Astronomia

Lua cheia e eclipse parcial poderão ser vistos nesta terça-feira; entenda

 

A noite desta terça-feira (17) será de lua cheia e eclipse parcial. A audiência astronômica será visível em várias partes do mundo, incluindo o Brasil, e será transmitida ao vivo pelo Observatório Nacional (ON/MCTI). Um eclipse parcial ocorre quando apenas uma parte da Lua passa pela sombra escura da Terra, conforme explicado a astrónoma do Observatório Nacional, Dra. Josina Nascimento.

 

“A penumbra é uma sombra mais clara, que ainda recebe um pouco de luz do Sol, então, quando a Lua está na penumbra (seja totalmente na penumbra ou parcialmente na penumbra) não se percebe nenhuma mudança a olho nu (sem o uso de instrumentos).A essa fase chamamos de fase penumbral. Há eclipses que são somente penumbrais. Ou seja, a Lua penetra na penumbra e depois sai da penumbra.”

 

Já a sombra é a sombra mais escura, onde não chega luz solar alguma. No eclipse parcial, a Lua começa a passar pela umbra, o que faz com que uma parte dela escureça e nós podemos ver isso simplesmente olhando para a Lua. À medida que a Lua avança na umbra ela vai ficando com uma “mordidinha” escura, que vai crescendo cada vez mais até o máximo do eclipse parcial. Agora, quando a Lua penetra completamente na umbra, ocorre o eclipse total da Lua.

 

“Então, todo eclipse total tem primeiro a fase penumbral, depois a parcial, depois a total, depois nova fase parcial e depois nova fase penumbral. E todo eclipse parcial tem primeiro a fase penumbral, depois a parcial e depois a penumbra”, explica Josina.

 

Segundo a astronôma, o Brasil inteiro vai acompanhar o evento completo. Mas, este será um eclipse parcial com pequeníssima parte da Lua penetrando na umbra. No máximo do eclipse parcial somente 3,5% da área total da Lua ficará escura.

 

Josina esclarece que, diferentemente do Eclipse do Sol, no horário do eclipse lunar, quem estiver vendo a Lua verá a lua eclipsada. Ou seja, a condição para ver qualquer eclipse da Lua é que a Lua esteja acima do horizonte no local onde a pessoa está e também que não haja nuvens encobrindo a Lua.

 

“Como todo eclipse da Lua acontece na Lua Cheia e como a Lua Cheia fica a noite inteira no céu (ela nasce quando o Sol se põe e se põe quando o Sol nasce), então a condição é que seja noite no local que você está no horário do eclipse (e que não haja nuvens na frente da Lua)”, pontua Josina.

 

O eclipse parcial da Lua da noite do dia 17 de setembro será visto do início ao fim (ou seja, fase penumbral, parcial e penumbral de novo) em todo o Brasil. No horário de Brasília teremos:

 

Início do eclipse penumbral às 21:41:07
Início do eclipse parcial às 23:12:58
Máximo do eclipse parcial às 23:44:18
Fim do eclipse parcial já no dia 18 às 00:15:38
Fim do eclipse penumbral no dia 18h01:47:27

 

Além de acompanhar a transmissão ao vivo do Observatório Nacional, é possível ver o eclipse simplesmente olhando para o céu (desde que não haja nuvens na frente da Lua). Como o eclipse visível a olho nu é o eclipse parcial, que só começa às 23h12, a Lua vai estar bem alta no céu para todo o Brasil, o que facilita ainda mais a observação.

 

Josina observa ainda que não é preciso nenhum equipamento especial para observar o eclipse. Além disso, os observadores podem olhar diretamente para a Lua, sem preocupações, pois, ao contrário de um eclipse solar, não há riscos para os nossos olhos.

 

É interessante notar que eclipses da Lua e eclipses do Sol acontecem em sequência. Isso deve ao fato do plano de órbita da Lua ser inclinado em relação ao plano de órbita da Terra, de aproximadamente 5 graus. Se não houvesse essa compatibilidade em toda Lua Nova teria um eclipse do Sol e em toda Lua Cheia teria um eclipse da Lua. Quando ocorre o alinhamento ou quase alinhamento entre Sol, Terra e Lua e ocorre em um eclipse da Lua, por exemplo, significa que na Lua Nova anterior ou na seguinte, houve ou houve, um eclipse do Sol. Pode ocorrer também em tripla sequência: eclipse do Sol seguido de um eclipse da Lua, seguido de outro eclipse do Sol ou eclipse da Lua seguido de um eclipse do Sol, seguido de outro eclipse da Lua.

