Astronomia

Marte passa próximo da Terra e fica visível a olho nu

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Na próxima segunda-feira (30), o planeta vermelho atingirá o ápice do movimento e parecerá ainda maior.

Nos últimos dias de maio de 2016, o planeta Marte inicia a sua maior aproximação da Terra nos últimos 11 anos e poderá ser visto sem dificuldades no céu. Na próxima segunda-feira (30), o planeta vermelho atingirá o ápice do movimento e parecerá ainda maior.

O fenômeno, chamado de “oposição”, marca o alinhamento do planeta com a Terra e o Sol. Durante o movimento, Marte nasce a leste, no momento em que o Sol está se pondo a oeste, no oposto do céu. Com isso, à meia-noite, quando o sol estiver no ponto oposto ao nosso céu visível, será possível observar facilmente o planeta brilhante e alaranjado a olho nu. Para observá-lo, busque o brilho mais próximo do vermelho do lado da nascente (em direção ao mar).

Facilmente notável, Marte ficará 5 vezes mais perto que o habitual. Apesar da aproximação, o planeta ainda está a aproximadamente 75 milhões de quilômetros da Terra. Esse fenômeno só poderá ser acompanhado novamente em julho de 2018, quando a distância entre os dois planetas será ainda menor: apenas 57,6 milhões de quilômetros.

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Asteroide de 40 metros pode atingir a Terra em 2017

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Do tamanho da Estátua da Liberdade, a pedra gigante pode causar consequências graves dependendo de onde atingir o planeta.

Uma astrônoma alertou que um asteroide do tamanho da Estátua da Liberdade está em direção à Terra e pode colidir com o planeta em outubro de 2017. As informações são do The Mirror. Segundo Judit Györgyey-Ries, do Observatório McDonald da Universidade do Texas, a pedra gigante poderá trazer um impacto maior do que aquele causado na Rússia, em fevereiro de 2013, quando o país foi atingido por este fenômeno e mais de 1.200 pessoas tiveram de ser hospitalizadas.

“O tamanho é estimado pelo seu brilho, mas não sabemos exatamente a refletividade. Assim, pode ser maior ou menos do que esperamos, tendo entre 10 e 40 metros”, afirmou.

A astrônoma americana afirmou que é possível enxergar o asteroide 2012 TC4 que poderá causar janelas quebradas e certo caos, dependendo de onde ele bater. De acordo com ela, há uma chance em um milhão de sermos atingidos.

Um asteroide gigante parecido a este quase atingiu o planeta em outubro de 2012, quando passou a 94,800 km de distância.

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Asteroide 86666 entre 1,2 e 2,6 km de diâmetro passará a 25 milhões de km da Terra neste sábado 10/10

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Concepção artística de asteroide (Foto: Mark Garlic/Warwick & Cambridge Universities/AFP).

O asteroide gigante 86666 (2000 FL10) terá seu ponto de trajetória mais próximo da Terra neste sábado (10), mas não representa nenhuma ameaça ao nosso planeta, segundo a Nasa.

Com um diâmetro entre 1,2 e 2,6 km, o objeto celeste deve passar a 25 milhões de km da Terra, de acordo com dados do projeto sobre Objetos Próximos da Terra do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa. “Representa ameaça zero”, disse a agência em post no Twitter. O projeto faz um trabalho de monitoramento dos objetos espaciais que podem passar perto do nosso planeta.

Este mês, a Nasa e a ESA, a Agência Espacial Europeia, anunciaram detalhes de uma missão conjunta para tentar desviar um asteroide, técnica que salvaria a Terra de um eventual impacto. O plano geral da missão, batizada de Aida (Avaliação de Impacto e Desvio de Asteroide), foi revelado no Congresso Europeu de Ciência Planetária.

A ideia é que as sondas sejam lançadas em 2020 e 2021 e cheguem a seu alvo em 2022. A estimativa de orçamento do projeto ainda não foi anunciada.

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Fenômeno “Lua Azul” ilumina última noite de julho

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Apesar de ser denominada “lua azul”, o planeta vai aparecer como de costume, nas cores cinza, branca e prateada.

Nesta sexta-feira (31), último dia de julho, haverá uma “lua azul”, assim chamada a segunda lua cheia no mesmo mês – fenômeno que ocorre de três em três anos, e só voltará a acontecer em janeiro de 2018.  Segundo o Observatório Naval dos Estados Unidos, cada ciclo lunar dura aproximadamente 28 dias e quando ocorre uma lua cheia no início do mês é provável que haja uma segunda no final. É isso que vai ocorrer amanhã. A primeira lua cheia foi no dia 2 deste mês.

Apesar de ser denominada “lua azul”, o planeta vai aparecer como de costume, nas cores cinza, branca e prateada. Segundo peritos, a lua ficou azul em poucas ocasiões, devido à poeira, cinza e fumo na atmosfera, provocadas por grandes erupções vulcânicas ou incêndios florestais. A última “lua azul” ocorreu no dia 31 de agosto de 2012.

