Religião

Ação solidária da LBV em prol da educação, assiste o Distrito de Piquiri em Canguaretama no RN

 

Acreditando que a educação pode mudar o futuro de crianças e adolescentes, a Legião da Boa Vontade – LBV, promove a  Campanha LBV – Educação: Futuro no Presente!, que ampara alunos com kits de material pedagógico (cadernos em espiral e brochura, canetas, lápis, borracha, giz de cera, lápis de cor, canetinhas hidrográficas, tesoura, régua dobrável, estojo e mochila), como incentivo a permanência na sala de aula, e não deixem os estudos por falta do material escolar.

 

Diante dessa mobilização, a Instituição, esteve na última sexta-feira, 04 de março, na Escola Municipal Tempo Integral José Pereira da Silva, localizada no Distrito de Piquiri em Canguaretama, para entregar kits de material escolar, para 80 crianças e adolescentes que estudam na localidade. A felicidade estava estampada nos olhares dos alunos da unidade escolar, como a pequena Ellen, 12 anos, que nos contou seu sonho, ser médica, por achar a profissão muito importante ao próximo. Ao receber o material, falou da alegria em continuar os estudos, e fez um pedido todo especial. “Agradeço muito o que ganhei para estudar, muitas crianças não tem o material para vir à escola, então em nome delas, pedimos que cada doador, continue nos ajudando”, disse.

 

Além do kit pedagógico, cada representante familiar recebeu uma cesta de alimentos para a garantia da segurança alimentar no lar, foram mais de 1 tonelada e duzentos quilos em alimentos, os quais amenizarão os impactos gerados pela pandemia da Covid-19. A sra. Maria Noêmia Roque, 40 anos, mãe de dois alunos da escola assistida pela LBV no município, declarou que seus recursos financeiros são escassos, e que neste momento enfrentado da pandemia da Covid-19, não tem conseguido comprar o alimento necessário para o lar. “O pouco que ganho, mal tem nos permitido comprar o alimento básico para meus filhos, neste início de ano, havia comprado apenas caderno, lápis e caneta. A doação da LBV chegou em boa hora, que além do material escolar, recebemos também uma cesta de alimentos, que ajudará e muito. Agradeço a todos vocês que nos ajudaram”.

 

Acompanhe as ações realizadas pela Legião da Boa Vontade nas redes sociais, pelo endereço @LBVBrasil no Facebooke no Instagram.

 

A Solidariedade não pode parar 

 

Sua doação proporciona alimento na mesa de quem enfrenta a fome, e o incentivo as crianças na permanência na sala de aula, com o apoio do material escolar. Para ajudar a iniciativa solidária, faça doações via transferência bancária pelo PIX: e-mail: pix@lbv.org.brou pelo telefone: 0800 055 50 99.

 

Compartilhe aqui:

Papa Francisco: Senhor, perdoai-nos a guerra

.
Na dor pela guerra, o Papa Francisco convidou os presentes na audiência geral desta quarta-feira, realizada na Sala Paulo VI, no Vaticano, a rezar todos juntos a Deus, Pai de Misericórdia, num veemente pedido de perdão ao Senhor pela guerra em curso na Ucrânia
.
Vatican News

 

Ao término da audiência geral desta quarta-feira, 16 de março, na Sala Paulo VI, no Vaticano, na qual o Papa prosseguiu sua série de catequeses dedicada aos anciãos, Francisco leu uma oração escrita pelo arcebispo de Nápoles, sul da Itália, dom Mimmo Battaglia, intitulada “Senhor, perdoai-nos a guerra”, à qual o Pontífice fez alguns acréscimos.

 

“Queridos irmãos e irmãs, na dor por esta guerra, façamos uma oração juntos, pedindo ao Senhor o perdão e pedindo a paz”, disse Francisco.

A seguir, na íntegra, a oração:

 

Senhor, perdoai-nos a guerra.

 

Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, tende piedade de nós, pecadores.

 

Senhor Jesus, nascido sob as bombas de Kiev, tende piedade de nós.

 

Senhor Jesus, que morrestes nos braços da mãe num bunker em Kharkiv, tende piedade de nós.

 

Senhor Jesus, que vedes ainda as mãos armadas à sombra de vossa cruz, tende piedade de nós.

 

Perdoai-nos, Senhor,

 

perdoai-nos se, não contentes com os pregos com os quais transpassamos vossa mão, continuamos a beber do sangue dos mortos dilacerados pelas armas.

 

Perdoai-nos se estas mãos, que criastes para cuidar, se tornaram instrumentos de morte.

 

Perdoai-nos, Senhor, se continuamos a matar nosso irmão, perdoai-nos se continuamos como Caim a remover pedras de nosso campo para matar Abel. Perdoai-nos, Senhor, se continuamos a justificar a crueldade com nosso cansaço, se com nossa dor legitimamos a crueldade de nossas ações.

 

Senhor, perdoai-nos a guerra. Senhor, perdoai-nos a guerra.

 

Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, nós vos imploramos! Detenhais a mão de Caim!

