Brasil

Jornalista Ricardo Boechat morre em acidente de helicóptero em SP

SÃO PAULO – O jornalista Ricardo Boeacht, de 66 anos, morreu em um acidente de helicóptero no início da tarde desta segunda-feira em São Paulo. A aeronave caiu sobre um caminhão no kk 22 da Rodovia Anhanguera, próximo ao Rodoanel Mário Covas.

Além de Boechat, outra pessoa que estava no helicóptero morreu, segundo o Corpo de Bombeiros. Até as 13h45, sua identidade não tinha sido confirmada. O motorista do caminhão ficou ferido e foi socorrido.

Segundo informações da Band, onde Boechat trabalhava atualmente, o jornalista iria para Campinas, no interior de São Paulo, onde daria uma palestra.

Boechat começou a carreira de jornalista na década de 1970, como repórter do extinto jornal Diário de Notícias, no Rio.

Anos depois, integrou a equipe do colunista social Ibrahim Sued. Em 1983, começou a trabalhar no GLOBO, onde ficou até 2001. Ele também trabalhou nos jornais O Dia, O Estado de S. Paulo e Jornal do Brasil.

Atualmente, apresentava o Jornal da Band, era âncora da rádio BandNews FM e assinava uma coluna semanal na revista IstoÉ.

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Jovens atletas do Flamengo morrem em incêndio no Centro de Treinamento, na Zona Oeste do Rio

Na madrugada desta 6ª feira (8.fev.2019), 1 incêndio no centro de treinamento Presidente George Helal, conhecido como Ninho do Urubu, do time de futebol Flamengo, deixou 10 mortos e 3 pessoas feridas (uma em estado grave).

O espaço fica localizado em Vargem Grande, na Zona Oeste do Rio. O Corpo de Bombeiros foi chamado às 5h e por volta das 7h20 as chamas foram controladas.

As causas do incêndio ainda não foram divulgadas.

Ninho do Urubu:

Antes do acidente, eram contabilizadas mais de 20 instalações no espaço, incluindo 1 módulo profissional, 2 campos, campo de treinamento para goleiro.

O centro é utilizado para treinamento do elenco profissional e das categorias de base. O Ninho do Urubu é considerado 1 dos mais modernos centros de treinamento da América Latina.

Com 1 investimento de R$ 23 milhões, o espaço passou por reformas em 2018, com inauguração de 1 novo módulo. Veja imagens do local antes da tragédia:

A Sede da Gávea, localizada no bairro Lagoa, na avenida Borges de Medeiros, é o principal estabelecimento do Clube de Regatas do Flamengo. É onde treinam a maioria dos atletas do clube.

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Marca de cosméticos faz campanha polêmica com atores cobertos de lama

A tragédia em Brumadinho (MG) mobilizou muitas pessoas e empresas. Entretanto, algumas dessas manifestações estão causando polêmica. A Jendayi Cosméticos publicou em suas redes sociais uma campanha controversa para ‘homenagear’ as vítimas da tragédia. A empresa realizou um ensaio fotográfico com atores cobertos de lama com o intuito de interpretar aqueles que foram atingidos pelo rompimento da barragem.

O autor das imagens, que também é diretor de marketing da empresa, Jorge Beirigo, na publicação disse que o objetivo da campanha é “mostrar que existe uma marca de cosméticos que se preocupa com a beleza… beleza da vida”. As imagens causaram revolta em vários internautas que criticaram a proposta e chamaram a marca de ‘sem noção’ e oportunista. “A tragédia aconteceu por causa de pessoas como vocês que só pensam em dinheiro e na realidade estão cagando para as vidas envolvidas. Campanha lixo, de muito mal gosto. Apaga que dá tempo”, escreveu um.  “Vocês perderam completamente a NOÇÃO tentando se promover em cima disso, hei? (sic)”, comentou outro.

O jornal Estadão entrou em contato com a marca, que excluiu as fotos do ensaio, e um dos funcionários afirmou que a direção está em reunião para decidir o que será feito, mas, segundo ele, a intenção era ‘ajudar’.  Xiiii…

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Barragem da Vale se rompe em Brumadinho, na Grande BH

Uma barragem da mineradora Vale se rompeu nesta sexta-feira (25), em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ainda não há informações sobre vítimas. Imagens aéreas mostram que um mar de lama destruiu casas da região do Córrego do Feijão. O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil estão no local.

