Mês: julho 2020

Reservas hídricas do RN acumulam 56% da capacidade total

O relatório do volume dos principais reservatórios estaduais, divulgado nesta segunda-feira (6), indica que as reservas hídricas superficiais potiguares somam 2. 471.145.959 m³, que correspondem a 56,46%, dos 4.376.444.842 m³ que os mananciais monitorados conseguem acumular juntos. No início de julho de 2019, as reservas estaduais eram de 1.391.168.696 m³, percentualmente, 31,78% da capacidade total do Rio Grande do Norte.

O governo, por meio do Instituto de Gestão das Águas (Igarn), monitora os 47 reservatórios, com capacidades superiores a 5 milhões de metros cúbicos, responsáveis pelo abastecimento das cidades potiguares.

A barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório do RN, acumula 1.555.658.541 m³, percentualmente, 65,55% da capacidade total que é de 2,37 bilhões de metros cúbicos. No mesmo período do ano passado o manancial represava 795.272.000 m³, correspondentes a 33,14% do seu volume total.

Segundo maior reservatório do Estado, a barragem Santa Cruz do Apodi atualmente acumula 210.391.620 m³, correspondentes a 35,08% da sua capacidade total que é de 599.712.000 m³. Em julho de 2019, neste mesmo período, o manancial estava com 146.346.069 m³, percentualmente, 24,40% do seu volume máximo.

O reservatório Umari, localizado em Upanema, acumula 268.076.100 m³, que correspondem a 91,55% da capacidade total do manancial que é de 292.813.650 m³. No mesmo período do ano passado a barragem estava com 114.223.184 m³, que correspondiam a 39,01% do seu volume máximo.

A barragem Campo Grande, localizada em São Paulo do Potengi, acumula 15.248.981 m³, percentualmente, 65,9% da sua capacidade total que é de 23.139.587 m³. Em julho de 2019, o manancial estava com 13.366.623 m³, que correspondiam a 57,77% do seu volume total.

O reservatório Marechal Dutra, conhecido como Gargalheiras, em Acari, está com 14.985.488 m³, que correspondem a 33,73% da sua capacidade total, 44.421.480 m³. No mesmo período do ano passado o açude estava com 243.293 m³, percentualmente, 0,55% do seu volume total.

O açude Itans, localizado em Caicó, está com 11.000.340 m³, percentualmente, 14,5% da sua capacidade total, 75.839.349 m³. No início de julho de 2019, o manancial represava 1.346.000 m³, correspondentes a 1,65% do seu volume máximo.

O reservatório Rio da Pedra, localizado em Santana do Matos, acumula 5.666.724 m³, percentualmente, 41,66% da sua capacidade total que é de 13.602.215 m³. No ano passado ele estava com 3.432.020 m³, correspondentes a 25,23% do seu volume total.

O reservatório Japi II, localizado em São José do Campestre, acumula 4.786.862 m³, percentualmente, 23,18% da sua capacidade total que é 20.649.000 m³.

Após o término da quadra chuvosa para o interior do RN, o único reservatório que continua com 100% da sua capacidade é o Mendubim, com capacidade para 77.357.134 m³, localizado em Assu.

Outros reservatórios permanecem com volumes superiores a 90% das suas capacidades, casos de: Dourado, em Currais Novos, com 93,27%; Pataxó, em Ipanguaçu, com 96,12%; Beldroega, em Paraú, com 98,08%; o reservatório de Encanto, com 94,27%; Santo Antônio de Caraúbas, com 96,49% e Apanha Peixe, com 99,33%, ambos localizados em Caraúbas; Morcego, localizado em Campo Grande, com 96,22%; Riacho da Cruz II, localizado em Riacho da Cruz, com 95,38%; Passagem, em Rodolfo Fernandes, com 96,92%; e Santana, em Rafael Fernandes, com 97% da sua capacidade.

Os números percentuais gerais de reservatórios em nível de alerta, ou seja, com volumes inferiores a 10% de suas capacidades e o de mananciais secos, permanecem inalterados. Os reservatórios em nível de alerta são Passagem das Traíras, que está em obras e não pode acumular água, e Esguicho, localizado em Ouro Branco. Já os secos, são Inharé, localizado em Santa Cruz.

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Mulher que humilhou fiscal da Prefeitura em bar do Rio é demitida

A mulher que apareceu em uma reportagem do Fantástico, da TV Globo, ofendendo um fiscal da Prefeitura do Rio de Janeiro durante ação em um bar da capital fluminense foi demitida da empresa em que trabalhava, nesta segunda-feira (6/7).

A reportagem mostrava o descumprimento às medidas de distanciamento social, bem como ao decreto municipal que autorizou, com regras, a reabertura de bares na cidade do Rio de Janeiro. Ao ser abordada, a mulher, que estava ao lado do companheiro, humilhou o fiscal da Prefeitura. “A gente paga você, filho. O seu salário sai do meu bolso” e “Cidadão não. Engenheiro civil, formado. Melhor do que você”, foram algumas das frases proferidas contra o servidor. Em nota, a Taesa — uma empresa privada de transmissão de energia elétrica — informou que demitiu a mulher, que integrava seu quadro de funcionários.