 

Iluminai a nossa consciência,

 

que não seja feita a nossa vontade,

 

não nos abandoneis às nossas próprias ações!

 

Detenhais-nos, Senhor, detenhais-nos!

 

E quando tiverdes detido a mão de Caim, tende conta dele também. Ele é nosso irmão.

 

Ó Senhor, colocai um freio à violência!

 

Detenhais-nos, Senhor!

 

Amém.

 

Compartilhe aqui:

Apelo do Papa pela Ucrânia: Em nome de Deus, parem o massacre!

 

Vatican News

 

Com voz e mãos firmes, o Papa foi contundente ao pedir, mais uma vez, o fim imediato da guerra na Ucrânia  ao final da oração mariana do Angelus deste domingo (13/03):

 

“Acabamos de rezar para Nossa Senhora. Esta semana, a cidade que leva seu nome, Mariupol, se tornou uma cidade mártir da guerra desoladora que está devastando a Ucrânia. Diante da barbárie da matança de crianças, de inocentes e de civis indefesos não existem razões estratégicas plausíveis: deve-se somente cessar a inaceitável agressão armada, antes que reduza as cidades em cemitérios.”

 

“Com dor no coração, uno a minha voz àquela das pessoas comuns, que imploram o fim da guerra. Em nome de Deus, se ouça o grito de quem sofre e se ponha fim aos bombardeios e aos ataques! Invista-se real e decididamente na negociação, e os corredores humanitários sejam efetivos e seguros.”

 

“Em nome de Deus, eu peço: parem este massacre!”

Deus é só Deus da paz, não da guerra

 

O Papa pediu também um maior esforço para acolher os quem foge da guerra e que os fiéis intensifiquem as orações:

 

Gostaria ainda, mais uma vez, exortar ao acolhimento dos muitos refugiados, nos quais Cristo está presente, e agradecer pela grande rede de solidariedade que se formou. Peço a todas as comunidades diocesanas e religiosas que aumentem os momentos de oração pela paz. Aumentar os momentos de oração pela paz. Deus é só Deus da paz, não é Deus da guerra, e quem apoia a violência profana o seu nome. Vamos agora rezar em silêncio por quem sofre e para que Deus converta os corações a uma firme vontade de paz.”

 

O Pontífice está acompanhando de perto tudo o que está acontecendo na Ucrânia. A seu pedido, esta semana dois cardeais, Konrad Krajewski e Michael Czerny, estiveram entre os refugiados na Polônia e na Hungria para levar a solidariedade do Papa e ajudas materiais. O esmoleiro, card. Krajewski, inclusive conseguiu ir até Lviv, cidade que os russos bombardearam nas últimas horas. Na frente diplomática o secretário de Estado, Pietro Parolin, conversou no decorrer da semana com o ministro das relações exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, para pedir o fim imediato dos bombardeiros e oferecendo a mediação da Santa Sé.

 

Compartilhe aqui:

Card. Parolin: o bombardeio de uma maternidade na Ucrânia é inaceitável

 

Vatican News

 

O bombardeio de um hospital pediátrico é inaceitável. Não há motivações. Foi o que disse o Cardeal Pietro Parolin à margem de uma conferência em Roma, expressando sua preocupação com uma guerra sem tréguas. A declaração do Secretário de Estado do Vaticano veio após um ataque aéreo russo que, segundo o chefe da administração militar regional de Donetsk, destruiu um hospital em Mariupol com maternidade e enfermarias pediátricas: fala-se de feridos e mortos entre crianças e mulheres em trabalho de parto.

 

O cardeal afirmou ainda que o espaço para tratativa é estreito, esperando, todavia, que se possa chegar a uma posição negociada. Referindo-se ao telefonema que ele teve na terça-feira (08) com o Ministro das Relações Exteriores russo Sergei Lavrov, Parolin disse que a conversa não ofereceu nenhuma garantia. Em particular, não foram garantidos os corredores humanitários.

Santa Sé pronta para mediar

 

O Secretário de Estado reiterou que a Santa Sé deu sua disponibilidade para tomar medidas na frente diplomática para encontrar soluções que possam acabar com a guerra. Em particular, a Santa Sé pediu a suspensão do conflito e a consolidação das negociações, colocando-se à disposição para mediar, se for considerado útil, mas deve ser chamada a fazê-lo. “A presença de dois cardeais na Ucrânia, o esmoleiro papal Konrad Krajewski e o prefeito interino do Dicastério para o Serviço de Desenvolvimento Humano Integral, Michael Czerny, é um sinal – disse Parolin – de que o Papa quer dar sua contribuição não apenas em um nível mais propriamente diplomático e espiritual, mas também em nível de ajuda humanitária”. Por fim, referindo-se às palavras do patriarca ortodoxo russo Kirill, o cardeal disse que estas declarações não encorajam e não promovem um entendimento. Pelo contrário, correm o risco de inflamar ainda mais os ânimos, levando a uma escalada que não resolverá a crise de modo pacífico.

