Saúde

Mais de 820 milhões de pessoas vivem com diabetes no mundo, diz pesquisa

 

Cerca de 828 milhões de adultos vivem com diabetes tipo 1 ou tipo 2 no mundo. É o que aponta uma pesquisa publicada na revista científica The Lancet, na quarta-feira (13). Segundo os dados, a taxa global de pessoas com a doença chegou a 14% em 2022 – o dobro dos 7% registrados em 1990 (198 milhões de pessoas).

 

Os países de baixa e média renda registraram os maiores aumentos das taxas de diabetes. Isso afetou o acesso ao tratamento da doença, já que as nações possuem poucos recursos na área da saúde, resultando em quase 450 milhões de pacientes – cerca de 59% do total – sem tratamento. Esse número é 3,5 vezes maior em relação a 1990.

 

Os sete países com os índices mais baixos de cobertura para diabetes em 2022 foram: Índia (133 milhões), China (78 milhões), Paquistão (24 milhões), Indonésia (18 milhões), Estados Unidos (13 milhões), Bangladesh (13 milhões) e Brasil (10 milhões). Já as taxas mais altas de tratamento foram encontradas na Bélgica, com 80% de cobertura.

 

“Vimos um aumento alarmante do diabetes nas últimas três décadas, o que reflete o aumento da obesidade, agravado pelos impactos da comercialização de alimentos não saudáveis, falta de atividade física e dificuldades econômicas”, disse o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom.

 

Ele reforçou que os países devem agir com urgência, uma vez que cada vez mais jovens estão sendo diagnosticados com a doença. “Isso começa com a promulgação de políticas que apoiem dietas saudáveis e atividade física e, o mais importante, sistemas de saúde que forneçam prevenção, detecção precoce e tratamento”, disse Adhanom.

 

O que é o diabetes?

 

O diabetes é uma doença causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina – hormônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o organismo. A insulina é um hormônio que tem a função de quebrar as moléculas de glicose (açúcar) transformando-a em energia para manutenção das células do nosso organismo.

 

O diabetes pode causar o aumento da glicemia e as altas taxas podem levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos, e, em casos mais graves, pode levar à morte. Ao todo, existem quatro tipos principais da doença:

 

  • Pré-diabetes: quando nível de glicose está alto, mas ainda é anterior ao quadro de diabetes;
  • Diabetes tipo 1: quando a doença é passada de forma hereditária
  • Diabetes tipo 2: diretamente relacionado ao sobrepeso, sedentarismo, triglicerídeos elevados, hipertensão e hábitos alimentares inadequados;
  • Diabetes gestacional: ocorre temporariamente durante a gravidez, quando as taxas de açúcar no sangue ficam acima do normal.

 

“A melhor forma de prevenir a doença é praticando atividades físicas regularmente, mantendo uma alimentação saudável e evitando consumo de álcool, tabaco e outras drogas. Comportamentos saudáveis evitam não apenas o diabetes, mas outras doenças crônicas, como o câncer”, recomendou o Ministério da Saúde.

 

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Prefeitura de Jucurutu deu continuidade ao mutirão de exames de mamografia

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Blog Edilson Silva – Com a campanha Outubro Rosa, a Administração Municipal visando o bem estar da população deu continuidade ao mutirão de mamografias com mastologista.
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Ao todo 155 jucurutuenses foram beneficiadas com o mutirão que ocorreu em duas etapas. As mulheres atendidas no mutirão realizam a mamografia e recebem orientação de especialistas sobre prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de mama.
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O objetivo da ação é examinar mulheres de forma gratuita para descobrir de forma precoce o câncer de mama nas moradoras do município.
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A prevenção é o caminho para a cura. Cuide-se, ame-se, previna-se. Outubro Rosa é sobre a sua saúde.
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Serviço: Saúde na Feira ocorreu nesta sexta em Jucurutu

 

Blog Edilson Silva – A Secretaria Municipal de Saúde promoveu nesta sexta, 20, mais uma edição do Saúde na Feira.

 

A ação, aberta à comunidade, ocorreu em frente ao Teatro Municipal, no bairro Centro, das 6:30h às 11h.

 

Entre os serviços disponibilizados no dia esteve a verificação de pressão arterial, realização de testes rápidos, vacinação de rotina para o público em geral, vacinação antirrábica, orientações saúde bucal e mental, e acompanhamento do Bolsa Família.

 

 

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É inaugurada em Jucurutu reforma e ampliação de hospital maternidade

 

Em evento público promovido na manhã desta quinta-feira, 27, a Prefeitura Municipal de Jucurutu entregou à população a reforma e ampliação do Hospital Maternidade Terezinha Lula de Queiroz Santos, obra iniciada em 2016, na gestão de George Queiroz, e concluída pela atual administração.

 

Os serviços no espaço representam um dos grandes avanços do governo jucurutuense na área da saúde. “Todo município desejaria ter um hospital desse tamanho e com essa qualidade”, disse o prefeito Iogo Queiroz, citando a alegria e a honra em proporcionar o momento.

 

Dentre outras melhorias, o gestor foi o responsável pela compra de um novo gerador elétrico para a unidade, pela reestruturação da copa e do centro cirúrgico, bem como pela compra de novos equipamentos para o laboratório.

 

A secretária Mirelle Antunes lembrou que o local, hoje com 125 colaboradores, alcança números expressivos em atendimento. “O hospital de Jucurutu é uma instituição respeitada na região e no Estado”, externou.

