Papa: levar no coração os ucranianos que sofrem

 

Vatican News

 

Um profundo agradecimento aos poloneses pela acolhida aos ucranianos que fogem da guerra. Na Audiência Geral, assim o Papa Francisco dirigiu-se ao saudar os poloneses presentes na Sala Paulo VI:

 

Vocês, por primeiro, apoiaram a Ucrânia abrindo suas fronteiras, seus corações e as portas de suas casas para os ucranianos que fogem da guerra. Vocês estão oferecendo generosamente a eles todo o necessário para que possam viver com dignidade, não obstante a dramaticidade do momento. Sou profundamente grato a vocês e os abençoo de coração!

 

Saindo do texto escrito, o Papa contou que o franciscano que faz as leituras em polonês na Audiência é ucraniano e que neste momento “seus pais estão em um refúgio no subsolo para se proteger das bombas, em um local próximo a Kiev”, e ele “continua cumprindo seu dever aqui, conosco”:

 

Acompanhando-o, acompanhamos todas as pessoas que estão sofrendo com os bombardeios, seus pais idosos e tantos idosos que estão no subsolo para se proteger. Levemos no coração a recordação deste povo.

 

E dirigindo-se ao franciscano disse um “obrigado por continuar trabalhando”.

 

De fato, desde o início da invasão russa, mais de 450.000 refugiados ucranianos entraram na Polônia, informou a Guarda de Fronteira polonesa nas redes sociais. Somente na terça-feira, 1 de março, 98.000 pessoas entraram na Polônia. Segundo as Nações Unidas, cerca de 600.000 pessoas deixaram a Ucrânia devido à invasão russa.

Primaz da Polônia disposto a acolher refugiados

 

O bispo de Gniezno, Dom Wojciech Polak, ofereceu hospitalidade a refugiados da Ucrânia na tradicional residência dos primazes da Polônia.

 

Falando do empenho da Caritas de sua diocese na assistência aos refugiados, primaz da Igreja na Polônia afirmou estar pronto, se necessário, “para recebê-los também sob o teto da minha casa”.

 

A Igreja na Polônia está profundamente envolvida nestes dias tanto na ajuda aos refugiados como na ajuda às paróquias na Ucrânia. Um grupo de 50 refugiados já foi alojado na Casa dos peregrinos, no Santuário de Nossa Senhora negra de Czestochowa, enquanto a Diocese de Opole preparou 1.200 lugares nas estruturas eclesiais e na casa dos fiéis.

 

Em algumas dioceses, como a de Varsóvia, os comitês de coordenação funcionam para responder melhor às necessidades dos imigrantes e para organizar o transporte de mercadorias necessárias para a Ucrânia.

 

 “Não vamos esquecer a ajuda que recebemos do Ocidente na década de 1980, quando havia na Polônia um estado de guerra. Agora chegou a hora em que nós podemos ajudar os outros”, disse o Pe. Tadeusz Sowa da Caritas Varsóvia.

 

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