Astronomia

Confira imagens da “superlua” dessa terça-feira

 

O nascer da lua fez muita gente parar e olhar para o céu no fim da tarde e início da noite dessa terça-feira (14). Em Natal, a ausência de nuvens deixou o cenário ainda mais bonito. Na lua cheia de junho, um detalhe especial chamou mais atenção: a superlua.

 

O fenômeno recebe esse nome quando o satélite natural da Terra está em um ponto mais próximo do planeta, chamado de perigeu. O contrário, quando está mais distante, é o apogeu.

 

Segundo Rodolfo Langui, coordenador do Observatório Didático de Astronomia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Bauru, “isso acontece quando a Lua ao girar em volta da Terra, em órbita elíptica, vai ter um momento no mês que vai passar mais próxima da Terra e vai ter momento que ela vai se afastar mais. Como os objetos parecem maiores quando estão mais perto ou menores quando estão mais longe, a Lua também. Mais perto da Terra, parece que ela fica um pouco maior, e quando coincide dela passar pelo perigeu e de ser lua cheia, então temos a Superlua, ou Lua Cheia de Perigeu’’, explica Langhi.

 

No hemisfério Norte, a lua recebeu o nome de Lua Cheia de Morango. No entanto, a nomenclatura não tem a ver com a cor, mas sim com a época da colheita da fruta na região dos Estados Unidos.

 

Imagem:

Superlua na praia de Areia Preta, na zona Leste de Natal | Foto: Ney Douglas

 

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“Lua de Sangue” – Eclipse total da Lua foi visto em todo o Brasil

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Entre a noite deste domingo (15) e a madrugada de segunda-feira espectadores do Brasil inteiro acompanhou o primeiro e único eclipse total da Lua em 2022.

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Isso quer dizer que o Sol, a Terra e Lua estiveram alinhados e a Lua passou na sombra da Terra. O fenômeno foi visto também em toda a América do Sul e Central e partes da América do Norte, Europa e África.

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Alessandra Abe Pacini, cientista do grupo de Física Espacial da Universidade do Colorado, explicou que, ao longo da noite, vimos a Lua sumindo com a sombra da Terra passando na frente.

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O evento chegou em sua totalidade (perto da 1h11 da manhã, no horário de Brasília), e a sombra encobriu completamente o disco lunar, e a Lua ficou avermelhada, isso porque não tivemos a incidência direta da luz do Sol no nosso satélite natural.

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Por isso, o evento também é conhecido como “Lua de Sangue”.

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“É o mesmo fenômeno que torna o pôr do Sol vermelho. É como se a luz do Sol fosse filtrada pela nossa atmosfera e sobrasse esse vermelho que espalha a luz do Sol que incide sobre a Lua”, diz.

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Segundo a Nasa, a agência espacial norte-americana, o nome técnico para isso é Dispersão de Rayleigh. A agência diz ainda que quanto mais poeira ou nuvens na atmosfera da Terra durante o eclipse, mais vermelha a Lua aparecerá.

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“É como se todos os amanheceres e entardeceres do mundo fossem projetados na Lua”, explica a Nasa.

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G1

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Lua de Sangue triplamente especial será visível hoje de todo o Brasil

 

Um eclipse lunar “triplamente especial” enfeitará o céu de todo o Brasil hoje, a partir das 23h27, avançando pelo início da madrugada. O fenômeno atingirá seu ápice, à 1h11, quando o satélite natural apresentará a tonalidade avermelhada que deu, a ele, o nome de “Lua de Sangue”.

 

O evento durará pouco mais de 3 horas, para se encerrar às 2h55, no horário de Brasília.

 

“A grande vantagem desse eclipse, que chamo de triplo total, é que, além de ser um eclipse total da lua, será totalmente visível em todo o Brasil, de Norte a Sul; de Leste a Oeste. O Brasil inteiro verá esse eclipse do início ao fim, em todas suas fases, na sequência penumbral, parcial, total, e depois retornando à parcial e à penumbral”, disse a astrônoma Josina Nascimento, do Observatório Nacional.

 

“Outra vantagem é que a Lua estará bem alta no céu, longe do horizonte, bem fácil de ser vista. Agora é torcer para que o tempo fique bom e não atrapalhe esse espetáculo”, acrescentou.

