositor teria sido enganado pela cantora ao comprar exclusivamente 6 composições de músicas sertanejas dela.

 

As músicas seriam gravadas pela dupla Mauro e Felipe, mas Marília Mendonça vendeu 2 músicas dessas já compradas para outras pessoas, sendo uma delas, chamada “Saudade Idiota“, para Lucas Lucco, que recentemente foi condenado por plágio em “Mozão“. Quando a dupla sertaneja pensou em lançar a canção, ouviram ela na voz de Lucco no rádio e a confusão se instaurou.

 

Fonte/ Movimento Country

 

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Copa América registra 140 casos de covid-19, diz Conmebol

 

A Copa América, no Brasil, registrou até essa segunda-feira (21) 140 infectados pela covid-19, entre atletas, membros de delegação, árbitros, operários e terceirizados envolvidos na competição. O dado foi divulgado pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol).

 

Segundo a confederação, foram realizados 15.235 testes do tipo PCR, para detecção do novo coronavírus, desde o início da competição, que começou em 13 de junho. Os números são organizados pelo Ministério da Saúde e a Comissão Médica da Conmebol.

 

A entidade ressaltou que o número de testes positivos representa 0,9% do total, e disse que os protocolos sanitários adotados “provaram ser altamente eficazes”.

 

“A maioria dos afetados são trabalhadores, membros de delegações e pessoal terceirizado. Em comparação com o relatório anterior, a incidência do coronavírus diminuiu, o que é um sinal claro de que as medidas preventivas e os protocolos de saúde estão funcionando conforme o esperado”, disse a Conmebol em nota.

 

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Brasil ultrapassa a marca de 500 mil mortos pela Covid-19

 

CNN – O Brasil ultrapassou neste sábado (19), a marca de 500 mil mortos pela Covid-19. O Brasil é o segundo país no mundo com o maior número de vítimas da Covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos, que registram 601.574 mortes, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.

 

Segundo dados da Agência CNN, neste sábado, o país somou 500.250 mortes por Covid-19.

 

O país atingiu a marca de 100 mil mortes pela Covid-19 no dia 8 de agosto de 2020, 143 dias após o registro do primeiro óbito. No dia 7 de janeiro, o número chegou a 200 mil. Pouco mais de dois meses depois, em 24 de março, foram confirmadas 300 mil mortes. No dia 29 de abril, os índices superaram as 400 mil vítimas.

Vacinação

 

Enquanto o número de mortes chega a meio milhão, a vacinação da população ainda está longe da meta. Para atingir a cobertura vacinal prevista de 90%, o país ainda precisaria aplicar 237 milhões de doses para completar a meta, o que exigiria 1 milhão de vacinados por dia, até o resto do ano, objetivo então prometido pelo Ministério da Saúde ainda em março. O Brasil, entretanto, vacinou 1 milhão em 24 horas apenas apenas 25 vezes.

 

Se o país continuar na velocidade atual de vacinação, a meta seria atingida apenas em 2022. Ainda restam mais de 100 milhões de brasileiros acima de 18 anos a serem vacinados com a 1° dose, e outros 29 milhões de imunizados ainda não receberam 2°. Neste sábado, o Brasil registra 86.174.060 de doses aplicadas.

 

Com essa marca, o Brasil está no 67º lugar no ranking global de aplicação de doses da vacina contra Covid-19, na relação a cada 100 habitantes.

 

O Reino Unido segue na liderança da lista, com 108,06 na relação a cada 100 pessoas. Os Estados Unidos estão em segundo, com 94,50. O Canadá fica na terceira posição (83,24), seguido pela Alemanha (78,46), Itália (74,46) e França (69,49). A China (68,80) aparece em 7º lugar, seguida pela Arábia Saudita (47,27). A Turquia aparece na sequência, com 44,75 doses aplicadas a cada 100 habitantes.

