Astronomia

“Estrela de Belém” ou “Estrela do Natal”’: fenômeno raro que acontece há cada 400 anos poderá ser visto no dia 21

Um fenômeno astronômico raro poderá ser observado do Brasil e de praticamente toda a Terra de 16 a 21 de dezembro deste ano. Será o alinhamento de Júpiter e Saturno, que estarão próximos e devem parecer um planeta duplo (dois pontos brilhantes).

Essa formação é conhecida como “Estrela de Belém” ou “Estrela do Natal”. No último dia do período, 21 de dezembro, a distância entre eles deve ser ainda menor. O fenômeno ficará visível após o pôr do sol. Os dois planetas só estiveram tão perto nos anos 1623 e 1226 – ou seja, séculos atrás.

As conjunções são raras porque cada planeta demora um tempo diferente para girar em torno do Sol. A Terra, por exemplo, leva 1 ano. Já os planetas Júpiter e Saturno completam a volta em cerca de 12 e 30 anos, respectivamente.

“Todos os corpos celestes estão em movimento. Em especial, o Sol e os planetas se movimentam em uma linha no céu chamada Eclíptica. Quando ocorre um cruzamento entre os planetas a gente chama de conjunção”, afirma Felipe Navarete, pesquisador do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP (IAG-USP).

Segundo astrônomos, Júpiter e Saturno estiveram tão próximos pela última vez em 1623. O fenômeno mais similar, porém, ocorreu no século 13, há quase 800 anos.

O pesquisador do IAG-USP diz que, apesar de os planetas estarem próximos, a distância ainda vai ser de quase 700 milhões de quilômetros. “Esse efeito, essa conjunção ocorre a cada 400 e poucos anos. Século 13, século 17 e agora 21. Encontros semelhantes podem acontecer mais frequentemente, mas as máximas aproximações no céu são bem raras e demoram mais tempo para ocorrer.”

“Ao longo dos dias a distância entre os pontos vai diminuir. No dia 21 será a distancia mínima. A olho nu você consegue separar os planetas: Júpiter e Saturno. Júpiter será mais brilhante. A olho nu vai dar para ver, embora não dê para enxergar os detalhes. Com binóculo pequeno você já consegue começar a ver melhor os detalhes”, afirma Navarete.

“Júpiter e Saturno são os maiores planetas do sistema solar. São também os planetas com mais luas. Júpiter desempenha um papel muito grande porque graças a ele a gente não tem muitos asteróides que poderiam colidir com a Terra. Ele segura os asteróides a uma distância segura da gente.”

Navarete destaca ainda que esse fenômeno astronômico raro será um dos assuntos tratados em uma palestra, transmitida pelo canal do instituto no YouTube, às 19h desta terça-feira (8). O evento é organizado pelo projeto “Astronomia Para Todos”.

“Devemos olhar na direção do pôr do sol. Logo depois do pôr do sol, a gente vê um pouco mais acima do horizonte. Fica mais visível num horizonte mais limpo.”

G1

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Potiguares registram passagem de foguete chinês sobre o céu do Estado

Potiguares registraram a passagem do foguete chinês Chang’e-5 sobre o céu do Estado na noite desta segunda-feira (23). Em imagens obtidas pelo Portal N10, é possível ver, mesmo que de longe, a espaçonave em movimento.

O foguete foi lançado pela China nesta terça-feira (horário local) em direção à superfície lunar, com o objetivo de ser a primeira nação a trazer de volta rochas lunares e amostras de solo em mais de quatro décadas, segundo o The New York Times.

Conforme o jornal americano, a missão é a última etapa do programa espacial que a China espera culminar com uma estação de pesquisa lunar internacional e, finalmente, uma colônia humana na Lua por volta de 2030.

O perfil @apaixonadosporaviacao explica que a “nuvem” brilhante que apareceu no céu não só do Rio Grande do Norte, como em vários pontos do Brasil, “é a ejeção dos gases de queima que dão o empuxo para o foguete sair da Terra com missão para a Lua”. A passagem do foguete também pôde ser vista em cidades nos estados como Bahia, Ceará e Piauí.