 

Na sequência ao Eclipse da Lua de 17 a 18 de setembro, haverá o eclipse anular do Sol em 2 de outubro, que também será transmitido pelo Observatório Nacional. Por fim, o astronômico do ON destaca a importância de eventos astronômicos como este. “Eventos como os eclipses lunares são oportunidades maravilhosas para despertar a curiosidade das pessoas sobre o espaço. Eles permitem que qualquer pessoa, sem a necessidade de quaisquer equipamentos, observem as aparências astronômicas e compreendam melhor a dinâmica entre a Terra, o Sol e a Lua, sendo uma ótima oportunidade para divulgar a ciência e a astronomia”, diz Josina.

 

“Uma coisa super legal que conseguimos fazer durante a transmissão ao vivo é conversar com o público através do chat do YouTube. Com a ajuda dos astrônomos que estão na live e o pessoal de apoio da Divisão de Comunicação e Popularização da Ciência do Observatório Nacional, nós conseguimos responder a todas as perguntas mesmo nas vidas com centenas de milhares e até milhões de pessoas visualizadas”, completou.

 

Venha o eclipse:

 

 

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Japão faz história ao se tornar o 5º país a pousar na Lua

 

O Japão, por meio da Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (Jaxa, na sigla em inglês), chegou à Lua nesta sexta-feira 19 e fez história. Com a missão completada com sucesso, o país é o quinto a pousar no satélite natural da Terra.

 

Apenas os Estados Unidos, antiga União Soviética, China e Índia haviam pousado na superfície lunar. No primeiro caso, astronautas norte-americanos chegaram a pisar no solo do satélite em 1972 — na famosa missão Apollo 17.

 

Agora, em 2024, o Japão atingiu este marco enviando o “módulo de pouso inteligente para investigar a Lua” (SLIM, na sigla em inglês), apelidado de Moon Sniper. A espaçonave tem cerca de 1,7 metro de comprimento, 2,7 metros de largura e 2,4 metros de altura — ou seja, é bem compacta.

 

O Moon Sniper iniciou a descida por volta das 12h (horário de Brasília). Já a alunissagem — pouso lunar — ocorreu às 12h20, segundo a Jaxa.

 

Com informações do portal Metrópoles

 

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Pesquisador alerta sobre possível colapso da internet após tempestade solar

 

CNN BRASIL – Segundo o professor e pesquisador Peter Becker, da Universidade George Mason, em Virgínia, nos Estados Unidos, poderemos ter um ‘apocalipse da internet’ já em 2024.

 

De acordo com o profissional, o acontecimento seria por conta de uma forte tempestade solar. Peter trabalha para o desenvolvimento de um sistema de alerta de atividades solares que podem afetar o desenvolvimento global e falou sobre esse possível colapso da web.

 

Segundo ele, de acordo com o Centro de Previsão do Clima Espacial da NOAA, o Ciclo Solar 25 já estava previsto de trazer uma tempestade solar em meados de 2025, mas a atividade pode ocorrer antes do previsto, já em 2024.

 

As declarações foram feitas em entrevista ao site americano Fox 13 Seattle.

 

Becks declara que, caso realmente aconteça a ejeção de massa solar em direção à Terra, eles terão em torno de 18 a 24 horas de aviso. “Em torno de 18, talvez 24 horas de aviso antes das partículas chegarem a Terra e começarem a alterar o campo magnético do planeta”, explicou.

 

Além disso, Peter também declarou que a tempestade pode causar danos aos equipamentos de comunicação, à rede elétrica, aos sistemas de navegações (como o GPS)  e que isso poderá durar semanas ou até mesmo meses.

 

O pesquisador lembrou que a última vez que uma tempestade solar de intensidade semelhante atingiu a Terra foi em 1859, em um episódio que ficou conhecido como “Evento Carrington”.

 

“[O evento] derrubou o sistema de telégrafos, faíscas estavam voando por toda parte nas linhas de telégrafo. Alguns operadores foram eletrocutados devido à alta voltagem carregada pelos cabos, o que nunca deveria acontecer, mas as variações do campo magnético se tornaram tão fortes que funcionou como um sistema gerador que levou essas correntes pelos cabos”, disse Becker.

 

De acordo com o profissional, o acontecimento seria por conta de uma forte tempestade solar. Peter trabalha para o desenvolvimento de um sistema de alerta de atividades solares que podem afetar o desenvolvimento global e falou sobre esse possível colapso da web.

Segundo ele, de acordo com o Centro de Previsão do Clima Espacial da NOAA, o Ciclo Solar 25 já estava previsto de trazer uma tempestade solar em meados de 2025, mas a atividade pode ocorrer antes do previsto, já em 2024.

 

As declarações foram feitas em entrevista ao site americano Fox 13 Seattle.

