Procurador visita famílias atingidas por Oiticicas e se sensibiliza com clamor da população pelas obras sociais

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Antes da reunião, que aconteceu na Igreja da Comunidade, o procurador visitou as obras da Barragem, acompanhado de técnicos do MPF, do presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Piancó/Piranhas/Açu, José Procópio de Lucena e do presidente da Codepeme, Joaquim Gaspar.

Marcos Dantas – O Procurador do Ministério Público Federal, Bruno Lamenha foi até o Distrito de Barra de Santana, na Zona Rural de Jucurutu com algumas missões nesta segunda-feira (25), dentre elas a de ouvir as reivindicações das centenas de moradores de comunidades que serão atingidas pela construção da Barragem de Oiticicas. Dr. Lamenha se deparou com depoimentos e preocupações de homens e mulheres que dormem e acordam sem ter, por parte dos governos os seus direitos sociais assegurados. Enquanto a obra física da Barragem já alcança a marca dos 33% concluídos, até agora, sequer a terraplanagem do local onde será construída a nova Barra de Santana foi feito pelo Governo do Estado.

Antes da reunião, que aconteceu na Igreja da Comunidade, o procurador visitou as obras da Barragem, acompanhado de técnicos do MPF, do presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Piancó/Piranhas/Açu, José Procópio de Lucena e do presidente da Codepeme, Joaquim Gaspar. De um representante do Consórcio EIT/Encalso, a comitiva ouviu que dos 450 funcionários inicialmente contratados para a obra, apenas 180 continuam trabalhando, e dificilmente a barragem será entregue dentro do prazo previsto.

“É preciso entender que se trata de uma comunidade que está se sentindo abandonada, porque quem se comprometeu em fazer uma série de intervenções que permitam que eles sejam deslocados para um outro local, já que esse lugar será inundado pelas águas da barragem. É uma população revoltada que procura o MPF no sentido de fazer valer esse acordo que foi assinado com Governo do Estado e outras instituições para que se dê inicio ao longo processo de transferência desse povo”, explicou Bruno Lamenha ao Blog do Marcos Dantas.

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