 

Presentes na inauguração, aberta pela Filarmônica Francisco Batista do Santos Lula, estiveram o deputado estadual Nelter Queiroz; o médico e ex-gestor Luciano Lopes; o também ex-prefeito Nelson Queiroz Júnior; o assessor do senador Styvenson Valentim, Pablo Cassiano; vereadores; secretariado; demais funcionários; representantes de entidades e sociedade em geral.

 

 

Assinaturas de ordens de compra e de serviços

 

Antes da bênção do espaço pelo diácono Helimário Moreira, Iogo anunciou mais aquisições durante o seu discurso, ao assinar ordens de compra para um aparelho de raio-X, uma autoclave e alguns veículos (incluindo duas ambulâncias e uma retroescavadeira). Investimentos que contabilizam R$ 1.545.580,00, oriundos de emendas e recursos da municipalidade. O administrador citou ainda que, em breve, haverá 65 câmeras de segurança instaladas em pontos estratégicos da cidade.

 

A construção de um novo cemitério público e a implantação de energia solar nos prédios municipais foram objetos de assinatura de ordens de serviço. A autossuficiência em eletricidade demandou uma contratação de crédito junto ao Banco do Brasil no valor de mais de R$ 7 milhões de reais, havendo três anos de carência e um prazo de quitação de dez anos.

 

 

 

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Mês de maio chama a atenção para as doenças inflamatórias intestinais

 

 

Muitas são as enfermidades que impactam a qualidade de vida dos indivíduos, entre elas, as doenças inflamatórias intestinais (DIIs). Para reforçar a importância do tema, foi criada a Campanha Maio Roxo e instituída uma data no mês (19), para celebrar o Dia Mundial das Doenças Inflamatórias Intestinais.

 

A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), por meio de seus hospitais universitários, oferece tratamento especializado na área e oportuniza de forma gratuita uma assistência de qualidade para os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

 

O gastroenterologista e coordenador do Ambulatório de Doenças Inflamatórias Intestinais do Hospital Universitário Antônio Pedro, da Universidade Federal Fluminense (Huap-UFF) e professor de gastroenterologia da Faculdade de Medicina da UFF, Jorge Mugayar, explicou que as principais DIIs são a retocolite ulcerativa e a doença de Crohn. “São doenças inflamatórias crônicas que desenvolvem, geralmente, dor abdominal e diarreia inflamatória (pode ter a presença de sangue, muco, pus) que evoluem oscilando em períodos de agravamento da inflamação e de melhora”, frisou. São doenças que não têm cura até o momento, mas têm controle clínico.

 

Doença pode afetar vida profissional e pessoal quando não tratada

 

De acordo com o médico, um paciente com diarreia crônica desenvolve emagrecimento, diminuição do apetite, fraqueza, desidratação e apresenta dor abdominal crônica. Além disso, por muitas vezes não consegue fazer o controle, causando transtornos na vida social e na vida profissional. Por conta da dor abdominal, pode ficar dependente de medicamentos analgésicos e até mesmo de medicamentos opioides.

 

“É uma causa frequente de absenteísmo no trabalho, além do prejuízo no convívio social, porque esse paciente muitas vezes tem medo de frequentar reuniões, festas, por conta das limitações em relação à alimentação e pela vontade de ir ao banheiro e muitas vezes não ter o acesso”, pontuou.

 

Rosilma Barreto, coloproctologista do Hospital Universitário da UFMA (HU-UFMA) acrescentou que a doença de Crohn pode acometer desde a boca até o ânus e que a retocolite ulcerativa é uma doença restrita ao cólon e reto e que a prevalência dessas doenças no Brasil é de cerca de 100 casos para cada 100 mil habitantes.

 

Segundo ela, não existe uma causa específica, mas os fatores de risco que influenciam a manifestação das doenças são: genética (herança de genes que torna uma pessoa mais propensa a desenvolver a doença); reação anormal do sistema imunológico a bactérias do intestino; fatores ambientais (vírus, bactérias, dieta, tabagismo, estresse e alguns medicamentos; vivência em área urbana (maior prevalência em países mais desenvolvidos); e idade (pode surgir em qualquer idade, mais provável entre os 10 a 40 anos).

 

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Casos graves de dengue têm alta; idosos são os mais afetados

 

A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, alertou para o alto número de casos graves de dengue no país – principalmente entre idosos com algum tipo de comorbidade. A declaração foi dada nesta quarta-feira (28) durante reunião com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

 

“Esse é o nosso pior pico dos últimos anos”, disse Ethel. “Precisamos pensar em uma entrada diferenciada para esses idosos no sistema de saúde. Uma porta de entrada para diagnóstico inicial e, para os pacientes que já estão com dengue e apresentaram piora no quadro, outro tipo de atendimento. Eles não podem competir com todos os outros para serem avaliados”, disse. São mais de 7,7 mil casos considerados graves e com sinais de alarme, conforme dados do ministério.

 

De acordo com a secretária, apesar do aumento de casos graves, o país registra menor letalidade provocada pela dengue. Os principais sorotipos que circularam no Brasil neste momento, segundo ela, são o 1 e o 2, mas há registros do tipo 3 e do 4. No ano passado, o principal sorotipo em circulação era o 2.