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Cápsula da SpaceX retorna à Terra após dois meses em órbita

A cápsula da SpaceX que levou dois astronautas norte-americanos à Estação Espacial Internacional no fim de maio retornou à Terra na tarde deste domingo, 2, após pouco mais de dois meses em órbita. O jornada noturna de volta com os tripulantes Bob Behnken e Doug Hurley durou 21 horas e o pouso ocorreu às 15h49 (horário de Brasília) no Golfo do México, na costa de Pensacola, na Flórida.

No dia 30 de maio, o foguete Falcon 9 deixou o solo americano pontualmente às 16h22 e chegou à estação no dia seguinte, às 11h16. Após o lançamento, os astronautas fizeram uma viagem de 19 horas a bordo da cápsula Crew Dragon até atingir o destino.

Junto com a Nasa, a SpaceX, empresa do bilionário Elon Musk, fez história: pela primeira vez desde 2011, a agência espacial realizou uma missão tripulada saindo dos Estados Unidos.

Foi também a primeira vez que uma companhia privada lançou astronautas em órbita – até então, apenas as espaçonaves governamentais chegavam a tais alturas. Além disso, foi um voo simbólico: o foguete saiu da mesma plataforma de lançamento do Centro Espacial Kennedy, na Florida, que içou a tripulação da Apollo 11 à Lua.

“Em nome das equipes SpaceX e Nasa, bem-vindos de volta ao planeta Terra. Obrigado por pilotar a SpaceX “, disse o controle da missão SpaceX durante a queda. Para a sequência de retorno, propulsores a bordo e dois conjuntos de para-quedas trabalharam autonomamente parareduzir a velocidade da cápsula.

Durante a reentrada na atmosfera da Terra, a concha externa da cápsula resistiu a temperaturas de até 1.926ºC, enquanto Behnken e Hurley, vestindo trajes de voo brancos da SpaceX amarrados dentro da cabine, experimentaram 29ºC. A tripulação passará até uma hora flutuando dentro da cápsula antes das equipes da SpaceX e da Nasa os recuperarem para uma viagem de helicóptero em terra. Lá, a dupla passará por exames médicos antes de um voo para Johnson Space Center em Houston, no Texas.

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Meteoro brilhante é visto no céu do Nordeste; veja o vídeo

https://www.facebook.com/BlogDoEdilsonSilva/videos/671176330134723/

Um grande bólido – um meteoro brilhante que explode na atmosfera – foi observado no Sertão do Pernambuco e estados vizinhos na noite dessa quarta-feira (15), segundo a ONG Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon).

O fenômeno, que entrou na atmosfera perto da cidade de Serra Talhada, no Pernambuco, foi registrado às 18h59 por sete câmeras do portal Clima Ao Vivo, parceiro da Bramon.

Alguns moradores de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Bahia disseram ter acompanhado o evento. A Bramon busca agora reunir os relatos dessas testemunhas para determinar a trajetória e as características do bólido, como tamanho e massa. O assunto ganhou muito destaque nas redes sociais.

De acordo com a ONG, análises preliminares mostram que o fenômeno passou pelas cidades de Princesa Isabel, na Paraíba, e Carnaíba, em Pernambuco. A partir daí, seguiu na direção sudeste e desapareceu no céu ao sul do município pernambucano de Arcoverde.

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Superlua ocorre nesta segunda, 9 de março

Você já olhou para o céu e teve a sensação de que a Lua parecia maior e mais brilhante? Essa situação pode ser uma consequência da Superlua, evento astronômico que acontece regularmente. Amanhã, segunda-feira, 9 de março (09/03), será possível observar o fenômeno a partir das 19 horas. O próximo e último do ano ocorrerá um mês depois, em 8 de abril. Com datas próximas, os dois dias finalizam essas ocasiões astronômicas de 2020.

A órbita da Lua é elíptica, por isso, existem momentos em que está mais próximo ou mais distante do nosso planeta. Além disso, as fases do satélite natural mudam em um período que pode ser considerado semanal.

Então, quando a Lua está cheia e na posição mais próxima da Terra, ocorre o que é chamado de Superlua. Por isso, fica até 14% maior e 30% mais brilhante que o normal.

Apesar de ser um evento relativamente previsível, as datas dos anuários astronômicos às vezes variam de acordo com o observatório que pesquisou. Ou seja, existe uma divergência entre o intervalo de tempo do perigeu (ponto mais próximo de um astro ou satélite da Terra) e a Lua cheia.