 

Segundo Josina, o próximo eclipse desse tipo e dessa maneira “triplo total” – eclipse total com todas suas etapas podendo ser totalmente apreciadas na totalidade das regiões de todo o país – só ocorrerá em junho de 2029, entre os dias 25 e 26. “Mas, até lá, teremos vários eclipses parciais”, tranquiliza a pesquisadora.

 

Além do Brasil, também terão o privilégio de testemunhar essa Lua de Sangue os demais países da América do Sul e toda a América Central. Também será visível em parte da América do Norte, Europa e África.

 

Os eclipses lunares ocorrem quando há um alinhamento entre o Sol, a Terra e a Lua. “Quando um corpo extenso, como o Sol, ilumina outro corpo extenso – no caso, a Terra –, ocorrem duas regiões de sombra: a penumbra e a umbra. Quando totalmente escura, sem nenhuma luminosidade, essa sombra é a umbra; quando recebe luz em alguns pontos, essa sombra, um pouco mais clara, é a penumbra.

 

“Quando a Lua entra nessa sombra da penumbra, começa o eclipse penumbral; quando está totalmente na penumbra, é o eclipse penumbral. Quando começa a entrar na umbra, é o eclipse parcial. Quando ela está totalmente mergulhada na umbra, é o eclipse total, e ela toma uma cor avermelhada belíssima. Por isso é chamada de Lua de Sangue”, detalha a astrônoma do Observatório Nacional.

 

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Asteroide se aproxima da Terra e poderá ser observado nesta terça-feira

 

O asteroide 1994 PC1 passará a apenas a 1,98 milhão de quilômetros (km) da Terra nesta terça-feira (18), de acordo com a agência aeroespacial norte-americana Nasa. Considerado um asteroide classe Apolo (aqueles que têm órbita próxima à Terra e que apresentam chance remota de colidir com o planeta), o bólido tem 1,1 km de extensão – praticamente o dobro do arranha-céu Empire State Building, por exemplo – e causaria estragos consideráveis caso estivesse em rota direta de colisão.

 

O asteroide, que é objeto de estudos de especialistas em defesa planetária há décadas, poderá ser observado nos céus a partir de 18h50, informou a Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos. Não será possível observar o fenômeno a olho nu. O Projeto Telescópio Virtual 2.0, criado por um observatório italiano, acompanhará ao vivo a trajetória do 1994 PC1.

 

Existem mais de um milhão de asteroides conhecidos pela humanidade, identificados e catalogados em índices astronômicos científicos. Segundo a Nasa, não há chance alarmante de colisão com nenhum asteroide de grande porte conhecido.

 

Veja o streaming aqui:

 

 

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Meteoro é observado no céu do interior de Minas Gerais

 

A Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon) confirmou o registro de um meteoro no interior de Minas Gerais. Vídeos de moradores que circulam nas redes sociais registraram o momento em que o objeto atravessa o céu noturno.

 

Segundo Marcelo Domingues, membro da diretoria da Bramon, a trajetória do meteoro foi curta e lenta, passando por cima da cidade de Santa Juliana, a nordeste de Uberaba e a sudeste de Uberlândia.

 

“Ele começou a brilhar por volta de 62 km de altitude e se extinguiu abaixo dos 40 km de altitude, causando um grande estrondo”, disse.

 

Domingues ressaltou que a instituição depende das imagens de uma das câmeras em Patos de Minas para ter uma trajetória mais refinada, que incluem as cidades por onde ele passou e os possíveis fragmentos que podem ter tocado o solo.

 

Até o momento, não há registro de ocorrências em razão da queda do meteoro.

 

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Câmeras registram passagem de meteoro em três estados do Nordeste

 

Ao menos 11 municípios da Bahia, de Sergipe e de Pernambuco registraram a passagem de meteoro. Os registros foram feitos nos municípios baianos de Iguaí, Irecê, Curaçá, Seabra, Salvador, Paulo Afonso e Feira de Santana. Câmeras também flagraram o fenômeno em três cidades de Sergipe: Aracaju, São Crisóvão e Monte Alegre de Sergipe, além de Santa Maria da Boa Vista, no estado de Pernambuco.

 

As imagens podem ser vistas no site do Clima ao Vivo.

 

Segundo o astrônomo e diretor da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon, na sigla em inglês), Marcelo Zurita, asteroides, meteoros e cometas orbitam o Sol em uma velocidade altíssima, entre 40 mil e 266 mil quilômetros por hora.