 

Considerando os números absolutos da vacinação, a China continua com a liderança do ranking, com 990,2 milhões de doses já aplicadas.

 

Os Estados Unidos ficam em segundo lugar, com 316 milhões de doses aplicadas. Na sequência, aparece a Índia, com 266,3 milhões de doses aplicadas. O Brasil permanece em quarto lugar, com 86,1 milhões de doses aplicadas.

Ministro da Saúde manifesta pesar

 

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga manifestou pesar diante do número de mortos na pandemia no país. “500 mil vidas perdidas pela pandemia que afeta o nosso Brasil e todo o mundo. Trabalho incansavelmente para vacinar todos os brasileiros no menor tempo possível e mudar esse cenário que nos assola há mais de um ano”, diz o texto publicado no Twitter. “Presto minha solidariedade a cada pai, mãe, amigos e parentes, que perderam seus entes queridos”, complementou.

 

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Reservatórios de hidrelétricas devem atingir em novembro menor nível em 20 anos, diz ONS

 

Mesmo com as medidas para evitar racionamento, os reservatórios das hidrelétricas do Sudeste e do Centro-Oeste devem terminar o ano em uma situação “preocupante”, embora suficiente, segundo avaliação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), para assegurar o fornecimento de energia em 2021. Os reservatórios do Sudeste e do Centro-Oeste são responsáveis por cerca de 70% de toda a energia produzida no país.

 

Segundo o diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, esses reservatórios devem chegar a novembro com 10,3% da capacidade — isso se o plano de ações desenhado pelo governo e órgãos do setor for bem-sucedido. Será o menor nível mensal em 20 anos.

 

Caso as ações não surtam efeito, o nível dos reservatórios pode cair para 7,5% — percentual em que o sistema de geração de energia entraria em colapso. “Com as ações que propomos e estamos realizando, a gente consegue chegar em 10,3% [de armazenamento], que ainda é um nível preocupante, mas que nós não teremos nenhum problema de energia ou de potência ao final de novembro de 2021”, afirmou Ciocchi durante audiência pública na Câmara dos Deputados nesta semana.

 

Atualmente, os reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste estão com apenas 30% da capacidade para enfrentar os próximos meses, que serão de seca nessas regiões. O baixo volume é reflexo do menor nível de chuvas dos últimos 91 anos.

 

Já para garantir o fornecimento de energia em dezembro e em 2022, o ONS conta com o período chuvoso para encher os reservatórios, além de outras medidas. “A gente espera que nessa data [novembro de 2021], a estação chuvosa deste ano já tenha chegado e a situação seja amenizada”, afirmou.

 

Normalmente, o período chuvoso vai de meados de outubro até abril, mas nos últimos anos tem acontecido um prolongamento do período seco.

 

Ações

 

O governo e os órgãos do setor elétrico têm adotado uma série de medidas a fim de preservar os níveis dos reservatórios até o início do período chuvoso. O objetivo é afastar o risco de racionamento e apagão.

 

Até o momento, o governo ou as agências reguladoras já adotaram as seguintes medidas:

 

  • autorização do acionamento de usinas termelétricas adicionais;
  • edição de decreto que regulamenta a realização de leilões para contratar usinas “reservas” de geração de energia;
  • ampliação da possibilidade de acionamento de usinas termelétricas sem contrato vigente de comercialização de energia;
  • autorização para importação de energia da Argentina e do Uruguai;
  • emissão de alerta de emergência hídrica na região da Bacia do Paraná, que abrange os estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná;
  • flexibilização das operações de alguns reservatórios;
  • restrição do uso da água de algumas bacias hidrográficas; e
  • aplicação em junho às contas de luz da bandeira mais cara do sistema, chamada “vermelha patamar dois”. Essa bandeira representa uma cobrança adicional de R$ 6,24 para cada 100 kWh de energia consumidos.