 

 

 

 

Compartilhe aqui:

Papa Francisco diz que ‘rios de sangue’ correm na guerra da Ucrânia

 

O papa Francisco rejeitou neste domingo o uso do termo “operação militar especial” pela Rússia para a invasão da Ucrânia, dizendo que o país está sendo atingido por uma guerra e pedindo o fim imediato dos combates.

 

“Na Ucrânia, correm rios de sangue e lágrimas. Esta não é apenas uma operação militar, mas uma guerra que semeia morte, destruição e miséria”, disse o papa em seu discurso semanal às multidões reunidas na Praça de São Pedro.

 

Os comentários foram os mais fortes que o papa já fez sobre o conflito no país, embora, como tem acontecido durante todo o conflito, ele não tenha condenado nominalmente a Rússia.

 

Ele repetiu seu apelo à paz, à criação de corredores humanitários e ao retorno das negociações.

 

“Nesse país martirizado, a necessidade de assistência humanitária está crescendo a cada hora”, disse o papa, falando de uma janela com vista para a praça. “A guerra é uma loucura, por favor, pare.”

 

Agência Brasil

 

Compartilhe aqui:

“Estamos vivendo cada dia como se fosse uma Páscoa”, afirma padre brasileiro em Kiev

Bianca Fraccalvieri – Vatican News

 

“Estamos vivendo cada dia como se fosse uma Páscoa, como se hoje tivéssemos que morrer”: palavras do sacerdote brasileiro Lucas Perozzi Jorge, que vive em Kiev desde 2004.

 

Do caminho necatecumenal, Pe. Lucas atualmente é vigário da Igreja da Dormição da Santíssima Virgem Maria. Ele e mais 35 pessoas, entre membros da comunidade e paroquianos que pediram abrigo, estão vivendo dentro da Igreja, numa parte segura que fica no subsolo. Por enquanto, não faltam luz nem calefação.

 

Ele afirma que a Quaresma já começou na Ucrânia, mas para o brasileiro, se trata de um “momento de graça”:

 

“Eu estou vivendo num contexto que é uma graça, uma graça de Deus. Que não sou digno de viver nada disso, porque sou realmente fraco, sou covarde, sou um pecador muito grande, mas o que estou vivendo vai além, porque Deus me dá a graça de estar contente no meio de toda essa bagunça.”

 

“Dá para ver a mão de Deus muito forte aqui. Estou vivendo a gratuidade, a graça do amor de Deus. De poder estar aqui no meio desta situação toda e poder experimentar o amor de Deus, que Ele é bom, que Ele é amoroso.”

 

Comentando o Dia de oração e jejum convocado pelo Papa Francisco, Pe. Lucas fala da importância de saber que toda a Igreja está rezando por ele, enquanto retribui as orações pelo Pontífice, “capitão do barco”.

“Deus está na Ucrânia”

 

Natural do interior de São Paulo, o brasileiro afirma que não pensou em sair da Ucrânia, não obstante os laços familiares muito fortes que deixou em Álvares Machado, sobretudo com o pai. Quando a guerra começou, ele estava fora de Kiev para um curso, mas voltou imediatamente; e a confirmação que tinha que ficar veio quando a primeira família de paroquianos pediu abrigo.

 

“Eu estou aqui para falar: Deus está aqui. Para que não apareça outro Nietzsche (filósofo niilista, ndr), por exemplo, perguntando onde está Deus neste absurdo, onde está Deus lá na Ucrânia, onde está Deus atuando através do Putin. Eu estou aqui para falar: Deus está aqui, em meio a toda essa desgraça.”

 

Em meio ao calvário que estão vivendo, Pe. Lucas tem a certeza da ressurreição:

 

“Acredito não, estou convencido. Mas não a ressurreição do fim da guerra, isso não sei. Estamos obrigados a viver um dia de cada vez, mas a ressureição é o que me mantém em pé, porque se não existisse a ressurreição, não teria sentido estar aqui. Não é se eu acredito, eu estou plenamente convencido na ressurreição dos mortos, isso é o que me permite estar aqui.”

 

Compartilhe aqui:

Papa: levar no coração os ucranianos que sofrem

 

Vatican News

 

Um profundo agradecimento aos poloneses pela acolhida aos ucranianos que fogem da guerra. Na Audiência Geral, assim o Papa Francisco dirigiu-se ao saudar os poloneses presentes na Sala Paulo VI:

 

Vocês, por primeiro, apoiaram a Ucrânia abrindo suas fronteiras, seus corações e as portas de suas casas para os ucranianos que fogem da guerra. Vocês estão oferecendo generosamente a eles todo o necessário para que possam viver com dignidade, não obstante a dramaticidade do momento. Sou profundamente grato a vocês e os abençoo de coração!

 

Saindo do texto escrito, o Papa contou que o franciscano que faz as leituras em polonês na Audiência é ucraniano e que neste momento “seus pais estão em um refúgio no subsolo para se proteger das bombas, em um local próximo a Kiev”, e ele “continua cumprindo seu dever aqui, conosco”:

 

Acompanhando-o, acompanhamos todas as pessoas que estão sofrendo com os bombardeios, seus pais idosos e tantos idosos que estão no subsolo para se proteger. Levemos no coração a recordação deste povo.