 

“Quando atingem a atmosfera da Terra nessa velocidade, mesmo fragmentos tão pequenos quanto um grão de areia são capazes de aquecer instantaneamente os gases atmosféricos, gerando um fenômeno luminoso chamado de meteoro. Então, o meteoro é apenas o fenômeno luminoso, nada mais. Meteoro não é sólido, não é líquido e nem gasoso, é apenas luz. Popularmente, o meteoro é também chamado de estrela cadente”, explica o astrônomo.

 

De maneira geral, segundo astrônomos, quanto maior o objeto, mais luminoso será o meteoro. E quando sua luminosidade supera o brilho de Vênus, o meteoro é comumente chamado de fireball ou bola de fogo. Algumas vezes, dependendo também da velocidade e do ângulo de entrada, o meteoroide ou asteroide é grande o suficiente para atingir as camadas mais densas da atmosfera. Nesses casos, além de formar uma bola de fogo mais espetacular, o meteoro geralmente termina com um evento explosivo. Esse tipo de meteoro também é chamado de bólido

 

Especialistas da Clima ao Vivo, Climatempo e Bramon analisam as principais imagens capturadas por câmeras de monitoramento climático e astronômico.

 

 

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Eclipse lunar parcial mais longo em 580 anos aconteceu nesta sexta; veja imagens

 

Desde a madrugada desta sexta-feira (19), várias partes do mundo puderam observar o eclipse parcial da Lua mais longo em 580 anos, de acordo com a Nasa.

 

Segundo a agência espacial americana, o fenômeno – que durou aproximadamente 3 horas e 28 minutos – pôde ser visto a olho nu em toda a América do Norte, grandes partes da América do Sul, além da Polinésia, no leste da Austrália e nordeste da Ásia.

 

A previsão da Nasa é de que um eclipse lunar parcial tão longo só acontecerá novamente em 8 de fevereiro de 2669.

O que é um eclipse lunar?

 

A Lua orbita a Terra cerca de uma vez a cada 29 dias e meio, explica o astrofísico e ex-cientista da Nasa Fred Espenak em seu site.

 

Portanto, conforme ela gira ao redor do planeta, sua posição em relação ao Sol faz com que ela mude de fase. Geralmente ouvimos falar de quatro fases lunares: lua nova, quarto minguante, quarto crescente e lua cheia.

 

Um eclipse lunar só pode ocorrer quando a Lua está cheia. E ocorre se a Lua estiver passando por uma porção da sombra da Terra.

Tipos de eclipses lunares

 

Existem três tipos de eclipses lunares:

 

  • Eclipse penumbral (em que a Lua passa pela sombra externa da Terra, que bloqueia parte dos raios do Sol, mas não todos).

 

  • Eclipse parcial (em que uma parte da Lua passa pela sombra interna ou limiar da Terra, onde bloqueia a luz solar direta).

 

  • Eclipse total (em que a Terra bloqueia toda a luz do Sol e impede que ela alcance a Lua).

 

Todos eles podem ser observados?

 

Depende. Os eclipses penumbrais são difíceis de observar porque são muito sutis, diz Espenak.

 

No entanto, eclipses parciais podem ser vistos a olho nu. Os mais impressionantes são os eclipses totais, já que a Lua parece vermelha.

 

Ao contrário de quando se trata de um eclipse solar, os eclipses lunares podem ser observados com segurança, sem a necessidade de proteção.

Quais são as diferenças?

 

Já sabemos que o eclipse lunar acontece quando a Lua passa pela sombra da Terra e isso bloqueia a chegada dos raios solares.

 

Já o eclipse solar ocorre quando a Lua passa entre a Terra e o Sol, o que só é possível na fase de Lua Nova.

Com que frequência eles ocorrem?

 

Os eclipses se repetem durante o ciclo de Saros, período que dura aproximadamente 18 anos e 11 dias, segundo a Nasa.

 

De duas a quatro vezes por ano, a Lua passa por uma parte das sombras da penumbra ou limiar da Terra e é assim que ocorrem os eclipses, de acordo com Espenak.

 

 

 

 

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Ao vivo: assista agora à viagem do bilionário Jeff Bezos até a borda do espaço

 

Jeff Bezos, homem mais rico do mundo, parte nesta terça-feira (20) para um voo supersônico até a borda do espaço.

 

Acima, acompanhe todos os preparativos ao vivo até a decolagem. Ele embarca às 10h (horário de Brasília) a bordo de New Shepard, cápsula suborbital com sistema de foguete construído por sua empresa espacial Blue Origin.