 

O governo ou as agências também estudam:

 

  • publicar medida provisória que concentra poderes no Ministério de Minas e Energia para adotar rapidamente medidas a fim de garantir o fornecimento de energia;
  • programa voluntário para que as indústrias que consomem muita energia desloquem sua produção para fora do horário de pico do sistema elétrico (das 18h às 21h). As indústrias receberiam uma compensação caso aderissem ao programa;
  • reajuste das bandeiras tarifárias aplicadas às contas de luz. No caso da bandeira “vermelha patamar dois”, o aumento seria superior a 20%. A tendência é que essa bandeira vigore até novembro;
  • e campanha de incentivo ao uso racional de energia e da água.

 

“As soluções de curto prazo têm caminhado bastante bem, estão sendo implementadas, e com isso nós reiteramos que para o ano de 2021 não existe previsão de racionamento, apagão, nenhuma dessas consequências negativas”, afirmou Luiz Carlos Ciocchi, diretor-geral do ONS.

 

O Operador do Sistema Elétrico defende, ainda, a paralisação da hidrovia Tietê-Paraná, aumento da importação e da geração de energia e antecipação das obras de linhas de transmissão, entre outras medidas. “Com a entrada de mais geração já planejada e de alguns reforços nas linhas de transmissão também já planejados, acreditamos que temos condições de atravessar também o ano de 2022”, afirmou Ciocchi.

 

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Papa envia ajuda ao Brasil e outros países mais afetados pela pandemia

 

A caridade do Papa Francisco continua chegando a quem mais sofre com a pandemia da covid-19. A Esmolaria Apostólica, coordenada pelo Cardeal Konrad Krajewski, enviou nesta quinta-feira, 17, mais 38 ventiladores pulmonares e outros materiais medico-sanitários a alguns países que ainda precisam de recursos como esses para salvar vidas, entre eles o Brasil. O país voltou a ter média de mortes acima de 2 mil em 24 horas.

 

Ao Brasil e à Índia, que detêm quase 50 milhões de vítimas, foram destinados seis dispositivos salva-vidas para cada. Outros cinco foram destinados à Argentina e à Colômbia, que recebeu, já em abril, material médico do Vaticano. Quatro foram para o Chile e África do Sul; três para a Bolívia e Síria e dois serão destinados a Papua Nova Guiné. Os equipamentos serão distribuídos nas unidades de saúde locais pelas Nunciaturas Apostólicas.

 

Apesar dos esforços dos profissionais de saúde em todo mundo, não se pode dizer que a pandemia esteja sob controle. Enquanto a Europa pensa no passe verde para viajar sem restrições e como poder diminuir o uso de máscaras, a propagação de variantes é assustadora. Os contágios aumentam no Reino Unido – 11 mil casos positivos para a variante delta – na Rússia e em Portugal, onde foram bloqueadas as chegadas e partidas para Lisboa.

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) está, inclusive, lançando um novo alarme sobre o aumento de contágios devido às variantes do vírus.

 

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Brasil ultrapassa a marca de 490 mil mortes por covid-19

 

O Brasil ultrapassou a marca das 490 mil mortes por covid-19. Nas últimas 24 horas, as autoridades de saúde registraram 2.468 novos óbitos em decorrência da doença. Com isso, o número de pessoas que não resistiram à pandemia chegou a 490.696.

 

Ainda há 3.852 falecimentos em investigação. O termo é empregado pelas autoridades de saúde para designar casos em que um paciente morre, mas a causa segue sendo apurada mesmo após a declaração do óbito.

 

Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta terça-feira (15). O balanço é organizado a partir das informações sobre casos e mortes levantadas pelas secretarias estaduais de saúde. Não foram computados os dados sobre o Rio Grande do Sul.

 

O total de pessoas infectadas desde o início da pandemia alcançou 17.533.221. Entre ontem e hoje, foram confirmados 80.609 novos casos.  O país tem ainda 1.097.879 casos ativos, em acompanhamento. O número de pessoas que foram infectadas mas se recuperaram desde o início da pandemia é de 15.944.646. Isso corresponde a 90,9% do total dos infectados pelo vírus.