 

Durante reunião, em Brasília, a secretária lembrou que, em 2023, o pico da dengue foi registrado entre o final de março e o início de abril. Em 2024, dados da pasta mostram que os primeiros dois meses já ultrapassaram o total de casos registrados durante o pico do ano anterior.

 

O painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde registra, desde 1º de janeiro, 991 mil casos prováveis ​​de dengue e 195 mortes confirmadas. Há ainda 674 mortes em investigação. O índice de incidência, atualmente, é de 488 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.

 

Dia D

 

No próximo sábado (02), o Ministério da Saúde, em parceria com estados e municípios, vai realizar o Dia D de combate à doença. Com o tema Brasil Unido Contra a Dengue, serão realizadas ações de orientação à população sobre os cuidados para evitar a propagação da doença, como eliminar os criadosuros do transmissor do mosquito.

 

Vacinação

 

Em entrevista nessa terça-feira (27), a ministra da Saúde, Nísia Trindade, esclareceu que a vacina contra a dengue continuará a ser disponibilizada para os municípios selecionados pela faixa etária entre 10 e 14 anos. Os imunizantes para as idades de 10 e 11 anos já foram distribuídos.

 

Segundo ela, o quadro atual de vacinação no país não é uma resposta para a situação de surto epidêmico, especialmente porque a vacina contra a dengue é composta por duas doses, com três meses de intervalo entre elas.

 

O laboratório Takeda, fabricante da vacina Qdenga, vai ampliar a produção das doses por meio de um acordo com o laboratório indiano Biological, que passará a fabricar 50 milhões de doses da Qdenga por ano. Com isso, a meta de entrega de 100 milhões de doses poderá ser obtida até 2030.

 

Agência Brasil

 

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Brasil se aproxima de 1 milhão de casos prováveis de dengue

 

Desde o início de janeiro, o Brasil já registrou 920.427 casos prováveis de dengue. O país contabiliza ainda 184 mortes confirmadas pela doença e 609 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência da dengue no Brasil, neste momento, é de 453,3 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Os dados são do Painel de Monitoramento das Arboviroses, divulgados nesta terça-feira (27) pelo do Ministério da Saúde.

 

Entre os casos prováveis, 55,3% são de mulheres e 44,7% de homens. A faixa etária dos 30 aos 39 anos segue respondendo pelo maior número de casos de dengue no país, seguida pelo grupo de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos.

 

Já no ranking dos estados, Minas Gerais lidera em número absoluto de casos prováveis (311.333). Em seguida aparecem São Paulo (161.397), Distrito Federal (98.169) e Paraná (94.361).

 

Quando se considera o coeficiente de incidência, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar (3.484,8 casos por 100 mil habitantes), seguido por Minas Gerais (1.515,8), Acre (828,7) e Paraná (824,6).

 

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Saiba como obter medicamentos gratuitos pelo programa Farmácia Popular

 

Os brasileiros que têm diabetes, asma, hipertensão e osteoporose podem ter acesso a medicamentos gratuitos para essas doenças. O benefício faz parte do programa Farmácia Popular, do Governo Federal, que oferece, também, anticoncepcional e absorventes de graça, além de medicamentos com custo reduzido para tratamento de rinite, doença de Parkinson, glaucoma, incontinência (fraldas geriátricas), diabetes associadas à doença cardiovascular e dislipidemia (gordura no sangue).

 

Nesses casos, o Ministério da Saúde paga parte do valor dos medicamentos (até 90% do preço de referência tabelado) e o cidadão arca com o restante, de acordo com o valor praticado pela farmácia. Ao todo, o programa contempla 40 fármacos.

 

Como obter os medicamentos

 

Para obter os medicamentos, o paciente deve comparecer a um estabelecimento credenciado, identificado pela logomarca do programa, e apresentar documento oficial com foto e número do CPF ou documento de identidade em que conste o número do CPF. Também é necessário apresentar a receita médica dentro do prazo de validade, tanto do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto de serviços particulares.

 

Quando foi relançado em junho do ano passado, o programa trouxe novidades para os beneficiários do Bolsa Família, que passaram a retirar os 40 medicamentos disponíveis no programa gratuitamente.

 

Só em 2023, o programa atendeu 22 milhões de brasileiros com medicamentos gratuitos ou com preço subsidiado pelo programa. Com isso, mais de dois milhões de pessoas que haviam deixado de ser atendidas nos últimos anos conseguiram acesso aos produtos farmacêuticos. É um aumento de 8,8% em relação a 2022.

 

Absorventes

 

Outra novidade anunciada pelo programa foi a inclusão dos absorventes aos produtos gratuitos oferecidos. Podem receber o item de higiene nas unidades credenciadas do Farmácia Popular, brasileiras ou estrangeiras que vivem no Brasil, têm entre 10 e 49 anos de idade, estão inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) e contam com renda familiar mensal de até R$ 218 por pessoa. Estudantes das instituições públicas de ensino também devem estar no CadÚnico, mas a renda familiar mensal por pessoa vai até meio salário mínimo (R$ 706). Para pessoas em situação de rua, não há limite de renda.

 

Para retirar o absorvente, basta se dirigir a uma unidade credenciada do Farmácia Popular, apresentar um documento de identificação oficial com número do CPF e a ‘Autorização do Programa Dignidade Menstrual’, em formato digital ou impresso, que deve ser gerado via aplicativo ou site do ‘Meu SUS Digital’ (nova versão do aplicativo Conecte SUS), com validade de 180 dias. A aquisição para menores de 16 anos deve ser feita por responsável legal.

