Tempo

Chuvas são registradas em várias comunidades do Seridó

 

A região do Seridó voltou a ser banhada pelas chuvas. Confira os registros pluviométricos no sábado (22).

 

Bairro Barra Nova/CAICÓ – 55mm

Bairro Walfredo Gurgel/CAICÓ – 70mm

Bairro Acampamento/CAICÓ – 50,7mm

Bairro Recreio /CAICÓ – 45mm

 Bairro Samanaú/CAICÓ – 30mm

Centro/CATEDRAL DE SANTANA/CAICÓ – 51,5mm

Centro/Calçadão/CAICÓ – 49mm

Av. Rio Branco/CAICÓ – 47mm

Rua Pedro Velho/Centro/CAICÓ – 54mm

Bairro Paraíba/CAICÓ – 36mm

Bairro Penedo/CAICÓ/UFRN – 25mm

Bairro Penedo (APAE)/CAICÓ – 38mm

Conjunto Santa Costa/CAICÓ – 25mm

Bairro Vila Altiva/CAICÓ – 21mm

Conjunto IPE/CAICÓ – 20mm

Sítio Pitombeira/CAICÓ – 20mm

Sítio Extrema/CAICÓ – 35mm

Sítio Riacho/Sabugi/CAICÓ – 09mm

Sítio Várzea Redonda/CAICÓ – 19mm

Sítio Barra do Sabugi/CAICÓ – 28mm

Sítio Sabugi/CAICÓ – 22mm

Sítio Barbosa de Baixo/CAICÓ – 15mm

Sítio Caridade/CAICÓ – 25mm

Distrito Laginhas/CAICÓ – 11mm

Sítio Reformado/CAICÓ – 20mm

Sítio Tôco/TIMBAÚBA DOS BATISTAS – 25mm

Sítio Encampinado/TIMBAÚBA DOS BATISTAS – 42mm

Sítio Retiro/TIMBAÚBA DOS BATISTAS – 35mm

Fazenda Lagoinha/Timbaúba dos Batistas – 40mm

Sítio Volta/ TIMBAÚBA DOS BATISTAS – 26mm

Sítio Timbaúba Velha/TIMBAÚBA DOS BATISTAS – 30mm

Timbaúba dos Batistas – 26mm

Sítio Sarna/SERRA NEGRA DO NORTE – 18mm

Sítio Poços/SERRA NEGRA DO NORTE – 12mm

Serra Negra do Norte – 08mm

Sítio São Jerônimo/SÃO FERNANDO – 14mm

Sítio Riacho Verde/SÃO FERNANDO – 10mm

São Fernando/RN – 42mm

Sítio Estreito/JUCURUTU – 06mm

Sítio Loca/JUCURUTU – 04mm

Chã do Cajueiro/FLORÂNIA – 37mm

Sítio Santa Elísa/SÃO JOSÉ DO SERIDÓ/RN – 20mm

Sítio Umarizeiro/SÃO VICENTE/RN – 29mm

Sítio Boqueirão/SÃO BENTO/PB – 18mm

São Bento de Baixo/SÃO BENTO/PB – 29mm

Barra de Baixo/SÃO BENTO/PB – 32mm

Com informações do radialista Djalma Mota

 

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Chuvas devem continuar na capital no final de semana e avançar para o interior do estado

 

A madrugada desta sexta-feira (14) foi de muita chuva no litoral do Rio Grande do Norte. Em Natal, o acumulado nas últimas 24h foi de 58,2 milímetros, segundo boletim da Unidade Instrumental de Meteorologia da EMPARN. Na região Agreste, foram registradas chuvas acima de 90mm em alguns municípios, como é o caso de Monte Alegre, onde o acumulado foi de 92mm.

 

Segundo o meteorologista da EMPARN, Gilmar Bristot, as chuvas deverão continuar por toda a manhã desta sexta-feira na faixa litorânea e avançar pelo interior do Estado a partir da tarde de hoje, atingindo as regiões.

 

O final de semana também será com chuvas em todo o Rio Grande do Norte. As condições favoráveis para precipitações devem perdurar até, pelo menos, dia 25 de março – inclusive no Dia de São José (19), data simbólica para o homem do campo.

 

Gilmar Bristot esclarece que as fortes chuvas caídas nas últimas horas foram causadas pela Zona de Convergência Tropical. “Os oceanos, tanto o Pacífico como a La Niña fraca e o oceano Atlântico Norte mais frio que o Atlântico Sul, induzem uma condição de chuvas de boas para os próximos dias aqui no Estado.”

 

O meteorologista da EMPARN ressalta ainda que este período de transição, com a proximidade o fim do verão e a mudança de estação, no próximo dia 21, é o mais sensível para a ocorrência de chuvas na região Nordeste.

 

 

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Perigo potencial: 71 municípios do RN estão em alerta para chuvas intensas

 

O Instituto Nacional de Meteorologia emitiu um alerta de perigo potencial, na cor amarela, para chuvas intensas em 71 municípios do Rio Grande do Norte, incluindo Mossoró. O aviso é válido até às 10 horas da manhã desta segunda-feira (3).

 

As cidades podem ser atingidas por chuvas entre 20 e 30 milímetros por hora ou até 50 milímetros por dia. Além disso, há possibilidade de ventos intensos entre 40 e 60 km/h.

 

“Baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas”, alerta. Além disso, acrescenta que “em caso de rajadas de vento, não se abrigue debaixo de árvores, pois há leve risco de queda e descargas elétricas e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda”. O uso de aparelhos eletrônicos ligados à tomada também deve ser evitado.

 

Confira os municípios em alerta:

 

  1. Acari
  2. Assú
  3. Água Nova
  4. Alexandria
  5. Almino Afonso
  6. Antônio Martins
  7. Apodi
  8. Campo Grande
  9. Baraúna
  10. Caicó
  11. Caraúbas
  12. Coronel João Pessoa
  13. Cruzeta
  14. Doutor Severiano
  15. Encanto
  16. Felipe Guerra
  17. Florânia
  18. Francisco Dantas
  19. Frutuoso Gomes
  20. Governador Dix-Sept Rosado
  21. Grossos
  22. Ipueira
  23. Itaú
  24. Janduís
  25. Jardim de Piranhas
  26. Jardim do Seridó
  27. João Dias
  28. José da Penha
  29. Jucurutu
  30. Lucrécia
  31. Luís Gomes
  32. Major Sales
  33. Marcelino Vieira
  34. Martins
  35. Messias Targino
  36. Mossoró
  37. Olho d’Água do Borges
  38. Ouro Branco
  39. Paraná
  40. Paraú
  41. Patu
  42. Pau dos Ferros
  43. Pilões
  44. Portalegre
  45. Rafael Fernandes
  46. Rafael Godeiro
  47. Riacho da Cruz
  48. Riacho de Santana
  49. Rodolfo Fernandes
  50. Santana do Matos
  51. São Fernando
  52. São Francisco do Oeste
  53. São João do Sabugi
  54. São José do Seridó
  55. São Miguel
  56. São Rafael
  57. São Vicente
  58. Serra do Mel
  59. Serra Negra do Norte
  60. Serrinha dos Pintos
  61. Severiano Melo
  62. Taboleiro Grande
  63. Tenente Ananias
  64. Tenente Laurentino Cruz
  65. Tibau
  66. Timbaúba dos Batistas
  67. Triunfo Potiguar
  68. Umarizal
  69. Upanema
  70. Venha-Ver
  71. Viçosa

