O Papa: a confiança não deve ser colocada nas armas

 

Em sua conta no Twitter @Pontifex, Francisco recorda uma frase da Encíclica “Fratelli tutti” para sublinhar a brutalidade da guerra e mais uma vez escolhe comunicar tanto em ucraniano quanto em russo.

 

Benedetta Capelli – Cidade do Vaticano

 

Uma vela é a imagem escolhida para acompanhar o tuíte do Papa Francisco da segunda-feira (28/02), mais uma vez também em ucraniano e russo, extraído do número 260 da Encíclica Fratelli tutti.

 

As razões da paz são mais fortes do que todo o cálculo de interesses particulares e toda a confiança posta no uso das armas.

 

Junto com a frase, também as hashtags #RezemosJuntos e #Ucrânia

Diplomacia e diálogo para a paz

 

“Resistamos na oração” é o comunicado cotidiano do chefe da Igreja greco-católica ucraniana, Sua Beatitude Sviatoslav Shevchuk, que fala também das atrocidades e do rosto desumano de quem mata, de uma guerra sangrenta, desumana e cruel. Lembrando que é o primeiro dia da Quaresma para quem segue o calendário gregoriano, Shevchuk destacou que será um tempo muito especial na espera da Ressurreição. Mais uma vez, agradeceu ao Papa pela proximidade expressa no Angelus e a todos aqueles que estão ajudando a Ucrânia. Há um forte apelo pelo fim da guerra que tem como alternativa a diplomacia e o diálogo, caminhos para alcançar a paz. “É preciso sentar-se à mesa das negociações”, concluiu o arcebispo.

As orações de Bartolomeu

 

Na conversa telefônica de segunda-feira com o Patriarca Ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I, o presidente ucraniano, Zelensky, “descreveu a situação em seu país após a invasão militar da Rússia”. O presidente Zelensky expressou gratidão pelas “demonstrações de apoio do Patriarcado Ecumênico à sua nação atribulada”.

 

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