 

Em caso de dificuldade para acessar o ‘Meu SUS Digital’ ou emitir a autorização, basta se dirigir a uma Unidade Básica de Saúde (UBS), onde agentes de saúde e profissionais podem auxiliar na emissão da autorização. Pessoas em situação de rua também podem ir até os Centros de Referência da Assistência Social – Cras e Creas, Centros POP, centros de acolhimento e equipes de Consultório na Rua.

 

Para as pessoas que estão recolhidas a unidades do sistema penal, a entrega será coordenada e executada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, com a distribuição realizada diretamente nas instituições prisionais.

 

Mais recursos

 

Para 2024, o programa conta com investimento de R$ 5,4 bilhões, segundo dados da Lei Orçamentária Anual, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em janeiro. No ano passado, o orçamento foi de R$ 3,1 bilhões.

 

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RN inicia distribuição de 29 mil vacinas contra dengue em 19 municípios

 

O governo do Estado do Rio Grande do Norte iniciou nesta quinta-feira (15), a distribuição das 29.800 doses da vacina contra a dengue. Os imunizantes seguirão para 19 municípios estudados como prioritários, incluindo Natal, Parnamirim, Extremoz, Macaíba, Mossoró e São Gonçalo do Amarante, entre outros.

 

O lote inicial de vacinas, com 712 mil doses foram enviados para Distrito Federal, Goiás, Bahia, Acre, Paraíba, Mato Grosso do Sul, Amazonas, São Paulo e Maranhão  incluindo o RN.

 

O Rio Grande do Norte, seguindo a nota técnica do Ministério da Saúde, iniciará a imunização pelas crianças de 10 a 11 anos e irá avançar a faixa etária progressivamente, assim que novos lotes forem entregues pelo laboratório fabricante.

 

O público-alvo da vacinação, o grupo de 10 a 14 anos, foi acordado entre os conselhos representantes dos secretários de saúde estaduais e municipais, seguindo a recomendação da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e da Organização Mundial de Saúde (OMS).

 

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RN já tem 908 casos prováveis de dengue em 2024

 

Segundo a atualização do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde, o número de casos prováveis de dengue no Rio Grande do Norte em 2024 atingiu 908, com uma morte em investigação.

 

No Brasil, há 408 mil casos suspeitos de dengue, com 62 mortes confirmadas e 279 óbitos em investigação. A média nacional indica 201 casos por 100 mil habitantes, mas alguns estados apresentam coeficientes significativamente mais elevados. O Distrito Federal, por exemplo, registra mais de 1.700 casos por 100 mil habitantes, seguido por Minas Gerais, Acre, Paraná e Goiás.

 

Em termos absolutos, Minas Gerais lidera com mais de 143 mil casos de dengue, seguido por São Paulo, Distrito Federal e Paraná. Por outro lado, os estados do Piauí e Paraíba apresentam menos casos. As mulheres representam 55% dos registros, enquanto os homens correspondem a 45%.

 

Embora o número de mortes, 62, permaneça praticamente inalterado em comparação com as primeiras cinco semanas do ano passado, os casos graves mais do que triplicaram. Nas cinco primeiras semanas deste ano, foram registrados quase 4.600 casos graves, em comparação com 1.355 no mesmo período de 2023.

 

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Parnamirim dispõe de medicação para tratamento de COVID em sua rede de Saúde

 

A rede municipal de saúde de Parnamirim está abastecida com o medicamento PAXLOVID, para tratamento da COVID-19.

 

Os usuários que forem atendidos nas unidades básicas da rede pública, realizarem testes rápidos e receberem a prescrição médica já podem levar o receituário até o SAE – Serviço de Atenção Especializada, para a retirada da medicação.

 

Para receber o remédio, o cidadão precisa levar documento com foto, cartão SUS, laudo do exame (resultado reagente) e receituário médico com a prescrição.

 

A prefeitura informa que usuários da rede privada de saúde, residentes no município, também podem fazer a retirada da medicação no SAE. Para isso devem levar os mesmos documentos.

 

O SAE está localizado na Av. Professor Clementino Câmara, 471, COHABINAL (ao lado da Joinha Lanches).

 

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Sesap reforça importância das medidas de prevenção da Covid-19

 

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), por meio da Coordenadoria de Vigilância em Saúde/Coordenação Estadual de Imunizações e Área Técnica Covid-19, publicou, nesta terça-feira (12), orientações relativas ao novo reforço da vacina bivalente e às medidas de prevenção da Covid-19.

 

Nesse momento, a dose de reforço da vacina Covid-19 bivalente é recomendada para pessoas com 60 anos ou mais e imunocomprometidos acima de 12 anos de idade, que tenham recebido a última dose da vacina há mais de 6 meses.

 

Essa medida se deve ao novo cenário epidemiológico observado. A partir da segunda quinzena do último mês, houve um aumento de casos de Covid-19 no Ceará, com predomínio em Fortaleza. 80% das amostras examinadas em laboratório são da nova variante do SARS-CoV-2 (BA.2.86), que também foi detectada em São Paulo e Mato Grosso do Sul, o que indica que esteja circulando em outros locais do Brasil.

 

Além disso, um período de alta mobilidade das pessoas se inicia, em razão das festas de final de ano e férias, que estimulam a aglomeração social. Outros países já vivenciam ondas de casos da nova variante e espera-se que, no final de 2023 e início de 2024, também aumentem as ocorrências de covid-19 no Brasil.