 

 

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Emparn vê chance de reservatórios sangrarem com chuvas do trimestre

 

A previsão de chuvas dentro da média histórica para o próximo trimestre no Rio Grande do Norte deve favorecer a sangria dos reservatórios do estado. De acordo com a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), o volume de água armazenado no RN pode alcançar entre 75% e 80% da capacidade total do estado.

 

Atualmente, o índice está na faixa de 60%, o que corresponde a um aumento de dez pontos percentuais em comparação ao mesmo período do ano passado. Com isso, a possibilidade de sangria em algumas barragens, como a de Santa Cruz e até do Açude Gargalheiras, é real, dependendo do comportamento de outros açudes.

 

A apresentação da “Análise e previsão climática para o Nordeste brasileiro no período de março a maio de 2025”, feita nesta quarta-feira (26) pelo meteorologista Gilmar Bristot, indicou que os fenômenos meteorológicos El Niño e La Niña não deverão influenciar o clima dos próximos meses. Como a temperatura do oceano Atlântico, principal influenciador das chuvas na região, está um pouco menor, as precipitações devem ocorrer dentro da normalidade, com um volume mínimo de 433,2 milímetros no estado, inferior ao registrado no ano passado.

 

Bristot explicou que a recuperação dos reservatórios será impulsionada pelas precipitações previstas para os meses de março, abril e maio. “No ano passado, tivemos uma recuperação muito interessante, com os volumes superando 70%. Com as chuvas previstas para este trimestre, esse percentual deverá aumentar, e podemos ter a sangria de alguns açudes na região Oeste e no Seridó, como a Passagem das Traíras, o açude de Parelhas e o Gargalheiras”, afirmou.

 

O fenômeno ocorre porque os grandes reservatórios da região, como os de Pau dos Ferros e Encanto, influenciam na recarga de outros açudes menores. “Se esses reservatórios passarem a verter água, a tendência é que ela seja drenada para o açude Santa Cruz, aumentando a chance de ele sangrar”, detalhou Bristot.

 

Segundo o relatório do Instituto de Gestão das Águas do Estado (Igarn), açudes, barragens e outros tipos de reservatórios de água do estado já registraram neste mês uma ocupação de 60,42% da capacidade de armazenamento. O percentual representa 2,747 bilhões de metros cúbicos de água. Na mesma data em 2024, as reservas hídricas estavam com 2,104 bilhões de metros cúbicos, correspondendo a 49,09% de sua capacidade.

 

A barragem Marechal Dutra, popularmente conhecida como Gargalheiras, acumula 32.981.031 m³, o que corresponde a 74,25% de sua capacidade total, enquanto o maior manancial do estado, a barragem Armando Ribeiro Gonçalves registrou 65,31%, ou seja, 1.549.813.704 m³. O segundo maior reservatório do RN, Santa Cruz do Apodi, chegou a 417.297.000 m³, correspondendo a 69,58% de sua capacidade total.

 

Carnaval molhado


Para o próximo trimestre, a Emparn prevê chuvas dentro da média, com possibilidade de precipitações fortes em algumas localidades. Os foliões devem se preparar para um Carnaval molhado, com chuvas tanto no litoral quanto no interior. “A tendência que os modelos indicam é que, a partir de sexta-feira, devemos ter muita chuva. No interior, as precipitações acontecem mais no período da tarde e início da noite, podendo vir acompanhadas de trovoadas, descargas elétricas e ventos mais fortes. Já no litoral, as chuvas deverão ocorrer mais no período noturno e início da manhã”, afirmou Gilmar Bristot.

 

A previsão para os próximos três meses é de que as precipitações no interior devem variar entre 400 e 500 milímetros, enquanto a região Agreste, que historicamente recebe menos chuva, pode registrar volumes entre 300 e 350 milímetros. Já na região central, os acumulados devem ficar entre 350 e 400 milímetros. No litoral, as chuvas tendem a ser mais expressivas devido à influência dos sistemas meteorológicos que atuam no período, especialmente em abril e maio.

 

Bristot destacou que o volume de chuvas previsto para 2025 será menor do que o registrado no ano anterior, quando a média no estado ultrapassou os 900 milímetros. “Ano passado, as chuvas foram consequência do oceano Atlântico estar muito quente, favorecendo a umidade. Este ano, como o Atlântico não está tão aquecido, esperamos um pouco menos de chuva”, disse.

 

O meteorologista explica que o comportamento dos oceanos Atlântico e Pacífico será determinante para o volume de chuvas no estado. “No oceano Pacífico, temos uma La Niña fraca. O Atlântico Sul está ficando mais quente que o Atlântico Norte. Essa condição nos dá uma garantia de que teremos chuvas no interior do estado e no litoral também, próximas da normalidade”, detalhou.

 

A Defesa Civil do Rio Grande do Norte informou que está monitorando a previsão para o Carnaval e reforçou que estará atenta a eventuais alertas meteorológicos. “A previsão da Emparn indica chuvas no período, e a Defesa Civil Estadual está em constante monitoramento, consultando os sites oficiais e acompanhando os avisos dos órgãos competentes. Caso necessário, acionaremos os planos de contingência municipais e emitiremos alertas para a população”, explicou o tenente-coronel Alexandre Fonseca, coordenador da Defesa Civil estadual.

 

Diante da previsão climática, a orientação da Emater/RN é que os agricultores iniciem o plantio logo após o Carnaval. “As sementes de milho, feijão e sorgo já foram entregues, começando por Mossoró e avançando para outras regiões. De acordo com a previsão, essas três culturas estão propícias para o plantio”, afirmou Cícero Figueiredo, diretor técnico da instituição.