Nota da Taesa

A TAESA é uma companhia comprometida com a segurança e a saúde não apenas de seus empregados, mas também com o bem-estar de toda a sociedade. Desde o início da pandemia da Covid-19, a Taesa implementou inúmeras iniciativas para proteger a saúde de seus profissionais e seus familiares, como o home-office para 100% do seu quadro administrativo, e a adoção de diversas outras medidas de proteção para as equipes que operam em campo. A companhia não compactua com qualquer comportamento que coloque em risco a saúde de outras pessoas ou com atitudes que desrespeitem o trabalho e a dignidade de profissionais que atuam na prevenção e no controle da pandemia. A TAESA tomou conhecimento do envolvimento de uma de suas empregadas em um caso de desrespeito às leis que visam reduzir o risco de contágio pelo novo coronavírus e compartilha a indignação da sociedade em relação a este lamentável episódio, sobretudo em um momento no qual o número de casos da doença segue em alta no Brasil e no mundo. A TAESA ressalta que segue respeitando o isolamento e as mais rigorosas regras de prevenção ao coronavírus e que a empregada em questão desrespeitou a política vigente na empresa. Diante dos fatos expostos, a TAESA decidiu por sua imediata demissão.”

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Pai, mãe e filha morrem com covid-19 em Natal/RN

Mais uma tragédia foi registrada em Natal nesta pandemia. Em duas semanas, pai, mãe e filha morreram com covid-19 no bairro de Pajuçara, zona Norte da capital.

A última vítima foi a professora Francisca Katiane do Nascimento, de 37 anos. Antes, ela já havia perdido o pai, Francisco Canindé Nunes do Nascimento, e a mãe, Maria Francisca Nunes do Nascimento.

Katiane faleceu na noite de domingo (5) após 10 dias internada em um hospital particular de Natal. Ela apresentou os sintomas da doença no dia 25 de junho e deu entrada na unidade após sentir dores no corpo e dificuldades para respirar. A professora, que não tinha nenhuma comorbidade, foi internada dois dias depois da morte do pai e faleceu sem saber da morte da mãe.

Com informações do G1.

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Taxa de isolamento social em Jucurutu é de 35,83%

A taxa média de isolamento social nas cidades da região Seridó, está em 37,51%, segundo informou na manhã desta segunda-feira (06), a IV Ursap em boletim.

Já em Jucurutu é de 35,83%.

A cidade que tem o maior índice é Bodó, com 56,41%, enquanto, São Fernando está longe do que é ideal. Lá, a taxa de isolamento chega apenas à 27,52%.

Em Caicó, a maior cidade da região, a média é de 35,91%.

Por tanto, todos os índices estão muito a baixo do que é indicado pelos órgãos de saúde.

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Médica caicoense morre com Covid-19 em Natal

Morreu em Natal, na manhã desta segunda-feira (06), com Covid-19, a médica (obstetra e ginecologista), caicoense, Débora Cristina Araújo Fernandes. A profissional de saúde estava internada na UTI do Hospital Rio Grande há cerca de 3 semanas.

Débora era casada com o também ginecologista, Paulo Paiva Fernandes e filha de Cleofas e Maria do Céu Fernandes.

Sidney Silva

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Semana começou com pancadas de chuva em Jucurutu/RN

Nas últimas horas o município de Jucurutu/RN tem registrado boas precipitações. É que desde a madrugada a cidade foi abençoado com uma boa chuva que cai de forma tranquila. O resultado foi um inicio de semana com temperatura agradável para os jucurutuenses. A previsão do tempo mostra que teremos uma segunda nublada com chuva no decorrer do período.

 

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Covid-19: Caicó registrou 5ª morte pela doença

No boletim epidemiológico divulgado neste domingo (05), a Secretaria de Saúde de Caicó, informa que ninguém testou positivo para Covid-19 nas 24hs que antecederam o repasse dos dados. Por outro lado, o órgão diz que foi registrada mais uma morte por Covid-19. É o 5º óbito por causa da doença na cidade.

Trata-se de Ronaldo de Medeiros Félix, de 51 anos, que residia no Bairro Barra Nova. Ele tinha comorbidades e procurou o Hospital com os sintomas e confirmado com a doença. Foi internado, levado para a UTI, teve leves melhoras no período em que permaneceu na unidade, mas, houve o agravamento do quadro de saúde.

Familiares de Ronaldo contaram ao Blog Sidney Silva que ele morreu por volta das 12hs e foi sepultado às 17hs no Cemitério Campo Jorge. Ele estava internado na UTI do Regional há duas semanas.

Sidney Silva

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Cartórios do Rio Grande do Norte passam a realizar serviços de regularização de CPF

Os cartórios de registro civil do Rio Grande do Norte passam a fazer atos de inscrição, alteração, consulta e emissão de segunda via de CPF (Cadastro de Pessoas Físicas).

O convênio foi firmado entre a Receita Federal do Brasil (RFB) e a Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil).

O serviço permitirá ao cidadão sair do cartório já com o documento regularizado para sua utilização e, nos casos em que o sistema interligado com a Receita Federal apontar a necessidade de complementação do atendimento, o acompanhamento da situação poderá ser feito de forma online pelo site, mediante entrega de login/senha ao cidadão.

Para o vice-presidente da Arpen-Brasil, Luis Carlos Vendramin Júnior, a presença dos cartórios em todos os municípios do país é uma facilidade que começa a ser melhor explorada pelo Poder Público. “A Receita Federal já havia sido o primeiro órgão a perceber a capilaridade dos cartórios e possibilitar a emissão do CPF já na certidão de nascimento de recém-nascidos. Agora amplia, não só os serviços disponíveis nos cartórios, mas também o seu alcance, já que qualquer cidadão poderá ser beneficiado”.