 

Outro fator preocupante foi o crescimento significativo de casos confirmados para Covid-19 no Rio Grande do Norte nas últimas três semanas epidemiológicas, com um total de 593.339 confirmações até a semana epidemiológica 48 deste ano. Em comparação à semana anterior, houve um aumento de 235 casos confirmados.

 

Diante desse quadro, além da dose de reforço para o público mais vulnerável, a Sesap recomenda que a população intensifique as medidas de prevenção à Covid-19, como a frequente higienização das mãos e a etiqueta respiratória. Também é importante a realização de testagem em casos suspeitos, para o rastreio e monitoramento da vigilância no estado.

 

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Diabetes é responsável por mais de 28 amputações por dia, no Brasil

 

O Sistema Único de Saúde (SUS) registrou, entre janeiro e agosto deste ano, 6.982 amputações de membros inferiores (pernas e pés) causadas por diabetes, o que equivale à média de mais de 28 ocorrências por dia.

 

Os casos vêm crescendo ano a ano, conforme mostram os dados do Ministério da Saúde. O número de amputações em 2022 (10.168) foi 3,9% superior ao total de 2021 (9.781), o que representou média de 27,85 cirurgias por dia, no ano passado, em unidades públicas.

 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), a doença já figura como a principal causa de amputação não traumática em membros inferiores, no país. As amputações traumáticas são as que ocorrem, por exemplo, em acidentes de trânsito ou de trabalho.

 

“Hoje, nós temos um número de grande de amputações sem ser por acidente. E a principal causa é justamente o diabetes, além do cigarro. Então, a gente tem que combater esses males”, reforça o presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, Levimar Araújo, portador de diabetes tipo 1.

 

A SBD aponta também que 13 milhões pessoas com diabetes têm úlceras nos pés, os chamados pés diabéticos, que podem resultar nestas amputações.

 

Preocupada com o cenário, a Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé (ABTPé) alerta para essa complicação que pode atingir tanto pacientes com diabetes mellitus do tipo 1, como do 2. O presidente da ABTPé Luiz Carlos Ribeiro Lara, dimensiona a situação.

 

“Entre todas as suas complicações, o pé diabético é considerado um problema grave e com consequências, muitas vezes, devastadoras em razão das úlceras, que podem implicar em amputação de dedos, pés ou pernas.”

 

O alerta sobre as complicações que afetam as pessoas com a doença ocorre no Dia Mundial do Diabetes, celebrado neste 14 de novembro. Em 2023, a Organização Mundial de Saúde (OMS) escolheu como tema da campanha: Educação para Proteger o Futuro. O objetivo é destacar a necessidade de melhorar o acesso à educação de qualidade sobre a doença a profissionais de saúde e pessoas com a doença.

 

Pé diabético

 

A neuropatia periférica provocada pelo diabetes causa a perda das funções dos nervos do pé. Com isso, ficam prejudicados o tato e a sensibilidade para a dor. Essa redução da sensibilidade relacionada ao diabetes dificulta a percepção do paciente em notar lesões ou feridas.

 

Em entrevista à Agência Brasil, a diretora da ABTPé, a ortopedista, cirurgiã do pé e tornozelo, Jordanna Maria Pereira Bergamasco, relaciona a sensibilidade dos pés com um fator de proteção à pessoa com diabetes.

 

“Esse pé não tem a sensibilidade protetora, então, sem perceber ocorrem feridas e infeccionam. O paciente não consegue resolver e estas acabam em amputações menores ou maiores, ou seja, desde uma pontinha de dedo até uma perna. Tudo por causa das feridas. E o número de ocorrências é grande.”

 

Jordanna confirma também ser inevitável que, em até dez anos após o desenvolvimento do diabetes, comecem a surgir os sintomas da neuropatia periférica, mesmo com a doença controlada, esses pacientes vão ter algum grau de neuropatia. Porém, segundo ela, a saída é o controle da glicose no sangue, que pode adiar as alterações neurológicas, principalmente, dos membros inferiores, e consequentemente, evitar mutilações.

 

“A doença leva à neuropatia, a gente não consegue evitar. O único jeito de conseguir postergar isso é com controle glicêmico. E para evitar as amputações é com cuidado”, conta a endócrino.

 

Na família

 

A professora de uma escola pública do ensino fundamental do Distrito Federal, Amanda Pereira, conhece bem várias das rotinas de prevenção às complicações do diabetes. Em dezembro de 2021, ela perdeu a mãe Marilena Pereira, aos 64 anos, devido a uma infecção generalizada que começou com uma ferida no pé e chegou a atingir o osso.

Amanda contou à Agência Brasil que a mãe ficou diabética em 2007, aos 40 anos, e se revoltou com as restrições na alimentação impostas pela doença. Marilena seguiu fazendo uso de bebidas alcoólicas, cigarros e refrigerantes. Continuou a ingerir doces desregradamente e se recursou a fazer atividades físicas.

 

Até que, em 2015, a doença não perdoou as extravagâncias de Marilena que perdeu a visão do lado esquerdo e parte do lado direito. A consequência contribuiu para que a mãe de Amanda desenvolvesse depressão e não quisesse mais ir às consultas médicas.