 

Becks declara que, caso realmente aconteça a ejeção de massa solar em direção à Terra, eles terão em torno de 18 a 24 horas de aviso. “Em torno de 18, talvez 24 horas de aviso antes das partículas chegarem a Terra e começarem a alterar o campo magnético do planeta”, explicou.

 

Além disso, Peter também declarou que a tempestade pode causar danos aos equipamentos de comunicação, à rede elétrica, aos sistemas de navegações (como o GPS)  e que isso poderá durar semanas ou até mesmo meses.

 

O pesquisador lembrou que a última vez que uma tempestade solar de intensidade semelhante atingiu a Terra foi em 1859, em um episódio que ficou conhecido como “Evento Carrington”.

 

“[O evento] derrubou o sistema de telégrafos, faíscas estavam voando por toda parte nas linhas de telégrafo. Alguns operadores foram eletrocutados devido à alta voltagem carregada pelos cabos, o que nunca deveria acontecer, mas as variações do campo magnético se tornaram tão fortes que funcionou como um sistema gerador que levou essas correntes pelos cabos”, disse Becker.

 

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Eclipse solar anular encanta potiguares

 

A tarde deste sábado (14) trouxe um eclipse solar anular para encantar os potiguares, que se espalharam pelos mais diversos pontos de Natal e da Região Metropolitana.

 

No Parque da Cidade, que promoveu uma tarde de programação, uma multidão ocupou o lugar para apreciar o fenômeno. A avenida Prudente de Morais ficou tomada de veículos e um congestionamento se formou.

 

Outro local que atraiu centenas de pessoas o Centro Cultural Trampolim da Vitória, no antigo Aeroporto Augusto Severo, em Parnamirim. Desde a manhã, uma multidão se concentrou no local para acompanhar a programação cultural e científica, com observação do eclipse.

 

Um lugar alternativo para acompanhar o eclipse foi a ponte de Igapó. Com uma vista livre para o fenômeno e o rio Potengi, os populares puderam ver o eclipse solar anular.

 

“Foi uma experiência incrível. É um fenômeno muito bonito, especial e presenciar com os amigos ficou ainda melhor”, destacou Márcio Júnior.

 

“Eu espero estar vivo para presenciar um fenômeno esplendoroso como esse”, destacou Thomas Monteiro, fazendo alusão ao próximo eclipse do mesmo tipo previsto para 2045.

 

Confira as imagens:

 

 

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Eclipse solar 2023: fenômeno em outubro poderá ser observado no RN

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Um fenômeno astronômico raro e um dos mais aguardados do ano está prestes a acontecer, no próximo dia 14 de outubro, o Eclipse Solar Anelar. Com uma duração total de 1h44min, em Natal, ele vai poder ser observado do Parque da Cidade, em evento organizado pelo Planetário Barca dos Céus, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em parceria com o Parque da Cidade, gerido pela Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb).

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Natal junto com João Pessoa (PB), serão as duas únicas capitais do país que terão a sorte de observar o “anel de fogo”, uma borda fina da estrela, ao redor da silhueta lunar. Será possível ver o exato momento em que a Lua ficará inteira em frente ao Sol, cobrindo-o quase em sua totalidade. O Sol ainda permanecerá minimamente visível na forma de um anel ao redor do lado sombreado da Lua.

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Preparando as pessoas para este momento, o projeto de extensão Barca dos Céus programa um evento para a observação coletiva do eclipse em tempo real. “O objetivo principal do evento é popularizar o conhecimento astronômico, fazendo com que as pessoas cada vez mais olhem para o céu e se conectem aos seus mais variados significados, integrando-os na compreensão do nosso entorno e da dinâmica de nosso planeta”, explica a Professora do Departamento de Física da UFRN e coordenadora do Planetário Barca dos Céus, Auta Stella.

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“Prepare-se para presenciar o evento astronômico em Natal e desfrutar das atividades educacionais e culturais emocionantes no Parque da Cidade. Esta é uma oportunidade única”, acrescenta o chefe do Setor de Educação Ambiental da Semurb, Otávio Escossia.

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Programação

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A programação de observação do eclipse anelar começa às 14h e vai até as 18h30, abrangendo diversos momentos-chave do eclipse. Inclui atividades pedagógicas explicando aspectos da dinâmica do sistema Sol-Terra-Lua e do que será observado no eclipse, bem como atividades culturais, como danças circulares dos povos, roda de capoeira, e apresentação musical. E acontece na praça de eventos do Parque, em frente ao prédio da administração.

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O evento é gratuito e aberto ao público, mas vale ressaltar que um eclipse solar só pode ser observado com filtro especializado ou olhando para projeções de imagens do Sol sobre materiais opacos de cor clara. Recomenda-se levar água, usar protetor solar e, para a observação, vidro de soldador 14, encontrado em lojas de materiais de construção e de ferramentas.