 

Além de Bezos, o voo conta com outros três convidados: seu irmão, Mark Bezos; Wally Funk, uma pilota de 82 anos que foi integrante do “Mercury 13”, e um estudante recém-formado no ensino médio de 18 anos, Oliver Daemen, que será o primeiro cliente pagante a bordo do New Shepard.

 

A excursão, que tem previsão de durar cerca de 11 minutos da decolagem ao pouso, terá início nas instalações da Blue Origin em um terreno extremamente remoto perto de Van Horn, no Texas.

 

A New Shepard já realizou 15 voos de teste automatizados sem ninguém a bordo. Bezos anunciou no início de junho que participaria do primeiro voo com tripulação, marcado para esta terça-feira.

 

transmissão também está disponível no site da Blue Origin, na qual serão mostradas tomadas externas do foguete e da cápsula disparando em direção ao cosmos.

 

O voo de Bezos ocorre 11 dias depois de o também bilionário Richard Branson voar na VSS Unity, espaçonave da Virgin Galatic, à borda do espaço.

 

Branson fundou a Virgin Galactic em 2004 com o objetivo de criar uma espaçonave capaz de levar até oito pessoas, incluindo dois pilotos e seis passageiros, em voos com foguetes que chegam a mais de 80 quilômetros acima da Terra, distância que o governo dos EUA considera a fronteira com o espaço sideral.

 

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Asteroide gigante passará ‘próximo’ à Terra, indica Nasa

 

O observatório de objetos próximos à Terra da NASA, agência espacial americana, registrou que um asteroide gigante, que pode medir até cinco vezes o Cristo Redentor em diâmetro, deve passar “próximo” ao planeta no próximo sábado (24).

 

A distância “próxima” é relativa quando se trata de medidas astronômicas. O asteroide, identificado como 2008 GO20, possui entre 97 e 220 m de diâmetro, deve passar a 12 “distâncias lunares” da Terra – cerca de 4.7 milhões de quilômetros – e tem velocidade calculada de 8.20 km/s.

 

A passagem de asteroides e cometas é amplamente monitorada pelos pesquisadores da NASA, que disponibilizam um portal no qual é possível verificar qual é o calendário de passagem dos próximos objetos do espaço.

 

De acordo com os últimos dados atualizados no portal, há asteroides menores que passarão a uma distância menor do planeta, mas nenhum deles chega a acender, de fato, uma preocupação sobre possíveis colisões.

 

Isso porque se um objeto de fato entrar em rota de colisão com a Terra, os equipamentos de monitoramento espacial devem identificar a trajetória com “muitos anos” de antecedência. “Com todo esse tempo de alerta, as tecnologias existentes poderiam ser utilizadas para afastar qualquer objeto da Terra”, explica a NASA.

 

Diariamente, a agência americana também atualiza a possibilidade de visualização dos asteroides de alguns pontos da Terra. Não há previsão de que o 2008 GO20 seja visível.

 

O que são asteroides?

 

Os asteroides são fragmentos de rocha existentes desde a formação do Sistema Solar há cerca de 4.6 bilhões de anos. A maior parte deles orbita o Sol em um raio similar ao de Marte e Jupiter. Cientistas acreditam que existem milhões de asteroides com variações de tamanho de milhares de quilômetros a poucos metros.

 

Ocasionalmente, a força gravitacional existente entre os planetas pode influenciar na rota original desses asteroides, que já exerceram papel fundamental, há milhões de anos, na evolução da vida na Terra. O episódio mais famoso, claro, foi a extinção dos dinossauros.

 

POR CNN BRASIL

 

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Meteoro é registrado no RN e em outros estados do Nordeste

 

Um meteoro foi registrado na noite de sábado (22) nos céus do Rio Grande do Norte – e também da Paraíba, do Ceará e de Pernambuco. O fenômeno ocorreu às 18h59 sobre a costa do RN, de acordo com a Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (Bramon).

 

De acordo com a Bramon, os primeiros relatos foram feitos na Paraíba através das redes sociais e da ferramenta  bramon.imo.net, na qual o internauta pode enviar seu relato através de um formulário.

 

“Todos informando o avistamento de uma bola de fogo esverdeada cruzando o céu na direção nordeste. A confirmação veio através do registro na câmera all-sky da BRAMON em João Pessoa que registrou a passagem do bólido (meteoro muito luminoso) às 18:59, e também da estação JPZ3/PB, também em João Pessoa, que fez a imagem mais impressionante do evento”, informou a organização.