A Vale informou que o rompimento ocorreu no início da tarde de hoje, na Mina Feijão. Segundo as primeiras informações, os rejeitos atingiram a área administrativa da companhia e parte da comunidade da Vila Ferteco. “A prioridade total da Vale, neste momento, é preservar e proteger a vida de empregados e de integrantes da comunidade”, disse em nota.

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Brasil em crise e o STF gastando mais de R$ 400 mil em obra de gabinete

Por determinação do ministro Dias Toffoli, o gabinete da presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) passa há mais de dois meses por uma reforma que inclui a substituição de carpete por piso frio e até mesmo a instalação de um chuveiro. A obra vai custar R$ 443.908,43 aos cofres públicos e deve ser concluída até o final de janeiro.

De acordo com a assessoria do tribunal, a troca do piso “foi por questão de higiene e saúde, assim como a reforma geral do gabinete”. “A opção pelo piso frio, além de seguir o padrão já utilizado no tribunal, dispensará novas despesas com substituição, higienização e outros serviços”, informou o STF.

Segundo o STF, o carpete retirado do gabinete da presidência foi instalado em 2001 e sua condição era de “absoluta insalubridade”. O revestimento provocou alergia em Toffoli.

A obra não depende de autorização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) “pois não houve alteração de estrutura ou dos aspectos arquitetônicos do edifício sede, que fazem parte do tombamento”, explicou o STF.

Com informações do Estadão Conteúdo*

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Começa o prazo para o alistamento no serviço militar 2019

O prazo para o alistamento no serviço militar já começou. A partir desta quarta-feira (2), os jovens brasileiros que nasceram em 2001 devem fazer o registro na página oficial. A medida vale para as pessoas do sexo masculino, sejam elas cis ou transgêneros. As mulheres não atuam no serviço militar em tempos de paz.

O alistamento termina no último dia útil do mês de junho e é necessário possuir um número de CPF para validar as informações. Quem não tem CPF deve levar a certidão de nascimento, comprovante de residência e identidade à Junta Militar. Para os que vivem no exterior e não têm número de CPF, o alistamento deve ser feito em uma repartição consular.

Prazo

Os convocados passam por uma seleção entre julho e outubro e, em seguida, recebem treinamento nos quartéis do Exército, Marinha ou Aeronáutica. Essa opção só é feita na etapa de seleção. Se o jovem perder o prazo para se alistar, é preciso procurar a Junta Militar para quitar a multa de R$ 4,14. Quem está irregular com o serviço militar fica impedido de assumir cargo público, tirar passaporte e se matricular em instituições de ensino, por exemplo.

Dispensa

Contudo, há situações específicas em que os rapazes podem ser dispensados do alistamento. Quem for o único responsável pelo sustento da família deve procurar a Junta Militar do município para deixar de participar do alistamento. Já os portadores de necessidades especiais podem pedir a isenção do serviço militar. Nesses casos, é preciso apresentar um laudo médico que comprove o diagnóstico.

Serviço alternativo

Há ainda a possibilidade de se alistar para fazer um serviço alternativo. Isso é possível quando o candidato tem convicções religiosas ou políticas que o impedem de servir às Forças Armadas. Nessas situações, o líder religioso, político ou filosófico deve redigir uma declaração para justificar o pedido. Junto da declaração, o jovem precisa entregar o requerimento de prestação de serviço alternativo.

Nome social

Durante a inscrição, os jovens podem optar por registrar o nome social. Para tanto, é necessário levar a certidão de nascimento, comprovante de residência, documento de identidade e o requerimento do uso do nome social.

Fonte: Governo do Brasil, com informações do Ministério da Defesa

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Aposentadoria aos 65 anos

A idade mínima para as aposentadorias deve ser de 65 anos.