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‘Lua de Neve’ pode ser vista de Jucurutu na madrugada de sábado para domingo

O #BlogEdilsonSilva registrou na madrugada de sábado (08), para domingo (09), a ‘Lua de Neve’, primeira superlua de 2020, vista do município de Jucurutu.

Quem acordou no horário pode acompanhar um verdadeiro espetáculo nos céus do Seridó.

O fenômeno que pode ser observado a olho nú, deixou a noite super iluminada.

Lua de Neve – O que significa?

A madrugada de sábado (8 de fevereiro) para domingo foi marcada pela ‘Lua de Neve’, primeira superlua de 2020. O melhor período para observar a lua foi entre às 23h30 de sábado e 0h30 de domingo, quando a lua atingiu seu ponto mais alto no céu.

De acordo com o EarthSky, a ‘Lua de Neve’ deste fim de semana será a quarta mais cheia e mais brilhante. O fenômeno ganhou esse nome de tribos nativas da América do Norte, que enfrentavam a neve nesse período. Também há registros de antigas comunidades da Europa que adotavam o nome, pelo mesmo motivo. Em fevereiro, é inverno no Hemisfério Norte.

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Meteoro visto no Nordeste se deslocou a 72 mil km/h sobre o RN

O meteoro visto esta semana em cidades de Pernambuco, da Paraíba e do Ceará, surgiu e desapareceu sobre o Rio Grande do Norte. A revelação foi feita após o cruzamento de imagens de câmeras de monitoramento que registraram a passagem do fragmento de rocha espacial.

As informações são da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon). Um dos registros foi feito na estação da rede em João Pessoa (PB). Outras quatro câmeras do portal Clima Vivo, de informações meteorológicas, também registraram o meteoro em Araripina, Cabrobó e Ouricuri (todas PE); e em Juazeiro do Norte (CE).

A partir dessas imagens, feitas dia 19 de junho, os especialistas da Bramon conseguiram calcular a rota do meteoro: ele apareceu a 91,2 quilômetros de altura próximo à cidade de Cerro Corá; e se deslocou até sumir a cerca de 39,6 quilômetros de altitude sobre a cidade de Cruzeta.

Esse trajeto foi feito em cerca de 4 segundos numa velocidade estimada de 72 mil km/h (20 km/s). Também de acordo com a Bramon, o fenômeno foi causado “por um fragmento de rocha espacial de cerca de 1,5 Kg que atingiu a atmosfera em altíssima velocidade”.

Em geral, a resistência atmosférica e o calor gerado na entrada desintegram completamente essas rochas. Mas há casos nos quais o fragmento resiste a isso e consegue atingir o solo. No caso desse meteoro sobre o RN, tudo indica que ele foi totalmente consumido.

Segundo o site da Bramon, a Terra atravessa atualmente uma região do espaço cheia de fragmentos rochosos, restos de um cometa que se partiu há cerca de 20 mil anos. Por este motivo, o monitoramento de meteoros foi intensificado.

De acordo com a Rede, “existe uma suspeita que um desses fragmentos atingiu a Terra no dia 30 de junho de 1908 na região de Tunguska, na Sibéria”. Esse evento foi tão violento que devastou completamente uma área mais de 2.000 Km² de floresta.

Motivado por este acontecimento foi criado o movimento global “Asteroid Day” (Dia do Asteróide), que ocorre anualmente exatamente no dia do evento de Tunguska, 30 de junho. Um dos idealizadores disso foi o ex-guitarrista da banda Queen, Brian May, que é astrofísico.

A ideia é que no dia do evento, várias ações ao redor do mundo são promovidas para alertar sobre o risco de um impacto do tipo à Terra. E também são discutidas ações que podem ser promovidas para evitar os danos de um desastre do tipo. A Bramon é uma organização aberta e colaborativa, mantida por voluntários e colaboradores e sem fins lucrativos

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Próxima Lua de Sangue será visível no Brasil em 2022

Quem conseguiu ficar acordado na madrugada desta segunda-feira (21) assistiu a um espetáculo raro da astronomia, o eclipse total de uma superlua. O fenômeno começou por volta de 0h30 de hoje, quando a Lua começou a entrar na sombra da Terra e teve início o eclipse parcial.