Para a Receita Federal do Brasil (RFB), o convênio amplia em 2.700% sua rede de atendimento no Rio Grande do Norte, até então composta por seis unidades físicas, além do site.

Para fins de sustentabilidade dos serviços, os Cartórios de Registro Civil poderão cobrar do solicitante uma tarifa de conveniência no valor de R$ 7. Já os principais serviços feitos em cartórios permanecem gratuitos: inscrição no CPF realizada no ato do registro de nascimento, cancelamento no caso de óbito e alteração de nome por ocasião do casamento.

Por G1 RN

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Educação nas Ondas do Rádio estreia nesta terça (07) às 18h na Rádio Comunitária de Jucurutu

A Secretaria de Educação e Cultura do município de Jucurutu/RN, estreia nesta terça-feira, 07 de julho/2020, o programa “Educação nas Ondas do Rádio”, que vai ao ar sempre às 18 horas. O programa se propõe a fazer uma ampla divulgação de temas de interesse da comunidade escolar, servindo como suporte de ensino aos estudantes.

O programa chegará aos alunos que vivem o isolamento social, através da Rádio Comunitária de Jucurutu – 104,9 FM com conteúdos educativos.

Fique ligado e estude em casa!

 

 

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Serra de João do Vale, um destino a ser descoberto no RN

Ecoturismo, contato direto com vegetação preservada e imagens idílicas, revelam potencial da serra (Foto: Francinildo Silva)

Série do jornalista Tárcio Araújo revela lugar que espera mão benéfica, do homem, para ser mais feliz

Imagine um lugar onde os seus moradores ainda conservam costumes sociais como sentar todas as tardes e noites no alpendre para prosear; contar histórias, onde a carne de sol é batida no pilão e o almoço preparado na panela de barro em fogo à lenha.

Um lugar de religiosidade forte, onde se reza as novenas, tradição que lembra os tempos dos nossos avós e antepassados até mais longínquos. Um lugar onde a natureza ainda dar o tom de verde com árvores nativas que já não vimos mais no sertão catingueiro; onde o canto dos pássaros é a sinfonia que ecoa pelo a brisa úmida das manhãs, com temperaturas que chegam até 14° em alguns meses do ano.

Um lugar onde as pessoas vivem muito tempo; alguns com mais de cem anos. O segredo de tanta longevidade talvez seja o leite e o queijo feitos lá mesmo. Talvez seja a fava sem amargo que brota dos terrenos arenosos, ou quem sabe o clima temperado que predomina durante o ano. E talvez seja o conjunto de todas estas coisas juntas, onde o tempo parece passar em marcha lenta.

Esse é o cenário da Serra de João do Vale, a cerca de 730m de altitude, estendida por 277km² entre os municípios de Jucurutu, Campo Grande e Triunfo Potiguar no Rio Grande do Norte e Belém do Brejo do Cruz na Paraíba. Fica a 130 quilômetros de Mossoró e 275 de Natal.

Até hoje sem pavimentação ou asfalto que leve os visitantes até o seu platô, o acesso é feito por estrada carroçável, tanto por Jucurutu quanto por Triunfo potiguar. Em tempos de chuva, esse acesso fica ainda mais difícil, recomendado apenas para veículos 4×4.

Ecoturismo, contato direto com vegetação preservada e imagens idílicas, revelam potencial da serra (Foto: Francinildo Silva)

A REGIÃO tem sido explorada pelos amantes de todo terreno, o off-road (veja AQUI, AQUI e AQUI). Muitos se aventuram em eventos já reconhecidos e existem aqueles que fazem sua própria rota ou enveredam pela “Trilha do Pacifico”, considerada a mais íngreme e acidenta do Rio Grande do Norte.

É somente o barulho dos motores em dias de aventura, que quebra o silencio da localidade.  A dificuldade de acesso talvez tenha sido o fator primordial para a preservação dos costumes e da natureza em seu entorno. Um ponto positivo!

Seus primeiros moradores foram os índios Pegas que a denominavam de “Pepetama”. Os Tapuias (Janduís) a conheciam por “Pookiciabo” (informações do livro “Os índios Tapuias do RN”, de Valdeci dos Santos Júnior)..

Depois os holandeses penetraram seus sertões quando da ocupação batava no território potiguar entre 1630 a 1654. Até hoje há vestígios da passagem holandesa.

A partir do domínio português, após a “Guerra dos Bárbaros”, em 1713 a serra ganhou a alcunha de Cepilhada e em 1761 é adquirida em leilão pelo Capitão-Mor João do Vale Bezerra. Seu dono virou topônimo preservado até hoje.

Mortes e abandono

De lá pra cá, a serra teve uma ocupação lenta e foi sempre ignorada pelas autoridades públicas. No final do século XIX, por muito pouco um movimento messiânico liderado pelo religioso Joaquim Ramalho não ganhou contornos de uma versão potiguar do que foi Canudos na Bahia. Esse fato foi registrado pelo escritor Câmara Cascudo.

No século XX, o algodão foi a primeira grande cultura agrária do povoamento. Depois vieram o caju e a fava como fontes de produção e sustento de sua população nativa.