Diz O Globo:

“A proposta de reforma da Previdência que os técnicos da equipe econômica vão apresentar ao presidente Jair Bolsonaro prevê idade mínima para aposentadoria de 65 anos para homens. Para as mulheres, no entanto, há mais de uma alternativa. Ela pode ser igual, ou ficar em 63 anos.

No INSS, onde não há idade mínima, ela começaria aos 53 anos (mulheres) e 55 anos (homens), subindo gradativamente. No setor público, onde as idades mínimas são de 60 anos (homens) e 55 anos (mulheres), elas começariam subindo de forma mais rápida, para 62 e 57 anos, respectivamente, logo na largada.”

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Em 1 ano, aumenta em quase 2 milhões número de brasileiros em situação de pobreza, diz IBGE

Em apenas um ano, o Brasil passou a ter quase 2 milhões de pessoas a mais vivendo em situação de pobreza. A pobreza extrema também cresceu em patamar semelhante. É o que mostra a Síntese de Indicadores Sociais (SIS), divulgada nesta quarta-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com a pesquisa, em 2016 havia no país 52,8 milhões de pessoas em situação de pobreza no país. Este contingente aumentou para 54,8 milhões em 2017, um crescimento de quase 4%, e representa 26,5% da população (em 2016, eram 25,7%).

Já a população na condição de pobreza extrema aumentou em 13%, saltando de 13,5 milhões para 15,3 milhões no mesmo período. Do total de 207 milhões de brasileiros, 7,4% estavam abaixo da linha de extrema pobreza em 2017. Em 2016, quando a população era estimada em cerca de 205,3 milhões, esse percentual era de 6,6%.

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Cuba abandona programa Mais Médicos após declarações de Bolsonaro

VEJA – O governo de Cuba informou nesta quarta-feira que está saindo do programa Mais Médicos devido às declarações “ameaçadoras e depreciativas” do presidente eleito Jair Bolsonaro, que anunciou mudanças “inaceitáveis” ao projeto governamental.

O país caribenho tomou a decisão de solicitar o retorno dos mais de 11 mil médicos cubanos que trabalham atualmente no Brasil depois que Bolsonaro questionou a preparação dos especialistas, condicionou sua permanência no programa “à revalidação do diploma” e impôs “como via única a contratação individual”.

“Diante desta lamentável realidade, o Ministério da Saúde Pública (Minsap) de Cuba tomou a decisão de não continuar participando do programa ‘Mais Médicos’ e assim o comunicou à diretora da OPS (Organização Pan-Americana da Saúde) e aos líderes políticos brasileiros que fundaram e defenderam esta iniciativa”, anunciou a entidade em comunicado.

O presidente eleito Jair Bolsonaro manifestou-se pelo Twitter. “Condicionamos à continuidade do programa Mais Médicos a aplicação de teste de capacidade, salário integral aos profissionais cubanos, hoje maior parte destinados à ditadura, e a liberdade para trazerem suas famílias. Infelizmente, Cuba não aceitou.”

Histórico

Criado em 2013, ainda no governo de Dilma Rousseff (PT), o programa prevê a contratação de médicos, preferencialmente brasileiros, para atender em regiões onde há maior demanda por estes profissionais — as vagas remanescentes podem ser preenchidas por estrangeiros.

No caso dos cubanos, foi firmado um convênio com o governo do país caribenho para o envio dos profissionais sob intermédio da Organização Pan-Americana da Saúde, da Organização Mundial da Saúde.

O formato do acordo com Cuba, entretanto, foi objeto de críticas da oposição. Isso porque o salário dos médicos cubanos era repassado inicialmente ao governo do país caribenho, que enviava uma parcela aos profissionais.

Crítico de primeira hora do programa, Bolsonaro chegou a entrar com uma ação no Supremo Tribunal Federal, que também foi acionado pela Associação Médica Brasileira (AMB) e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

Mesmo após o impeachment de Dilma, o programa foi mantido pelo governo de Michel Temer (MDB), que continuou com a previsão de contratação de médicos estrangeiros, caso as vagas não fossem preenchidas por profissionais brasileiros. Em novembro de 2017, o Mais Médicos foi considerado constitucional pelo STF.