 

Em 2019, após fraturar o fêmur, em uma queda no banheiro, Marilena ainda perdeu a autonomia para se deslocar e, na sequência, teve uma trombose. “Tenho a impressão que minha mãe envelheceu 30 anos em seis. Ela desistiu de viver,” lamentou Amanda.

 

Apesar dos cuidados dos familiares, o simples atrito dos pés da mãe no lençol da cama rendeu à Marilena a ferida derradeira no pé, que não cicatrizou e a levou a óbito. Hoje, aos 44 anos, Amanda voltou a sentir os assombros das consequências do diabetes: ela convive com o sogro e um aluno com acometidos pela doença. O sogro já está, gradativamente, perdendo a visão.

 

As experiências negativas, no entanto, também lhe ensinaram sobre a doença. “O importante do diabetes é estar se cuidando, porque, com o tempo, vai consumindo o organismo da pessoa. A doença é silenciosa. Ela não avisa. Quando chega, já vem estragando tudo. Mas, se a pessoa vai cuidando, é mais difícil de acontecer algo, principalmente se ela é acompanhada por médicos, se tem uma alimentação saudável e pratica uma atividade física regular. A diabetes, para mim, é uma doença terrível”, conclui a professora.

 

Cuidados

 

Jordanna explica que os pés de pessoas com diabetes exigem cuidados especiais:

 

  • Exame visual periódico dos pés pela própria pessoa, familiar ou profissional de saúde;
  • vestir meias brancas ou de cor clara, principalmente de algodão, para observar possíveis manchas de sangue no tecido;
  • em situações de baixa mobilidade ou sobrepeso, usar um espelho para verificar a sola dos pés;
  • evitar calçados apertados, duros, de plástico, de couro sintético, com bicos finos, saltos altos e sandálias que deixam os pés desprotegidos;
  • escolher sapatos confortáveis;
  • não usar calçados novos, por mais de uma hora por dia, até que estejam macios;
  • evitar andar descalço para não se machucar em batidas e topadas;
  • cortar as unhas dos pés com um profissional e não retirar calos ou cutículas;
  • manter os pés sempre aquecidos;
  • verificar a temperatura da água com o cotovelo antes de colocar os pés;
  • não usar bolsas de água quente;
  • hidratar os pés para evitar rachaduras que podem servir de acesso a infecções oportunista;
  • enxugar a umidade entre os dedos para evitar frieiras;
  • não andar descalço no chão quente para evitar queimaduras; e
  • em caso de lesões, procurar um médico.

 

Em nota, o Ministério da Saúde afirmou à Agência Brasil que desenvolve estratégias para promover a saúde e prevenir as condições crônicas que decorrem do diabetes. Entre as ações listadas estão o acompanhamento nutricional e alimentar, estímulo à adoção de hábitos saudáveis, além dos guias alimentares para a população brasileira:

 

“A pasta também credenciou novos polos da Academia da Saúde, espaços próprios para a prática de atividade física, essencial para um estilo de vida mais saudável”.

 

O Ministério da Saúde informou ainda que, em 2023, investiu mais de R$ 870 milhões no custeio de equipes multiprofissionais, compostas por especialistas de diferentes áreas da saúde – entre elas nutrição e educação física, para atuar na Atenção Primária à Saúde, considerada a porta de entrada da saúde pública no Brasil.

 

Edição: Denise Griesinger

 

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Médicos começam a atender pacientes com lesões nos olhos devido ao eclipse

 

Os efeitos negativos na saúde daqueles que observaram o Eclipse Solar sem proteção começaram a aparecer aproximadamente 48h após o fenômeno. O primeiro caso relatado refere-se a uma mulher de 22 anos que observou, por poucos segundos, o evento astronômico sem proteção alguma e desenvolveu retinopatia solar, uma lesão foto-traumática. A paciente foi atendida no Hospital dos Olhos de Parnamirim e o eclipse ocorreu no último sábado (14).

 

O médico responsável pelo atendimento é o doutor Jaime Martins. Ele detalha que a mulher começou a ver uma mancha branca no centro da visão do olho afetado logo após a observação. Essa mancha persistiu ao longo dos dias e ela, então, decidiu procurar tratamento.

 

Doutor Jaime Martins explica o tipo de lesão diagnosticada e qual parte do olho ela danifica. “Acomete a região central da retina, onde a gente tem a formação da visão de detalhes. [A lesão é] causada diretamente pela exposição a uma fonte de luz. É bastante comum quando ocorre eclipse porque muitas pessoas olham diretamente para o sol por um tempo prolongado. Esse prolongamento são alguns segundo mesmo, não é coisa de ficar horas, mas pode ocorrer até olhando para uma outra fonte de luz por um tempo prolongado”, disse.

 

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Projeto Saúde com Agente fez entrega de certificados de conclusão do curso em Jucurutu

 

Blog Edilson Silva – O auditório do Salão Larissa Gabriela Festas foi palco na tarde desta sexta-feira (06/10) da cerimônia de entrega de certificados do Projeto Saúde com Agente. O evento contou com a presença do prefeito Iogo Queiroz, da secretária de Saúde do município e Tutora, Mirelle Medeiros Antunes; da Preceptora do Curso Maria Jennifer; Canindé Quirino do Sindicatos dos Agentes; do Diácono João Crispim entre outros convidados, servidores e participantes.

 

O projeto é uma parceira da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) com o Ministério da Saúde para oferta dos Cursos Técnico em Agente Comunitário de Saúde e Técnico em Vigilância em Saúde com Ênfase no Combate às Endemias.