 

Tribuna do Norte

 

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Emparn prevê volta das chuvas e inverno próximo do normal em 2025

 

Apesar das poucas chuvas registradas em fevereiro, o inverno de 2025 no Rio Grande do Norte tende a ser normal. Isso porque a condição dos oceanos está mais favorável à ocorrência de chuvas tanto no sertão, como no Litoral nos próximos três meses, em consequência da atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT).

 

O prognóstico de chuvas para os meses de março, abril e maio foi divulgado pela Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn), após análise da situação dos oceanos e de outras condicionantes, realizada por meteorologistas de todos os estados do Nordeste, com a colaboração do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC).

 

No Pacífico, os meteorologistas identificaram atuação enfraquecida de La Niña, que deve se estender até final de abril ou início de maio. O Atlântico Sul tem apresentado uma evolução de maior aquecimento. “Essa condição remete a uma previsão com chuvas próximas da normalidade”, destaca Gilmar Bristot, chefe da Unidade Instrumental de Meteorologia da Emparn.

 

De acordo com dados da Emparn, as chuvas nas quatro mesorregiões do Estado ficaram bem acima do esperado em janeiro, enquanto em fevereiro (até dia 24) havia um deficit entre 30% e 35%. No entanto, essa diferença deve ficar abaixo desse patamar, tendo em vista as condições favoráveis para ocorrência de chuvas em todo o RN nesta quinta (27) e sexta-feira, dia 28.

 

O prognóstico divulgado na quarta-feira (26) prevê média acumulada de chuvas de 479,2 milímetros no Oeste nos meses de março, abril e maio; de 376,9 na mesorregião Central, que inclui o Seridó; 343,2 no Agreste e 533,8 mm no Leste Potiguar.  “Provavelmente teremos boas chuvas a partir desta sexta-feira, cobrindo praticamente todo o Estado”, diz Bristot.

 

Dos seis municípios com maior volume de chuvas acumuladas entre 01 de janeiro e 27 de fevereiro/25, três são da microrregião de Umarizal: Olho d’Água do Borges 404,8 milímetros; Martins 393,6 e Almino Afonso 377,4. O ranking é liderado por Monte Alegre, no Agreste, com 452 milímetros, e complementado por Timbaúba dos Batistas (Seridó Ocidental) 359,4; e Coronel João Pessoa (Serra de São Miguel) 356,4 milímetros.

 

Depois de anos de seca na década passada, o Rio Grande do Norte vem registrando uma sequência de invernos considerados normais desde 2019, sendo 2022 o melhor deles. Naquele ano, as chuvas ficaram na média ou acima dela em 145 municípios dos 161 monitorados pela Emparn.

 

Nesta quinta-feira (27), o volume de água nos reservatórios acompanhados pelo IGARN, era de 2,68 bilhões de metros cúbicos, 59,94% da capacidade de armazenamento. No mesmo período, em 2017, no auge da seca, o volume era de apenas 13,7% da capacidade.

 

Plantio

 

Para a agricultura, a orientação da Emparn é a de que o agricultor procure no mercado sementes precoces de culturas como feijão, sorgo, milho, para que ele tenha sucesso na colheita. “Lembrando que mesmo em anos invernos normais sempre tem ocorrência de veranicos (períodos de sete ou mais dias sem chuvas) e isso pode trazer algumas incertezas para a agricultura. Mas, como é um ano com previsão dentro da normalidade, a orientação é que o agricultor, quando tiver condição favoráveis de umidade no solo, faça o plantio”, sugere Gilmar.

 

CHUVA NO RN

 

Acumulado previsto, em milímetros, para as mesorregiões nos meses março, abril e maio:

 

Oeste:  479,2

Central: 376,9

Agreste: 343,2

Leste: 533,2

 

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Chuvas intensas atingem o Seridó, com volumes de até 200 mm

 

A região do Seridó registrou fortes chuvas nesta quarta-feira (05), com acumulados expressivos que trouxeram alívio para a população e ajudaram a encher açudes. O maior índice pluviométrico foi registrado na Volta do Rio, em Carnaúba dos Dantas, com 200 mm. Outros destaques incluem Jardim do Seridó, que recebeu 150 mm, o Povoado Currais Novos (Jardim do Seridó), com 148 mm, e o Povoado Rajada (Carnaúba dos Dantas), que acumulou 145 mm.

 

Além disso, a Fazenda Carnaubinhas teve 112 mm, enquanto o Povoado Bulhões (Acari) e a Fazenda Ramadinha (Belém do Brejo do Cruz) registraram 80 mm cada. Em Caicó, os volumes variaram entre 15 mm no Bairro Paraíba e 70 mm no Sítio São Nicolau.

 

Com as chuvas, açudes de pequenos e médios portes na região do Povoado Currais Novos, em Jardim do Seridó, transbordaram, garantindo abastecimento hídrico para a localidade.

 

Confira alguns registros:

 

  • Volta do Rio (Carnaúba dos Dantas) – 200 mm
  • Jardim do Seridó – 150 mm
  • Povoado Currais Novos (Jardim do Seridó) – 148 mm
  • Povoado Rajada (Carnaúba dos Dantas) – 145 mm
  • Fazenda Carnaubinhas – 112 mm
  • Povoado Bulhões (Acari) – 80 mm (chuva ainda intensa)
  • Fazenda Ramadinha (Belém do Brejo do Cruz) – 80 mm
  • Sítio São Nicolau (Caicó) – 70 mm
  • Cruzeta (Emparn) – 67 mm
  • Sítio Alegre (Caicó) – 60 mm
  • Sítio Manhoso (Caicó) – 33 mm
  • Sítio Carrapateira (Caicó) – 42 mm
  • Bairro Paraíba (Caicó) – 15 mm

 

Marcos Dantas

 

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Sol e pancadas de chuva devem marcar fim de semana no RN; confira

 

O tempo deve ser marcado por sol e pancadas de chuva na maior parte das regiões do Rio Grande do Norte neste fim de semana. Em Natal, o sábado 22 será de sol, com períodos nublados e chuva a qualquer hora. As temperaturas variam entre 22°C e 28°C. No domingo, o cenário se mantém semelhante, com temperaturas oscilando entre 22°C e 28°C.

 

No Seridó Potiguar, o sábado e o domingo devem iniciar com sol e aumento de nuvens pela manhã em Caicó. Durante à tarde, podem ocorrer pancadas de chuva, com tempo voltando a ficar aberto à noite. As temperaturas variam entre 22°C e 33°C.