 

Trajetória

 

A partir dos vídeos registrados pela Bramon e Clima ao Vivo, foi possível determinar a trajetória do bólido pela atmosfera. O meteoro surgiu sobre o Oceano Atlântico, a 99,2 km de altitude e cerca de 110 km da costa leste do Rio Grande do Norte.

 

O meteoro seguiu na direção noroeste brilhando intensamente até desaparecer a 36,3 km  de altitude, ainda sobre o oceano, a 53 km de Natal. Ele percorreu uma distância de 89,7 km e apenas 5 segundos, o que representa uma velocidade média de 64,6 mil km/h.

 

Baseado na luminosidade e na velocidade do meteoro, a BRAMON calcula que a rocha espacial que gerou o fenômeno possuía entre 20 e 60 Kg de massa, dos quais, no máximo 5 kg podem ter resistido à passagem atmosférica e gerado meteoritos que, infelizmente, descansam no fundo do Oceano Atlântico.

 

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Conjunção entre Júpiter e Saturno pode ser observada nos céus de Jucurutu/RN

Blog Edilson Silva – Épico: Júpiter e Saturno juntos no horizonte ao cair da tarde em 21 de dezembro de 2020. Meus olhos já viram coisas encantadoras, mas nada comparado a conjunção dos planetas que resultou na Estrela de Belém ou Estrela de Natal. Um evento grandioso que só voltará acontecer em algumas partes do mundo por volta de 2080, não com a mesma riqueza de detalhes; e depois disso somente por volta de 2.400. Observei aqui de Jucurutu/RN (Nordeste Brasileiro) e foi algo de uma magnitude fora do normal. Provavelmente quando voltar ocorrer não estaremos por aqui no planeta Terra para registrar, por isso deixo essa linda imagem para que nossos filhos e os filhos dos nossos filhos possam contemplar a grandeza do universo e reconhecer seu criador: Deus 🙏

Fotos: https://www.instagram.com/edilson104/

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Estrela de Belém: veja FOTOS da conjunção entre Júpiter e Saturno

G1 – Júpiter e Saturno, os dois maiores planetas do sistema solar, se alinham nesta segunda-feira (21) em um evento raro, conhecido como “Estrela de Belém”, “Estrela de Natal” ou “grande conjunção”. O fenômeno é visível a olho nu e não acontece desde a Idade Média.

A pesquisadora Josina Nascimento, do Observatório Nacional, explica que ainda será possível visualizar o evento astronômico ao menos na terça-feira (22).

De acordo com os pesquisadores que participaram de uma transmissão promovida pelo Observatório, nos próximos dias, os planetas tendem a ficar cada vez mais baixos no horizonte no começo da noite e irem se afastando cada vez mais um do outro, deixando de parecer como uma estrela única.

Nesta segunda, o evento atingiu seu ponto máximo, e nos próximos dias os planetas começam a se mostrar como dois pontos no horizonte.

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Eclipse solar total escurece e emociona o sul do Chile e Argentina

O céu ficou completamente escuro por cerca de dois minutos nesta segunda-feira (14) no sul do Chile e Argentina por causa de um novo eclipse solar total. O fenômeno comoveu as milhares de pessoas que se deslocaram para essas áreas para ver o espetáculo natural.

A noite começou a cair por volta das 13h00min locais (mesmo horário em Brasília). Uma leve brisa antecedeu o fenômeno, ocorrido em meio à alegria das pessoas na praia, aos pés do Lago Villarrica, na cidade de Pucón, na região de La Araucanía, aproximadamente 800 km ao sul de Santiago, parte da “zona zero” de escuridão total deste novo eclipse solar, o segundo presenciado no Chile depois de julho de 2019.

Chuva, vento e nuvens cobriram os céus do sul do Chile e da Argentina durante toda a manhã. Mas no momento do eclipse no sul do Chile, um círculo se abriu entre as nuvens e o sol.

“Foi lindo, único. A verdade é que ninguém tinha muita esperança de vê-lo por causa do tempo e das nuvens, mas foi algo único porque clareou. Foi um milagre”, contou, animado, Matías Tordecilla, de 18 anos, à AFP. “É algo que não se vê apenas com os olhos, mas se sente com o corpo”, acrescentou este jovem, que viajou 10 horas por terra com sua família da cidade de Viña del Mar a Pucón para ver o eclipse.