Antonio Francisco da Silva ( sêo Virô) 92, um dos moradores mais antigos. aprendeu a ler e escrever com o Mobral. Sua vó participou do movimento messianico do beato joaquim Ramalho em 1899. (Foto: Francinildo Silva)

Isolados durante séculos, sem acesso e sem estradas, os moradores padeceram de assistência. O lugar é marcado por um passado de mortandade de crianças e de mulheres grávidas que sem atendimento agonizavam até a morte, no parto.  Lembranças tristes que permeiam até hoje a memória da comunidade; histórias passadas pela cultura oral de pai para filho, de pai para filho…

No final da década de 70 do século XX, o Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL) foi o divisor de águas à sua gente. Visto como um programa educacional federal fracassado, no propósito de tirar milhões de adultos do analfabetismo, ao ser extinto em 1985 deixou alguns legados na serra. Muitos aprenderam além do beabá, moradias ganharam melhorias estruturais e sanitárias.

Foi também por meio dessa iniciativa, que foi construída a primeira estrada da comunidade, por volta de 1980. Ligava-a ao que é hoje o município de Triunfo Potiguar.

Atualmente, quase 2.000 mil pessoas moram no alto da serra, distribuídas por 05 comunidades chamadas de “Chãs”. As condições de hoje são melhores do que no passado, com energia elétrica, unidades de saúde e escola para as crianças. No entanto o abastecimento d’água ainda é precário.

Pavimentação

Um outro gargalo é a falta de pavimentação dos 19 km até Jucurutu. É um um pleito da comunidade que já perdura há mais de quatro décadas. Seu custo é estimado em cerca de R$ 25 milhões. Noutra frente, há um acesso por Triunfo Potiguar com cerca de 17 quilômetros, com cerca de um terço tendo pavimentação deteriorada a paralelepípedo.

O futuro que se avizinha é de expectativa para o desenvolvimento do turismo serrano com seu vasto potencial climático e paisagístico.  Mas para isso, a construção da estrada é o primeiro grande desafio a ser superado.

Natureza exuberante, clima e tranquilidade revelam potencial turístico do lugar (Fotos: Francinildo Silva)

Em outra frente, há estudos e experimentos para instalação de unidades de energia eólica na área, aproveitamento do ecoturismo e do turismo de aventura. Belezas exuberantes não faltam.

Nesta série de 05 reportagens (Especial Serra de João do Vale), vamos trazer as histórias de um lugar rico em cultura e tradições, de personagens reais e de belezas naturais pouco conhecidas. Um cantinho do estado do RN que até parece não existir. Enfim, não existe mesmo no mapa das autoridades e para a enorme maioria dos norte-riograndenses, sequer para aposta num turismo doméstico.

Mas não se engane: a Serra de João do Vale vai ser um destino no roteiro de muita gente que ama a natureza. Quando? Esperamos que não dure mais umas quatro décadas. Todos temos pressa em usufruir, de forma sustentável, desse paraíso em pleno sertão nordestino (veja vídeo abaixo com o amanhecer na serra).

Seja bem-vindo ao Especial Serra de João do Vale.

Aguarde as próximas reportagens.

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Detran retoma serviço de emissão e renovação de CNH

Os serviços de renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e abertura de processo da primeira Habilitação voltam a ser oferecidos pelo Departamento Estadual de Trânsito do RN (Detran) a partir de terça-feira (7), nas cidades de Natal e Mossoró.

Para o usuário que deseja renovar a CNH, o procedimento deve ser iniciado por meio do acesso ao site do Detran. No ícone “CNH” (no centro da página do site), o interessado clica e logo é direcionado para uma nova aba onde são solicitados os números do CPF e do Registro da CNH. Após preencher os dados, é necessário marcar a opção “não sou robô” e clicar em seguida no botão “consultar”. Na sequência, o usuário estará na página de acesso as suas informações, onde é possível escolher a opção “Renovação de CNH”.

Após consultar as taxas de renovação, o usuário é direcionado a uma clínica médica para o agendamento da captura de imagem e das impressões digitais do condutor, digitalização dos documentos pessoais, como também o exame clínico. Sendo aprovado e quitada as taxas, o condutor recebe a CNH no endereço residencial cadastrado no sistema do Detran.

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‘É meu dever’, diz 1ª brasileira a testar vacina contra Covid-19

No dia 20 de junho, a coordenadora de odontologia do Hospital São Paulo Denise Abranches deixou seu trabalho e foi direto para o Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais, mais conhecido como CRIE, localizado no 770 da Borges Lagoa.

Lá, ela inseriu seu nome entre os 2 mil voluntários entre São Paulo e Rio de Janeiro para a testagem da vacina de Oxford contra a covid-19. Quarenta e sete anos, profissional da área da saúde e sem anticorpos para a doença, estava dentro do perfil buscado. Dez dias depois, seu nome entrou para a história como a primeira voluntária brasileira a receber a possível imunização contra a pandemia.

“É meu dever como profissional de saúde contribuir com a ciência e trazer essa segurança para a população”, explica a cirurgiã-dentista, que atua na UTI do Hospital São Paulo na redução de patógenos durante a intubação de pacientes. O contato direto com a saliva infectada a expõe diariamente ao risco de contrair o coronavírus.