(com EFE)

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Servidores protestam contra fim do Ministério do Trabalho: ‘Não fomos ouvidos’

Servidores do Ministério do Trabalho se uniram nesta quinta-feira (8) em um ato contra o fim da pasta. O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) afirmou ontem que o órgão deverá ser incorporado por “algum ministério”. A pasta tem uma história de 88 anos e concentra as funções de elaborar políticas para a criação de empregos e controle de salários, modernizar as relações do trabalho, fiscalizar os postos, desenvolver e proteger os trabalhadores.

Em nota, o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait) defende a manutenção do status da pasta e disse que busca interlocução com membros do futuro governo. “Para o Sinait, o melhor caminho é a manutenção do Ministério do Trabalho, por sua importância no cenário nacional. É preocupante que a declaração de extinção do Ministério do Trabalho não venha acompanhada de detalhes sobre os desdobramentos de acomodação dos serviços prestados à sociedade brasileira, especialmente quanto à unidade das atribuições da Auditoria-Fiscal do Trabalho, espinha dorsal do Ministério do Trabalho.”

O próprio perfil oficial do ministério no Twitter se manifestou sobre o risco de fechamento. “O futuro do trabalho e suas múltiplas e complexas relações precisam de um ambiente institucional adequado para a sua compatibilização produtiva, e o Ministério do Trabalho, que recebeu profundas melhorias nos últimos meses, é seguramente capaz de coordenar as forças produtivas no melhor caminho a ser trilhado pela Nação Brasileira”,

A servidora Maria Aparecida Fernandes Araújo, técnica concursada do órgão há 24 anos, afirmou que o ministério tem grande importância social. “Não podemos ficar de braços cruzados. Esperamos que o país reconheça a importância do ministério. Que o país perceba que fazemos políticas para engrandecer nosso país. Esperamos que ele não acabe, e sim fortaleça. Temos muito a oferecer”, disse.

José Cláudio, também técnico da área, estava ao lado dos manifestantes mesmo sendo eleitor do Bolsonaro. “Isso não é justo. Em momento algum fomos ouvidos. Entendemos a política, estou a favor do governo Bolsonaro, sou eleitor dele. Acho que é importante enxugar a máquina pública, entretanto, não acho justo penalizar uma política que tem como se comprovar. Está sendo feita uma reestruturação. Podemos ter números efetivos”, criticou.

Já Maria das Graças de Souza argumentou que a fusão do ministério com outra pasta seria “uma tragédia”. Ela contou que trabalha há 40 anos no órgão. “Entrei concursada em 1978. Trabalhei em diversas áreas técnicas, administrativas. Este ministério sempre teve uma grande importância para o Brasil, para o Trabalhador e para os funcionários. Você não imagina a tragédia que será a fusão com outra pasta. Nossos servidores sofrerão muito, e muito mais o trabalhador brasileiro. Estamos aqui para defender o trabalhador. Peço que o presidente olhe por nós e não deixe o ministério acabar.”

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STF proíbe atuação contra liberdade de expressão em universidades

Por unanimidade, os ministros do Supremo Tribunal Federal decidiram nesta quarta-feira que autoridades não podem determinar ou promover a entrada de agentes policiais em universidades públicas ou particulares. Para os ministros, a liberdade de expressão deve prevalecer no ambiente acadêmico.

O caso envolve uma série de decisões tomadas por juízes eleitorais, que autorizaram às vésperas do segundo turno invasões policiais às instituições de ensino sob o argumento de investigar propagandas eleitorais ilegais. Reunidos em plenário, os ministros mantiveram a liminar da ministra Cármen Lúcia, que suspendeu o ingresso da Polícia Federal e de outras forças de segurança nas universidades.

Em sua decisão, no último sábado, Cármen Lúcia defendeu a “manifestação livre de ideias e divulgação do pensamento nos ambientes universitários ou em equipamentos sob a administração de universidades públicas e privadas”. Com isso, suspendeu qualquer determinação para a busca e apreensão de documentos, a interrupção de aulas, debates e manifestações em universidades e a coleta irregular de depoimentos de professores ou alunos.