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“É importante adquirir ou encomendar com antecedência pois as lojas (de ferramentas e materiais de construção) costumam dispor de numeração menor, que não oferece proteção suficiente. Formas adequadas de manusear o vidro estão sendo orientadas nas redes sociais do projeto do Planetário Barca dos Céus”, explica a professora.

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A realização das atividades programadas está inserida na celebração dos 50 anos do Centro de Ciências Exatas e da Terra da UFRN, sendo também colaboradores essenciais, na mesma, o projeto Capoeira Brasil (UFRN), a facilitadora de Danças Circulares Soraya Delúzia, o Trio Terra, Sol e Lua com Marília Vale, Cadu Araújo e Heather Dea Jennings, o projeto Astronomia no Zênite, a Associação Norte-Riograndense de Astronomia, e o Departamento de Física da UFRN.

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O Eclipse Solar Anelar

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Na capital potiguar, alguns horários relevantes incluem o início da parcialidade às 15h29, o início do anel (anularidade) às 16h43, a anularidade máxima às 16h45 e o fim da anularidade às 16h47.

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O fenômeno passará então pela sua última fase, de nova parcialidade, com a Lua agora saindo da frente do disco solar. Esse último momento poderá ser acompanhado somente até o pôr do sol às 17h13, marcando o fim da visibilidade do eclipse.

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“Durante o período de anularidade, os espectadores terão a oportunidade de ver o característico “anel de fogo”, quando a Lua estará inteira à frente do Sol, deixando apenas uma borda brilhante deste, visível para nós. Esse momento único e tão esperado durará 3 minutos e 37 segundos e será o grande destaque do fenômeno que iremos acompanhar”, enfatiza a professora Auta Stella.

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Diferentemente do eclipse solar total, onde a Lua, ao se alinhar com o Sol, cobre completamente o disco solar, no eclipse anular, ela deixa apenas uma borda brilhante visível de nossa estrela, propiciando a visão do “anel de fogo” em torno dela.

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“A possibilidade de termos um eclipse solar do tipo total ou anelar quando ocorre um perfeito alinhamento entre Sol e Lua da perspectiva da Terra, ocorre pela órbita elíptica da Lua, que a coloca a uma distância variável da Terra. Quando a Lua está mais distante da Terra em sua órbita, ela não consegue cobrir completamente o Sol, resultando no eclipse anular. Tal como ocorre para o eclipse solar total, é uma visão rara de se repetir para um mesmo local do planeta e de tirar o fôlego, cativando astrônomos amadores e entusiastas do céu em todo o mundo”, finaliza ela.

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O Planetário

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O Planetário Barca dos Céus, que existe no atual formato desde 2013, é um projeto do Grupo de Pesquisa em Ensino de Física e Astronomia (GPEFA) do Departamento de Física Teórica e Experimental (DFTE) da UFRN. Seu nome é uma homenagem à constelação da Barca, que historicamente foi usada como indicativo de chuva e meio de orientação por conhecedores tradicionais do estado – pescadores artesanais e agricultores – e que guarda semelhança com constelações de povos africanos e indígenas.

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Caicó é uma das melhores cidades do Brasil para observar o eclipse solar de 14 de outubro

 

Os eclipses solares são fenômenos astronômicos que têm cativado pessoas de todas as idades e origens ao longo da história. E em 14 de outubro de 2023, um evento celestial raro está prestes a acontecer, onde a lua vai se alinhar com o sol e projetar sua sombra sobre o estado do Rio Grande do Norte. De acordo com o professor e astrofísico José Dias do Nascimento, projeções astronômicas apontam que a linha do eclipse solar anular cruzará o planeta exatamente na altura da cidade de Caicó, fazendo com que ela seja uma das cidades do Brasil que terão máxima abrangência para a observação do eclipse.

 

“Caicó, além das condições meteorológicas, estará na zona de máxima abrangência do eclipse, por isso, realizaremos na cidade um evento de observação que deve desempenhar um papel fundamental nas atividades de extensão da UFRN em 2023”.

 

O Grupo de Estrutura Estelar e Exoplanetas (Ge3), pertencente ao Departamento de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em colaboração com professores da Escola de Ciência e Tecnologia (ECT-UFRN), está liderando o evento de observação do eclipse solar anular de 14 de outubro de 2023, em Caicó. Este será um evento apoiado pela Pro-reitoria de Extensão e ligado ao Micro-Observatório Astronómico da UFRN. O encontro deve fornecer informações precisas sobre o eclipse e promover a conscientização sobre os riscos associados à observação direta do Sol.

 

A iniciativa conta com a participação de estudantes de Física da UFRN, astrônomos amadores e professores, que desempenharão papéis cruciais como palestrantes, coordenadores e produtores de materiais educacionais, incluindo óculos de proteção.