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Clarão no céu assusta moradores do Recife; assista

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Por volta das 22h30 desta quarta-feira (15), os moradores da Grande Recife e outras cidades próximas, em Pernambuco, viram um clarão no céu. As luzes incomuns foram registradas em vídeos e fotos pelos internautas. O fenômeno despertou curiosidade nas redes sociais e foi um dos assuntos mais comentados no Twitter.
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Em sua página no Facebook, a Sociedade Astronômica Do Recife (SAR) explicou que o fenômeno foi ocasionado por um Bólido – uma bola de fogo causada pela vaporização de um corpo sólido ao entrar na atmosfera.
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“Geralmente os bólidos chegam a explodir e são acompanhados por grandes estrondos parecidos com trovões e a um grande clarão azul, o que foi visto por muito mais pessoas. Os relatos vieram do Agreste ao Litoral pernambucano, e também de alguns outros estados, como Paraíba e Rio Grande do Norte”, explica a publicação.
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Apesar do susto, ocorrências como essas são consideradas normais. Além disso, em certas épocas do ano o fenômeno ocorre com maior incidência. “Não precisamos entrar em pânico com os bólidos, isso é um evento natural e que ocorre a uma altura de aproximadamente 60Km acima do solo, na alta atmosfera”, conclui.
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Asteróide passará perto da Terra no domingo

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Um asteroide recém-descoberto do tamanho aproximado de uma casa passará relativamente perto da Terra no domingo, aproximando-se dos satélites de comunicação que circundam o planeta, disseram cientistas. A NASA afirmou que o asteróide, conhecido como 2014 RC, não representa uma ameaça, embora em seu ponto de maior aproximação irá estar a cerca de um décimo da distância da Lua, ou a cerca de 40 mil quilômetros da Terra.

Os satélites de comunicação e meteorológicos geralmente ficam em órbita a cerca de 36 mil quilômetros acima do planeta. “Embora este objeto celestial não pareça ameaçar a Terra nem os satélites, sua aproximação cria uma oportunidade única para os pesquisadores observarem e aprenderem mais sobre os asteróides”, informou a NASA em um comunicado divulgado na terça-feira.

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Noite desta sexta-feira (27/06) terá chuva de meteoros

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Uma chuva de meteoros atinge seu pico (melhor momento para sua visualização) na noite desta sexta-feira. Denominada Bootídeas, ela é visível do Brasil, mas não deve proporcionar um grande espetáculo, pois costuma apresentar uma frequência baixa de meteoros.

A chuva tem origem na constelação do Boieiro e, para observá-la, deve-se olhar para o norte das 19 horas até as 23 horas (de Brasília), sendo entre 21 horas e 22 horas o melhor horário. “É uma constelação boreal, portanto não fica muito alta no céu do Brasil”, explica Gustavo Rojas, astrofísico da Universidade Federal de São Carlos. Normalmente essa chuva é fraca, com cerca de dois meteoros por hora, mas em 1998 e 2004 ela surpreendeu os cientistas, chegando a apresentar mais de 100 por hora.

As chuvas de meteoros consistem em fragmentos de rochas e poeira que se desprendem de um cometa e continuam circulando em sua órbita. Quando a Terra passa por eles, os fragmentos se chocam com a atmosfera, provocando o espetáculo que pode ser observado no céu. No caso desta chuva, acredita-se que o cometa que a originou seja o 7P/Pons-Winnecke.

Para Rojas, as expectativas para esta sexta não devem ser muito altas. “O cometa vai voltar a passar próximo à Terra em 2015, por isso eu não apostaria numa chuva forte este ano”, disse ao site de VEJA. Isso porque as chuvas costumam ser mais fortes depois da passagem do cometa, que deixa novos fragmentos.

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6 planetas com grandes chances de abrigar vida

O homem sempre quis saber se existe vida fora da Terra. Para isso, o primeiro passo é descobrir se existem outros planetas parecidos com o nosso, que contém água em forma líquida na superfície e com condições para abrigar organismos vivos da forma como conhecemos. O que os pesquisadores fazem em relação a isso? Usam aqueles supertelescópios para observar planetas que estão fora do nosso Sistema Solar. Esses corpos celestes que orbitam outras estrelas são chamados de exoplanetas.

Óbvio, nem todo exoplaneta é candidato a “nova Terra”. Dá pra tirar da conta todos os que não são habitáveis, de acordo com o conceito da astronomia para o termo. “Todo planeta contém uma porcentagem de água, mas só pode abrigar vida se a temperatura dele tornar a água liquida”, explica Gustavo Porto de Mello, astrônomo da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Por causa desse critério, a lista de exoplanetas com alguma chance de abrigar vida já fica bem mais reduzida. Mas… de quantos planetas estamos falando, afinal?

Até a década de 1990, nenhum corpo celeste havia sido encontrado fora do nosso sistema planetário.  Mas há pouco tempo, astrônomos anunciaram a descoberta de mais de 1.700 exoplanetas. Listamos 6 planetas que têm chances altíssimas de conter água líquida e, possivelmente, vida.