 

Na cidade de Pau dos Ferros, no Alto Oeste potiguar, o sábado será de sol com algumas nuvens e sem previsão de chuvas. Já no domingo, podem ocorrer pancadas de chuva à tarde e à noite. A temperatura oscila entre 22 ºC e 34 ºC.

 

Em Mossoró, na região Oeste, a expectativa é de sol pela manhã e pancadas de chuva ao longo do restante do dia tanto no sábado quanto no domingo. A temperatura máxima pode chegar a 31 ºC e a mínima cair em 20 ºC.

 

Agora RN

 

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Inverno começa no hemisfério sul nesta quinta-feira

 

O inverno no Hemisfério Sul começa oficialmente nesta quinta-feira (20), às 17h50, horário de Brasília, com o solstício de inverno, fenômeno que marca a transição do outono para a estação mais fria do ano. Durante o solstício, a Terra atinge seu ponto mais distante do Sol, fazendo com que, aparentemente, o astro “pare” em sua trajetória.

 

O solstício ocorre duas vezes ao ano, em junho e dezembro, devido à inclinação do eixo terrestre. Em junho, o Hemisfério Sul recebe menos luz solar, resultando na noite mais longa do ano. Conforme a Terra e o Sol se reposicionam, as noites se tornam mais curtas até atingir o equinócio, quando dia e noite têm a mesma duração. O equinócio também ocorre duas vezes ao ano, em março e setembro, marcando o início da primavera e do outono.

 

As mudanças climáticas e vegetativas observadas durante o ano dependem da quantidade de luz solar que cada região recebe. Regiões próximas ao Equador, como o Norte e o Nordeste do Brasil, sofrem menos variações, enquanto os polos experimentam mudanças mais extremas.

 

A duração do ciclo completo até o próximo solstício de inverno é de 365 dias, 48 minutos e 46 segundos. Esse desvio é corrigido pelo calendário a cada quatro anos com o ano bissexto, adicionando um dia extra em fevereiro.

 

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Inmet prevê fim do fenômeno El Niño neste mês e começo do La Ninã no segundo semestre do ano

 

O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) prevê que a próxima semana de junho vai ser marcada pela ocorrência de chuvas nas regiões Norte, Nordeste e Sul, com previsões de pancadas de chuvas que podem superar os 70 mm concentrados nos estados do Paraná e Santa Catarina. A região Norte também sofre com acumulado de chuvas, principalmente na região noroeste do Amazonas, Norte do Pará, em Roraima e região leste do Amapá. Já na região Nordeste, a previsão são pancadas de chuva na faixa leste que podem superar os 60 mm.

 

O Instituto aponta que com o fim do mês também se encerrará o fenômeno climático El Niño, que será substituído pelo La Niña. No Brasil, historicamente, períodos sob a influência do La Niña são associados com chuvas acima da média em áreas das regiões Norte e Nordeste, e chuvas abaixo da média nas regiões Centro-Oeste e Sul do país. Além disso, normalmente, são anos mais frios.

 

Já o El Niño é caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do oceano Pacífico na sua porção equatorial. De junho de 2023 a abril de 2024, o El Niño influenciou no aumento das áreas de seca na Região Norte, que passou de fraca a extrema em algumas áreas, enquanto na Região Sul, as áreas com seca moderada a extrema desapareceram gradualmente. Na Região Nordeste ocorreram áreas com seca grave, que retrocederam a partir de março de 2024.

 

O El Niño também contribuiu ativamente para os eventos de inundação de excepcional magnitude no mês de maio, o que caracterizou o maior desastre já ocorrido no Rio Grande do Sul.

 

De acordo com boletim divulgado na última quarta-feira (12), o atual padrão observado de condições de temperatura da superfície do mar do oceano Pacífico equatorial indica valores próximos da média climatológica, apontando para o fim do fenômeno El Niño e a chegada do La Niña.

 

Portal R7

 

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Jucurutu: Pedra do Navio registrou 40 mm de chuva no começo de madrugada de sexta (14)

 

A madrugada de sexta, 14 de Junho, foi marcada com muita chuva no município de Jucurutu.

 

As precipitações foram registradas na cidade, no campo e em toda região por volta de 1h da manhã.

 

Jucurutu amanheceu com estradas molhadas, sob um céu nublado, temperaturas mais amenas e agradáveis.

 

De acordo com os pluviômetros dos moradores, a comunidade Pedra do Navio registrou 40 mm.

 

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Natal segue em alerta de perigo para chuvas de até 100 milímetros e ventos de 100 km/h; confira

 

O município de Natal continua em alerta de perigo, na cor laranja, para chuvas intensas, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Além da capital potiguar, outras 20 cidades do Rio Grande do Norte estão no mesmo aviso.

 

De acordo com o comunicado do Inmet, as localidades podem ser atingidas por chuvas entre 30 e 60 milímetrous por hora ou entre 50 e 100 milímetros por dia, além de ventos intensos de até 100 km/h. O alerta segue em vigor até às 10 horas de sexta-feira (31).

 

O instituto pontuou ainda que há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas. O Inmet orientou que, “em caso de rajadas de vento, a população não deve se abrigar embaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas”.

 

Outros fatores destacados pelo órgão nacional para evitar acidentes é que os veículos não sejam estacionados perto de torres de transmissão e placas de propaganda. “Se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia”, completou.

 

Além do alerta laranja, o Inmet emitiu um amarelo, de perigo potencial. As cidades podem ser atingidas por chuvas entre 20 e 30 milímetros por hora ou até 50 milímetros por dia, além de ventos intensos de até 60 km/h.

 

Em Natal, a chuva cai de forma direta desde a madrugada desta quinta-feira (30). No entanto, a precipitação não foi intensa como previsto pelo Inmet.