 

E dirigindo-se ao franciscano disse um “obrigado por continuar trabalhando”.

 

De fato, desde o início da invasão russa, mais de 450.000 refugiados ucranianos entraram na Polônia, informou a Guarda de Fronteira polonesa nas redes sociais. Somente na terça-feira, 1 de março, 98.000 pessoas entraram na Polônia. Segundo as Nações Unidas, cerca de 600.000 pessoas deixaram a Ucrânia devido à invasão russa.

Primaz da Polônia disposto a acolher refugiados

 

O bispo de Gniezno, Dom Wojciech Polak, ofereceu hospitalidade a refugiados da Ucrânia na tradicional residência dos primazes da Polônia.

 

Falando do empenho da Caritas de sua diocese na assistência aos refugiados, primaz da Igreja na Polônia afirmou estar pronto, se necessário, “para recebê-los também sob o teto da minha casa”.

 

A Igreja na Polônia está profundamente envolvida nestes dias tanto na ajuda aos refugiados como na ajuda às paróquias na Ucrânia. Um grupo de 50 refugiados já foi alojado na Casa dos peregrinos, no Santuário de Nossa Senhora negra de Czestochowa, enquanto a Diocese de Opole preparou 1.200 lugares nas estruturas eclesiais e na casa dos fiéis.

 

Em algumas dioceses, como a de Varsóvia, os comitês de coordenação funcionam para responder melhor às necessidades dos imigrantes e para organizar o transporte de mercadorias necessárias para a Ucrânia.

 

 “Não vamos esquecer a ajuda que recebemos do Ocidente na década de 1980, quando havia na Polônia um estado de guerra. Agora chegou a hora em que nós podemos ajudar os outros”, disse o Pe. Tadeusz Sowa da Caritas Varsóvia.

 

Compartilhe aqui:

10ª edição da Campanha: “O Seridó tem sede de Solidariedade”

 

“Se o mal é contagioso, o bem também é. *Deixemo-nos contagiar pelo bem!*”

 

(Papa Francisco)

 

Com o objetivo de: “Promover a cultura da solidariedade como instrumento de transformação social, no início dos exercícios quaresmais”, será realizada na quarta-feira de cinzas a 10ª edição da Campanha: “O Seridó tem sede de Solidariedade”. Seguindo os passos do Papa Francisco que nos diz: “Uma solidariedade guiada pela fé nos permite traduzir o amor de Deus em nossa cultura globalizada, não construindo torres ou muros que dividem e depois desabam, mas tecendo comunidades e apoiando processos de crescimento verdadeiramente humanos e sólidos.”

 

A campanha foi lançada em 2013, quando a nossa diocese estava vacante e foi aprovada pelo Colégio de Consultores e pelo administrador diocesano da época, Pe. Ivanoff Pereira, que decidiram destinar os recursos da coleta da Quarta-feira de Cinzas para ações voltadas ao trabalho social da Diocese de Caicó, sobre a responsabilidade da Cáritas Diocesana de Caicó.

 

A Campanha: “O Seridó tem sede de solidariedade” tem gerado em toda a Diocese de Caicó, a promoção da cultura da solidariedade como instrumento de transformação social no início dos exercícios quaresmais. Há um envolvimento de toda comunidade eclesial, desde do nosso Bispo Diocesano, Dom Antonio Carlos, dos padres, diáconos, religiosas e religiosos e de todos os cristãos leigos e das cristãs leigas.

 

Faça sua doação manhã, em todas as Santas Missas e Celebrações da quarta-feira de cinzas em sua Paróquia e Comunidade.

 

Compartilhe aqui:

CNBB abre oficialmente a CF 2022 neste dia 2 de Março

 

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lança, na Quarta-feira de Cinzas, 2 de março, a Campanha da Fraternidade de 2022, com o tema: “Fraternidade e Educação” e o lema bíblico, extraído de Provérbios 31, 26: “Fala com sabedoria, ensina com amor”.

 

A abertura oficial ocorrerá com a divulgação de um vídeo às 10h, com pronunciamentos dos membros da presidência da CNBB e convidados. Será possível acompanhar o vídeo por meio das redes sociais da entidade (Youtube e Facebook) e emissoras de televisão de inspiração católica. A abertura virtual, assim como a do ano passado, deve-se à escolha da CNBB, como forma de prevenção à Covid-19.

 

Para os veículos de comunicação, a Assessoria de Comunicação da CNBB organiza uma coletiva de imprensa, com representantes da direção da entidade, por meio da plataforma Zoom. A sala virtual, onde os jornalistas poderão assistir ao vídeo de lançamento da CF, será aberta às 9h50. Um cadastro será necessário para acessá-la e receber o texto-base da CF.  Caso tenha interesse em participar, preencha o formulário para o acesso: https://forms.office.com/r/UMK5mn5KBN.