 

Desenvolver e realizar ações de promoção e prevenção à saúde dos indivíduos e das famílias na lógica da vigilância em saúde é um dos objetivos do projeto.

 

Ao todo trinta profissionais concluíram o curso e receberam seus certificados e colete personalizado do projeto.

 

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Especialistas alertam para impactos da hiperprodutividade

 

O desejo de subir rapidamente na carreira ou de alcançar objetivos ambiciosos faz com que cada vez mais pessoas adotem, mesmo sem saber, a chamada Hustle Culture (Cultura da Agitação). O termo é utilizado para se referir a filosofia de “alta produtividade a qualquer custo”, o que significa dedicar o máximo de horas do dia ao trabalho. Frases clichês como “trabalhe enquanto eles dormem” e “lute enquanto eles descansam” descrevem bem o intuito do estilo de vida, que, para especialistas, pode ser nocivo para a saúde mental.

 

Apesar de ser frequentemente associada aos negócios, a Hustle Culture também pode ser vista em outras áreas, como esportes, educação e arte. A geração do milênio (Millennials), em particular, é uma das mais interessadas no estilo de vida 100% produtivo, procurando sempre estar se desdobrando para realizar diferentes tarefas ao mesmo tempo. O objetivo é completamente diferente do recente movimento Quiet Quitting, por exemplo, que é abraçado pela geração Z. Nele, os adeptos abandonam a ideia de “ir além do trabalho”.

 

Personalidades bem-sucedidas já revelavam fazer parte da Hustle Cultura, como o CEO da Tesla e da Space X, Elon Musk. Pelas redes sociais, o bilionário afirmou “nunca ninguém mudou o mundo com 40 horas por semana (o equivalente a oito horas por dia)” e que o ideal seria trabalhar a partir de 80 horas por semana, podendo chegar até 100 (16 a 20 horas por dia, respectivamente). A declaração foi feita após Musk afirmar que trabalhou 120 horas por semana, ou seja, 24h por dia, durante o ápice da crise de produção do Model 3 da Tesla.

 

Para a médica psiquiatra Adriana Zenaide Figueira, um dos principais influenciadores da Hustle Cultura está nas redes sociais. Isso porque, nas plataformas, as pessoas tendem a fazer publicações que não condizem totalmente com a realidade, omitindo momentos do dia a dia, como cansaço e frustração. Ela comenta que há, também, a falsa ideia de pouco trabalho e grandes resultados, o que acaba influenciando de forma negativa outros usuários, sobretudo jovens que estão iniciando a vida profissional ou acadêmica.

 

“Nas redes sociais, poucos se mostram em dias cansados ou com problemas. E pior: há a falsa ideia de pouco trabalho e grandes resultados. Essa ideia de sermos hiperprodutivos é além de falsa, impossível. O descanso é necessário. O ócio também. Nosso corpo, seja mental ou físico, não é uma máquina incansável. Precisamos de pausas para reenergizar, além do que faz parte da integralidade do conceito de saúde, o autocuidado”, afirma Adriana.

 

O mesmo é dito por Renata Rivetti, diretora da Reconnect Happiness at Work e especialista em felicidade corporativa. Ela enfatiza que há, ainda, uma diferença entre trabalho constante e produtividade, uma vez que o acúmulo de tarefas acaba aumentando a distração, fazendo com que as atividades não sejam finalizadas completamente ou com o desempenho esperado. Tal cenário pode resultar em grandes frustrações.

 

“Quando tentamos dar conta de tudo e realizar multitarefas, fazemos tudo com 10 pontos a menos no QI”, diz Renata. “A verdade é que sobrecarregamos e super estimulamos nossos cérebros. Acordamos e dormimos com o celular, passamos tempo em reunião respondendo outras mensagens, estamos em casa resolvendo algo do trabalho e no trabalho resolvendo algo de casa, principalmente. Nos viciamos na dopamina que recebemos ao acessarmos nossas redes sociais. Vivemos numa sociedade distraída e sem foco”, acrescenta.

 

Segundo a Dra Adriana, a autocobrança, somada a metas altas e a falsa ideia de produtividade permanente, é um alerta, já que flerta com o adoecimento mental. Os sintomas podem começar com alterações de humor, sono e apetite, por exemplo, podendo evoluir para problemas mais graves, como depressão e ansiedade. Outras consequências englobam a Síndrome do Pensamento Acelerado (SPA) e a Síndrome de Burnout, que estão entre os impactos mais comuns de rotinas aceleradas e cansativas.

 

*Com informações de SBT News | Ponta Negra News

 

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Ministério da Saúde faz repasse para pagamento do piso da enfermagem

 

O Ministério da Saúde informou que foram repassados nesta quarta-feira (23), a estados e municípios, os recursos para o pagamento do piso nacional da enfermagem. 

 

“Os recursos previstos na portaria nº 1.135/2023 foram creditados pelo Ministério da Saúde nas contas dos estados e municípios nesta quarta-feira (23). Mais de 97% das prefeituras foram contempladas a partir do cadastro realizado na plataforma InvestSUS. Dos 5.570 municípios do país, apenas 117 não informaram profissionais que necessitam de auxílio federal para complementação do piso”, informa o ministério.