Pouco depois das 1h30 começou o eclipse total, ou seja, a chamada Lua de Sangue, que é quando o satélite está completamente na sombra da Terra e adquire uma cor avermelhada. O fenômeno durou aproximadamente uma hora.

Segundo a pesquisadora do Observatório Nacional Josina Nascimento, o próximo eclipse total da Lua está previsto para 2021, mas não será visível em todo o território nacional e em todas as suas fases.

A próxima Lua de Sangue visível para os brasileiros ocorrerá somente em 16 de maio de 2022, segundo a previsão dos pesquisadores.

Veja nas imagens do #BlogEdilsonSilva

https://www.facebook.com/BlogDoEdilsonSilva/videos/239229097004239/?__tn__=kC-R&eid=ARAcJiu0qno8VT39f9HGIoCs3DRwX1VdIZ_Qf9ujddC2zOCzVYZhi4IW2TNFPabl-z2eC80-KkzzCk2i&hc_ref=ARQmqFCvP3ViYxSWQcCYhu7aOYD37eui8Ay-lwh3xopROWZyd1uS-F153ODeE701giU&__xts__[0]=68.ARCdBGEQD7-hX5kEwTipmbyc0Vw7mgr9Mr9J20eWjPHisMMxvVkBOHwrlqh_9f33hrQ4aCLqemkWb8SLbo4m65WWns0rlJJEwuVtJ78Cm1J4vlymfLtE57WSG2F9uMbDLWS3pCqV-99Rga_veSMq-KbODrb2UumwAyvzf4r7TtmZDu_ZcFhJdNzyOb0fDslu-zebvS_R5QdjoeZpQV8uO-MkPepG_UCjoOwfP4Wqki1foWq9CARn5AnUOJzDHMg-FjwcGYRD38qYRG-U7MEzQrPqO6pGlBdGDpfoYc2VQkXNLmb4CE_zb4aZO5MbJLP7k8mOl6JFwldrKDB5_00bX4xh2qdfcSckI9-Csg

 

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Maior eclipse total da Lua do século XXI ocorre nesta sexta

Olhar para o céu no início da noite de amanhã (27) será um convite obrigatório. A partir das 16h30 começa o eclipse lunar mais longo do século 21, que deve durar cerca de uma hora e 43 minutos. Em quase todo o planeta será possível acompanhar o fenômeno que, geralmente, ocorre duas vezes por ano, com um tempo de duração de 60 a 80 minutos, podendo durar até muito menos. Em 2015, por exemplo, a cobertura total da Lua durou apenas 12 minutos.

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Passagem de meteoro no Ceará é registrada por câmeras na Paraíba

A passagem de um meteoro pelo Ceará, na noite desta quarta-feira, foi registrada por câmeras de estações de monitoramento da Brazilian Meteor Observation Network (Bramon), em João Pessoa e Campina Grande. O ápice da passagem do meteoro foi na cidade de Icó, no Ceará. Mesmo a uma distância de mais de 500 quilômetros entre João Pessoa e Icó, a imagem pôde ser captada com clareza.

As imagens foram descobertas na manhã desta quinta-feira (21), quando os membros das Associação Paraibana de Astronomia (APA) perceberam o registro da estação que fica no bairro da Torre, em João Pessoa.

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Eclipse parcial do sol poderá ser visto no RN

Na tarde desta segunda-feira, os potiguares poderão acompanhar um eclipse parcial do sol, o evento está previsto para começar, às 16:20 e só poderá ser visto totalmente nos EUA, mas não se desanimem, em algumas regiões do país a taxa de visibilidade será muito boa, na capital potiguar está taxa gira em torno de 36,1%. Reúna a família, separe a cadeira de praia e se prepara para acompanha um lindo fenômeno astronômico.

Natal

Inicio -16:24
Máximo – 17:14
Termino – 17:20
Visibilidade – 36,1%

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‘Lua rosa’ vai iluminar o céu nesta noite de terça-feira

Apesar de podermos ver a lua cheia a cada 29 dias, a que aparecerá no céu na noite desta terça-feira (11) não é como a que estamos acostumados a ver. Ela se chama “Lua rosa” e era especialmente importante para as antigas culturas, que seguiam o calendário lunar no lugar do solar.

A “Lua rosa” recebeu este nome graças às flores da mesma cor que costumavam aparecer precisamente nesta época, coincidindo com o equinócio vernal. Eram os nativos da América do Norte que assim chamavam este corpo celeste.

