Preço de botijão de gás subiu quase 50% no Brasil durante a pandemia

 

Durante a pandemia, o preço do botijão de gás para o consumidor já aumentou quase 50%. Uma comparação feita pelo EXTRA com base em dados da Agência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) revela que o preço médio do GLP saltou de R$ 69,74 em janeiro de 2020 para R$ 102,27, na primeira semana de fevereiro deste ano. Em alguns locais, o botijão é encontrado por até R$ 140.

 

Uma análise feita pelo Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) mostra que a margem bruta da Petrobras foi o que mais contribuiu para o aumento, com alta de 83,05% entre janeiro de 2020 e dezembro de 2021.

 

A margem bruta de revenda, no mesmo período, apresentou aumento de 41,93%. A explicação seria o repasse de custos maiores com logística, diante da alta dos combustíveis. Enquanto isso, os tributos aumentaram 17,12%.

 

“Nós temos 35 milhões de botijões vendidos por mês, entregues de porta em porta. O custo principal é com distribuição e segurança”, analisa Mello: “Em relação aos impostos, devemos recordar que a carga poderia ser maior se o PIS/Cofins não tivesse sido zerado. Acreditamos que a carga do ICMS sobre os botijões tem que ser revista, devido à sua relevância social, já que é aplicada uma alíquota de 14%, enquanto produtos da cesta básica são tributados apenas em 4%.”

 

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