 

O governo federal alocou R$ 7,3 bilhões, em crédito especial, para os repasses aos estados e municípios em 2023. “Foram pagas quatro parcelas do auxílio federal para implementação do piso retroativamente a maio. As outras cinco parcelas deste ano, incluindo o 13º, serão pagas até dezembro”, informa o ministério.

 

Entenda

 

Em maio, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou o pagamento do piso nacional da enfermagem após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter sancionado a abertura de crédito especial de R$ 7,3 bilhões para o pagamento do piso.

 

Até então, o novo piso nacional, definido pela Lei nº 14.434, estava suspenso, desde setembro de 2022, por decisão do próprio Barroso, até que os entes públicos e privados da área da saúde esclarecessem o impacto financeiro. Segundo os estados, o impacto nas contas locais é de R$ 10,5 bilhões e não há recursos para suplementar o pagamento.

 

Na nova decisão, Barroso determinou que estados, Distrito Federal e municípios, bem como às entidades privadas que atendam, no mínimo, 60% de seus pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a obrigatoriedade de implementação do piso nacional só existe no limite dos recursos recebidos por meio da assistência financeira prestada pela União para essa finalidade.

 

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Pediatria Itinerante ultrapassa 200 atendimentos médicos em Jucurutu

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Acolhido pela administração do prefeito Iogo Queiroz, o projeto “Pediatria Itinerante” teve passagem pelo município de Jucurutu no último sábado, 17. Na Escola Wagner Lopes de Medeiros, especialistas e acadêmicos de medicina e outras áreas prestaram serviços de saúde infantil a dezenas de famílias.
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“Cedemos espaço para essa prática da universidade na comunidade, em contrapartida, estivemos recebendo esses atendimentos”, argumentou a secretária Mirelle Antunes acerca da realização idealizada pelo médico Francisco Américo Micussi.
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Na recente ação, tiveram prioridade aqueles que nunca compareceram ao pediatra, bebês até os 12 meses de idade para suplementação de vitaminas, crianças em extrema vulnerabilidade, portadores de doenças e deficiências.
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Mirelle frisou a relevância do projeto no que tange à saúde da criança. “Foram 201 atendimentos médicos, 13 atendimentos psicológicos, 140 aplicações de vacinas diversas, atendimentos odontológicos, inúmeras receitas atendidas com oferta de medicamentos. Isso tudo é impagável”, detalhou.
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As equipes municipais somaram na logística do trabalho e coube ao Poder Executivo – empenhado na atual edição do Selo Unicef e no Programa Prefeito Amigo da Criança (PPAC) – o suporte à estadia dos profissionais e alunos.
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Arraiá da Vacinação promovido pela Sesap/RN quer diminuir internações por vírus respiratórios

 

Campanha acontece de 19 a 30 de junho em todos os municípios para aumentar a cobertura vacinal e incentivar a prevenção.

 

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), por meio do Programa Estadual de Imunização, promove de 19 a 30 de junho a campanha Arraiá da Vacinação, para alertar a população do Rio Grande do Norte sobre a prevenção dos vírus respiratórios, principalmente através da vacinação, além de outras ações, como lavagem das mãos e biossegurança.

 

Neste período os hospitais da rede estadual de Saúde estarão promovendo ações de incentivo à vacinação contra a influenza, de modo a aumentar a cobertura vacinal da população, que até o momento não ultrapassou os 40%. No RN apenas 350.844 pessoas receberam a dose, e a meta é alcançar 90% de pessoas vacinadas. As doses estão disponíveis para toda a população acima dos seis meses de idade em todos os postos de saúde.

 

O aumento da cobertura vacinal tem entre os objetivos diminuir a demanda dos hospitais pediátricos, que se encontram cheios em todo o País. O aumento das internações por vírus respiratórios gera filas de espera por leitos clínicos e leitos de UTI Pediátrica. A campanha Arraiá da Vacinação vem reforçar que a imunização, a prevenção e o diagnóstico precoce diminuem a ocorrência de casos mais graves.

 

A Sesap emitou Nota Técnica com dados das infecções e recomendações à população e aos profissionais de saúde.

 

Formas de prevenção:

 

  • Lavar frequentemente as mãos com bastante água e sabão ou desinfetá-las com produtos à base de álcool;
  • Evitar o contato com pessoas doentes;
  • Não levar as mãos aos olhos, boca ou nariz depois de ter tocado em objetos de uso coletivo;
  • Utilizar lenço descartável para limpar o nariz;
  • Cobrir sempre o nariz ao tossir e espirrar com um lenço descartável (nunca com as mãos);
  • Se estiver doente utilize máscara!
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal, como copos e garrafas;

 

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Secretaria de Saúde de Jucurutu irá promover ação de conscientização sobre autismo

 

A Secretaria de Saúde do município de Jucurutu/RN, por meio do Centro de Reabilitação Infantil – CRI vem convidar os pais e responsáveis de pessoas com diagnóstico ou suspeita do Transtorno do Espectro Autista – TEA para participarem de uma ação que acontecerá neste dia 27 de abril às 17h na sede do CRI/Jucurutu.

 

O momento será mediado pelos profissionais que atuam no serviço, Érica Martins (psicóloga), Tércia Augusta (psicóloga), Rodrigo Oliveira (fonoaudiólogo) e Lara Lopes (psicóloga); e terá a convidada, com atuação no CER.

 

A ação faz parte do encerramento do Abril Azul – mês de conscientização e inclusão de pessoas com Autismo e terá como público alvo os pais.

 

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