Milhares de pessoas vieram de diferentes partes do Chile para esta cidade turística, apesar dos pedidos para “ficar em casa” para evitar a propagação do novo coronavírus. No momento do eclipse, Cinthia Vega, moradora de Pucón, sentiu “calafrios”.

Em Carahue, outra cidade do sul do Chile, mais perto da costa, o eclipse foi visto em um clima calmo, com muitas orações Mapuche – os indígenas e primeiros habitantes do Chile e da Argentina – que veem neste fenômeno o fim de uma era e o início de um novo processo de mudança.

Em Santiago, capital do Chile, o fenômeno também pôde ser apreciado. O céu escureceu um pouco e a temperatura caiu.

Apesar das restrições à mobilidade para evitar a propagação de casos de covid-19, cerca de 300.000 turistas viajaram ao sul do Chile para ver ao vivo o momento em que a Lua, o Sol e a Terra estavam alinhados, transformando o meio-dia em noite, tendo como pano de fundo a vegetação abundante e os imponentes vulcões que esta região do sul do Chile oferece.

Argentina

Depois de passar pelo Chile, o eclipse foi vivido com igual emoção no sul da Argentina. Na província argentina de Neuquén não choveu, mas durante a manhã surgiu um vento muito forte que atrapalhou a visibilidade.

Na rota 237, entre Villa El Chocón e Piedra del Águila, havia um acampamento onde várias famílias e estrangeiros aguardavam a chegada do eclipse. Um grupo relatou a odisseia de chegar à Argentina em meio à pandemia e conseguir diversos documentos para chegar a Bariloche e, finalmente, no acampamento, uma jornada que inclui a coleta de ao menos três cotonetes para exames e a contratação de seguro saúde.

Visão Mapuche

Para o povo indígena Mapuche, que concentra grande parte de suas comunidades nesta região do Chile, o eclipse tem um significado especial e anuncia mudanças a curto e longo prazo, abrindo a página para um novo ciclo.

Quando a Lua cobre o Sol, ela traz uma mensagem de mudança, às vezes negativa, mas também de equilíbrio.

Assim, alguns mapuches atribuíram as mudanças sociais e políticas que abalaram o Chile desde outubro de 2019 ao eclipse solar total ocorrido em 2 de julho daquele ano em uma espécie de festa massiva no deserto do norte do país.

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Eclipse solar total: saiba onde e quando poderá ser visto o fenômeno de 14 de dezembro no Brasil

É um eclipse solar que pode ser visto parcialmente em vários países da América do Sul, como o Brasil, e outras regiões do mundo. Mas que poderá ser visto em sua totalidade em pontos do Chile e da Argentina.

Por 24 minutos, a lua nova vai passar sobre a face do Sol e cobri-lo completamente por pouco mais de dois minutos, explica a astrônoma Tania de Sales Marques, do Observatório Real de Greenwich, em Londres, Reino Unido.

O chamado caminho da Lua faz com que o dia se transforme em noite por alguns minutos.

O professor do departamento de astronomia do IAG, da USP, Roberto Costa disse à BBC News Brasil que no Brasil só será possível visualizar o fenômeno de maneira parcial.

No Rio Grande do Sul, cerca de 60% do disco do Sol estará encoberto pela Lua. No Paraná, aproximadamente 50% e em São Paulo e Rio de Janeiro, em torno dos 40%”, afirmou.

Segundo o professor, o eclipse parcial começará às 11h33 no horário de Brasília e terminará às 15h53.

Mas quem estiver nos pontos privilegiados para curtir o fenômeno deve tomar alguns cuidados para que seus olhos não sofram danos. E, nesta pandemia de 2020, também manter o distanciamento social, alertam os especialistas.

G1

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“Estrela de Belém” ou “Estrela do Natal”’: fenômeno raro que acontece há cada 400 anos poderá ser visto no dia 21

Um fenômeno astronômico raro poderá ser observado do Brasil e de praticamente toda a Terra de 16 a 21 de dezembro deste ano. Será o alinhamento de Júpiter e Saturno, que estarão próximos e devem parecer um planeta duplo (dois pontos brilhantes).

Essa formação é conhecida como “Estrela de Belém” ou “Estrela do Natal”. No último dia do período, 21 de dezembro, a distância entre eles deve ser ainda menor. O fenômeno ficará visível após o pôr do sol. Os dois planetas só estiveram tão perto nos anos 1623 e 1226 – ou seja, séculos atrás.