 

Os números são em geral mais baixos aos domingos e segundas-feiras em razão da menor quantidade de funcionários das equipes de saúde para realizar a alimentação dos dados. Já às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pelo envio dos dados acumulados.

 

Estados

 

O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (119.110). Em seguida vêm Rio de Janeiro (53.242), Minas Gerais (43.206) e Rio Grande do Sul (29.701), que não atualizou os dados nesta terça-feira. Já na parte de baixo da lista, com menos vidas perdidas para a pandemia, estão Roraima (1.680), Acre (1.721), Amapá (1.778), Tocantins (3.042) e Alagoas (5.038).

 

Vacinação

 

Até o momento, foram disponibilizadas a estados e municípios 110, 245 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Deste total, foram aplicadas 80,2 milhões de doses, sendo 56,4 milhões da primeira dose e 23,7 milhões da segunda dose.

 

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EUA flexibilizam recomendações de viagens a 61 países; Brasil fica de fora

 

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos (EUA) flexibilizou as recomendações de viagens para 61 países e passou a recomendar viagens a indivíduos totalmente vacinados, de acordo com a agência nessa terça-feira (08). O Brasil continua de fora.

 

As novas classificações rebaixam 61 países para o nível 3 (evitar ir, se possível), incluindo França, África do Sul, Canadá, México, Rússia, Espanha e Itália. Segundo o Departamento de Estado norte-americano, a recomendação de viagem está em processo de revisão para refletir as mudanças do CDC. A agência informou que a alteração ocorre após a revisão de seus critérios para avisos de saúde em viagens. O CDC ainda disse que também revisou sua classificação para os Estados Unidos do nível 4 para o nível 3.

 

Em 24 de maio, o Departamento de Estado foi contrário a viagens ao Japão, nível 4, citando uma nova onda de casos de covid-19 antes dos Jogos Olímpicos de Tóquio começarem, em 23 de julho.

 

Outros países que estão sendo rebaixados para o nível 3 incluem Honduras, Indonésia, Jordânia, Líbia, Panamá, Polônia, Dinamarca e Malásia.

 

Muitos dos países que agora têm classificações mais baixas permanecem na lista do governo dos EUA, sujeitos a severas restrições de viagens – e a maioria está sujeita a essas restrições desde o início de 2020.

 

O Brasil não teve sua situação modificada, permanecendo entre os do nível 4 (evitar ir), assim como Peru, Turquia e África do Sul. Já México, Equador e Honduras passaram para o nível 3.

 

Os Estados Unidos proíbem a entrada de quase todos os cidadãos não norte-americanos que estiveram na China, no Reino Unido, na Irlanda, Índia, África do Sul, no Brasil, Irã e os 26 países de Schengen (convenção entre países sobre política de abertura das fronteiras e livre circulação de pessoas) na Europa sem controles de fronteira nos 14 dias anteriores.

 

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Brasil está a caminho da terceira onda do coronavírus, “ainda mais difícil”, diz jornal

 

No Brasil, o segundo país com mais óbitos pelo coronavírus, a soma da lenta vacinação, reabertura prematura da economia e o potencial da variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, preveem uma nova onda duríssima da pandemia.

 

Alguns especialistas falam da chegada de uma terceira onda em junho ainda mais letal que as duas primeiras, visto que parte de um platô muito mais alto, com média móvel de cerca de 2.000 mortes diárias.

 

Outros antecipam que no Brasil não se pode falar em ondas porque nunca nos 16 meses de pandemia conseguiu-se sufocar o vírus até a queda mínima de mortes e casos, como aconteceu, por exemplo, em países europeus, algo que atribuem ao presidente Jair Bolsonaro e sua campanha contra as quarentenas por seus nocivos efeitos econômicos.