 

A observação do eclipse solar anular de 14 de outubro de 2023, em Caicó, será liderada por um grupo de professores da UFRN.

 

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Superlua azul poderá ser vista no céu nesta quarta-feira; entenda

 

O mês de agosto está chegando ao fim e um aspecto natural poderá ser visto no céu de todo o Rio Grande do Norte na noite desta quarta-feira (30): a superlua azul. No entanto, o evento astronômico requer explicação para que se evitem entendimentos errados. Em Natal, o nascer da lua está previsto para as 17h10.

 

A lua desta quarta-feira será maior e mais brilhante, pois estará no perigeu, ponto da órbita lunar de proximidade da Terra. Daí vem o termo superlua.

 

Acontece que ela será a segunda lua cheia do mês de agosto. Quando isso ocorre, o evento é chamado de lua azul. Como os dois eventos serão simultâneos, a lua é conhecida como “Superlua azul”.

 

De acordo com o Observatório Nacional, o horário exato da lua cheia será às 22h35, no horário de Brasília. O satélite natural da Terra estará a 357.181 milhas do planeta, sendo a superlua mais próxima do ano.

 

À astrônoma do Observatório Nacional, a doutora Josina Nascimento, explicou que os termos “lua azul” e “superlua” não são definições científicas. O termo “superlua”, por exemplo, foi criado pelo astrólogo Richard Nolle em 1979. Na revista periódica americana Dell Horoscope, que não existe mais, ele escreveu que receberia o selo “super” uma lua cheia que ocorre com a lua no perigeu ou até 90% próximo desse ponto. Não é claro porque ele escolheu o corte de 90% em sua definição.

 

Como o termo não é originalmente científico, as instituições astronômicas podem divergir sobre a distância da Lua em relação à Terra que caracteriza a superlua.

 

Josina explica que a superlua, que pode ser cheia ou nova, ocorre de uma a seis vezes por ano. No entanto, em alguns casos, a distância Terra-Lua é menor do que em outros. Isso ocorre porque a órbita da lua não é circular, mas sim elíptica.

 

Portanto, em sua trajetória ao redor da Terra, a lua fica ora mais próxima, ora mais afastada. Quando o satélite se encontra no ponto da órbita mais próximo em relação à Terra, está no perigeu. Por outro lado, quando não há ponto da órbita mais distante da Terra, a lua não está no apogeu. 

 

“Os observadores poderão notar uma lua mais brilhante do que outras luas. As vantagens poderão ser vistas em todas as regiões do planeta”, destacou Josina.

 

A astrônoma explicou que todas as luas cheias nascem no horizonte (a leste), quando o sol se põe (a oeste), e se põem (a oeste) quando o Sol nasce (a leste), portanto é possível ver a Lua durante toda à noite e de qualquer lugar do país.

 

Uma boa hora para observar a superlua é quando ela estiver mais próxima do horizonte, logo após o pôr do sol ou no dia seguinte antes do nascer do Sol. Nessa posição a lua parecerá ainda maior e poderá apresentar belas variações de variação, devido às partículas suspensas na atmosfera.

 

“O evento de uma superlua atrai ainda mais os olhares para o céu nos ajudando a divulgar e popularizar a ciência. E, além disso, é um evento que pode ser visto por muitas horas (durante toda a noite), de qualquer lugar do mundo e por qualquer pessoa porque é visível a olho nu, ou seja, sem o uso de qualquer instrumento”, destacou Josina.

 

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Confira imagens da “superlua” dessa terça-feira

 

O nascer da lua fez muita gente parar e olhar para o céu no fim da tarde e início da noite dessa terça-feira (14). Em Natal, a ausência de nuvens deixou o cenário ainda mais bonito. Na lua cheia de junho, um detalhe especial chamou mais atenção: a superlua.

 

O fenômeno recebe esse nome quando o satélite natural da Terra está em um ponto mais próximo do planeta, chamado de perigeu. O contrário, quando está mais distante, é o apogeu.

 

Segundo Rodolfo Langui, coordenador do Observatório Didático de Astronomia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Bauru, “isso acontece quando a Lua ao girar em volta da Terra, em órbita elíptica, vai ter um momento no mês que vai passar mais próxima da Terra e vai ter momento que ela vai se afastar mais. Como os objetos parecem maiores quando estão mais perto ou menores quando estão mais longe, a Lua também. Mais perto da Terra, parece que ela fica um pouco maior, e quando coincide dela passar pelo perigeu e de ser lua cheia, então temos a Superlua, ou Lua Cheia de Perigeu’’, explica Langhi.

 

No hemisfério Norte, a lua recebeu o nome de Lua Cheia de Morango. No entanto, a nomenclatura não tem a ver com a cor, mas sim com a época da colheita da fruta na região dos Estados Unidos.