As conjunções são raras porque cada planeta demora um tempo diferente para girar em torno do Sol. A Terra, por exemplo, leva 1 ano. Já os planetas Júpiter e Saturno completam a volta em cerca de 12 e 30 anos, respectivamente.

“Todos os corpos celestes estão em movimento. Em especial, o Sol e os planetas se movimentam em uma linha no céu chamada Eclíptica. Quando ocorre um cruzamento entre os planetas a gente chama de conjunção”, afirma Felipe Navarete, pesquisador do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP (IAG-USP).

Segundo astrônomos, Júpiter e Saturno estiveram tão próximos pela última vez em 1623. O fenômeno mais similar, porém, ocorreu no século 13, há quase 800 anos.

O pesquisador do IAG-USP diz que, apesar de os planetas estarem próximos, a distância ainda vai ser de quase 700 milhões de quilômetros. “Esse efeito, essa conjunção ocorre a cada 400 e poucos anos. Século 13, século 17 e agora 21. Encontros semelhantes podem acontecer mais frequentemente, mas as máximas aproximações no céu são bem raras e demoram mais tempo para ocorrer.”

“Ao longo dos dias a distância entre os pontos vai diminuir. No dia 21 será a distancia mínima. A olho nu você consegue separar os planetas: Júpiter e Saturno. Júpiter será mais brilhante. A olho nu vai dar para ver, embora não dê para enxergar os detalhes. Com binóculo pequeno você já consegue começar a ver melhor os detalhes”, afirma Navarete.

“Júpiter e Saturno são os maiores planetas do sistema solar. São também os planetas com mais luas. Júpiter desempenha um papel muito grande porque graças a ele a gente não tem muitos asteróides que poderiam colidir com a Terra. Ele segura os asteróides a uma distância segura da gente.”

Navarete destaca ainda que esse fenômeno astronômico raro será um dos assuntos tratados em uma palestra, transmitida pelo canal do instituto no YouTube, às 19h desta terça-feira (8). O evento é organizado pelo projeto “Astronomia Para Todos”.

“Devemos olhar na direção do pôr do sol. Logo depois do pôr do sol, a gente vê um pouco mais acima do horizonte. Fica mais visível num horizonte mais limpo.”

G1

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Potiguares registram passagem de foguete chinês sobre o céu do Estado

Potiguares registraram a passagem do foguete chinês Chang’e-5 sobre o céu do Estado na noite desta segunda-feira (23). Em imagens obtidas pelo Portal N10, é possível ver, mesmo que de longe, a espaçonave em movimento.

O foguete foi lançado pela China nesta terça-feira (horário local) em direção à superfície lunar, com o objetivo de ser a primeira nação a trazer de volta rochas lunares e amostras de solo em mais de quatro décadas, segundo o The New York Times.

Conforme o jornal americano, a missão é a última etapa do programa espacial que a China espera culminar com uma estação de pesquisa lunar internacional e, finalmente, uma colônia humana na Lua por volta de 2030.

O perfil @apaixonadosporaviacao explica que a “nuvem” brilhante que apareceu no céu não só do Rio Grande do Norte, como em vários pontos do Brasil, “é a ejeção dos gases de queima que dão o empuxo para o foguete sair da Terra com missão para a Lua”. A passagem do foguete também pôde ser vista em cidades nos estados como Bahia, Ceará e Piauí.

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Cápsula da SpaceX retorna à Terra após dois meses em órbita

A cápsula da SpaceX que levou dois astronautas norte-americanos à Estação Espacial Internacional no fim de maio retornou à Terra na tarde deste domingo, 2, após pouco mais de dois meses em órbita. O jornada noturna de volta com os tripulantes Bob Behnken e Doug Hurley durou 21 horas e o pouso ocorreu às 15h49 (horário de Brasília) no Golfo do México, na costa de Pensacola, na Flórida.

No dia 30 de maio, o foguete Falcon 9 deixou o solo americano pontualmente às 16h22 e chegou à estação no dia seguinte, às 11h16. Após o lançamento, os astronautas fizeram uma viagem de 19 horas a bordo da cápsula Crew Dragon até atingir o destino.

Junto com a Nasa, a SpaceX, empresa do bilionário Elon Musk, fez história: pela primeira vez desde 2011, a agência espacial realizou uma missão tripulada saindo dos Estados Unidos.

Foi também a primeira vez que uma companhia privada lançou astronautas em órbita – até então, apenas as espaçonaves governamentais chegavam a tais alturas. Além disso, foi um voo simbólico: o foguete saiu da mesma plataforma de lançamento do Centro Espacial Kennedy, na Florida, que içou a tripulação da Apollo 11 à Lua.