A vacina de Oxford foi produzida com a junção de proteínas do Sars-Cov-2 e o adenovírus inativado. Na terceira e última fase de testes, a ideia é descobrir se a vacina produz uma resposta de memória imunológica nos pacientes testados. Em outras palavras, no organismo da cirurgiã pode estar circulando uma das possíveis saídas para a maior pandemia do século. Por se tratar de um estudo randômico, Denise não sabe se está de fato imunizada ou se recebeu um placebo. O sorteio e o senso de responsabilidade não lhe rendem preocupações.

“Confio plenamente no trabalho da Prof. Dra. Lily Yin Weckx, médica e referência internacional em imunizações. O estudo de Oxford veio muito por ela. Sei o quanto ela representa na pesquisa e no mundo universitário. Antes de tudo, sou uma admiradora”, relata Denise, que possui um diário eletrônico para alimentar informações sobre temperatura e sintomas corporais, além da equipe do Hospital à disposição. Por ora, nenhuma reação adversa. Já nas batalhas rotineiras, Denise se define como “apenas um instrumento em uma orquestra”.

“A luta contra a pandemia tem proporcionado momentos difíceis não só para os profissionais da saúde. É uma doação de todas as categorias: os profissionais administrativos, secretárias, diretores, profissionais da limpeza, cozinheiros. Não temos escolha senão cuidar do paciente dentro de todas as circunstâncias. Estamos falando de um vírus que não bateu na porta, arrombou”, desabafa a cirurgiã, que há meses não tem contato direto com a família, em especial a mãe, que também atuou na área da saúde como enfermeira por 32 anos. De acordo com Denise, o apoio da família para a testagem também foi incondicional.

“Tem 4 meses que não a vejo , mas vivi minha vida inteira com minha mãe dentro de um hospital. Minha família sempre teve uma consciência social imensa e muito alinhada comigo.”

Enquanto os resultados das testagens não se confirmam, a vida vai seguindo dentro do novo normal. “Temos que manter as mesmas disciplinas de biossegurança”, explica ela. “Usar a máscara e lavar as mãos, por exemplo, continuam sendo um atos de amor e um símbolo da guerra contra o vírus.

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Mãe de comunicador da Jovem Pan Seridó morre vítima de covid-19 em Caicó

Notícia da companheira, jornalista Gláucia Lima – “Registro, com profundo pesar, a morte por Covid-19, de Maria do Socorro de Souza, 69 anos”, diz a amiga GL.

Dona Socorro de Evaristo, como foi mais conhecida, era mãe do amigo radialista da Jovem Pan Seridó, Ronaldo Adriano (foto). Ela apresentou os sintomas oito dias depois do seu genro que também havia testado positivo. Os filhos levaram ao hospital, ela fez o teste e recebeu o resultado que também estava infectada pelo novo coronavírus. Nos primeiros dias da doença Socorro ficou em isolamento domiciliar e, desde o último domingo, estava internada no Hospital Regional. O quadro se agravou e evoluiu para óbito por volta das 09h desta sexta-feira, 03. Ela era cardiopata.

O sepultamento aconteceu na manhã deste sábado no Cemitério Morada da Paz. Socorro deixa cinco filhos: Rosângela, Rejane, Rosicléia, Rossany e Ronaldo, seis netos e quatro bisnetos.

Ronaldo conversou com esta jornalista e disse ‘Só pedi a Deus que não deixasse minha mãe sofrer’.

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Pastoral da Comunicação – PASCOM da Diocese de Caicó/RN realizou reunião remota com coordenadores e membros

Os coordenadores e membros da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Dioceses de Caicó se reuniram, por videoconferência, na manhã deste sábado (04). A reunião ocorreu de forma remota e contou com participação de Pe. Marcos – Coordenador Diocesano da PASCOM e representantes das Paróquias da região Seridó.

No decorrer da partilha entre os participantes foi pontuada a relevância da atuação da Pascom no atual momento de pandemia, que se tornou uma pastoral indispensável para o compartilhamento de informações e auxilio na realização das Missas transmitidas pelas mídias sociais.

Do município de Jucurutu estiveram representando a Paróquia de São Sebastião: Jefferson, Gabriel e Edilson Silva (Integrante da Comissão Diocesana de Caicó e membro da Forania de Currais Novos).

Blog Edilson Silva – Contatos: (84) 9 9629 7591

 

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Professores e Estudantes de Química do RN finalizam projeto de combate à Covid-19

Professores e estudantes do curso de Química e do Programa de Pós-graduação em Ciências Naturais (PPGCN), da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), concluíram nesta quarta-feira, 1º de julho, o projeto “Química no combate a Covid-19”.

O encerramento da terceira e última etapa do projeto contou com a distribuição da solução sanitizante produzida durante as Oficinas Formativas desenvolvidas desde o início do projeto, aliando ações de Ensino e Extensão.

A solução sanitizante está sendo distribuída em alguns hospitais e unidades de saúde de Mossoró, Areia Branca, Apodi, Santana do Matos, Felipe Guerra e Martins. Essa solução é concentrada e recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), com vários estudos que comprovam sua eficiência. Foram produzidas 180 ampolas de solução sanitizante, que vai render 1.440 litros de solução. Outras 125 ampolas serão utilizadas no âmbito da Uern.

A professora Anne Gabriella, coordenadora do projeto, registra seu agradecimento: “Se as pessoas não tivessem acreditado nessa ideia, tanto as que contribuíram financeiramente, como meus colegas e alunos, esse projeto não teria ido pra frente. Os professores do Departamento, os alunos de Química e da Pós-graduação em Ciências Naturais encamparam essa ideia. Fico muito grata, porque sozinha eu não teria feito nada”, afirmou Anne Gabriella.