 

Compartilhe aqui:

O Papa: a confiança não deve ser colocada nas armas

 

Em sua conta no Twitter @Pontifex, Francisco recorda uma frase da Encíclica “Fratelli tutti” para sublinhar a brutalidade da guerra e mais uma vez escolhe comunicar tanto em ucraniano quanto em russo.

 

Benedetta Capelli – Cidade do Vaticano

 

Uma vela é a imagem escolhida para acompanhar o tuíte do Papa Francisco da segunda-feira (28/02), mais uma vez também em ucraniano e russo, extraído do número 260 da Encíclica Fratelli tutti.

 

As razões da paz são mais fortes do que todo o cálculo de interesses particulares e toda a confiança posta no uso das armas.

 

Junto com a frase, também as hashtags #RezemosJuntos e #Ucrânia

Diplomacia e diálogo para a paz

 

“Resistamos na oração” é o comunicado cotidiano do chefe da Igreja greco-católica ucraniana, Sua Beatitude Sviatoslav Shevchuk, que fala também das atrocidades e do rosto desumano de quem mata, de uma guerra sangrenta, desumana e cruel. Lembrando que é o primeiro dia da Quaresma para quem segue o calendário gregoriano, Shevchuk destacou que será um tempo muito especial na espera da Ressurreição. Mais uma vez, agradeceu ao Papa pela proximidade expressa no Angelus e a todos aqueles que estão ajudando a Ucrânia. Há um forte apelo pelo fim da guerra que tem como alternativa a diplomacia e o diálogo, caminhos para alcançar a paz. “É preciso sentar-se à mesa das negociações”, concluiu o arcebispo.

As orações de Bartolomeu

 

Na conversa telefônica de segunda-feira com o Patriarca Ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I, o presidente ucraniano, Zelensky, “descreveu a situação em seu país após a invasão militar da Rússia”. O presidente Zelensky expressou gratidão pelas “demonstrações de apoio do Patriarcado Ecumênico à sua nação atribulada”.

 

Compartilhe aqui:

Paróquia divulga horários de missas da Quarta-feira de Cinzas em Jucurutu

 

A Paróquia de São Sebastião de Jucurutu/RN, divulgou os horários das missas de Quarta-feira de Cinzas (2) na comunidade, o dia marca o início do calendário litúrgico da Igreja Católica.

 

Confira os horários das celebrações:

 

07h – Missa na Matriz

 

17h – Missa no Distrito de Barra de Santana

 

19h – Missa no Distrito de Boi Selado

 

19h – Missa na Matriz

 

Compartilhe aqui:

Padre brasileiro cuida de abrigo para ucranianos em Kiev e diz não querer sair

 

Enquanto muitos saem ou tentam deixar a Ucrânia, há quem prefira ficar. Uma dessas pessoas é o padre brasileiro Lucas Perozzi Jorge, de 36 anos, que tem como origem a cidade de Álvares Machado, no interior de SP. Ele está no país desde 2004 e, mesmo com a guerra, não pretende abandonar o lugar em que ele conta que cresceu, evoluiu e se ordenou sacerdote da Igreja Católica.

 

A paróquia em que o religioso trabalha, em Kiev, tornou-se um refúgio para quem busca proteção contra a guerra.

 

O local abriga, no momento da publicação desta reportagem, 28 pessoas, cinco delas crianças. “Eu sempre tive a certeza de ficar aqui. Já me falaram para voltar, mas aqui é o meu lugar, o lugar que eu escolhi para compartilhar, seja na alegria ou na guerra”, contou.

 

 

 

Compartilhe aqui:

Papa Francisco: calem-se as armas, quem faz a guerra esquece a humanidade

 

Alessandro De Carolis – Vatican News

 

Uma voz contra o barulho dos mísseis, que o crepitar das armas não enfraquece. É uma voz sobre uma grande praça, mas acima de tudo sobre as consciências, a de Francisco. Não ouvida por aqueles que estão derramando sangue e transformando um pedaço da Europa em um campo de batalha, mas que não recua:

 

Nestes dias, ficamos abalados por algo trágico: a guerra. Muitas vezes rezamos para que este caminho não fosse percorrido. E não paramos de falar; pelo contrário, suplicamos a Deus com mais intensidade.

A verdadeira vítima, o povo

 

A mensagem do Papa no pós-Angelus é um refrão que liga todos os últimos apelos. A guerra desencadeada pela Rússia na Ucrânia torna ainda mais urgente a convocação, na Quarta-feira de Cinzas, de um Dia de oração e jejum para que a paz possa retornar onde pessoas indefesas buscam refúgio ou morrem, onde “as mães estão em fuga com seus filhos…”. Rezaremos, é o convite de Francisco, “para sentir que somos todos irmãos e irmãs e para implorar a Deus o fim da guerra”.