 

Municípios em perigo 

 

Areia Branca
Caiçara do Norte
Ceará-Mirim
Extremoz
Galinhos
Grossos
Guamaré
Macau
Maxaranguape
Natal
Parnamirim
Pedra Grande
Porto do Mangue
Pureza
Rio do Fogo
São Bento do Norte
São Gonçalo do Amarante
São Miguel do Gostoso
Serra do Mel
Tibau
Touros

 

Municípios em perigo potencial

 

Assú
Afonso Bezerra
Alto do Rodrigues
Angicos
Areia Branca
Arez
Baía Formosa
Baraúna
Barcelona
Bento Fernandes
Bodó
Bom Jesus
Brejinho
Caiçara do Norte
Caiçara do Rio do Vento
Canguaretama
Carnaubais
Ceará-Mirim
Cerro Corá
Espírito Santo
Extremoz
Fernando Pedroza
Galinhos
Goianinha
Governador Dix-Sept Rosado
Grossos
Guamaré
Ielmo Marinho
Ipanguaçu
Itajá
Jandaíra
Boa Saúde
Japi
Jardim de Angicos
João Câmara
Jundiá
Lagoa d’Anta
Lagoa de Pedras
Lagoa de Velhos
Lagoa Salgada
Lajes
Lajes Pintadas
Macaíba
Macau
Maxaranguape
Montanhas
Monte Alegre
Monte das Gameleiras
Mossoró
Natal
Nísia Floresta
Nova Cruz
Parazinho
Parnamirim
Passa e Fica
Passagem
Pedra Grande
Pedra Preta
Pedro Avelino
Pedro Velho
Pendências
Poço Branco
Porto do Mangue
Pureza
Riachuelo
Rio do Fogo
Ruy Barbosa
Santa Cruz
Santa Maria
Santana do Matos
Santo Antônio
São Bento do Norte
São Bento do Trairi
São Gonçalo do Amarante
São José de Mipibu
São José do Campestre
São Miguel do Gostoso
São Paulo do Potengi
São Pedro
São Tomé
Senador Elói de Souza
Senador Georgino Avelino
Serra Caiada
Serra de São Bento
Serra do Mel
Serrinha
Sítio Novo
Taipu
Tangará
Tibau
Tibau do Sul
Touros
Upanema
Várzea
Vera Cruz
Vila Flor

 

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Cidades do RN estão em alerta para chuvas, confira a lista completa

 

Um alerta de chuva acumulada foi emitido para 70 municípios do Rio Grande do Norte, incluindo Natal, pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O aviso começou nesta quinta-feira (23) à meia-noite e durará até as 23h59 de sexta-feira (24).

 

O alerta indica que chuvas de 20 a 30 milímetros por hora ou até 50 milímetros por dia podem atingir as cidades potiguares relacionadas. Além disso, as cidades com essas áreas de risco têm baixo risco de alagamentos e deslizamentos.

 

O Inmet aconselha a população a evitar o mau tempo, monitorar as mudanças nas encostas e evitar usar dispositivos eletrônicos conectados à tomada. A Defesa Civil e o Corpo dos Bombeiros podem fornecer mais informações.

 

Confira os municípios em alerta

 

Assú
Afonso Bezerra
Alto do Rodrigues
Angicos
Areia Branca
Arez
Baía Formosa
Baraúna
Bento Fernandes
Bom Jesus
Brejinho
Caiçara do Norte
Caiçara do Rio do Vento
Canguaretama
Carnaubais
Ceará-Mirim
Espírito Santo
Extremoz
Galinhos
Goianinha
Governador Dix-Sept Rosado
Grossos
Guamaré
Ielmo Marinho
Ipanguaçu
Jandaíra
Jardim de Angicos
João Câmara
Jundiá
Lagoa de Pedras
Lajes
Macaíba
Macau
Maxaranguape
Montanhas
Monte Alegre
Mossoró
Natal
Nísia Floresta
Nova Cruz
Parazinho
Parnamirim
Passagem
Pedra Grande
Pedra Preta
Pedro Avelino
Pedro Velho
Pendências
Poço Branco
Porto do Mangue
Pureza
Riachuelo
Rio do Fogo
Santa Maria
São Bento do Norte
São Gonçalo do Amarante
São José de Mipibu
São Miguel do Gostoso
São Paulo do Potengi
São Pedro
Senador Georgino Avelino
Serra do Mel
Taipu
Tibau
Tibau do Sul
Touros
Upanema
Várzea
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Estudo aponta Caatinga como ‘mais eficiente dos biomas brasileiros para sequestrar carbono’

 

Apesar do senso comum atribuir à Caatinga a imagem de pobreza e falta de vitalidade, estudos mostram que ela é crucial para enfrentar as mudanças climáticas, além de ter um papel importante para ampliar as possibilidades de novas atividades econômicas.

 

Conforme a revista Algomais, isto é o que mostra uma pesquisa coordenada por Aldrin Pérez, pesquisador titular do Instituto Nacional do Semiárido (Insa), órgão vinculado ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação. Segundo o estudo, a Caatinga é o bioma mais eficiente do Brasil no sequestro de carbono.

 

Na entrevista, Pérez destacou a importância da instalação de atividades econômicas que não afetem o meio ambiente no semiárido e alertou para a necessidade de evitar o desmatamento da vegetação local que contribui para a retenção do CO2 e preservação da água na região.

 

Segundo ele, se essas recomendações não forem atendidas, serão intensificadas ameaças como a desertificação, mudança do clima, perda de biodiversidade e a expulsão das pessoas do campo. “Elas vão ocupar as periferias e os morros nos grandes centros, onde também há outros problemas ambientais, como deslizamentos de terra, que acontecem porque as famílias chegam sem condições nenhuma”, avaliou o estudioso, lembrando que a pesquisa em questão é realizada há mais de uma década.

 

“Somos um grupo de pesquisa que desde 2010 busca entender o bioma e desenvolver modelos ambientais como suporte para políticas públicas, focando na conservação e no uso sustentável da Caatinga. Uma dessas pesquisas, foi compreender a dinâmica e a variação sazonal tanto do carbono, quanto da água, no processo contínuo de renovação da energia do bioma em seus três componentes principais: o solo, a vegetação e a atmosfera”, explicou, contanto que o trabalho envolveu o Insa, a Universidade Federal de Campina Grande, uma equipe da Embrapa Semiárido, um grupo da Universidade Federal Rural de Pernambuco, além de outro grupo da Universidade Federal Rural do Rio Grande do Norte.

 

Segundo Pérez, o trabalho surgiu para desenvolver uma pesquisa que tivesse mais solidez e fosse mais articulada em cima de objetivos e problemas comuns dos impactos das mudanças do clima, da desertificação e como isso afeta na biodiversidade.

 

Com o decorrer do trabalho, ele explica que foi possível mudar a visão do senso comum sobre o bioma. “Historicamente, a Caatinga já foi vista como um bioma pobre, tanto em espécie quanto em florística. Houve a necessidade de desmistificar essa visão. Montamos um grupo de biologia e, desde 2016, estudamos esse balanço do carbono, a dinâmica e a formação de energia ao longo desse período”, lembrou.