“Em nome das equipes SpaceX e Nasa, bem-vindos de volta ao planeta Terra. Obrigado por pilotar a SpaceX “, disse o controle da missão SpaceX durante a queda. Para a sequência de retorno, propulsores a bordo e dois conjuntos de para-quedas trabalharam autonomamente parareduzir a velocidade da cápsula.

Durante a reentrada na atmosfera da Terra, a concha externa da cápsula resistiu a temperaturas de até 1.926ºC, enquanto Behnken e Hurley, vestindo trajes de voo brancos da SpaceX amarrados dentro da cabine, experimentaram 29ºC. A tripulação passará até uma hora flutuando dentro da cápsula antes das equipes da SpaceX e da Nasa os recuperarem para uma viagem de helicóptero em terra. Lá, a dupla passará por exames médicos antes de um voo para Johnson Space Center em Houston, no Texas.

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Meteoro brilhante é visto no céu do Nordeste; veja o vídeo

https://www.facebook.com/BlogDoEdilsonSilva/videos/671176330134723/

Um grande bólido – um meteoro brilhante que explode na atmosfera – foi observado no Sertão do Pernambuco e estados vizinhos na noite dessa quarta-feira (15), segundo a ONG Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon).

O fenômeno, que entrou na atmosfera perto da cidade de Serra Talhada, no Pernambuco, foi registrado às 18h59 por sete câmeras do portal Clima Ao Vivo, parceiro da Bramon.

Alguns moradores de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Bahia disseram ter acompanhado o evento. A Bramon busca agora reunir os relatos dessas testemunhas para determinar a trajetória e as características do bólido, como tamanho e massa. O assunto ganhou muito destaque nas redes sociais.

De acordo com a ONG, análises preliminares mostram que o fenômeno passou pelas cidades de Princesa Isabel, na Paraíba, e Carnaíba, em Pernambuco. A partir daí, seguiu na direção sudeste e desapareceu no céu ao sul do município pernambucano de Arcoverde.

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Superlua ocorre nesta segunda, 9 de março

Você já olhou para o céu e teve a sensação de que a Lua parecia maior e mais brilhante? Essa situação pode ser uma consequência da Superlua, evento astronômico que acontece regularmente. Amanhã, segunda-feira, 9 de março (09/03), será possível observar o fenômeno a partir das 19 horas. O próximo e último do ano ocorrerá um mês depois, em 8 de abril. Com datas próximas, os dois dias finalizam essas ocasiões astronômicas de 2020.

A órbita da Lua é elíptica, por isso, existem momentos em que está mais próximo ou mais distante do nosso planeta. Além disso, as fases do satélite natural mudam em um período que pode ser considerado semanal.

Então, quando a Lua está cheia e na posição mais próxima da Terra, ocorre o que é chamado de Superlua. Por isso, fica até 14% maior e 30% mais brilhante que o normal.

Apesar de ser um evento relativamente previsível, as datas dos anuários astronômicos às vezes variam de acordo com o observatório que pesquisou. Ou seja, existe uma divergência entre o intervalo de tempo do perigeu (ponto mais próximo de um astro ou satélite da Terra) e a Lua cheia.

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‘Lua de Neve’ pode ser vista de Jucurutu na madrugada de sábado para domingo

O #BlogEdilsonSilva registrou na madrugada de sábado (08), para domingo (09), a ‘Lua de Neve’, primeira superlua de 2020, vista do município de Jucurutu.

Quem acordou no horário pode acompanhar um verdadeiro espetáculo nos céus do Seridó.

O fenômeno que pode ser observado a olho nú, deixou a noite super iluminada.

Lua de Neve – O que significa?

A madrugada de sábado (8 de fevereiro) para domingo foi marcada pela ‘Lua de Neve’, primeira superlua de 2020. O melhor período para observar a lua foi entre às 23h30 de sábado e 0h30 de domingo, quando a lua atingiu seu ponto mais alto no céu.

De acordo com o EarthSky, a ‘Lua de Neve’ deste fim de semana será a quarta mais cheia e mais brilhante. O fenômeno ganhou esse nome de tribos nativas da América do Norte, que enfrentavam a neve nesse período. Também há registros de antigas comunidades da Europa que adotavam o nome, pelo mesmo motivo. Em fevereiro, é inverno no Hemisfério Norte.

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