A primeira etapa do projeto contou com a confecção de máscaras de tecido, a segunda foi a produção de sabão líquido. Essas primeiras ações contaram com a parceria da Universidade Estadual do Piauí e da Universidade Federal do Piauí, que executaram as mesmas ações.

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Eleições: Por medo de contaminação, abstenção pode ser maior em 2020

Depois de o Congresso estipular as novas datas das eleições municipais, as definições sobre o processo de votação cabem agora à Justiça Eleitoral, que enfrenta os desafios de organizar um pleito atípico, em meio à pandemia de coronavírus. Como o distanciamento social minimiza o risco de contágio, a falta de mesários e um provável aumento da abstenção são algumas preocupações.

No Rio, a atuação das milícias é outro fator de alerta — a pandemia atrapalhou o planejamento que previa um aumento de fiscalização no primeiro semestre em áreas com atuação criminosa mais intensa. Em Brasília, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) discute medidas como a ampliação do horário de votação, para diminuir filas, e parcerias para a doação de máscaras e álcool em gel.

Promulgada nesta quinta (2), a emenda constitucional estabelece que o primeiro turno da eleição aconteça em 15 de novembro, enquanto a segunda fase do pleito ocorrerá no dia 29 do mesmo mês. Segundo o juiz Luiz Márcio Pereira, coordenador de Fiscalização e Propaganda do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), o medo de ir aos locais de votação já está evidente entre eleitores e mesários.

Para evitar aglomerações, o TSE avalia estender o horário de votação. Uma hipótese é que o início seja às 7h ou às 8h, com o encerramento às 20h. Normalmente, as seções ficam abertas entre 8h e 17h.

É preciso definir, no entanto, como viabilizar a extensão em locais como as comunidades ribeirinhas da Amazônia, em que o acesso é feito com barco ou helicóptero, sem a possibilidade de transporte noturno.

Também há a hipótese de dividir os horários de votação por faixa etária, mas um problema seria o caso de famílias que comparecem unidas às seções. Caso um dos familiares fosse proibido de votar no horário previsto para um parente, provavelmente não voltaria ao local mais tarde, aumentando as abstenções.Está em debate o cancelamento da multa para quem não comparecer, desde que haja uma justificativa relacionada ao risco de exposição.

“Temos recebido muitas mensagens de eleitores dizendo claramente: ‘Estou com medo de votar’. Terá que ser feito um trabalho de comunicação muito grande. Há um preocupação nossa com a abstenção, que compromete a legitimidade do pleito. Há uma questão que é muito importante: muitos mesários estão dizendo que não querem trabalhar, e eles precisam ser treinados”, afirmou o magistrado. “É uma situação inusitada. Tudo que foi programado foi por terra”.

Cada seção eleitoral conta com quatro mesários. O TSE está discutindo se eles vão se se revezar ao longo do tempo de votação ou se ficarão juntos na seção o dia todo. Em outra frente, o Tribunal negocia com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) doações de equipamentos buscando a proteção de mesários e eleitores. A ideia do presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, é não gastar dinheiro público com esses produtos, já que não existe orçamento previsto para essa despesa nas eleições.

“Vamos prover toda a segurança possível para os mesários e para o eleitorado, inclusive com o fornecimento de máscaras, álcool em gel, luvas onde necessário, com demarcação no chão, talvez com extensão do horário”, disse Barroso.

O ministro ressaltou que todas as medidas serão tomadas depois de consultas a médicos e cientistas:

“Estaremos tomando todas as providências razoáveis e possíveis. Nada por achismo. Estamos ouvindo a comunidade médica e os especialistas para cada passo. Portanto, empregando meios científicos e em compromisso com a sociedade e com o Brasil”.

Ainda há dúvida se a biometria será usada. A tecnologia garante a identidade do eleitor que comparece à urna. No entanto, a desvantagem é que, com a necessidade de conferir a digital de cada um, o tempo de espera para votar é maior. Caso a opção seja manter a biometria neste ano, quem votar não vai poder usar álcool em gel nas mãos, para não comprometer as digitais. A alternativa será usar álcool líquido.

Segurança é desafio

No Rio, há o elemento extra da preocupação com a interferência do crime no processo eleitoral. O presidente do TRE-RJ, desembargador Cláudio Brandão, havia acertado , em janeiro, com o governador Wilson Witzel, a realocação de policiais militares para as zonas eleitorais dos municípios. A mudança ocorreria em março, mas, diante da pandemia, os PMs foram deslocados para a fiscalização do isolamento social, muitos foram atingidos pelo vírus, e o planejamento naufragou.

preocupação segue. São situações de segurança pública. Não temos como prender, mas temos que fiscalizar. Sabemos das dificuldades que alguns candidatos enfrentam em comunidades dominadas por milicianos. Precisamos trabalhar com inteligência. E hoje estão proibidas as incursões em comunidades. Será um desafio — afirmou o juiz Luiz Márcio Pereira, citando a decisão do Supremo Tribunal Federal que vetou operações em favelas durante a pandemia.