De acordo com a ministra, os atos questionados apresentam “subjetivismo incompatível com a objetividade e neutralidade que devem permear a função judicante, além de neles haver demonstração de erro de interpretação de lei, a conduzir a contrariedade ao direito de um Estado democrático”.

A norma que regulamenta a propaganda eleitoral e proíbe alguns comportamentos no período eleitoral, segundo Cármen Lúcia, têm o objetivos de  impedir o abuso do poder econômico e político e de preservar a igualdade entre os candidatos no processo. Em seu parecer, ela destacou que o processo eleitoral, no Estado democrático, fundamenta-se nos princípios da liberdade de manifestação do pensamento, da liberdade de informação, de ensino e aprendizagem, e de escolhas políticas, além da autonomia universitária.

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Anatel começa domingo processo de bloqueios de celulares irregulares

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou que começa a partir de domingo, 23, em dez estados, o processo de bloqueio de celulares irregulares, aparelhos adulterados, roubados, extraviados e não certificados pela Anatel.

Segundo a agência, que divulgou a informação nesta segunda-feira, 17, a medida atinge os usuários de celulares de estados das regiões Centro-Oeste, Sul, Norte e Sudeste. No Acre, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Tocantins, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, quem estiver utilizando aparelhos irregulares, vai começar a receber a partir deste domingo mensagens alertando sobre o problema.

Nesses estados, a medida vale para aparelhos irregulares habilitados a partir de 23 de setembro de 2018. Os aparelhos irregulares receberão a partir de domingo a seguinte mensagem, enviada pelo número 2828: “Operadora avisa: Pela Lei 9.472 este celular está irregular e não funcionará nas redes celulares em 75 dias. Acesse www.anatel.gov.br/celularlegal“.

Já o bloqueio dos aparelhos será feito a partir do dia 8 de dezembro. A última mensagem, na véspera do bloqueio, apresentará o seguinte conteúdo: “Operadora avisa: Este celular IMEI XXXXX é irregular e deixará de funcionar nas redes celulares.

Aparelhos Certificados

De acordo com a legislação, todo aparelho celular em uso no país deve ser certificado ou ter sua certificação aceita pela Anatel. “Aparelhos celulares certificados passaram por uma série de testes antes de chegarem às mãos do consumidor. O usuário deve sempre procurar o selo da Anatel no verso da bateria do celular e também no carregador”, informou a assessoria da agência.

Com o bloqueio, a Anatel pretende coibir o uso de telefones móveis não certificados, com IMEI adulterado, clonado ou outras formas de fraude. Segundo a Anatel, os usuários que já têm aparelhos móveis irregulares habilitados não serão desconectados, caso não alterem o número.

IMEI (do inglês International Mobile Equipment Identity) é o número de identificação do celular. O IMEI DB, como é chamado, é acessado por fabricantes, operadoras e agências reguladoras de todo o mundo, razão pela qual aparelhos certificados em qualquer país têm o número de identificação.

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Bolsa Família de setembro começa a ser pago

Beneficiários do Bolsa Família começaram a receber nesta segunda-feira (17) os pagamentos do programa referentes ao mês de setembro. A liberação é escalonada conforme o dígito final do Número de Inscrição Social (NIS), que consta no cartão do programa.

Para ter direito ao benefício, os inscritos no Cadastro Único (Cad-Único) precisam ter renda familiar mensal per capta de até R$ 89 ou R$ 178, se houver gestantes, crianças ou adolescentes na casa. Os repasses, cujos valores variam de acordo com a renda da família, visam reduzir os impactos da pobreza.

A inscrição e manutenção no programa está condicionada ao cumprimento ações em saúde e educação, como pré-natal, vacinação e frequência escolar.

 

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A cada 40 segundos, há um suicídio no mundo

No Brasil, há um suicídio a cada 45 minutos. Os dados mundiais indicam que ocorre uma tentativa a cada três segundos e um suicídio a cada 40 segundos. No total, chega-se a 1 milhão de suicídios no mundo. Provocar o fim da própria vida está entre as principais causas das mortes entre jovens, de 15 a 29 anos, e também de crianças e adolescentes.

No esforço para mudar esses números, a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu que a data de 10 de Setembro é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio. Há quatro anos a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), promove a campanha nacional Setembro Amarelo.

