Brasil

Pane global derruba o WhatsApp, Facebook e Instagram

 

WhatsAppFacebook e Instagram apresentam instabilidade no começo da tarde desta segunda-feira (4). Internautas em todo o mundo estão relatando dificuldade pra acessar os serviços que pertencem ao Facebook.

 

Às 13h10, o site Downdetector, que monitora reclamações sobre serviços da internet, registrava cerca de 40 mil queixas sobre o o aplicativo de mensagens. Para o Instagram, eram cerca de 10 mil e, para o Facebook, 5 mil.

 

O termo WhatsApp se tornou o primeiro nos Trending Topics do Twitter no Brasil por volta das 12h50. Cerca de meia hora depois, o concorrente Telegram, que segue no ar, passou a ser o segundo mais comentado.

 

No Twitter, os perfis do Facebook e do WhatsApp postaram: “Estamos cientes de que algumas pessoas estão enfrentando problemas com o WhatsApp no momento. Estamos trabalhando para que as coisas voltem ao normal e enviaremos uma atualização assim que possível”.

 

E o Instagram tuitou: “O Instagram e amigos estão tendo um momento complicado agora e talvez você esteja com problemas para usá-los. Conte com a gente, estamos em cima disso”.

 

G1

 

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Com seca, Sistema Cantareira chega a menos de 30% do volume operacional

 

Após meses de seca, o Sistema Cantareira chegou a 29,8% do volume operacional neste sábado, 2. O número é o menor para o período em mais de cinco anos e configura a reclassificação da operação como de “restrição”.

 

Há um ano, o volume era de 43%. O atual índice é o menor desde 21 de março de 2016, quando foi de 29,6%, pouco após a grave crise hídrica enfrentada pelo Estado de São Paulo nos dois anos anteriores. Na prática, contudo, a operação de restrição somente impacta no volume máximo de água que pode ser retirado para o abastecimento se registrada no fim do mês.

 

A Sabesp descarta racionamento na Grande São Paulo, mas admitiu reduzir mais cedo a pressão nas tubulações para “preservar os sistemas de abastecimento”. Em várias regiões da capital, moradores relatam problemas com a falta de água. A companhia diz que reservatórios (caixas d’água) adequados em casa são suficientes para dar conta da demanda noturna.

 

Com a chegada do período de chuvas em outubro, a expectativa é de que a situação seja atenuada, mas não o suficiente para chegar ao nível de “atenção” (de 40% a 60%). Nas projeções do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o sistema pode alcançar 36% de armazenamento até o fim do ano, o que o colocaria na faixa de “alerta” (de 30% a 40%).

 

A estimativa do órgão federal é feita com base nos números de agosto e na média histórica de chuvas do último quadrimestre do ano. Ainda de acordo com o Cemaden, as precipitações acumuladas nos meses secos (abril a agosto) deste ano representaram 32% da média histórica (calculada com dados de 1983 a 2020) para o período de abril a setembro. Em agosto, por exemplo, foram 15mm, o que significa 45% da média histórica para o mês (33 mm).

 

Responsável pelo abastecimento de cerca de 7,4 milhões de pessoas na Grande São Paulo, o sistema é formado pelos reservatórios Jaguari-Jacareí, Cachoeira, Atibainha, Paiva Castro e Águas Claras. A seca não é exclusiva do Cantareira. No cálculo da média com outros sistemas que abastecem a região metropolitana de São Paulo (Alto Tietê, Guarapiranga, Cotia, Rio Grande, Rio Claro e São Lourenço), o volume operacional médio está em de 37,8%.

 

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Mudanças climáticas e savanização da Amazônia irão impactar populações pelo calor

 

O desmatamento em grande escala da Floresta Amazônica associado às mudanças climáticas aumentará o risco de exposição ao calor extremo.

 

Esses níveis de calor, que serão fisiologicamente intoleráveis ao corpo humano, afetarão profundamente regiões onde residem populações altamente vulneráveis, segundo estudo publicado hoje pelos pesquisadores Beatriz Alves de Oliveira, da Fiocruz; Marcus Bottino e Paulo Nobre, ambos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe); e Carlos Nobre, do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA/USP). Trata-se da primeira análise dos impactos combinados do desmatamento e das mudanças climáticas na saúde humana.

 

Segundo os resultados do estudo Desmatamento e mudanças climáticas projetam aumento do risco de estresse térmico na Amazônia Brasileira, existe um limite de desmatamento da Amazônia que impactará a sobrevivência da espécie humana. Esse limite é acompanhado por um “efeito extremo na saúde” que deixará, até 2100, mais de 11 milhões de pessoas da região Norte do Brasil expostas ao risco extremo de estresse térmico, quando teremos atingido os limites de adaptação fisiológica do corpo humano devido ao desmatamento. Em outras palavras, não seremos capazes de manter nossa temperatura corporal sem adaptação.

 

Os pesquisadores enfatizam a necessidade urgente de medidas coordenadas para evitar efeitos negativos sobre as populações vulneráveis. “Os efeitos locais das mudanças no uso da terra estão diretamente ligados às políticas e estratégias de sustentabilidade das florestas, e as mudanças nessas áreas estão ao alcance da sociedade. Nessas áreas, o setor de saúde poderia ser um importante motivador na formulação de políticas integrativas para mitigar o risco de estresse térmico e a redução da vulnerabilidade social”, afirma Beatriz Oliveira, pesquisadora da Fiocruz Piauí.

