Mensagem da Drª. Emanuela Alves, fonoaudióloga no Dia Internacional da Alfabetização

08-setembro-dia-mundial-da-alfabetizacao-f519f1

Hoje comemora-se o DIA INTERNACIONAL DA ALFABETIZAÇÃO e Dra. Emanuela Alves fala sobre os transtornos de aprendizagem e o papel do fonoaudiólogo na escola. A principal dificuldade no diagnóstico precoce dos transtornos aprendizagem – uma dificuldade que atrapalha na alfabetização – está justamente na identificação. O que pode ser uma dislexia ou alguma outra condição física ou mental é facilmente confundida com preguiça, falta de atenção. Por estarem dia a dia com crianças, os professores geralmente são os que primeiro percebem que algo esta errado.

De acordo com ela crianças que apresentam alterações de fala têm, no geral, mais dificuldades de comportamento, tais como hiperatividade e problemas de conduta. As alterações de fala e de linguagem estão relacionadas aos problemas de alfabetização, às habilidades em leitura e escritas, à capacidade de soletração, dentre outras habilidades escolares.

A fonoaudióloga destaca ainda que além dos efeitos negativos sobre a alfabetização, as alterações de fala e linguagem podem trazer prejuízos a aspectos educacionais gerais e até mesmo ocupacionais. Mas para que percebam estas alterações é preciso haver informação ao professor. E é aí que entra o papel do fonoaudiólogo nas escolas. Este tem se expandido e voltado para as questões educacionais e não apenas dentro dos processos de aquisição, leitura e escrita ou métodos mais facilitadores no âmbito clínico, mas no sentido de desenvolver programas pedagógicos.  O fonoaudiólogo pode trabalhar em conjunto com o professor de forma que possa proporcionar resultados melhores. É comum encontrar nas escolas dificuldades de inclusão devido ao desconhecimento dos processos cognitivos e linguísticos que envolvem estas patologias. Este suporte, orientação e planejamento educacional pode ser discutido e integrado conjuntamente com a atuação fonoaudiológica.

Dra. Emanuela Alves é Fonoaudióloga das cidades de Jucurutu e Santana do Matos, doutoranda em neurociências pela UFRN, aperfeiçoada em oncologia/disfagia pelo A.C. Camargo – SP e membro da sociedade brasileira de doenças neurológicas.

Com informações de Edilson Silva – Contatos (84) 9629 7591 – e-mail: edilson104@hotmail.com

Compartilhe aqui:

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

*