 

Quem faz a guerra esquece a humanidade. Não parte do povo, não olha para a vida concreta das pessoas, mas coloca diante de tudo interesses de parte e de poder. Baseia-se na lógica diabólica e perversa das armas, que é a mais distante da vontade de Deus. E se distancia das pessoas comuns, que desejam a paz; e que em cada conflito – pessoas comuns – são as verdadeiras vítimas, que pagam as loucuras da guerra com a própria pele.

Pedaços de guerras que não devem ser esquecidos

 

Para os idosos, as crianças, as pessoas que procuram refúgio, “é urgente – insistiu Francisco – abrir corredores humanitários”, eles são irmãos e irmãs “que devem ser acolhidos”. E mais uma vez a voz se move sobre o mundo das guerras “em pedaços”.

Com o coração dilacerado pelo que está acorrendo na Ucrânia – e não esqueçamos as guerras em outras partes do mundo, como no Iêmen, na Síria, na Etiópia… -, repito: calem-se as armas! Deus está com os construtores de paz, não com aqueles que usam a violência.

 

“Porque aqueles que amam a paz”, concluiu o Papa, citando a Constituição italiana, “repudiam a guerra como instrumento de ofensa à liberdade de outros povos e como meio de resolver disputas”. As bandeiras de muitos ucranianos na Praça São Pedro balançaram em sinal de agradecimento ao Papa. E Francisco saudou-os em seu idioma: Хвала Ісусу Христу, “Louvado seja Jesus Cristo”.

 

Vatican News

 

Compartilhe aqui:

Pe. Carlos Eduardo convida fiéis para Retiro de Carnaval em Jucurutu

 

Em vídeo, o padre Carlos Eduardo da Paróquia São Sebastião, da cidade de Jucurutu, convida a comunidade católica para participar do Retiro de Carnaval 2022.

 

O evento acontecerá de 26/02 a 01 de março, na Matriz, e tem foco no tema “Àquele que nos ama, que nos lavou de nossos pecados em seu sangue, glória e poder”.

 

O retiro terá uma programação com missas, adorações, pregações, momentos de louvores e interseções.

 

“Quero convidar você para participar do Carnacristo. Esses dias de oração, de louvor e de intimidade com o Deus da vida. Participe e venha viver essa experiência com Deus. Você é nosso convidado especial”, enfatizou.

 

Compartilhe aqui:

Carnacristo 2022 – Retiro de Carnaval ocorrerá de 26/02 à 01/03 em Jucurutu

 

Com o tema “Àquele que nos ama, que nos lavou de nossos pecados em seu sangue, glória e poder” (Cf. Ap 1,5b), o Carnacristo, movimento da RCC – Renovação Carismática Católica, acontece a partir deste sábado, dia 26 de fevereiro.

 

É mais uma edição do popular retiro de carnaval.

 

O local escolhido para o plenário geral foi a sede da Matriz de São Sebastião. Lá ocorrerão momentos de pregação, orações e Missas.

 

O auditório de São Miguel e refeitório para os inscritos funcionará no Centro de Pastoral, enquanto que os filhos dos pais participantes estarão no Carnacristinho no Cras.

 

É importante salientar como a Igreja Católica é sabia ao tornar uma festa como o carnaval, em uma celebração com características santas e saudáveis e o Carnacristo faz isso muito bem, mostrando que é possível viver a festa colocando Cristo em evidência.

 

Compartilhe aqui:

Papa convoca Dia de oração e jejum em 2 de março: a paz de todos está ameaçada

 

Na Audiência geral desta quarta-feira o Papa Francisco falou da sua tristeza sobre o agravamento da situação na Ucrânia e convocou um Dia de oração e jejum pela paz.

 

Silvonei José – Vatican News

 

“Peço a todas as partes envolvidas para que se abstenham de qualquer ação que possa causar ainda mais sofrimento às populações, desestabilizando a convivência entre as nações e desacreditando o direito internacional”. Dessa maneira o Papa Francisco no final da Audiência Geral, falou sobre a situação na Ucrânia, apelando “aos que têm responsabilidade política para fazer um sério exame de consciência diante de Deus, que é o Deus da paz e não da guerra” e que “quer que sejamos irmãos e não inimigos”. “Mais uma vez, a paz de todos está ameaçada por interesses de parte”.

 

Tenho uma grande tristeza em meu coração com o agravamento da situação na Ucrânia. Apesar dos esforços diplomáticos das últimas semanas, cenários cada vez mais alarmantes estão se abrindo. Como eu, muitas pessoas ao redor do mundo estão experimentando angústia e preocupação. Mais uma vez, a paz de todos está ameaçada por interesses de parte. Gostaria de apelar aos responsáveis políticos para que façam um sério exame de consciência diante de Deus, que é o Deus da paz e não da guerra, o Pai de todos, não apenas de alguns, que quer que sejamos irmãos e não inimigos. Peço a todas as partes envolvidas que se abstenham de qualquer ação que possa causar ainda mais sofrimento às populações, desestabilizando a convivência entre as nações e desacreditando o direito internacional.