Desmatamento e aumento da temperatura corporal

 

Sob condições ambientais desfavoráveis que incluem alta exposição à temperatura e umidade, as capacidades de resfriamento do corpo são enfraquecidas, resultando em aumento da temperatura corporal. A exposição sustentada a tais condições pode ocasionar desidratação e exaustão e, em casos mais graves, tensão e colapso das funções vitais, levando à morte. Além disso, o estresse causado pelo calor pode afetar o humor, os distúrbios mentais e reduzir o desempenho físico e psicológico das pessoas.

 

“As condições extremas de calor induzidas pelo desmatamento podem ter efeitos negativos e significativamente duradouros na saúde humana. Precisamos entender globalmente que se o desmatamento continuar nas proporções atuais, os efeitos serão dramáticos para a civilização. Essas descobertas têm sérias implicações econômicas que vão além dos danos às lavouras de soja”, afirma Paulo Nobre, do Inpe.

 

No Brasil, os efeitos combinados do desmatamento e das mudanças climáticas já estão sendo relatados com base em dados observacionais, com os valores de aquecimento mais extremos relatados em grandes áreas desmatadas de 2003 a 2018.

 

Nas modelagens climáticas realizadas pelos pesquisadores, a combinação de mudança no uso da terra e aquecimento global pode ampliar ainda mais os riscos ocupacionais. Além disso, fatores induzidos pelo homem responsáveis pela savanização da Amazônia, como aumento do número de incêndios florestais, bem como expansão de áreas agrícolas e atividades de mineração, tendem a impulsionar o crescimento desordenado e um processo de urbanização não planejado, com falta de infraestrutura sanitária básica e trabalho informal mais frequente. Esses fatores estão associados ao processo de desmatamento e ao aumento da desigualdade e da vulnerabilidade, que atuam em sinergia com os efeitos das mudanças climáticas, aumentando ainda mais a demanda por serviços de saúde e proteção social na região da Amazônia brasileira.

Impacto na economia

 

Os resultados do estudo mostram que os efeitos serão em escala regional, com os maiores impactos diretos na região Norte do país. Do total de 5.565 municípios brasileiros, 16% deles (30 milhões de pessoas) sofrerão impactos por estresse térmico com a savanização da Floresta Amazônica. Da população impactada, 42% residem em municípios da Região Norte, que apresenta baixa capacidade de resiliência e alta vulnerabilidade social. Nesta região, aproximadamente, 12 milhões de pessoas poderão ser expostas ao risco extremo de estresse por calor até 2100. Com a savanização da Amazônia e as limitações na capacidade de adaptação da Região Norte do Brasil, a população dessa área poderá viver em condições precárias de sobrevivência, impulsionando efeitos como a migração em massa, afirmam os autores.

 

Além disso, o aumento da exposição ao estresse térmico poderá impactar várias áreas da economia, com redução da produtividade do trabalho, uma vez que os trabalhadores estarão expostos a condições térmicas fatais. No Brasil, os trabalhadores ao ar livre já estão expostos ao estresse térmico, e as projeções apontam para um aumento da exposição a alto risco nas próximas décadas. O aumento de 1,5°C na temperatura média global, com base nas projeções dos modelos climáticos dos pesquisadores, poderá representar 0,84% das perdas de jornada de trabalho até 2030, o equivalente a 850 mil empregos de tempo integral, principalmente nos setores agrícola e de construção civil – na agricultura, o alto risco associado ao trabalho intenso e à sobrecarga térmica já foi observado entre os cortadores de cana-de-açúcar.

 

Nas estimativas dos pesquisadores não foi considerado o crescimento populacional ou mudanças na estrutura demográfica ou expectativa de vida. Assim, os resultados expostos no estudo refletem os efeitos isolados da mudança climática e da savanização e podem ser interpretados para representar os efeitos que seriam observados se a população atual fosse exposta às distribuições projetadas de estresse térmico. Já a vulnerabilidade da população exposta foi avaliada por meio do Índice de Vulnerabilidade Social (IVS) dos municípios brasileiros. Este índice é baseado em 16 indicadores que refletem fragilidades no sistema de saúde e educação (capital humano), infraestrutura urbana e renda e trabalho.

 

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Tempestade de areia mata 4 pessoas no interior de São Paulo

 

Ao menos quatro pessoas morreram e seis ficaram feridas durante tempestades de poeira que atingiram o interior de São Paulo na sexta-feira, 1º. Um homem morreu em Tupã após ser atingido por um muro que caiu com a força do vento.

 

Outras três pessoas morreram ao serem envolvidas pela nuvem de fumaça e fogo que se levantou quando o temporal atingiu um pasto em chamas, em Santo Antônio do Aracanguá, perto de Araçatuba.

 

A segunda tempestade de areia em uma semana – o fenômeno já havia castigado o interior no último domingo, 26 – deixou também cidades paulistas sem energia e em estado de emergência. Em Tupã, o fenômeno chegou com rajadas de vento que derrubaram um muro de uma obra no bairro Reserva Tupã.

 

O trabalhador Fábio Alex Marques Castro, de 42 anos, foi atingido pelos escombros. Levado com ferimentos graves para a Santa Casa da cidade, ele não resistiu. Seu corpo foi velado neste sábado, 2, e sepultado no Cemitério da Saudade.