 

“Ao contrário do que se falava, que a Caatinga não contribuía para o sequestro do carbono, desde 2010 até o momento, ela se mostrou uma extraordinária solução para as mudanças climáticas. Não esperávamos esse resultado. Passamos a ter consistência nos dados. De 2010 para cá são 14 anos. Depois que acumulamos uma série de dados, começamos a publicar os resultados em revistas científicas internacionais desde 2020. Há alguns marcantes, como os que saíram na revista Nature (Scientific Reports) e na Science of the Total Environment, entre outras”, relevou o pesquisador, que junto com a equipe agora elabora um artigo em que confirmam que “no fluxo de carbono entre a atmosfera e a vegetação, mesmo nas áreas mais secas, há um robusto sequestro de carbono”.

 

“Mesmo aquela Caatinga localizada em regiões com menos chuva – em torno de 300 milímetros – ocorre o sequestro em torno de 1,5 a 2 toneladas de carbono por hectare por ano. Naquelas localidades mais úmidas, na transição do Agreste, que se chama ecótono do Agreste, a Caatinga sequestrou de forma mais consistente 5,5 toneladas de CO2”, frisou o estudioso, ressaltando ainda como o bioma se destaca em relação a outros no país.

 

“No Brasil é significativa a contribuição da Caatinga. Esse bioma está entre as maiores representações do mundo em floresta seca. Imagina o impacto para o clima global ter uma vegetação que está sequestrando carbono além de ter um papel importante para programas de conservação da vida silvestre! Dos 3.346 tipos de planta que temos na Caatinga, 526 são endêmicas, ou seja, só ocorrem dentro desse bioma. Isso transforma o espaço em algo extraordinário para a conservação da vida silvestre. Numa segunda etapa da pesquisa fomos tentar responder outra questão: qual é a eficiência desse sequestro de carbono? Será que é menor que o da Amazônia, do Cerrado e do Pantanal? Verificamos, para a nossa surpresa, que a Caatinga é o mais eficiente dos biomas brasileiros para sequestrar carbono”, relatou Aldrin Pérez.

 

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Inmet coloca RN inteiro em alerta para chuvas; confira

 

Todos os municípios do Rio Grande do Norte estão em alerta para acumulado de chuvas. O aviso foi emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), na manhã desta sexta-feira (17) e é válido até às 10 horas da manhã de sábado (18).

 

De acordo com o Inmet, todas as cidades potiguares podem ser atingidas por chuvas entre 20 e 30 milímetros por hora ou até 50 milímetros por dia. Além disso, há baixo risco de alagamentos e pequenos deslizamentos em cidades com tais áreas de risco.

 

Natal e Região Metropolitana estão sendo atingidas por chuvas fortes desde a madrugada desta sexta-feira (17). Na capital, pelo menos quatro lagoas de captação transboram. Além disso, diversos pontos de alagamento foram registrados na cidade.

 

Dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) apontam que choveu mais de 100 milímetros em cerca de 12 horas em Natal, principalmente nos bairros Pajuçara e Nossa Senhora da Apresentação, ambos na zona Norte de Natal. Parnamirim e Extremoz também enfrentaram problemas.

 

Portal da Tropical

 

 

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Previsão para próximo trimestre é de chuvas acima da média no RN

 

A previsão para o próximo trimestre (maio, junho e julho) é de chuvas acima da média no Rio Grande do Norte (RN) devido, principalmente, às temperaturas estarem mais elevadas nas águas superficiais do oceano Atlântico. O Litoral Potiguar deverá ser o mais chuvoso no período.

 

Este foi um dos resultados da reunião de análise climática e prognóstico para o Rio Grande do Norte, coordenada pela Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), e realizada, na última quinta-feira (25) em conjunto com especialistas de todos os centros de meteorologia do Nordeste.

 

Contrariando as previsões anunciadas em outubro de 2023, as chuvas no RN estão com volumes acima da média esperada nos meses de março e abril, meses integrantes da quadra chuvosa do estado. A expectativa dos especialistas foi criada devido à presença mundial do fenômeno El Ñino, que entre seus efeitos na região Nordeste está a seca.

 

“O fenômeno El Ñino vem apresentando sinais de enfraquecimento. Este cenário começou a ser observado de forma gradual e apresenta, no momento, uma tendência para condição de La Ñina, que em oposição ao El Ñino apresenta entre seus efeitos, tendência de ocorrência de chuvas”, disse o chefe da unidade de Meteorologia da Emparn, Gilmar Bristot.

 

O meteorologista destacou que a temperatura média atual observada nas águas superficiais do oceano Atlântico está variando entre 29°C e 30°C. “Nunca na história da climatologia se registrou temperaturas tão altas no oceano Atlântico Norte como nos últimos meses. Os termômetros têm marcado médias em torno de 29°C/30°C, quando o esperado é entre 27°C e 28°C”, comentou.

 

Os especialistas observam que desde novembro de 2023, o RN tem mantido regularidade no volume das chuvas, com acumulados acima da média desde então. A ⁠Região do Seridó Oriental, não é uma região tão chuvosa, mas neste período tem apresentado volumes acima da média.

 

“Diante das atuais circunstâncias apresentadas pelos modelos meteorológicos a previsão é de um próximo trimestre mais chuvoso no Rio Grande do Norte. Estamos acompanhando semana a semana os dados coletados para uma elaboração cada vez mais precisa e assim orientar os órgãos de governo nas ações”, disse.

 

O Sistema de Monitoramento da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte registrou a ocorrência de chuvas em todas as regiões do estado, nesta sexta-feira (26).

 

Os maiores acumulados estão concentrados na região do Leste Potiguar, onde fica localizada a região metropolitana da capital. Os maiores volumes nas últimas 6h (das 5h às 11h) são em Natal- 36,2 mm, São Gonçalo do Amarante- 26,8mm, Ceará Mirim- 22,2mm e Parnamirim- 14,4mm.

 

A previsão para o final de semana é de continuidade da ocorrência de chuvas em todas as regiões devido à atuação da Zona de Convergência Intertropical, sistema meteorológico responsável pelas chuvas nesta época do ano no estado associado a outro sistema, o ondulatório de leste, que representa maior circulação de ventos vindo do oceano em direção ao território.

 

Chuva mínima esperada- maio, junho e julho 2024

 

Estado: 283,6mm
Leste: 559,7mm
Agreste 266,4mm
Oeste 175,2mm
Central 133,1mm

 

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Chuvas no RN estarão mais concentradas no litoral nos próximos 3 meses, diz Emparn

 

Após as fortes chuvas dos últimos meses que encheram vários açudes no Rio Grande do Norte, o tempo continuará fechado em todo o Estado nos próximos três meses. Gilmar Bistrot, meteorologista da Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn), informou que nos meses de abril, maio e junho a expectativa é de que as chuvas sejam de normal a acima do normal.