Outro reflexo no processo eleitoral, de acordo com pesquisadores, será o aumento da relevância das redes sociais, já que a interação nas ruas deverá ser menor em relação a eleições anteriores:

“A internet ganha uma dimensão muito grande. Em 2018, ficou evidente que candidato que não migrasse para a busca de votos na internet não estaria na corrida. O uso da tecnologia é incontornável. Estabelecer os limites disso é o grande desafio”, avaliou o professor de ciência Política da UnB Carlos Machado.

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Estudo: mutação do coronavírus é mais contagiosa

Um estudo global encontrou fortes evidências de que uma nova forma do coronavírus se espalhou da Europa para os Estados Unidos. A nova mutação aumenta a probabilidade de o vírus infectar as pessoas, mas não parece torná-las mais doentes do que as variações anteriores, informou uma equipe internacional de pesquisadores nesta quinta-feira.

“Agora é a forma dominante de infectar pessoas”, disse à CNN Erica Ollmann Saphire, do Instituto de Imunologia La Jolla e do Consórcio de Imunoterapia Coronavírus, que trabalhou no estudo.

“Este é agora o vírus.”

O estudo, publicado na revista Cell, baseia-se em alguns trabalhos anteriores que a equipe fez, lançada em um servidor de pré-impressão no início do ano. Informações compartilhadas sobre sequências genéticas indicaram que uma certa versão mutante do vírus estava assumindo o controle.

Agora, a equipe não apenas verificou mais seqüências genéticas, mas também realizou experimentos envolvendo pessoas, animais e células em pratos de laboratório que mostram que a versão mutada é mais comum e mais infecciosa que outras versões.

“Sabemos que o novo vírus se adequa melhor. Não parece à primeira vista como se fosse pior”, disse Saphire.

A mutação afeta a proteína spike – a estrutura que o vírus usa para entrar nas células que infecta. Agora, os pesquisadores estão verificando se isso afeta a possibilidde de que o vírus seja controlado por uma vacina. As vacinas atuais sendo testadas visam principalmente a proteína spike, mas foram feitas usando cepas mais antigas do vírus.

O estudo, publicado na revista Cell, confirma trabalhos anteriores sugerindo que a mutação havia tornado a nova variante do vírus mais comum. Os pesquisadores chamam a nova mutação de G614 e mostram que ela quase substituiu completamente a primeira versão a se espalhar na Europa e nos EUA, uma chamada D614.

Sem efeitos na sobrevida dos pacientes

“Nossos dados de rastreamento global mostram que a variante G614 em Spike se espalhou mais rapidamente que o D614”, escreveram a bióloga teórica Bette Korber, do Laboratório Nacional Los Alamos e colegas. “Nós interpretamos isso como significando que o vírus provavelmente será mais infeccioso”, acrescentaram. “Curiosamente, não encontramos evidências do impacto do G614 na gravidade da doença”.

Isso pode ser uma boa notícia, disse Lawrence Young, professor de oncologia médica da Universidade de Warwick, no Reino Unido, que não participou do estudo.

“O trabalho atual sugere que, embora a variante G614 possa ser mais infecciosa, não é mais patogênica. Há uma esperança de que, à medida que a infecção por SARS-CoV-2 se espalhe, o vírus se torne menos patogênico”, disse ele em comunicado.

A equipe testou amostras de pacientes da Europa e dos EUA e sequenciou os genomas. Eles compararam essas seqüências do genoma com o que foi compartilhado publicamente. A comparação dessas sequências os ajudou a desenhar um mapa da propagação das duas formas.

“Até 1º de março de 2020, a variante G614 era rara fora da Europa, mas no final de março aumentou em frequência em todo o mundo”, escreveram eles.

Mesmo quando o formulário D614 causou epidemias generalizadas, em lugares como o País de Gales e Nottingham na Inglaterra e no estado de Washington, o G614 assumiu o controle assim que apareceu, eles descobriram.

“O aumento na frequência do G614 geralmente continua bem depois que os pedidos de estadia em casa estão em vigor e após o período de incubação de duas semanas subsequente”, acrescentaram. Existem algumas exceções, incluindo a área de Santa Clara, Califórnia, e a Islândia, onde a forma D614 mais antiga nunca foi substituída pela variante G mais recente.

Três a nove vezes mais infeccioso
A nova versão parece se multiplicar mais rapidamente no trato respiratório superior – nariz, seios paranasais e garganta – o que explicaria por que ela passa mais facilmente, disseram os pesquisadores.

Porém, testes em 1.000 pacientes hospitalizados com coronavírus na Grã-Bretanha mostraram que os infectados com a nova versão não se saíram pior do que aqueles que pegaram a cepa original.

David Montefiore, da Universidade Duke e colegas, testaram o vírus no laboratório. “Conseguimos testar se a forma G do vírus era mais infecciosa que a forma D”, disse à CNN Montefiore, diretor do Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento de Vacinas contra a Aids.

“Todos os resultados concordaram que a forma G era três a nove vezes mais infecciosa que a forma D”, acrescentou. “Agora tínhamos evidências experimentais que apoiavam, em parte, o que Bette estava vendo em sua análise das sequências em todo o mundo – a forma G tinha uma vantagem de condicionamento físico em termos de infectividade”.

Os testes de laboratório do vírus em ação confirmaram o que os mapas genéticos haviam mostrado.

“Essas descobertas sugerem que a forma mais nova do vírus pode ser transmitida mais rapidamente do que a forma original. Independentemente de essa conclusão ser ou não confirmada, ela destaca o valor do que já eram boas idéias: usar máscaras e manter o distanciamento social “, disse Korber em comunicado.