 

Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as rajadas que levantaram nuvens densas de poeira em várias regiões do interior atingiram mais de 80 quilômetros por hora.

 

A tempestade de areia, conhecida como “haboob”, é causada por temporais de chuva com ventos fortes que, ao entrarem em contato com o solo muito seco, encontram resquícios de queimada, poeira e vegetação. Isso acaba criando um “rolo compressor” de sujeira que pode chegar a até 10 quilômetros de altura.

 

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Corte de energia para quem não pagar conta volta a valer

 

A partir de sexta-feira (1º), o consumidor de baixa renda poderá ter sua luz cortada ou interrompida se não pagar a conta. Durante a pandemia, o corte de energia havia sido suspenso pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), mesmo que a conta de luz não tivesse sido paga. Agora, o corte da energia volta a ser permitido.

 

A medida da Aneel, que determinava a suspensão no corte no fornecimento de luz, passou a valer em abril do ano passado. Entre abril e julho, ela funcionou para todas as unidades residenciais. De julho até dezembro, ficou mantida a suspensão apenas para famílias de baixa renda.

 

Neste ano de 2021, entre abril e setembro, a Aneel voltou a suspender o corte de energia por falta de pagamento, mas a medida funcionou apenas para famílias de baixa renda.

 

Segundo a Aneel, antes que o corte seja feito, a distribuidora de energia deve encaminhar a notificação por escrito para o consumidor com antecedência de 15 dias. No caso das famílias de baixa renda, a distribuidora pode negociar o parcelamento do débito em, no mínimo, três parcelas.

 

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Nova tempestade de poeira é registrada no interior de SP

 

Moradores do interior de São Paulo relataram uma nova tempestade de poeira, por volta das 14h35, de hoje.

 

Até agora, o fenômeno foi confirmado ao UOL pelas prefeituras de Andradina, que informou também a ocorrência de fortes ventos, de Penápolis, que afirmou que o centro da cidade está sem energia, e de Presidente Prudente, que emitiu um alerta pedindo para que as pessoas evitem áreas de risco.

 

Em nota, a prefeitura de Presidente Prudente disse que mobilizou equipes para atender as ocorrências na cidade.

 

“Neste momento, a prioridade é atender aos chamados que oferecem riscos à integridade da população, como fios energizados caídos nas vias e árvores que ameacem cair sobre residências”, diz comunicado.

 

Ainda, segundo o texto, a Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil informou que há possibilidade de novas tempestades no decorrer da tarde e da noite de hoje. “Por isso, a orientação é que as pessoas evitem ficar em áreas de risco e não deixem os veículos estacionados embaixo de árvores.”

 

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Petrobras aumenta preço do diesel a partir desta quarta-feira

 

A Petrobras anunciou que vai aumentar o preço do diesel A para as distribuidoras. A partir desta quarta-feira (29), o preço médio de venda nas refinarias passa de R$ 2,81 para R$ 3,06 por litro, um reajuste médio de R$ 0,25 por litro.

 

Nos postos de abastecimento, para o consumidor final, o preço deve subir R$ 0,22, considerando a mistura obrigatória de 12% de biodiesel e 88% de diesel. Segundo a empresa, o reajuste reflete “parte da elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo e da taxa de câmbio”.

 

“Após 85 dias com preços estáveis, nos quais a empresa evitou o repasse imediato para os preços internos devido à volatilidade externa causada por eventos conjunturais, a Petrobras realizará ajuste no preço do diesel A para as distribuidoras”, informa nota da estatal.

 

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Nuvem de poeira assusta moradores de Franca, no interior de São Paulo

 

Uma tempestade de poeira tomou conta de parte da cidade de Franca, no interior de São Paulo, na tarde deste domingo (26). Segundo a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros do município, que fica a cerca de 400 km da capital, não houve registros de pessoas feridas.

 

De acordo com os relatos, a nuvem começou por volta das 17 horas e cobriu a boa parte da cidade, principalmente nas proximidades da SP-334, uma das principais vias de chegada e saída da cidade, em direção a São Paulo. Moradores nas redes sociais chegaram a comparar o clima com cenário de deserto.

 

Depois de quase uma hora, uma chuva caiu sobre Franca e ajudou a dissipar a nuvem de poeira.

 

 

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Radialistas comemoram o seu dia hoje, 21 de setembro

 

Apesar de, através de decreto, o dia do radialista ter sido mudado para 07 de novembro, os profissionais do meio continuam comemorando seu dia hoje, 21 de setembro, bem próximo ao dia do rádio, 25 de setembro.

 

Como se diz: “todo dia é dia do rádio”, o companheiro de todas as horas, 24 horas do dia, os 7 dias da semana, 365 dias do ano.

 

E quem é o radialista? Radialista não são apenas locutores, talvez estes por colocarem na “vitrine” do rádio a sua voz são os mais conhecidos. Radialistas são muitos: os técnicos que com todo o cuidado e “ouvido afinado” editam, tratam e operam o som; jornalistas e repórteres na apuração das notícias; redatores e comentaristas que dão o tom ao radiojornalismo;  vendedores, roteiristas de intervalo comercial que cuidam e valorizam muito os anunciantes; programadores que sempre estão atualizados no mundo da música; também  radialistas que atuam em departamentos considerados burocráticos como o faturamento, os recursos humanos, a cobrança, a direção, a manutenção e limpeza, a recepção, o atendimento ao telefone, ao público e ao ouvinte.