 

Para essa expectativa, o meteorologista explicou que as precipitações irão ocorrer devido às condições atuais dos oceanos Atlântico e Pacífico, com o enfraquecimento do fenômeno climático El Niño, que consequentemente resultarão em mais chuvas em locais específicos.

 

“No Oceano Pacífico, a condição do El Niño está enfraquecida, mas a tendência para os próximos meses é que nós tenhamos um cenário de condição neutra, não interferindo na condição de chuvas no estado. Ao mesmo tempo, as condições do Oceano Atlântico deverão manter o que temos observado. O Atlântico Sul mais aquecido do que o Atlântico Norte, mesmo o Norte estando com temperaturas acima do normal. Tem região que vai chover um pouquinho mais, tem região que vai chover um pouquinho menos, mas em média, a chuva fica dentro da normalidade”.

 

Ao abordar as regiões potiguares que poderão receber mais chuvas, Gilmar Bistrot afirmou que também no próximo trimestre, as chuvas estarão mais concentradas no litoral. “A região Nordeste é dividida em dois momentos, de fevereiro a maio chove em todo o estado e de maio até agosto a chuva se concentra mais na faixa litorânea influenciadas pelas condições do Atlântico Sul. Então essa condição para chuvas no leste também deverá ser de normal acima do normal”, comentou.

 

INTERIOR DO RN. Em relação interior do estado, o meteorologista apontou que as chuvas intensas dos últimos meses, que encheram diversos açudes e consequentemente foram responsáveis por danificações nas estruturas de algumas rodovias, como as da BR-304, aconteceram por influência do aquecimento no oceano Atlântico, especialmente nos meses de fevereiro e março.

 

“Essa condição trouxe a zona de convergência aqui para cima do Nordeste e favoreceu o padrão de chuvas, o aumento das chuvas aqui na região central, essa região da Serra da Borborema, Serra de Santana, Seridó. Nós tivemos chuvas bastante acima do normal, foi a região que mais choveu”.

 

Sobre recomendações para os agricultores, Gilmar mencionou que o período ideal para o plantio já passou, pois as chuvas devem diminuir a partir de meados de maio e início de junho. Nessas regiões, já foram estabelecidas as lavouras e agora aguarda-se o desenvolvimento e a colheita. Para os municípios das regiões leste e Agreste, onde as chuvas podem persistir até agosto, ele indica o cultivo de feijão, milho, sorgo para alimentação animal e outras culturas mais adaptadas à ocorrência de períodos secos, como veranicos.

 

ACOMPANHAMENTO DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS. Em nota enviada ao AGORA RN, a Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), responsável pelos reservatórios públicos estaduais, afirmou que tem uma preocupação especial com os reservatórios que possuem capacidade acima de 5 milhões de metros cúbicos, pois são utilizados para abastecer as populações urbanas.

 

Com isso, diante das previsões de chuva para os próximos meses, a Semarh confirmou à reportagem que equipes técnicas da pasta estão em alerta acompanhando de forma permanente as situações de riscos desses locais.

 

“Aquelas situações em que os reservatórios podem oferecer algum risco de rompimento, normalmente são realizadas intervenções preventivas objetivando de forma controlada a redução do volume de água armazenada, evitando assim, riscos de ondas que possam provocar impactos tanto de inundações para populações urbanas e rurais, mas também impacto nas estradas e rodovias, como foi o caso o reservatório Itapuã, em Lajes, que atingiu a BR 304”, comunicou a secretaria.

 

Já na capital potiguar, a Defesa Civil do Município explicou que o acompanhamento da previsão do tempo é feito diariamente, assim como o monitoramento da precipitação de fortes chuvas e a necessidade de acionar os protocolos de ação em casos de eventos extremos.

 

“Em caso de eventos com chuvas de grande proporção, aciona-se o Plano Municipal de Contingência de Natal para Deslizamentos e Alagamentos. Com esse documento é possível prever as melhores estratégias de ação em casos de desastres, levando em consideração a função das secretarias envolvidas e a capacidade de atuação de cada um”.

 

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RN: Primeiro trimestre com chuvas 45,2% acima da média esperada

 

No primeiro trimestre de 2024 choveu 454,3mm no Rio Grande do Norte correspondendo a 45,2% acima da média esperada, que era de 313mm, para o período. As chuvas ficaram acima da média em todas as regiões do estado sendo as regiões do Agreste Potiguar e Central Potiguar as mais chuvosas com volumes de 57,9% e 56,1% acima do esperado, respectivamente.

 

As análises dos pesquisadores registraram um enfraquecimento do fenômeno El Ñino, o que favoreceu a aproximação e atuação da Zona de Convergência Intertropical- sistema meteorológico responsável pelas chuvas no Nordeste nesta época do ano- que associada ao aumento das temperaturas nas águas superficiais do oceano Atlântico provocou as chuvas.

 

“Contrariando as previsões iniciais avaliadas pelas equipes dos centros de pesquisa do país, de que o mês de março seria seco no RN, observamos o gradual afastamento do El Ñino desde janeiro e verificamos um início de ano mais chuvoso, com acumulados acima da média neste primeiro trimestre”, explicou o chefe da unidade de Meteorologia da Emparn, Gilmar Bristot.

 

Em comparação ao mesmo período de 2023, os primeiros três meses de 2024 foram ainda mais chuvosos. A média do RN no primeiro trimestre em 2023 foi de 391,8mm.

 

Previsão

 

A previsão de chuvas no RN, para o próximo trimestre -abril, maio e junho- é de chuvas dentro dos valores normais com acumulado mínimo para o período de 370,2mm. “Com uma forte tendência das condições no oceano Pacífico entrarem numa fase de neutralidade durante os próximos meses, e as águas superficiais do oceano Atlântico Tropical Sul manterem-se mais aquecidas do que o normal, as chuvas durante os próximos três meses (abril, maio e junho), deverão apresentar volumes dentro da normalidade nas Regiões Oeste, Central e Agreste e um pouco acima do normal na Região Leste”, analisou Bristot.

 

Sobre as temperaturas, as análises apontam que as médias deverão ficar um pouco acima do normal devido a influência das águas mais aquecidas do Oceano Atlântico, que deverá manter a condição da umidade relativa do ar acima do normal.