 

E o Papa Francisco fez um apelo a todos, crentes e não crentes:

 

Jesus nos ensinou que à insistência diabólica, à diabólica insensatez da violência se responde com as armas de Deus: com a oração e o jejum. Convido a todos a fazerem no próximo 2 de março, Quarta-feira de Cinzas, um dia de jejum pela paz. Encorajo, de modo especial os crentes a se dedicarem intensamente à oração e ao jejum naquele dia. Que a Rainha da Paz preserve o mundo da loucura da guerra.

 

Compartilhe aqui:

Não somos cristãos se fizermos guerra uns contra os outros

 

No Angelus do domingo (20/02), ao comentar o Evangelho em que Jesus diz aos discípulos para amarem seus inimigos, o Papa disse: “Como é triste quando pessoas e povos orgulhosos de serem cristãos veem os outros como inimigos e pensam em fazer guerra entre si”!

 

Sergio Centofanti

 

Talvez sejamos loucos o suficiente para entrarmos em guerra uns com os outros. Uma guerra na Europa com consequências inimagináveis. Mas ao menos não nos chamemos cristãos.

 

Estamos brincando com o fogo. Talvez as guerras invisíveis não sejam suficientes para nós, aquelas guerras mundiais que todos os anos causam milhões de mortes por fome e pobreza, por doenças evitáveis, pela violência de tantos conflitos esquecidos, pela criminalidade do dia a dia, por mortes em acidentes de trabalho ou por aquela guerra escondida que se chama solidão, exclusão, exploração, indiferença.

 

Depois há a guerra da qual não temos mais consciência: a guerra contra nossos filhos mortos no ventre de suas mães. Talvez seja a guerra mais invisível. Quem sabe se um dia a posteridade nos condenará por esta matança silenciosa. Aqueles que não veem estas grandes guerras tomam como certa sua pequena paz. Não nos condenemos a repetir os erros do passado.

 

Talvez não seja suficiente a pandemia que já assolou toda a humanidade, matando sem distinções, empobrecendo ainda mais os pobres e enriquecendo ainda mais os ricos. E hoje somente as ameaças de guerra já fazem aumentar a pobreza de muitos e a riqueza de poucos.

 

O que nos preocupa é a raiva e o ódio que está circulando pelo mundo: os ataques de violência, as palavras de desprezo, as explosões de ferocidade. As ofensas e insultos entre os próprios cristãos são preocupantes. Jesus disse que seremos reconhecidos pelo amor que temos uns pelos outros. Em vez disso, basta olhar para as redes sociais e blogs: muitas vezes testemunhamos confrontos e agressões mútuas desenfreadas, talvez em nome da verdade e da justiça. São Paulo disse aos Gálatas: “Se vos mordeis e vos devorais, vede que não acabeis por vos destruirdes uns aos outros!” (Gal 5, 15). Mas se fazemos a guerra entre nós que acreditamos no Evangelho, como podemos pedir aos outros que não a façam?

 

O Evangelho nos pede que amemos nossos inimigos, que vençamos o mal com o bem. Soa como utopia. Talvez sejamos tão loucos a ponto de entrarmos em guerra uns contra os outros. Mas ao menos não nos chamemos cristãos.

 

Vatican News

 

Compartilhe aqui:

Comissão de Comunicação traz realidade sobre a comunicação nos dias de hoje

 

A Comissão de Comunicação do CNLB juntamente seus regionais lançaram no ultimo sábado o seminário: Nas Trilhas da Comunicação com o lema: “Se você não sabe onde ir qualquer caminho serve (Lewis Carroll) iluminou os participantes com temas atuais sobre comunicação em Tempos de Francisco através de uma análise de conjuntura feita por Robson Sávio.

 

O seminário aconteceu em dois períodos: Manhã e tarde. Na parte da tarde aconteceu a Oficina: Comunicação: O que é, para quem e para que? ministrada por Vinicius Borges. Ao todo foram mais de 35 comunicacadores e entusiastas que estiveram presentes no encontro que aconteceu de forma On-Line.

 

Para o coordenador nacional de comunicação do CNLB Leonardo Moura o organismo prioriza nesse momento a formação de Cristãos Leigos e Leigas para atuarem de forma mais rigida na área para que ela seja uma comunicação cada dia mais voltada para a unidade, para a paz. “O Próprio nome do nosso encontro ja deixa claro isso, que seria organizar essa trilha de comunicadores espalhados por todo o Brasil, seja nos regionais, nas organizaçoes, serviços pastorais…”

 

Leonardo ainda ressalta que o objetivo vai além e cita a iluminação biblica do encontro: “Como posso ir além se ninguem me explica? Isso ajuda muito jovens e adultos que em tempos pandemicos precisam compreender e aprender como se comunicar de forma correta”.

 

O Seminário é composto por 3 fases. A Primeira aconteceu neste sábado e os proximos acontecem nos meses de março e abril.

 

Confira abaixo as fotos e o material deixado pelo assessor Robson Sávio

 

 

Compartilhe aqui:

Missa marca posse de Pe. Carlos Eduardo novo pároco de Jucurutu

 

Uma missa de acolhida ao Padre Carlos Eduardo foi celebrada na Matriz de São Sebastião, nesta sexta  (18), em Jucurutu.