 

Nos dramáticos meses de março e abril, quando chegou-se a um pico de mais de 4.000 mortos em um único dia, quase todos os governadores voltaram a adotar o fechamento de serviços não essenciais e toques de recolher noturnos.

 

Mas nem bem os números começaram a cair, as medidas foram relaxadas, segundo os especialistas, de forma prematura, enquanto o país de 212 milhões de habitantes se aproxima do meio milhão de mortos e apresenta uma das maiores taxas de mortalidade por 100.000 habitantes do mundo (mais de 220).

 

“Intensificação”

 

Em seu último boletim extraordinário, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) advertiu que a “flexibilização” das medidas levará a “uma intensificação da pandemia” nas próximas semanas.

 

Embora a média de mortes permaneça estável, o número de casos tende a subir em quase todo o país nas últimas semanas.

 

“Este processo de manutenção de taxas elevadas de mortalidade, junto com o aumento das taxas de incidência, pode ter como consequência um agravamento da crise sanitária”, adverte Fiocruz.

 

A instituição também advertiu na sexta-feira (4) que 12 dos 26 estados e o Distrito Federal apresentam um aumento de casos de Síndrome Respiratória Agua Grave (SRAG), que em sua grande maioria são produto do coronavírus.

 

“No Brasil, conseguiu-se normalizar uma hecatombe sanitária sem precedentes e as pessoas vivem na maioria dos casos como se não houvesse uma pandemia. Por isso, as previsões são de que esta terceira recrudescência seja muito intensa porque saímos de um degrau muito alto e de uma circulação viral muito intensa, que vai se intensificar ainda mais”, explicou à AFP José David Urbáez, membro da Sociedade Brasileira de Infectologia.

 

Variante incerta

 

Bolsonaro, que em outra polêmica decidiu sediar no Brasil a Copa América 2021, é alvo há semanas de uma CPI no Senado pela gestão caótica de seu governo na pandemia, em parte pelo início tardio e o lento avanço da vacinação.

 

Até agora, menos de 11% dos brasileiros receberam as duas doses das vacinas disponíveis no país.

 

Mas na semana passada, em pronunciamento à nação, Bolsonaro voltou a prometer que “todos os brasileiros” serão vacinados em 2021, uma meta questionada por especialistas.

 

E voltou a se vangloriar de que por não ter obrigado ninguém a ficar em casa, o Brasil foi um dos países do mundo que “mais cresceram” no primeiro trimestre (+1,2%).

 

Para Mauro Sánchez, epidemiologista da Universidade de Brasília (UnB), a intensidade da terceira onda da pandemia dependerá em parte do ritmo da vacinação.

 

“Se a velocidade de imunização é inferior, em termos do efeito benéfico que ela tem, ao peso negativo que o relaxamento das medidas de isolamento social, a terceira onda pode ser forte”, explicou à AFP.

 

A isso deve se somar a incerteza da variante Delta, cujos primeiros casos já apareceram no Brasil, e sua propagação deve ser favorecida pela reabertura econômica.

 

“Se se mostrar bem adaptada como na Índia, com uma alta transmissibilidade e pelo menos com uma virulência igual às cepas atualmente circulantes, ela pode causar um número muito grande de casos”, adverte Sánchez.

 

Sucesso em Serrana

 

Os potenciais efeitos benéficos da vacinação em massa foram confirmados em uma experiência inédita, feita pelo Instituto Butantan em Serrana, cidade de 45.000 habitantes no interior de São Paulo.

 

Após vacinar com as duas doses 95% da população adulta da cidade, as mortes por Covid-19 caíram 95%, as internações, 86%, e os casos sintomáticos, 80%.

 

“Com 75% da população-alvo imunizada com as duas doses da vacina CoronaVac, a pandemia foi controlada em Serrana e isso pode se reproduzir em todo o Brasil”, comemorou o governador João Doria, adversário de Bolsonaro.

 

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