Judiciário busca conciliação para destravar construção da barragem de Oiticica

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Em Jucurutu, o Poder Judiciário do RN, representado pelo vice-presidente do TJRN, desembargador Saraiva Sobrinho, da coordenadora do Núcleo de Ações e Programas Socioambientais (NAPS), desembargadora Maria Zeneide Bezerra, e do juiz convocado José Undário Andrade, exortaram os benefícios da conciliação na tentativa de resolução do conflito entre o governo do estado e moradores da comunidade de Barra de Santana, região onde está sendo erguida a barragem de Oiticica, atualmente com suas obras paralisadas.

Os moradores afetados pela construção deverão deixar suas moradias, mas questionam a forma como estão sendo propostas as desapropriações, assim como os valores envolvidos. Com capacidade de 640 milhões de metros cúbicos, a Barragem de Oiticica, que deverá ser a segunda maior do Estado atrás apenas da Armando Ribeiro Gonçalves, beneficiará diretamente os municípios de Jucurutu, São Fernando e Jardim de Piranhas, além de outros municípios da região por meio de adutoras.

“Infeliz do Poder Judiciário, do Tribunal que não se voltar para a conciliação. Ditar o direito é muito fácil, mas muitas vezes ao se ditar o direito, comete-se uma injustiça e nós queremos sim que as partes se conciliem e que haja respeito mútuo no trato particular e no trato da coisa pública”, disse o vice-presidente do TJRN, desembargador Saraiva Sobrinho.

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