Outras mutações costumam acompanhar a mutação G614, mas não está claro qual efeito elas têm. “A primeira seqüência que detectamos que carregava todas as quatro mutações foi amostrada na Itália em 20 de fevereiro”, eles escreveram. “Em poucos dias, esse haplótipo foi amostrado em muitos países da Europa”.

A mutação G614 pode ser neutralizada pelo soro convalescente – o produto sanguíneo retirado de pessoas que se recuperaram de uma infecção por coronavírus, disse Saphire. Sua equipe testou sangue doado por seis sobreviventes de coronavírus em San Diego.

“Observamos se a variedade de anticorpos no sangue das pessoas era tão eficaz na neutralização do novo vírus quanto no antigo vírus. Era, de fato, um pouco melhor”, disse ela.

‘Foi um alívio’

Os pesquisadores temiam que, se a nova mutação fizesse o vírus crescer mais rapidamente e em níveis mais altos, seria necessário mais esforço do sistema imunológico para neutralizá-lo. “Não era o caso”, disse Saphire.

É necessário mais trabalho, é claro, para solidificar as descobertas e ver o que as mudanças significam para a epidemia e para os pacientes, disseram os pesquisadores.

“Existem possíveis consequências para as vacinas. Estamos investigando ativamente essas possíveis consequências”, disse Montefiore.

E, é claro, eles estão de olho em outras mutações. “Podemos ter se esquivado de uma bala com essa mutação em particular”, disse Saphire. “No entanto, isso não quer dizer que outra mutação não possa vir em cima dessa”, acrescentou.

“Caberia a nós permanecer vigilantes”.

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TSE adia prazos eleitorais de julho em 42 dias

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou, nesta sexta-feira (3), que todos os prazos previstos no calendário eleitoral para o mês de julho serão prorrogados em 42 dias.

A medida foi feita para adequar as datas com as mudanças provocadas pela aprovação da emenda constitucional que adiou as eleições municipais para novembro deste ano, em função da pandemia da Covid-19.

Os 36 prazos que foram postergados para agosto envolvem restrições que impedem agentes públicos de fazerem contratações, aumentar despesas públicas, inaugurar obras, além das datas para o eleitor com deficiência pedir atendimento especial e para as convenções partidárias dos candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereadores.

Em agosto, após o fim do recesso no Judiciário, novas alterações nos prazos dos meses seguintes do calendário eleitoral serão divulgadas pelo TSE.

Na quinta-feira (2), o Congresso Nacional promulgou a Emenda Constitucional 107, que adia as eleições municipais de outubro para novembro deste ano. Dessa forma, os dois turnos eleitorais, inicialmente previstos para os dias 4 e 25 de outubro, serão realizados nos dias 15 e 29 de novembro. O adiamento contou com o aval do TSE.

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Mês de junho não registra casos de queimaduras por fogos e fogueiras no CTQ

O Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG) não atendeu nenhuma ocorrência por queimaduras, com fogos de artifício ou fogueiras, durante todo o mês de junho. Está é a primeira vez que o Centro registra essa marca, em 47 anos de existência.

O chefe do CTQ, Marco Almeida, atribui o fato, além da pandemia da Covid-19 e da necessidade de isolamento social, ao Decreto Estadual n.º 29.742, de 4 de junho de 2020, que em seu artigo 10., determina: “fica proibida a realização de quaisquer atos que configurem festejos juninos no Estado do Rio Grande do Norte, incluindo o acendimento de fogueiras e fogos de artifício, de modo a diminuir as ocorrências de queimaduras e de síndromes respiratórias nos serviços de saúde públicos e privados”.

Marco também diz que a aprovação pela Câmara dos Vereadores para definir junho como o período oficial de todas as atividades e campanhas de prevenção às queimaduras, contribuiu sobremaneira para a não ocorrência de acidentes com fogos e fogueiras nas comemorações de São Pedro, São João e Santo Antônio. A cor escolhida, para representar o mês, foi o laranja.

Em contrapartida, o setor registrou cinco óbitos de pacientes queimados com álcool líquido. “A liberação temporária do uso do álcool líquido 70% trouxe de volta uma preocupação que tínhamos até 2002 – quando foi proibida a comercialização do produto – e que agora, devido a pandemia, voltou a ser vendido. No Brasil, mais de 400 pessoas já foram internadas, somente este ano, com queimaduras graves, por acidentes com álcool líquido”.

Marco alerta ainda que mesmo o álcool gel, apresenta seus perigos e deve ser usado com cuidado. “A chama da versão em gel é transparente. A pessoa não vê a chama. E já tivemos conhecimento de pessoas que tomaram banho de álcool gel. Isso é absurdo e representa um perigo imenso a saúde e para a integridade do corpo. Em hipótese nenhuma façam isso”.

Almeida ainda destaca que “não somos contra os festejos juninos. De maneira alguma. Mas, enquanto durar essa pandemia, as comemorações juninas, como as conhecíamos, terão de ser adaptadas. É importante que, neste momento, possamos, efetivamente, incorporar mudanças de comportamento em nosso dia a dia”.

“A questão da prevenção as queimaduras é para ser constante, permanente. As campanhas de prevenção da Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ) são permanentes, até porque, 70% das queimaduras acontecem em casa, dentro da cozinha”, finaliza.

Para outras informações: Assessoria de Imprensa 98717-7475

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