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Quase do tamanho da Terra, Kepler-186f gira em torno de uma estrela anã-vermelha chamada Kepler-186, na constelação de Cisne, a uns 500 anos-luz da Terra. Estrelas dessa categoria têm menos que a metade da massa do Sol. Em sua órbita, há outros planetas além desse novo primo da Terra. Mas não há indícios de vida em nenhum deles, porque estão bem perto da estrela, onde é quente demais.

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Essa “Super-Terra” está a 22 anos-luz de nós e tem 3.9 vezes mais massa do que nosso planeta. O  Gliese 667 Cc orbita a Gliese 667, pertencente a um sistema estelar triplo (é como se o nosso sistema tivesse três sóis). O planeta demora 28 dias para completar uma volta na estrela. A Gliese 667 é mais fria e pálida que o Sol, mas o planeta se situa a pouca distância, por isso recebe energia suficiente para vida. As obsevações indicam que o planeta tenha grande quantidade de água em estado líquido.

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Esses são dois dos 5 corpos que orbitam a estrela Kepler-62 que está a 1200 anos-luz de distância da Terra, tem dois terços do tamanho do nosso Sol e aproximadamente 21% de luminosidade. O Kepler-62e e o Kepler-62, segundo astrônomos, são “mundos de água” – apesar de serem mais frios do que o nosso planeta, são lugares quentes o suficiente para abrigar vida. É possível que os dois planetas estejam completamente cobertos por água em estado líquido.

“Eles são maiores do que a Terra e, talvez, com bem mais oceanos do que aqui. Isso significa que há uma boa probabilidade de existirem nesse tipo de planetas vidas não muito diferentes da nossa”, diz Eduardo Janot Pacheco, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP.

A diferença entre eles:

O -62e, é  maior que o vizinho e fica mais perto da estrela. Por isso, é mais quente, pois recebe muito mais energia. Apesar disso o -62f, tem mais chances de estar na zona habitável pelo simples fato de receber menos calor.

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O Kepler-283C é cerca de 1,8 vezes maior que a Terra e dá uma volta completa em torno da estrela Kepler-283 a cada 93 dias. O planeta é um dos dois mundos conhecidos para circundar a Kepler-283, que tem pouco mais de metade da largura do Sol. O outro corpo celeste no sistema, o Kepler-283b, está muito mais próximo da estrela e é provavelmente quente demais para abrigar vida.

Fonte: Super Interessante

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Aqui Você é o Repórter: Internautas jucurutuenses registraram eclipse lunar

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Aqui no Blog do Edilson Silva abrimos o espaço para o leitor onde “Você é o Repórter”. Um eclipse lunar pode ser visto e acompanhado na madrugada desta terça – feira (15/04) por milhares de brasileiros inclusive o fenômeno pode ser observado por internautas jucurutuenses.

Na imagem o registro fotográfico de um morador do Bairro Novo Horizonte que fica já na saída de Jucurutu para Caicó/RN.

Um eclipse é sempre extraordinário, fantástico! Já o blogueiro aqui após um dia intenso de trabalho e banho de chuva no início da noite de ontem (14/04) ficou sonolento e impossibilitado de ver o evento e o espetáculo nos céus.

Por Edilson Silva

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Eclipse lunar poderá ser visto no Brasil de hoje para amanhã

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Para os amantes da astronomia, a madrugada de amanhã (15) é esperada com ansiedade, pois acontece um eclipse total da Lua. O fenômeno poderá ser visto em todo Brasil, mas será melhor percebido na fase final, nas localidades mais a Oeste do país. A Lua, a Terra e o Sol estarão em perfeito alinhamento, cobrindo a Lua na sombra da Terra.

O astrônomo Jair Barroso, pesquisador do Observatório Nacional, explica que o evento vai começar às 3h, horário de Brasília, quando a Lua já está no lado poente. “O pico do eclipse total acontece por volta das 4h45 e o final [do fenômenos] não vai ser visto em algumas regiões a Leste, porque o dia vai clarear, como no Rio de Janeiro”, diz Barroso.

A duração do eclipse total, enquanto a Lua ficar totalmente imersa na sombra da Terra, será de 78 minutos.

O nosso satélite natural estará entre a estrela Espiga, a mais brilhante da Constelação de Virgem, e o planeta Marte e apresentará uma tonalidade avermelhada. “Os raios do Sol que atingem a atmosfera da Terra serão refratados e atingirão a Lua. A atmosfera, então, retém o azul violeta no nosso espectro e passa a iluminar a Lua com uma coloração alaranjada escura”, explica o astrônomo do Observatório Nacional. O fenômeno é chamado de Lua Vermelha ou Lua Sangrenta.

As pessoas nas localidades mais a Oeste do continente, como os estados de Mato Grosso e Amazonas e o Chile poderão acompanhar o eclipse até o final, antes de clarear o dia. As ilhas do Pacífico e a Austrália também terão uma visão privilegiada do fenômeno.

Para Barroso, o desconhecimento sobre o universo é o que desperta essa fascinação pelos eventos astronômicos. “Apesar de toda tecnologia, de termos conseguido mandar naves para o espaço, conhecemos apenas um pedacinho do que nos cerca. Somos muito pequenos e a astronomia nos permite, a cada dia, uma descoberta nova”, conclui o astrônomo.

Via Agência Brasil

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