 

Imagem:

Superlua na praia de Areia Preta, na zona Leste de Natal | Foto: Ney Douglas

 

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“Lua de Sangue” – Eclipse total da Lua foi visto em todo o Brasil

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Entre a noite deste domingo (15) e a madrugada de segunda-feira espectadores do Brasil inteiro acompanhou o primeiro e único eclipse total da Lua em 2022.

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Isso quer dizer que o Sol, a Terra e Lua estiveram alinhados e a Lua passou na sombra da Terra. O fenômeno foi visto também em toda a América do Sul e Central e partes da América do Norte, Europa e África.

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Alessandra Abe Pacini, cientista do grupo de Física Espacial da Universidade do Colorado, explicou que, ao longo da noite, vimos a Lua sumindo com a sombra da Terra passando na frente.

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O evento chegou em sua totalidade (perto da 1h11 da manhã, no horário de Brasília), e a sombra encobriu completamente o disco lunar, e a Lua ficou avermelhada, isso porque não tivemos a incidência direta da luz do Sol no nosso satélite natural.

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Por isso, o evento também é conhecido como “Lua de Sangue”.

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“É o mesmo fenômeno que torna o pôr do Sol vermelho. É como se a luz do Sol fosse filtrada pela nossa atmosfera e sobrasse esse vermelho que espalha a luz do Sol que incide sobre a Lua”, diz.

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Segundo a Nasa, a agência espacial norte-americana, o nome técnico para isso é Dispersão de Rayleigh. A agência diz ainda que quanto mais poeira ou nuvens na atmosfera da Terra durante o eclipse, mais vermelha a Lua aparecerá.

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“É como se todos os amanheceres e entardeceres do mundo fossem projetados na Lua”, explica a Nasa.

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G1

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Lua de Sangue triplamente especial será visível hoje de todo o Brasil

 

Um eclipse lunar “triplamente especial” enfeitará o céu de todo o Brasil hoje, a partir das 23h27, avançando pelo início da madrugada. O fenômeno atingirá seu ápice, à 1h11, quando o satélite natural apresentará a tonalidade avermelhada que deu, a ele, o nome de “Lua de Sangue”.

 

O evento durará pouco mais de 3 horas, para se encerrar às 2h55, no horário de Brasília.

 

“A grande vantagem desse eclipse, que chamo de triplo total, é que, além de ser um eclipse total da lua, será totalmente visível em todo o Brasil, de Norte a Sul; de Leste a Oeste. O Brasil inteiro verá esse eclipse do início ao fim, em todas suas fases, na sequência penumbral, parcial, total, e depois retornando à parcial e à penumbral”, disse a astrônoma Josina Nascimento, do Observatório Nacional.

 

“Outra vantagem é que a Lua estará bem alta no céu, longe do horizonte, bem fácil de ser vista. Agora é torcer para que o tempo fique bom e não atrapalhe esse espetáculo”, acrescentou.

 

Segundo Josina, o próximo eclipse desse tipo e dessa maneira “triplo total” – eclipse total com todas suas etapas podendo ser totalmente apreciadas na totalidade das regiões de todo o país – só ocorrerá em junho de 2029, entre os dias 25 e 26. “Mas, até lá, teremos vários eclipses parciais”, tranquiliza a pesquisadora.

 

Além do Brasil, também terão o privilégio de testemunhar essa Lua de Sangue os demais países da América do Sul e toda a América Central. Também será visível em parte da América do Norte, Europa e África.

 

Os eclipses lunares ocorrem quando há um alinhamento entre o Sol, a Terra e a Lua. “Quando um corpo extenso, como o Sol, ilumina outro corpo extenso – no caso, a Terra –, ocorrem duas regiões de sombra: a penumbra e a umbra. Quando totalmente escura, sem nenhuma luminosidade, essa sombra é a umbra; quando recebe luz em alguns pontos, essa sombra, um pouco mais clara, é a penumbra.

 

“Quando a Lua entra nessa sombra da penumbra, começa o eclipse penumbral; quando está totalmente na penumbra, é o eclipse penumbral. Quando começa a entrar na umbra, é o eclipse parcial. Quando ela está totalmente mergulhada na umbra, é o eclipse total, e ela toma uma cor avermelhada belíssima. Por isso é chamada de Lua de Sangue”, detalha a astrônoma do Observatório Nacional.

 

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Asteroide se aproxima da Terra e poderá ser observado nesta terça-feira

 

O asteroide 1994 PC1 passará a apenas a 1,98 milhão de quilômetros (km) da Terra nesta terça-feira (18), de acordo com a agência aeroespacial norte-americana Nasa. Considerado um asteroide classe Apolo (aqueles que têm órbita próxima à Terra e que apresentam chance remota de colidir com o planeta), o bólido tem 1,1 km de extensão – praticamente o dobro do arranha-céu Empire State Building, por exemplo – e causaria estragos consideráveis caso estivesse em rota direta de colisão.