O presidente eleito da Associação Psiquiátrica da América Latina (Apal) e superintendente técnico da ABP, Antônio Geraldo da Silva, destacou a importância da campanha para prevenção e conscientização.

“Esses números são altíssimos, mas nós sabemos que são falhos. Mesmo assim, são assustadores.”

Crianças e jovens

Pelos dados da OMS, o suicídio é a terceira causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. É também a sétima causa de morte de crianças entre 10 e 14 anos de idade. O caminho, segundo Silva, é adotar medidas preventivas de ajuda e auxílio.

“É uma maneira de a gente salvar vidas porque 90% dos suicídios poderiam ser evitados se as pessoas tivessem acesso a tratamento e pudessem tratar a doença que leva ao suicídio”, afirmou o presidente da Apal.

Segundo o psiquiatra, em geral, a maior parte das pessoas que tenta colocar fim à vida sofre de algum tipo de transtorno mental.

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Museu do Roberto Marinho recebeu 24 vezes mais verbas que o Museu Nacional

Revista Forum – Apenas oito quilômetros separam o Museu Nacional do Museu do Amanhã, da Fundação Roberto Marinho. Porém, a pouca distância entre eles encobre a diferença de recursos públicos recebidos pelas instituições históricas.

Inaugurado em 2015, o Museu do Amanhã recebeu R$ 12 milhões dos cofres públicos ano passado – oito vezes o valor que o museu de 1822 pedia para arcar com suas despesas de manutenção.

Mesmo que o destino seja diferente, a fonte de financiamento é parecida: o Museu do Amanhã recebe dinheiro da Prefeitura do Rio; já o Museu Nacional recebe verbas federais. Sem receber o dinheiro para a manutenção há três anos, a instituição viu o auge de sua crise no último domingo (2), quando um incêndio destruiu as instalações.

Essa diferença de investimento público, de 24 vezes, é ainda maior na prática, uma vez que Brasília não repassou a verba integral ao Museu Nacional por três anos seguidos.

De acordo com a UFRJ, o governo transferiu R$ 346,3 mil em 2015, aumentou o valor para R$ 415,3 mil em 2016 e, no ano passado, voltou a reduzir o repasse, novamente para R$ 346,3 mil.

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Brasil pode usar energia solar em motores de embarcações

Dentro de cinco a dez anos, o Brasil chegará ao patamar de países como França e Suíça, atualmente líderes no desenvolvimento e uso de embarcações com motores elétricos de propulsão, alimentados por baterias carregadas por painéis solares. Além de diminuírem a emissão de gases, esses motores são menos poluentes.

A estimativa foi feita à Agência Brasil pelo professor do Departamento de Engenharia Elétrica do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ), Walter Issamu Suemitsu.

Ele participou da 15ª Marintec South America, principal evento do continente dedicado aos setores de construção naval, manutenção e operações, encerrado no Rio de Janeiro.

Poluição

Segundo o professor, as chamadas embarcações solares são uma alternativa de combate visando reduzir a emissão de gases de efeito estufa na atmosfera e a poluição das águas.

“Na Europa, por exemplo, tem países que proíbem barcos de propulsão a sistema de combustão porque, às vezes, tem escape de combustível e aí polui a água dos lagos e rios”, disse.

A utilização dos barcos solares ainda apresenta restrições em termos de velocidade e autonomia, destacou. “Porque são barcos alimentados por baterias de painel solar e nem sempre tem sol o tempo todo. Por isso, ainda não estão populares no exterior”, ponderou.

Como o Brasil, ao contrário das nações europeias, é um país ensolarado, ele acredita que apresenta muitas possibilidades para adoção dessa tecnologia no setor naval.

Desafio solar

No Departamento de Engenharia Elétrica da Coppe, Suemitsu tem desenvolvido pesquisas sobre motores para barcos solares, visando sua maior confiabilidade. Alguns professores estão trabalhando com conversores eletrônicos de controle para a parte elétrica.

Alguns protótipos poderão ser vistos no período de 10 a 16 de setembro próximo, quando a UFRJ vai realizar no município de Armação dos Búzios, Região dos Lagos, no Estado do Rio, o Desafio Solar Brasil. A competição vai mostrar o conceito do barco e sua capacidade, entre outros elementos.