 

Média de chuvas- Janeiro, Fevereiro e Março 2024

 

Agreste

Esperado 234,8mm

Observado 370,8mm

 

Central

Esperado 307,6mm

Observado 480mm

 

Leste

Esperado 319 mm

Observado 436,5mm

 

Oeste

Esperado 390,7mm

Observado 530,5mm

 

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Abril: mês será com chuvas e altas temperaturas acima da média pelo país; confira a previsão

 

A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para o mês de abril indica tendência de chuva acima ou próxima da média na parte oeste da Região Norte.

 

Já no centro-leste do Pará, Tocantins e em grande parte da Região Nordeste, a previsão indica chuva abaixo da média. Também há possibilidade de ocorrência de chuva na parte norte e leste da Região Nordeste devido à atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), assim como o aquecimento do Atlântico Tropical.

 

Considerando o prognóstico climático do Inmet para abril/2024 e seu possível impacto na safra de grãos 2023/2024 para diferentes regiões produtoras, vale ressaltar que o Matopiba (região que engloba áreas do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) vem apresentando níveis de umidade no solo satisfatórios nos últimos meses, favorecendo o desenvolvimento das culturas de primeira e segunda safra. Para abril/2024, a previsão de chuva abaixo da média na região poderá afetar o potencial produtivo das lavouras em desenvolvimento, porém, o processo de colheita pode ser beneficiado. O mesmo cenário está previsto para os estados de Mato Grosso e Goiás. Abril é um mês de transição entre o período chuvoso e o seco na parte central do País.

 

Já nas regiões Sul e Sudeste e no centro-norte de Mato Grosso do Sul, são previstos volumes de chuva próximos ou acima da média para o mês de abril/2024, mantendo os níveis de água no solo elevados e favorecendo o manejo e desenvolvimento dos cultivos de primeira safra e segunda safra, mas podem interromper a colheita em algumas áreas. Entretanto, no sul de Mato Grosso do Sul e parte do centro-sul do Rio Grande do Sul, há possibilidade de restrição hídrica nas lavouras, onde a previsão aponta chuva ligeiramente abaixo da média, podendo afetar o desenvolvimento dos cultivos que se encontram em estágios fenológicos de maior necessidade hídrica.

 

Temperatura

 

A previsão indica temperaturas acima da média em praticamente todo o País, principalmente na parte oeste das regiões Sul e Sudeste, além da Região Centro-Oeste. Nas regiões Norte e Nordeste, as temperaturas podem ultrapassar 26ºC. Na Região Sudeste, devem variar entre 22ºC e 26ºC, e na Região Sul, entre 18ºC e 24ºC. Já em áreas de maior altitude das regiões Sul e Sudeste, são previstas temperaturas inferiores a 17ºC.

 

*Com informações INMET

 

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RN registra chuva de até 86 milímetros na Sexta-feira Santa; saiba onde mais choveu

 

A Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) registrou até 86,3 milímetros de chuvas entre 7h da manhã de sexta-feira (29) e 7h da manhã deste sábado (30). O maior volume foi anotado no município de Lagoa de Pedras, no Agreste Potiguar.

 

No Oeste Potiguar, Mossoró acumulou 79,4 milímetros de chuvas no mesmo período. Em Campo Grande, o acumulado foi de 78 milímetros. Em Triunfo Potiguar, a Emparn anotou 73,2 mm de chuvas em 24 horas.

 

Na região Central do estado, os destaques foram São Vicente (65 mm), Florânia (52,8 mm), Macau (45,3 mm), Lagoa Nova (44,2 mm) e Currais Novos (36,9 mm). Já no Leste Potiguar, o município onde mais choveu foi Goianinha (49,8 mm). Além disso, Pedro Velho (47,6 mm), Natal (47,3 mm), Nísia Floresta (36,2 mm) e São Gonçalo do Amarante (34,2 mm) também registraram chuvas.

 

Na capital potiguar, a chuva provocou diversos alagamentos em vias importantes da cidade. No cruzamento das avenidas Prudente de Morais e Nascimento de Castro, a água invadiu um posto de combustíveis.

 

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Previsão de feriado chuvoso em todas as regiões do Rio Grande do Norte

 

A previsão para o feriado que se aproxima é de céu parcialmente nublado com chuvas em todas as regiões do Rio Grande do Norte. Até domingo (31), as análises do Sistema de Monitoramento da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) apontam a continuidade das chuvas, que vem ocorrendo desde o início da semana, devido a atuação a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), principal sistema meteorológico que favorece a ocorrência de chuvas no estado neste época do ano.

 

Esta quarta-feira (27) amanheceu chuvosa desde as primeiras horas com registros de chuvas em 79 postos de monitoramento. No município de Apodi (Oeste Potiguar), por exemplo, choveu 43,1mm. Os volumes poderão atingir valores maiores no decorrer do dia. “Os modelos de previsão do tempo registram a ocorrência de chuvas aqui na faixa litorânea do estado até no Agreste Potiguar, para hoje (27) e amanhã (28). O sistema meteorológico (ZCIT) encontra-se deslocado um pouquinho para a faixa norte, atingindo mais a região da Costa Branca, a região da Mossoró, e as chuvas também estão acontecendo com mais intensidade na divisa com o estado do Ceará. Não está descartada ainda a ocorrência de pancada de chuvas mais fortes aqui no litoral, principalmente aqui no litoral sul próximo a divisa com o estado da Paraíba.”, disse o chefe da unidade de Meteorologia da Emparn, Gilmar Bristot.

 

A onda de calor- que o natalense vem sentindo nas últimas semanas- decorre da associação de alguns fatores: a temperatura do oceano Atlântico, que está acima do normal(valores entre 29°C e 30°C), na área próxima da faixa litorânea do Nordeste, liberando muita umidade. “Essa umidade é espalhada sobre o continente pelo vento, que por estar mais fraco que o normal, acaba deixando a umidade retida sobre a região e funcionando que nem o efeito estufa- mantendo o calor aprisionado aqui próximo da superfície e aumentando a sensação de mais calor, a sensação térmica ficar mais alta. Temos temperaturas acima de 28 graus, temos umidade acima de 75%, isso aí faz com que a sensação térmica tenha um acréscimo e variando entre 2°C e 2,5°C”, finalizou Bristot.

 

Previsão dia a dia

 

Quarta-feira (27/03)-Céu parcialmente nublado com chuvas em todo o estado.

 

Quinta-feira (28/03)-Céu parcialmente nublado com chuvas em todo o estado.

 

Sexta-feira (29/03)-Céu parcialmente nublado com chuvas em todo o estado.

 

Sábado (30/03)-Céu parcialmente nublado com chuvas em todo o estado.

 

Domingo (31/03) – Céu parcialmente nublado com chuvas em todo o estado.

 

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