 

O asteroide, que é objeto de estudos de especialistas em defesa planetária há décadas, poderá ser observado nos céus a partir de 18h50, informou a Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos. Não será possível observar o fenômeno a olho nu. O Projeto Telescópio Virtual 2.0, criado por um observatório italiano, acompanhará ao vivo a trajetória do 1994 PC1.

 

Existem mais de um milhão de asteroides conhecidos pela humanidade, identificados e catalogados em índices astronômicos científicos. Segundo a Nasa, não há chance alarmante de colisão com nenhum asteroide de grande porte conhecido.

 

Veja o streaming aqui:

 

 

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Meteoro é observado no céu do interior de Minas Gerais

 

A Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon) confirmou o registro de um meteoro no interior de Minas Gerais. Vídeos de moradores que circulam nas redes sociais registraram o momento em que o objeto atravessa o céu noturno.

 

Segundo Marcelo Domingues, membro da diretoria da Bramon, a trajetória do meteoro foi curta e lenta, passando por cima da cidade de Santa Juliana, a nordeste de Uberaba e a sudeste de Uberlândia.

 

“Ele começou a brilhar por volta de 62 km de altitude e se extinguiu abaixo dos 40 km de altitude, causando um grande estrondo”, disse.

 

Domingues ressaltou que a instituição depende das imagens de uma das câmeras em Patos de Minas para ter uma trajetória mais refinada, que incluem as cidades por onde ele passou e os possíveis fragmentos que podem ter tocado o solo.

 

Até o momento, não há registro de ocorrências em razão da queda do meteoro.

 

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Câmeras registram passagem de meteoro em três estados do Nordeste

 

Ao menos 11 municípios da Bahia, de Sergipe e de Pernambuco registraram a passagem de meteoro. Os registros foram feitos nos municípios baianos de Iguaí, Irecê, Curaçá, Seabra, Salvador, Paulo Afonso e Feira de Santana. Câmeras também flagraram o fenômeno em três cidades de Sergipe: Aracaju, São Crisóvão e Monte Alegre de Sergipe, além de Santa Maria da Boa Vista, no estado de Pernambuco.

 

As imagens podem ser vistas no site do Clima ao Vivo.

 

Segundo o astrônomo e diretor da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon, na sigla em inglês), Marcelo Zurita, asteroides, meteoros e cometas orbitam o Sol em uma velocidade altíssima, entre 40 mil e 266 mil quilômetros por hora.

 

“Quando atingem a atmosfera da Terra nessa velocidade, mesmo fragmentos tão pequenos quanto um grão de areia são capazes de aquecer instantaneamente os gases atmosféricos, gerando um fenômeno luminoso chamado de meteoro. Então, o meteoro é apenas o fenômeno luminoso, nada mais. Meteoro não é sólido, não é líquido e nem gasoso, é apenas luz. Popularmente, o meteoro é também chamado de estrela cadente”, explica o astrônomo.

 

De maneira geral, segundo astrônomos, quanto maior o objeto, mais luminoso será o meteoro. E quando sua luminosidade supera o brilho de Vênus, o meteoro é comumente chamado de fireball ou bola de fogo. Algumas vezes, dependendo também da velocidade e do ângulo de entrada, o meteoroide ou asteroide é grande o suficiente para atingir as camadas mais densas da atmosfera. Nesses casos, além de formar uma bola de fogo mais espetacular, o meteoro geralmente termina com um evento explosivo. Esse tipo de meteoro também é chamado de bólido

 

Especialistas da Clima ao Vivo, Climatempo e Bramon analisam as principais imagens capturadas por câmeras de monitoramento climático e astronômico.

 

 

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Eclipse lunar parcial mais longo em 580 anos aconteceu nesta sexta; veja imagens

 

Desde a madrugada desta sexta-feira (19), várias partes do mundo puderam observar o eclipse parcial da Lua mais longo em 580 anos, de acordo com a Nasa.

 

Segundo a agência espacial americana, o fenômeno – que durou aproximadamente 3 horas e 28 minutos – pôde ser visto a olho nu em toda a América do Norte, grandes partes da América do Sul, além da Polinésia, no leste da Austrália e nordeste da Ásia.

 

A previsão da Nasa é de que um eclipse lunar parcial tão longo só acontecerá novamente em 8 de fevereiro de 2669.

O que é um eclipse lunar?

 

A Lua orbita a Terra cerca de uma vez a cada 29 dias e meio, explica o astrofísico e ex-cientista da Nasa Fred Espenak em seu site.