Esse tipo de energia para movimentar embarcações no Brasil pode representar, inclusive, diminuição de custos mais à frente.

“O custo inicial pode ser mais caro, porque se trata de uma tecnologia em evolução, mas, dependendo do tempo de operação, pode ficar vantajoso”. Nesse caso, terá de ser feito um cálculo de viabilidade econômica, sugeriu.

A vantagem atual está ligada à questão ambiental. Suemitsu admitiu, entretanto, que, se tiver uma produção industrial e uso mais amplo, o custo desses motores poderá ser reduzido, tal como ocorreu em relação aos painéis fotovoltaicos, cuja instalação já começa a ser vantajosa em áreas urbanas.

Várias pesquisas estão em andamento em países da Europa. Existem barcos solares que são usados para pesquisa em áreas ambientalmente protegidas, revelou o professor.

“Realmente, o Brasil está atrasado nesse aspecto, embora tenha um grande potencial de recursos naturais na Amazônia, por exemplo”, afirmou.

Nos Estados Unidos, a Marinha quer ter navios elétricos e está fazendo pesquisas no campo de embarcações solares.

Suemitsu disse que os motores solares poderiam ser adotados no Brasil para o transporte de passageiros, inicialmente em embarcações pequenas e médias.

As barcas que fazem a ligação entre o Rio de Janeiro e Niterói poderiam ser uma opção viável. “Vai depender muito do desenvolvimento da tecnologia no futuro. Por enquanto, é melhor para embarcações pequenas e médias”, opinou.

A entrada do Brasil nesse campo exigiria a participação e o interesse da Marinha, por meio de pesquisas, finalizou o professor.

Por Alana Gandra /Agência Brasil

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61% das crianças e dos adolescentes no Brasil vivem na pobreza, diz Unicef

Se alguém ganha acima de determinado valor por dia ou o suficiente para se alimentar, por exemplo, fica de fora das estatísticas e não é considerado pobre. Mas quão realistas são estudos desse tipo? Uma criança que vive em uma casa onde há dinheiro para alimentos e roupas, mas que não tem acesso a saneamento básico e educação, conseguiu escapar da pobreza?

Para o Fundo da Nações Unidas para a Infância (Unicef), a resposta a essa última pergunta é não. Segundo o órgão da ONU, a privação de direitos é uma face determinante da pobreza, e pode estar ou não acompanhada de pobreza monetária. E é essa visão que está refletida no estudo Pobreza na Infância e na Adolescência, lançado nesta terça-feira (14/8), em Brasília.

O levantamento, que leva em consideração a legislação do país e os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2015, traça, de maneira inédita, o impacto multidimensional da pobreza nos brasileiros com menos de 18 anos.

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84% dos consumidores brasileiros ‘vivem no aperto’, diz pesquisa

A pesquisa do IBGE divulgada nesta quinta-feira (5) que traçou um perfil dos municípios brasileiros também investigou políticas públicas para a área de habitação nos municípios. Segundo o IBGE, menos da metade dos municípios brasileiros tinham Plano Municipal de Habitação em 2017. O percentual chegava a 39,7% das 5.570 cidades do país no ano passado.

A criação de Plano Municipal de Habitação é exigência para que municípios tenham acesso aos recursos do Sistema Nacional de Habitação de Interesse social.

Segundo o IBGE, apenas pouco mais de um quarto dos municípios (25,7%) tinha plano de habitação articulado com o Plano Diretor da cidade, que é o instrumento básico de formulação de política de desenvolvimento e expansão urbana.

A pesquisa mostrou ainda que apenas 4% dos municípios brasileiros têm secretaria de Habitação exclusiva. Na maior parte das vezes, ou em 42,1% das cidades, a habitação é subordinada a outra secretaria. Quando consideradas cidades com mais de 500 mil habitantes, o percentual com secretaria exclusiva sobe para 23,8%.