Este fenômeno é cheio de simbolismo, e não é por acaso que cristãos, judeus e hindus deram a estas datas um significado especial. Antigamente, a primeira Lua cheia de abril marcava a chegada da primavera, segundo informou o The Sun.

Apesar do seu nome, esta Lua não tem um motivo para ser precisamente cor de rosa, dado que a cor que vemos depende das condições ambientais como a poluição, nuvens e névoa.

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Dia nublado decepciona quem tentou ver eclipse solar no Brasil

Foto: Edilson Silva

O dia nublado frustrou quem esperava observar o eclipse solar parcial no Brasil neste domingo (26). O fenômeno era esperado em algumas regiões do país entre 9h e 12h. No sul do Chile, Argentina, Angola e norte da Zâmbia, o eclipse seria anular (quando se vê toda a silhueta do Sol e apenas um anel de luz ao redor). Este foi o primeiro eclipse de 2017.

O eclipse solar anular ocorre quando a Terra, a Lua e o Sol se alinham. Mesmo quando estão alinhados perfeitamente, a Lua está muito longe da Terra para bloquear completamente a visão do Sol, e por isso perto do disco negro do satélite é possível ver um anel de luz do astro.

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Nasa encontra sistema solar com 7 planetas parecidos com a Terra

A Nasa anunciou nesta quarta-feira, 22, que encontrou um sistema solar parecido com o nosso a apenas 40 anos-luz de distância. Ao todo, são sete planetas do tamanho da Terra orbitando em volta de uma estrela.

De acordo com agência espacial, que foi capaz de encontrar o sistema através do telescópio Spitzer, três dos planetas estão dentro da “Zona Cachinhos Dourados”, que é uma área que permite a formação de água líquida na superfície do planeta. A referência ao conto infantil se dá pelo fato de que a distância do astro faz com que o corpo celeste não seja nem muito frio para a água congelar, nem quente demais para evaporar. Na história, a jovem rejeita os pratos que considera quente ou frio demais para consumir.

Esta é a primeira vez que os astrônomos descobrem um outro sistema solar com sete planetas aproximadamente do mesmo tamanho do nosso. Mas o mais importante é que a NASA calcula que, com as condições atmosféricas adequadas, todos os sete poderiam conter água – embora as chances sejam mais altas nos três que estão na Zona Goldilocks.

Além disso, caso seja comprovado a existência de oxigênio, metano, ozônio e dióxido de carbono em suas atmosferas, a possibilidade de existir vida nesses planetas é de 99%. O problema é provar que tais elementos existem.

O conjunto, batizado de Trappist-1, encontra-se no sistema Aquarius apenas cerca de 378 trilhões de quilômetros da Terra. Alguns dos planetas são capazes de completar a volta em torno da sua estrela entre 1,5 dia e 2,4 dias, sendo que o sexto planeta é capaz de fazer isso a cada 12 dias. O planeta mais externo ainda não foi definitivamente observado, mas acredita-se que tenha uma órbita de cerca de 20 dias.

Vale notar que, mesmo que o planeta tenha condições de abrigar vida, uma viagem até lá está fora de cogitação com a tecnologia atual. O objeto mais rápido que lançamos ao espaço foi a sonda New Horizons, que saiu da Terra a 52.000 quilômetros por hora. Nessa velocidade, a viagem até lá demoraria mais de 800 mil anos.

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Eclipse da Lua pode ser visto hoje em todo o Brasil

A chegada da lua cheia, nesta sexta-feira (10), será marcada por um fenômeno conhecido como eclipse penumbral. Ele poderá ser visto em todo o Brasil e em países da Ásia, Europa, África, do Oriente Médio e das Américas do Sul e do Norte.

O eclipse penumbral é um fenômeno astronômico que ocorre quando a lua entra na região da penumbra da Terra e resulta em uma variação do brilho da lua que dificilmente é notada.

A sombra projetada pela Terra tem duas partes denominadas umbra e penumbra. A umbra é uma região em que não há iluminação direta do Sol e a penumbra é uma região em que apenas parte da iluminação é bloqueada.