 

Durante muito tempo o Dia do Rádio, ou da Radiodifusão, e o Dia do Radialista foram comemorados juntamente, em 21 de setembro. Nos anos 80, quando da realização do IV Congresso Brasileiro de Radiodifusão, os proprietários de Emissoras decidiram estabelecer uma data para comemorar em separado o dia da radiodifusão.

 

Para o dia do rádio foi escolhido 25 de Setembro, pois nesse dia nasceu Roquette-Pinto, fundador da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. Assim passou-se a comemorar o dia do radialista em 21 de setembro e em 25 do mesmo mês o dia do rádio, ou da radiodifusão.

 

Mais recentemente, em decreto assinado pelo então Presidente Lula, foi instituído no calendário de efemérides nacionais o dia do radialista a ser comemorado em 7 de novembro, data de nascimento do compositor, músico e radialista Ary Barroso, mas a maioria continuou a comemorar em 21 de setembro.

 

Fonte: Central Cultura de Comunicação

Foto: História da Rádio Cultura – que em 2021 completa 50 anos no ar

 

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Entenda a ameaça de tsunami no Brasil após alerta de erupção de vulcão no Atlântico

 

A possibilidade de erupção do vulcão Cumbre Vieja, em Las Palmas, localizado nas Ilhas Canárias, uma comunidade autônoma da Espanha, levantou rumores de um tsunami na costa brasileira. No entanto, oceanógrafos dizem que as chances são remotas.

 

O temor começou quando as autoridades espanholas elevaram o alerta para o nível amarelo, dois em uma escala que vai até quatro. Segundo o professor de Oceanografia Física da Univali (Universidade do Vale do Itajaí), Mauro Andrade, “mesmo que o vulcão entre em erupção, não significa que causaria um tsunami”.

 

Um fenômeno como esse poderia ser ocasionado por erupção vulcânica em uma ilha, tanto que as atividades do vulcão são estudadas há muitos anos. Mas o oceanógrafo explica que a magnitude teria que ser bastante alta.

 

O mesmo é reforçado por seu colega, João Thadeu Menezes, também professor de Oceanografia da Univali. Ele afirma que os riscos são mínimos.

 

“A chance é remota porque nossa costa está em uma placa tectônica passiva. Pode acontecer uma erupção do vulcão? Pode. Pode escorregar a parede do vulcão e provocar um tsunami? Pode. O quão provável é questão de estatística”, diz.

 

A magnitude do fenômeno depende do volume de massa que se colapsa do vulcão, “o que ninguém pode prever”.

 

Além disso, mesmo que o vulcão esteja ativo e passe a expelir alguma material, ele não provocaria ondas gigantes que poderiam atingir o Brasil. O fenômeno seria possível apenas se o colapso da estrutura da encosta fosse total.

 

“É como jogar uma pedra na água. Você joga uma pedra pequena, o deslocamento é pequeno. Se você joga pedras maiores, o deslocamento aumenta”, detalha Andrade.

 

Assim, a quantidade de sedimentos na água pode fazer com que a onda viaje livremente pelo oceano, chegando a lugares distantes.

 

“A possibilidade de costa brasileira sentir o efeito é muita remota mesmo, não tem nenhum dos principais motivos aqui no Atlântico na costa do Brasil”, reitera.

 

Atividades do vulcão

 

Segundo o site Metsul, há um aumento significativo nos movimentos sísmicos na região de La Pala desde sábado (13), o que represente uma “tendência de alta desde 2017 e ganhou maior força desde 2020”.

 

“Nos últimos dias, além de aumentar o volume de movimentos sísmicos, sua intensidade aumentou com abalos que tiveram magnitude superior a 3. A profundidade dos epicentros também diminuiu, em média, de 30 para 12 quilômetros. Só ontem foram mais de 100 tremores e um teve profundidade de apenas 4 quilômetros”, disse o portal.

 

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Com inflação alta, salário mínimo já perdeu R$ 62 em poder de compra em 2021

 

O salário mínimo, de R$ 1.100 em 2021, está perdendo poder de compra rápido ao longo do ano, conforme a inflação avança e torna itens do dia a dia mais caros. Desde janeiro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), o indicador oficial de inflação da baixa renda, já subiu 5,9%, numa das maiores altas para o período em duas décadas.

 

É, em oito meses, mais do que a inflação de outros anos inteiros. Em 2020, por exemplo, o INPC foi de 5,5% e, em 2019, 4,5%.

 

Com isso, o salário mínimo, que foi reajustado pela última vez em janeiro, já perdeu R$ 62 de seu poder de compra: descontada a inflação, os R$ 1.100 de janeiro são o equivalente, hoje, a R$ 1.038, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

 

Ou seja: ter R$ 1.100 na mão, agora, compra o que, em janeiro, custava R$ 1.038, na média. 

 

VEJA MAIS EM CNN BRASIL

 

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Puxada pelos combustíveis, inflação oficial fecha agosto em 0,87%

 

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou agosto com alta de 0,87%, a maior inflação para o mês desde o ano 2000. Com isso, o indicador acumula altas de 5,67% no ano e de 9,68% nos últimos 12 meses, o maior acumulado desde fevereiro de 2016, quando o índice alcançou 10,36%. Em agosto do ano passado, a variação foi de 0,24%. Os dados foram divulgado hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Entre os nove grupos e serviços pesquisados pelo instituto, oito subiram em agosto, com destaque para os transportes, com alta de 1,46%, puxado pelos combustíveis. A gasolina subiu 2,80% o etanol 4,50%, gás veicular 2,06% e óleo diesel 1,79%.

 

Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve alta de 0,88% em agosto, 0,14 ponto percentual abaixo do resultado de julho, quando a alta foi de 1,02%. No ano, o indicador acumula elevação de 5,94% e em 12 meses chega a 10,42%, acima dos 9,85% observados nos 12 meses anteriores. Em agosto do ano passado, a taxa variou 0,36%.

 

Para o INPC, a principal influência foram dos produtos alimentícios, que subiram 1,29% em agosto, acima de 0,66% observado em julho. Os produtos não alimentícios desacelararam e tiveram alta de 0,75% no mês, após variação positiva de 1,13% em julho.

 

POR AGÊNCIA BRASIL

 

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Pelé diz ter feito cirurgia no cólon para remover tumor suspeito

 

Após seis dias internado, Pelé confirmou que passou por uma cirurgia para retirada de um tumor suspeito no cólon direito. A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira (6) nas redes sociais do craque de 80 anos.

 

No último sábado fui submetido a uma cirurgia de retirada de lesão suspeita no cólon direito. O tumor foi identificado na realização dos exames que mencionei na última semana, escreveu. Pelé segue internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital Albert Einstein, em São Paulo. A previsão é de que ele seja transferido para o quarto nesta terça-feira (7).

 

No boletim médico, o hospital informa ainda que o tumor foi identificado durante a realização de exames cardiovasculares e laboratoriais de rotina e o material foi encaminhado para análise patológica.

 

A informação de que Pelé está internado há seis dias foi divulgada nesta segunda pelo ex-jogador e sua assessoria de imprensa. Segundo publicação nas redes sociais, ele está bem de saúde. Inicialmente, o Rei do Futebol informou apenas que realizava exames de rotina.

 

“Pessoal, eu não desmaiei e estou muito bem de saúde. Fui fazer meus exames de rotina, que não havia conseguido fazer antes por causa da pandemia.” O craque ainda brincou. “Avisem que eu não jogo no próximo domingo!”, escreveu.

 

Em um comunicado posterior, também pelas redes sociais, ele revelou a retirada do tumor, agradeceu as mensagens de carinho e reafirmou que está bem.

 

“Meus amigos, muito obrigado pelas mensagens de carinho. Eu agradeço a Deus por estar me sentindo muito bem e por permitir que o Dr. Fábio e o Dr. Miguel cuidem da minha saúde. Felizmente, estou acostumado a comemorar grandes vitórias ao lado de vocês. Vou encarar mais essa partida com um sorriso no rosto, muito otimismo e alegria por viver cercado de amor dos meus familiares e amigos”, escreveu.

 

POR CNN BRASIL

 

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Prisão de blogueiro mostra que STF não vai aceitar ameaças de Bolsonaro

 

A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de prender um blogueiro bolsonarista nesta sexta-feira (3) mostra que as ameaças do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não mudarão os trabalhos na corte, segundo os analistas da CNN Caio Junqueira, Thais Arbex e Raquel Landim.

 

Segundo Arbex, a decisão de Moraes é um claro sinal de que a fala do presidente nessa sexta sobre poder “jogar fora das quatro linhas da Constituição”, insinuando ações contra membros do Supremo, acabou não refletindo em pressão no STF.

 

A analista ainda ressalta que as atitudes do Planalto afetam inclusive na relação com o Legislativo. A indicação de André Mendonça ao Supremo está congelada no Senado pela avaliação de que o Congresso não pode dar aval a uma indicação enquanto Bolsonaro ataca a instituição.

 

Para Caio Junqueira, o presidente toma tal postura de conflito, mesmo com os danos políticos causados, para tentar mostrar força através da mobilização de seu eleitorado.

 

Segundo o comentarista, a questão do “fora das quatro linhas” é vista como apenas bravata política até mesmo por aliados. Bolsonaro não teria apoio nem das Forças Armadas para a tentativa de um golpe, na avaliação de Junqueira.

Reflexo na economia

 

Para Raquel Landim, as crises presidenciais também dificultam na agenda econômica. A analista lembra que as afrontas de Bolsonaro acabam criando pressão no mercado, pela expectativa de que elas afetem a aprovação das reformas no Congresso.

 

Somado a isso, ainda há a crise com a reforma do Imposto de Renda, criticada por setores do mercado e analistas.

 

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BRASIL: Inflação altera cardápio das famílias

 

Pressionado pela combinação de inflação, desemprego em alta e menor abrangência e disponibilidade de recursos do auxílio emergencial, o brasileiro reduziu as quantidades compradas de alimentos, bebidas e produtos de higiene e limpeza no primeiro semestre deste ano. Houve diminuição de volumes em praticamente todas as cestas. A prioridade do consumo diário ficou concentrada nos alimentos básicos: o arroz e o feijão.

 

O orçamento mais curto das famílias também mudou o consumo de itens até então não considerados tão básicos, como empanados de frango e de peixe, por exemplo. No primeiro semestre, o produto estreou em 3,4 milhões de domicílios como uma alternativa de proteína animal mais barata à carne vermelha, que subiu 31,31% em 12 meses até agosto, segundo o IPCA-15 do mês – indicador que é uma prévia da inflação oficial do País, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). É o equivalente a três vezes a inflação geral no mesmo período (9,30%) pelo indicador da prévia da inflação.

 

Esse rearranjo nas compras aparece em uma pesquisa da consultoria global Kantar, obtida com exclusividade pelo Estadão. Mensalmente, a consultoria tira uma fotografia da despensa de 11 mil domicílios para projetar o consumo de 58,8 milhões de lares do País.

 

De janeiro a junho, o volume de unidades compradas de uma cesta de 107 categorias foi 4,4% menor em relação a igual período de 2020. Mas o gasto subiu 6,9%, puxado pelo aumento médio de 11,8% dos preços desses produtos. No curto prazo, do primeiro para o segundo trimestre, as commodities, com alta de 16%, e os perecíveis, com 15%, estiveram no topo das cestas com os maiores aumentos de preços, aponta a pesquisa. Isso abriu caminho para que os empanados, sinônimo de praticidade, começassem a fazer parte regularmente da lista de compras de todas as classes sociais.

 

Mudança a contragosto

 

Responsável pelo preparo das refeições da família, a aposentada Maristela Colleoni Soares, de 54 anos, passou a incluir na rotina o produto empanado para economizar na carne. Antes, esses alimentos industrializados eram consumidos esporadicamente. “Sou supercontra empanados e qualquer alimento processado, só que, com a alta do preço da carne, ficou inviável. Daí, comecei a comprar”, diz.

 

A cada refeição que prepara para a família de cinco pessoas – ela, o marido, o casal de gêmeos e a mãe -, Maristela gasta um pouco mais de 1 quilo de carne, cerca de R$ 50 a R$ 60. Pelos empanados, desembolsa perto de R$ 40 por um saco de dois quilos e usa em várias refeições.

 

“Foi uma substituição forçada por conta do aumento do gasto com alimentação, eletricidade, gás, tudo subiu”, afirma a aposentada Entre a carne e outros itens, como iogurte, por exemplo, Maristela cortou em cerca de 10% as quantidades compradas de alimentos, produtos de higiene e limpeza e, mesmo assim, está gastando 40% mais. Sem os cortes, acredita que teria um acréscimo de 70% nos gastos.

 

“O consumidor teve de fazer escolhas e abandonou uma série de categorias para fazer o orçamento funcionar com menos recursos no bolso”, afirma Renan Morais, gerente de Soluções da Kantar. No caso dos mais pobres, a maioria dos brasileiros, ele lembra que o auxílio emergencial, que beneficiou no ano passado 55% da população com recursos de R$ 600 nos primeiros três meses, chegou a 39% dos brasileiros no primeiro semestre deste ano. E com cifras bem modestas, entre R$ 150 e RS 250 mensais.

 

Isso fez a população da base da pirâmide social cortar o consumo de supérfluos. A pesquisa revela que quase um milhão de domicílios das classes D e E, com receita mensal entre R$ 270 e R$ 1,6 mil, tirou o achocolatado em pó das compras no primeiro semestre deste ano. No polo oposto, também quase meio milhão de lares das classes A e B, com renda média mensal familiar acima de R$ 7,2 mil, deixou de comprar cerveja em igual período.

 

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DJ Ivis sofre nova derrota na Justiça e tem habeas corpus negado pela 6ª vez

 

Iverson de Souza Araújo, o DJ Ivis, sofreu mais uma derrota na Justiça: ele teve o pedido de habeas corpus negado pela 6ª vez e seguirá preso na cadeia Irmã Imelda Lima Pontes, no município de Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza.

 

Ele está sob custódia da polícia desde 14 de julho, após ter aparecer em vídeos agredindo sua ex-mulher, Pamella Holanda, na presença da filha, de parentes e amigos.

 

A defesa do músico havia solicitado a revogação da prisão preventiva para que ele pudesse responder ao processo fora da cadeia. Em contrapartida, propôs medidas cautelares que não incluíssem sua detenção, pois alega ter “condições pessoais favoráveis”, como o fato de ser réu primário, ter residência fixa e emprego lícito.

 

Mas o ministro Olindo Menezes, do Superior Tribunal de Justiça, negou o pedido da defesa de Ivis.

 

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Conta de luz mais cara: saiba quais são os vilões da energia na sua casa

 

O valor da tarifa de energia vem escalando. Nesta semana, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) anunciou a criação de uma nova bandeira tarifária, acima da vermelha 2 – que já era a mais cara. A nova tarifa extra cobrada na conta de luz dos brasileiros passou de R$ 9,49 para R$ 14,20 a cada 100 kWh.

 

Assim, eletrodomésticos podem virar os vilões do orçamento doméstico, já que geladeira, chuveiro e aquecedor e ar-condicionado costumam puxar o consumo de luz.

 

A geladeira de duas portas, por exemplo, é o aparelho que mais consome energia elétrica – em média 55,00 kWh/mês – pois precisa ficar ligada 24 horas.

 

O consumo foi calculado pelo Idec (Instituto de Defesa do Consumidor) e pelo Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa), a pedido do CNN Brasil Business.

 

O cálculo considera o uso ininterrupto do eletrodoméstico no período. Já uma geladeira mais simples, de uma porta e sem a tecnologia frost-free, gasta, em média, 30,00 kWh por mês. Com este consumo, o refrigerador, com base nos dois modelos, geraria um custo médio entre R$ 21,60 e R$ 40,32 por mês na conta de luz (veja a tabela completa abaixo).

Como calcular o consumo

 

Para calcular o consumo de qualquer eletrodoméstico ou eletrônico em casa, basta chegcar a potência do aparelho. Essa informação é dada pelo fabricante nos manuais e nas embalagens dos produtos. Para calcular o consumo, é só multiplicar a potência pelo tempo de funcionamento em horas.

Uso consciente

 

Clauber Leite, coordenador do programa de energia do Idec, entende que a principal preocupação é com os efeitos que aumento das tarifas pode causar aos mais pobres da população, que já são os mais afetados pelo desemprego e pela inflação.

 

Segundo ele, qualquer elevação agora afeta diretamente as condições de consumo e sustento das famílias brasileiras, que necessitam ainda mais da energia neste momento de pandemia da Covid-19.

 

“A atual crise climática já era prevista desde o início do ano. Medidas preventivas poderiam ter sido tomadas para se evitar este cenário preocupante. Destaco estímulos à eficiência energética e investimento em outras fontes de energia, como eólica e solar, com estruturação rápida, e que poderiam ajudar a poupar água dos reservatórios”, disse Leite.

 

Para ele, o ideal seria se antecipar à crise hídrica, mas, agora, “inevitavelmente o consumidor irá pagar mais uma vez por ineficiências do setor”. “Além de mandar a conta é preciso verificar maneiras de reduzir encargos”, completa.

 

Juliana Inhasz, professora e coordenadora da graduação de economia do Insper, a energia elétrica, como recurso básico e necessário ao brasileiro, tem se tornado motivo de preocupação. Começando pelo fato de que os brasileiros estão tendo a exigência reduzir seu consumo com a crise de fornecimento.

 

“O consumidor agora tem que fazer contas para não ter um orçamento pesado. Eletrodomésticos são, sim, grandes vilões da conta de luz. Principalmente os que necessitam de mudança de temperatura — ar condicionado, aquecedor, chuveiro elétrico, ferro elétrico, panela elétrica, secadora de roupas [..]”, disse Inhasz.

 

Ela ainda reforça dicas de como os brasileiros podem lidar com essa alta na conta de luz e evitar gastos excessivos. “É preciso um pouco mais de parcimônia neste momento. Mesmo com os aparelhos com baixo nível de consumo, o cuidado deve ser redobrado. Estamos em um período, sim, de consumo consciente. Todos vão se adaptar facilmente”.

Crise hídrica e aumento da tarifa

 

A gravidade da crise hídrica levou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a criar uma nova bandeira tarifária, chamada bandeira tarifária ‘escassez hídrica’. O novo valor da taxa extra é de R$ 14,20 pelo consumo de 100 kWh, com vigência de 1º de setembro de 2021 a 30 de abril de 2022.

 

Na última terça-feira (31), o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, pediu que a população reduza o consumo de energia elétrica. Durante um pronunciamento em rede nacional, ele falou sobre a gravidade da crise hídrica no país, a maior do últimos 91 anos.

 

Segundo o ministro, a população deve fazer “um esforço inadiável”, reduzindo o consumo de chuveiros elétricos e ferro de passar, por exemplo. Mas, mesmo com o pedido para redução, as contas podem ficar mais caras.

Racionamento

 

Após seu pronunciamento, Bento Albuquerque disse em entrevista à CNN que o “risco de racionamento hoje é zero”.

 

“Pelo contrário. Estamos tentando mostrar a gravidade da situação hídrica para que, de forma voluntária, os consumidores poupem energia. Assim, não vamos precisar importar, poderemos reduzir o uso das termelétricas e daremos mais flexibilidade ao operador do sistema”, diz.

 

Já o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, no entanto, contradiz a fala de Albuquerque. Ele afirmou na última quarta-feira (1º) que há risco do Brasil passar por racionamento de energia elétrica em razão da crise hídrica no país. A declaração foi dada em coletiva de imprensa no Palácio do Planalto.

 

Mourão foi questionado sobre a decisão da Aneel de criar uma taxa extra ainda mais cara a ser cobrada na conta de luz, chamada bandeira tarifária “escassez hídrica”.

 

“Há uma comissão para acompanhar e tomar decisões, a tempo e a hora no sentido de impedir isso aí que você [repórter] colocou [o risco de racionamento]. Que haja apagão, mas pode ser que tenha que ocorrer algum racionamento. O próprio ministro [de Minas e Energia] falou isso.​ Vamos torcer, né?”, disse.

 

Em sua live semanal da quinta-feira passada (26), o presidente Jair Bolsonaro chegou a dizer que a bandeira vermelha (em vigor na época) não era “maldade”, e pediu que os brasileiros desligassem pontos de consumo de energia.

 

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Nenhuma aposta acertou a Mega-Sena e prêmio acumula em R$ 28 milhões

 

Nenhuma aposta acertou as seis dezenas do concurso 2.404 da Mega-Sena. O sorteio foi realizado na noite desse sábado (28) no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo.