Munic investigou ainda a presença, nas cidades, de conselhos municipais de habitação, que são onde governo e sociedade civil se reúnem para elaborar e discutir políticas públicas do setor. Do total, 59,6% tinham Conselho Municipal de Habitação. Dessas, metade tinham conselhos que fizeram pelo menos uma reunião nos últimos 12 meses. Se considerados todos os municípios brasileiros, apenas 30,2% tiveram reuniões do conselho no último ano.

Sob o ponto de vista do financiamento das políticas de moradia, apenas 40% das cidades brasileiras tinham no ano passado um fundo municipal de habitação, onde recursos do orçamento e outras fontes são alocados com esse propósito. Apenas 23,2% têm os três instrumentos: Plano Municipal de Habitação, Conselho Municipal de Habitação e Fundo Municipal de Habitação.

No top três da lista dos dez estados com maior número de municípios com fundo de habitação estão Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio de Janeiro. São Paulo ocupa a 14ª posição, atrás de Pará e Minas Gerais.

Com relação à ocorrência de condições precárias de habitação, a pesquisa identificou que 60,6% das cidades brasileiras tinham pessoas vivendo em loteamentos irregulares ou clandestinos. Em 13% havia terrenos ou prédios invadidos por movimentos de moradia. Quando consideradas grandes cidades, com mais de 500 mil habitantes, loteamentos ilegais estão presentes em 97,6% dos locais, enquanto ocupações por movimentos de moradia estão em 73,8%.

A última vez que a Munic investigou o tema habitação foi em 2011, mas houve ligeira mudança na metodologia de coleta. Há, contudo, alguns aspectos comparáveis.

RECORTE TEMPORAL

Entre as medidas possíveis de fazer uma comparação de 2017 com 2011 estão os instrumentos de gestão para promoção de política habitacional.

Houve queda no período de 14,7 pontos percentuais na proporção de cidades com Fundo Municipal de Habitação. Também caiu, em 9,4 pontos percentuais, a proporção de cidades com famílias com interesse em cadastro em programas habitacionais.

Ações diretas das prefeituras em relação à política habitacional também recuaram no período. Houve quedas na proporção de cidades em que as prefeituras construíram unidades habitacionais (-4,5 pontos percentuais) e que urbanizaram assentamentos (-4,5 pontos percentuais).

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PF investiga suposta fraude em compra de usina da Petrobrás

Polícia Federal está investigando a compra de uma usina de biodiesel em Feira de Santana (BA) pela Petrobras no âmbito da Operação Lava Jato. De acordo com informações do G1, a Petrobras Biocombustível (PBio), um das subsidiárias da estatal, adquiriu 50% do capital da Bioóleo Industrial e Comercial S.A.. A companhia é especializada no processamento de mamona e outros grãos para a produção de biodiesel.

A petroleira teria gasto cerca de R$ 18,5 milhões na operação financeira, realizada em agosto de 2010. O prejuízo causado pela compra foi de R$ 5,3 milhões. Agora, a PF apura suspeitas de fraude, lavagem de dinheiro e evasão de divisas diante do “mau negócio”.

Petrobras Biocombustível era comandada pelo atual ministro do Trabalho e da Previdência Social, Miguel Rossetto, na época em que o negócio foi fechado. O caso já é comparado à aquisição da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), negócio investigado pelo Ministério Público Federal e pelo Tribunal de Contas da União por suspeita de superfaturamento.

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Conta de energia ficará mais cara a partir de hoje

A bandeira tarifária para o mês de junho será vermelha (patamar 2) com custo de R$ 5 a cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos. Com o fim do período úmido, os reservatórios do Sul apresentaram redução de volume provocando o aumento do risco hidrológico (GSF) e o preço da energia no mercado de curto prazo (PLD). Além disso, a previsão de chuvas é baixa quando comparada à média histórica. O GSF e o PLD são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada.

O sistema de bandeiras foi criado para sinalizar aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica. O funcionamento é simples, para que os consumidores possam assimilar que as cores verde, amarela ou vermelha indicam se a energia custa mais ou menos por causa das condições de geração. Com as bandeiras, a conta de luz ficou mais transparente e o consumidor tem a melhor informação, para usar a energia elétrica de forma mais eficiente, sem desperdícios.

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