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Asteroide de grandes dimensões passa perto da Terra neste domingo

Agência Brasil – O Observatório Nacional informou que um asteroide de grandes dimensões passa perto da Terra neste domingo (5), mas que não há risco de colisão. O objeto, identificado como 2013FK, tem 94 metros de diâmetro e passará a uma distância, segura, de 2,7 milhões de quilômetros do planeta.

De acordo com o Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações  e Comunicações, o monitoramento espacial é feito pelo Observatório Nacional por meio do projeto Impacton (Iniciativa de Mapeamento e Pesquisa de Asteroides nas Cercanias da Terra). No Brasil, ele é feito por um telescópio, com espelho de 1,5 metro, instalado no interior do estado de Pernambuco.

No Observatório do Sertão de Itaparica, em Itacuruba (PE), são estudadas as propriedades físicas desses objetos. Além do 2013FK, o monitoramento identificou que, em outubro, outro asteroide, de 19 metros, passará a 38.400 quilômetros da Terra, o que representa um décimo da distância entre a Terra e a Lua. Também não existe chance de colisão.

Com o equipamento, os pesquisadores conseguem estudar as propriedades físicas dos asteroides. “A depender do seu brilho, tamanho e distância, um objeto pode ser visto da Terra até mesmo com o uso de binóculos”, diz nota do ministério.

Em 23 de setembro, o objeto 2006SR131, com 11 metros, se deslocará perto da Terra, a uma distância aproximada de 153 mil quilômetros. Até o momento, são os dois únicos identificados que estarão numa distância inferior entre a Terra e a Lua, que é de aproximadamente 384 mil quilômetros.

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Asteroide gigante se aproximará da Terra

Um asteroide de 94 metros de diâmetro passará perto da Terra neste domingo, segundo informações do Observatório Nacional, ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Mas pode ficar tranquilo porque, segundo os especialistas, não há risco de colisão com o nosso planeta.

O objeto identificado como 2013FK passará a uma distância de 2,7 milhões de quilômetros da Terra.

O Observatório Nacional vai monitorar a passagem do asteroide por meio de um telescópio instalado em Itacuruba, no interior do Pernambuco.

O objetivo é estudar, através das observações, as propriedades físicas do objeto.

O primeiro de muitos

O asteroide deste domingo não será o único a passar perto da Terra neste ano.

Em 23 de setembro, um objeto menor – de 11 metros de diâmetro – se deslocará próximo à Terra, a uma distância de cerca de 153 mil quilômetros.

Já no dia 12 de outubro, outro objeto, dessa vez com 19 metros de diâmetro, chegará ainda mais perto: 38.400 quilômetros da superfície do planeta.

O valor equivale a um décimo da distância entre o nosso planeta e a Lua. Mesmo assim, não há risco de colisão.

Via Band

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Jucurutu: Blog registra #Superlua na noite desta segunda, 14/11/2016

Aqui em Jucurutu/RN registrando #Superlua na noite desta segunda, 14/11/2016. A lua vai estar a 356.511 quilômetros da terra e ficará totalmente cheia logo mais às 22h52min. 

Vamos aproveitar para contemplar, pois a próxima #Superlua só deverá ocorrer em 2034.

Não sei se estaremos por aqui … O que sei é que hoje ela está mais próxima da terra do que de costume.

Fotos/Créditos: Edilson Silva.

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Nasa encontra “segunda Lua” ao redor da Terra

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O 2016HO3 gira em torno do nosso planeta há um século e deve permanecer nesse trajeto durante várias centenas de anos.

A Nasa (agência espacial americana) anunciou ter encontrado o que a imprensa internacional chama de mini-lua na órbita terrestre. O corpo celeste é um asteroide bem menor do que a nossa já conhecida Lua e tem uma trajetória irregular. Como o curso do asteroide chamado 2016HO3 é elíptico, a distância dele varia entre 38 e 100 vezes a distância da Terra da Lua. Com isso, ele fica entre 14 milhões e 40 milhões de quilômetros de nós.

Seu movimento de translação ao redor do Sol leva 365,93 dias, o que é um pouco mais do que o tempo que o nosso planeta precisa para realizar o mesmo movimento. Avistado pela primeira vez em 27 de abril deste ano, com o uso do telescópio espacial Pan-STARRS 1, que fica no Havaí, o asteroide tem 36,5 metros de diâmetro. O 2016HO3 gira em torno do nosso planeta há um século e deve permanecer nesse trajeto durante várias centenas de anos.

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