 

O momento marcou a saída de Pe. Hipólito a frente da Paróquia por quase 03 anos e também a chegada do novo pároco.

 

Durante a Santa Missa que contou com presença do Bispo da Diocese de Caicó, Dom Antônio Carlos Cruz Santos os fiéis católicos rezaram pela vocação e missão do Padre Carlos e prestaram homenagens e mensagens de boas vindas ao sacerdote.

 

A Missa de Posse Canônica contou com caravanas das cidades de Florânia, Cruzeta, Serra Negra do Norte, Tenente Laurentino Cruz, lugares por onde Pe. Carlos passou.

 

Padre Jaime, vigário do município de Jucurutu saudou o novo pároco:

 

“Estou também unido em oração com o novo pároco, assim como todos vocês que aqui estão. Bendito seja aquele que vem em nome do Senhor! Em nome de todas as pastorais e da comunidade jucurutuense, te desejo boas vindas. Farei de tudo para que possa colaborar cada vez mais nessa missão e dizer que o acolhemos de peito aberto em nossa paróquia. Seja bem vindo Pe. Carlos Eduardo”, enfatizou Pe. Jaime.

 

Ao final Pe. Carlos agradeceu o acolhimento:

 

“Quero saudar a todos e dizer que preciso da ajuda de cada um de vocês, preciso deste empenho para que possamos caminhar juntos e fazer o Reino de Deus acontecer aqui em Jucurutu. Agradeço primeiramente a Deus. Posso dizer hoje, que sou um homem realizado, sou um padre feliz, nasci para ser padre e sou feliz e quero dar o melhor de mim onde quer que eu esteja. Agradeço pelo chamado, este ano estarei completando 22 anos de sacerdócio e como sou feliz. Agradeço a todos vocês que vieram de outras cidades da nossa Diocese, aos meus familiares de sangue que vieram de Natal, Brasília, Picuí e João Pessoa para dizer que não estou sozinho. Quero agradecer a presença de tantas paroquianos. Conto com o Pe. Jaime, meu irmão no sacerdócio, obrigado pela sua presença e por estar aqui comigo. Quero parafrazear: Parnamirim me gerou, Natal me formou, Caicó me ordenou, Serra Negra me envia e hoje Jucurutu me possui. Saiba que sou membro da família de vocês. É o Senhor quem me envia, meu muito obrigado”, destacou Pe. Carlos.

 

Confira nas imagens da PASCOM – Pastoral da Comunicação:

 

 

 

Compartilhe aqui:

Os povos podem escolher líderes de paz ou a autodestruição

 

Sergio Centofanti

 

Tempos atrás chamávamos guerras justas. Ainda hoje há quem as chame assim. É suficiente apoiar uma breve lista de princípios e o conflito está justificado. É suficiente esconder com um pretexto interesses e sede de poder, mas não muito mais do que isso, depois basta negar a evidência. O “bom fim ” permite tolerar danos colaterais, destruições e vítimas inocentes.

 

Ao longo da história, até mesmo uma certa teologia forneceu razões para que os senhores da guerra de todos os tempos desencadeassem conflitos de todos os tipos: bastava que a guerra fosse ordenada pela legítima autoridade, algumas vezes até por motivos de honra. Claro, Hitler teve que ser detido. É claro, os terroristas devem ser detidos. Os fracos devem ser defendidos contra a opressão e a violência dos mais fortes. É um dever. Não há verdadeira paz sem justiça e liberdade.

 

E no entanto, hoje mais do que nunca, precisamos de profetas de paz, homens e mulheres que façam novos gestos, impensáveis em meio às violências, e que sejam uma luz para a humanidade, lutando com as armas da mansidão: como Francisco de Assis, um peregrino indefeso durante as Cruzadas, com o Evangelho na mão diante do Sultão. Como Martin Luther King e Gandhi, que enfrentaram o poder com a fraqueza. Como Dorothy Day e Teresa de Calcutá, que lutaram contra a exclusão não com o ódio, mas com a justiça o e amor.

 

Hoje precisamos de líderes que façam coisas novas, novas palavras, não as de sempre, o mesmo blá blá blá que leva às mesmas antigas guerras. Precisamos de uma nova consciência por parte dos povos para que eles não mais se deixem enganar pela retórica dos discursos que visam a emotividade: não precisamos de palavras, mas de atos de paz.

 

Hoje a responsabilidade de cada um de nós é maior do que no passado, porque o poder destrutivo das armas pode se transformar em um suicídio da humanidade. São os povos que fazem os líderes. Deixar os povos escolherem uma política profética, capaz de transformar espadas em relhas de arados e as lanças em foices.

 

Precisamos de fraternidade, mais do que nunca. Precisamos descobrir que somos todos irmãos. Não chamemos mais as guerras de justas, disse o Papa Francisco. Construamos a paz. Escolhamos líderes de paz. Ou corremos o risco de autodestruição.

 

Compartilhe aqui: