Imprensa estrangeira detona jeitinho brasileiro de organizar a Copa de 2014 e destaca ‘mal-estar’ no País

O Brasil que todos nós conhecemos, com congestionamentos intermináveis nas grandes capitais, bagunça na prestação de serviços públicos e obras prometidas e não entregues, está caindo na boca do mundo. A chegada da imprensa estrangeira na semana de abertura da Copa de 2014 vem seguida de relatos de repórteres com as boas-vindas pouco calorosas e artigos sobre as tensões que marcam greves e protestos, no período que antecede o Mundial.

O jornal The New York Times aborda a “ansiedade profunda” entre os brasileiros, em meio aos preparativos para a Copa e à crise econômica. Segundo o noticioso dos Estados Unidos, existe uma “sensação de mal-estar”, que reflete as reivindicações crescentes da classe média por serviços melhores.

A revista The Economist critica a falta de alternativas a táxis em Guarulhos. “A esperança era que um trem iria conectar o aeroporto à cidade em tempo para a competição”, diz a publicação. “Não vai. Na verdade, apenas cinco das 35 obras prometidas de mobilidade urbana para a Copa do Mundo foram concluídas ao redor do País”, enfatiza.

Em sua coluna Para Gringo Ver, o jornalista Nelson de Sá, da Folha de S. Paulo, destaca nesta terça-feira (10) as “5 horas e 20 minutos” que um jornalista da Reuters levou do pouso de seu voo no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, até a chegada ao hotel em que está hospedado.

O correspondente-chefe da agência, Brian Winter, tuitou sua saga desde o momento em que pisou solo brasileiro:

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