Saúde Auditiva: Drª. Emanuela Alves, fonoaudióloga, fala sobre Dia da Conscientização do Ruído

IMG-20140428-WA0001

E a Drª Emanuela Alves, membro integrante da Sociedade Brasileira de Doenças Neurológicas e Doutoranda em Neurociências pela UFRN – Universidade Federal do Estado do Rio Grande do Norte dá dicas aqui no Blog do Edilson Silva sobre como preservar audição em matéria especial sobre os danos causados pelo ruído.

Comemora-se esta data no mundo inteiro como forma de reduzir os efeitos negativos que esse tipo de processo sonoro pode causar a audição.

De acordo com ela a natureza produz um número significativo de sons e ainda mais que a evolução das tecnologias e a mecanização das coisas têm feito com que um número cada vez maior de sons atinja o nosso sistema auditivo. Dependendo do tipo de exposição que se tenha ao ruído associado à intensidade acústica deste, uma doença de comum ocorrência denominada (Perda Auditiva Induzida pelo Ruído) se instala e, na maioria das vezes de forma irreversível, sendo necessária, a utilização de aparelhos de amplificação sonora.

A fonoaudióloga destacou que trabalhadores expostos ao ruído de máquinas pesadas sem utilizar equipamento de proteção auricular, ou até mesmo costureiras que se exponham ao ruído das maquinas por tempo indiscriminado e sem fazer uso de protetor auricular, são as principais vitimas da PAIR. A exposição ao ruído pode causar lesões mecânicas, metabólicas e até isquemia, sendo que, nos casos em que estes tem intensidade superior a 130 dBNPS pode haver até morte celular. Um dos principais canais causadores, também, são os sons automotivos, famosos paredões, cujos tem tido uma forte relação com a ocorrência desses mal.

Drª Emanuela Alves ainda reforçou que a PAIR (Perda Auditiva Induzida pelo Ruído) é a doença que mais atinge o sistema auditivo, podendo provocar lesões irreversíveis na cóclea (órgão responsável pela audição ao nível de sistema nervoso central) sendo caracterizado por uma perda temporária e que se estabiliza. Os sintomas dessa doença são zumbido, alteração de discriminação dos sons da fala, insônia, tremores, tonturas, dentre outros.

Para ela os fatores que determinam o acontecimento desta doença são o tipo e nível de ruído associado ao tempo de exposição. O uso de fones de ouvido também é um vilão. Procure o fonoaudiólogo e cuide da sua SAÚDE AUDITIVA.

Por Edilson Silva

Compartilhe aqui:

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

*