 

O prêmio estimado para o concurso 2.405, que será realizado na próxima quarta-feira (1º), é R$ 28 milhões. São as seguintes as dezenas sorteadas: 01 – 19 – 35 – 40 – 47 – 54.

 

A quina registrou 43 apostas vencedoras; cada uma vai pagar um prêmio de R$ 49.870,87. A quadra teve 2.492 apostas ganhadoras; cada apostador receberá R$ 1.229,33.

 

As apostas poderão ser realizadas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. A simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50.

 

Agência Brasil

 

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Bandeira vermelha 2 da conta de luz terá alta de até 58% em setembro, diz jornal

 

Com uma crise hídrica que tem se mostrado mais longa do que o previsto, sem sinais de arrefecimento, o mercado já espera nova alta na taxa extra cobrada nas contas de luz a partir de setembro.

 

De acordo com o jornal O Globo, a bandeira tarifária deve subir dos atuais R$ 9,49 para um valor entre R$ 14 e R$ 15 a partir do próximo mês – o que implica aumento entre 50% e 58%, respectivamente. A decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deve ser informada no máximo até a próxima terça-feira (31).

 

No Twitter, o deputado federal Marcelo Ramos (PL-AM), vice-presidente da Câmara dos Deputados, disse nesta sexta-feira (27) que o governo encaminhará à Aneel um pedido de reajuste da bandeira tarifária.

 

A proposta é de que suba dos atuais R$ 9,49 para R$ 24, de setembro a dezembro deste ano, ou de R$ 9,49 para R$ 14, de setembro a maio de 2022. “Nesse caso, dependem das distribuidoras aceitarem prolongar o pagamento”, disse.

 

Já o jornal Valor Econômico disse nesta tarde que o ministro da Economia Paulo Guedes entrou pessoalmente na discussão, defendendo a alta em cerca de 50% da tarifa extra, para R$ 14. Com uma crise hídrica que tem se mostrado mais longa do que o previsto, sem sinais de arrefecimento, o mercado já espera nova alta na taxa extra cobrada nas contas de luz a partir de setembro.

 

De acordo com o jornal O Globo, a bandeira tarifária deve subir dos atuais R$ 9,49 para um valor entre R$ 14 e R$ 15 a partir do próximo mês – o que implica aumento entre 50% e 58%, respectivamente. A decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deve ser informada no máximo até a próxima terça-feira (31).

 

No Twitter, o deputado federal Marcelo Ramos (PL-AM), vice-presidente da Câmara dos Deputados, disse nesta sexta-feira (27) que o governo encaminhará à Aneel um pedido de reajuste da bandeira tarifária.

 

A proposta é de que suba dos atuais R$ 9,49 para R$ 24, de setembro a dezembro deste ano, ou de R$ 9,49 para R$ 14, de setembro a maio de 2022. “Nesse caso, dependem das distribuidoras aceitarem prolongar o pagamento”, disse.

 

Já o jornal Valor Econômico disse nesta tarde que o ministro da Economia Paulo Guedes entrou pessoalmente na discussão, defendendo a alta em cerca de 50% da tarifa extra, para R$ 14.

 

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O valor será cobrado na chamada “bandeira vermelha 2”, patamar mais alto, que conta ainda as cores verde, amarela e vermelha 1. A taxa é cobrada a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

 

O valor atual está em vigor desde julho, quando a Aneel anunciou um aumento de 52%.

 

Contas de luz mais caras

 

Cabe ressaltar que, em agosto, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) subiu 0,89% ante julho – acima da alta de 0,82% esperada por economistas consultados pela Refinitiv e o maior resultado para um mês de agosto desde 2002.

 

A grande vilã do resultado foi justamente a energia elétrica, que teve aumento de 5% e foi responsável por 0,23 ponto percentual no índice do mês.

 

Em julho, a Aneel aprovou um aumento de 52% na taxa da bandeira vermelha 2, que passou de R$ 6,24 para R$ 9,49 a cada 100 kWh. Agora, contudo, o mercado espera um novo aumento de forma a bancar medidas contra o racionamento de energia elétrica.

 

Para a XP, a elevação deve ser dos atuais R$ 9,49 para R$ 11,50, em setembro, o que resultaria em um aumento de 12 pontos-base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

 

Se o reajuste for entre R$ 15 e R$ 20, o impacto resultante ficaria entre 36 bps e 70 bps. Já no caso limite, que é tido como improvável, o impacto seria de 100 bps para R$ 25 a cada 100 kWh.

 

Por Infomoney

 

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Taxa extra na conta de luz deve aumentar, diz Guedes

 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira (26) em audiência pública no Senado que a taxa extra na conta de luz, cobrada por meio das bandeiras tarifárias, deverá aumentar novamente em razão da crise hídrica. Para o ministro, “não adianta ficar sentado chorando”.

 

O Brasil enfrenta a pior crise hídrica dos últimos 91 anos, e a bandeira tarifária já foi reajustada, em junho deste ano. Segundo a colunista do G1 Ana Flor, a bandeira na cor vermelha deverá sofrer novo reajuste na semana que vem, durante reunião da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

 

“Temos de enfrentar a crise. Vamos ter de subir a bandeira, a bandeira vai subir. Vou pedir aos governadores para não subir automaticamente [o ICMS da energia elétrica], eles acabam faturando em cima da crise. Temos de enfrentar, não adianta ficar sentado chorando”, declarou Guedes.

 

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