 

Portanto, conforme ela gira ao redor do planeta, sua posição em relação ao Sol faz com que ela mude de fase. Geralmente ouvimos falar de quatro fases lunares: lua nova, quarto minguante, quarto crescente e lua cheia.

 

Um eclipse lunar só pode ocorrer quando a Lua está cheia. E ocorre se a Lua estiver passando por uma porção da sombra da Terra.

Tipos de eclipses lunares

 

Existem três tipos de eclipses lunares:

 

  • Eclipse penumbral (em que a Lua passa pela sombra externa da Terra, que bloqueia parte dos raios do Sol, mas não todos).

 

  • Eclipse parcial (em que uma parte da Lua passa pela sombra interna ou limiar da Terra, onde bloqueia a luz solar direta).

 

  • Eclipse total (em que a Terra bloqueia toda a luz do Sol e impede que ela alcance a Lua).

 

Todos eles podem ser observados?

 

Depende. Os eclipses penumbrais são difíceis de observar porque são muito sutis, diz Espenak.

 

No entanto, eclipses parciais podem ser vistos a olho nu. Os mais impressionantes são os eclipses totais, já que a Lua parece vermelha.

 

Ao contrário de quando se trata de um eclipse solar, os eclipses lunares podem ser observados com segurança, sem a necessidade de proteção.

Quais são as diferenças?

 

Já sabemos que o eclipse lunar acontece quando a Lua passa pela sombra da Terra e isso bloqueia a chegada dos raios solares.

 

Já o eclipse solar ocorre quando a Lua passa entre a Terra e o Sol, o que só é possível na fase de Lua Nova.

Com que frequência eles ocorrem?

 

Os eclipses se repetem durante o ciclo de Saros, período que dura aproximadamente 18 anos e 11 dias, segundo a Nasa.

 

De duas a quatro vezes por ano, a Lua passa por uma parte das sombras da penumbra ou limiar da Terra e é assim que ocorrem os eclipses, de acordo com Espenak.

 

 

 

 

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Ao vivo: assista agora à viagem do bilionário Jeff Bezos até a borda do espaço

 

Jeff Bezos, homem mais rico do mundo, parte nesta terça-feira (20) para um voo supersônico até a borda do espaço.

 

Acima, acompanhe todos os preparativos ao vivo até a decolagem. Ele embarca às 10h (horário de Brasília) a bordo de New Shepard, cápsula suborbital com sistema de foguete construído por sua empresa espacial Blue Origin.

 

Além de Bezos, o voo conta com outros três convidados: seu irmão, Mark Bezos; Wally Funk, uma pilota de 82 anos que foi integrante do “Mercury 13”, e um estudante recém-formado no ensino médio de 18 anos, Oliver Daemen, que será o primeiro cliente pagante a bordo do New Shepard.

 

A excursão, que tem previsão de durar cerca de 11 minutos da decolagem ao pouso, terá início nas instalações da Blue Origin em um terreno extremamente remoto perto de Van Horn, no Texas.

 

A New Shepard já realizou 15 voos de teste automatizados sem ninguém a bordo. Bezos anunciou no início de junho que participaria do primeiro voo com tripulação, marcado para esta terça-feira.

 

transmissão também está disponível no site da Blue Origin, na qual serão mostradas tomadas externas do foguete e da cápsula disparando em direção ao cosmos.

 

O voo de Bezos ocorre 11 dias depois de o também bilionário Richard Branson voar na VSS Unity, espaçonave da Virgin Galatic, à borda do espaço.

 

Branson fundou a Virgin Galactic em 2004 com o objetivo de criar uma espaçonave capaz de levar até oito pessoas, incluindo dois pilotos e seis passageiros, em voos com foguetes que chegam a mais de 80 quilômetros acima da Terra, distância que o governo dos EUA considera a fronteira com o espaço sideral.

 

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Asteroide gigante passará ‘próximo’ à Terra, indica Nasa

 

O observatório de objetos próximos à Terra da NASA, agência espacial americana, registrou que um asteroide gigante, que pode medir até cinco vezes o Cristo Redentor em diâmetro, deve passar “próximo” ao planeta no próximo sábado (24).

 

A distância “próxima” é relativa quando se trata de medidas astronômicas. O asteroide, identificado como 2008 GO20, possui entre 97 e 220 m de diâmetro, deve passar a 12 “distâncias lunares” da Terra – cerca de 4.7 milhões de quilômetros – e tem velocidade calculada de 8.20 km/s.

 

A passagem de asteroides e cometas é amplamente monitorada pelos pesquisadores da NASA, que disponibilizam um portal no qual é possível verificar qual é o calendário de passagem dos próximos objetos do espaço.

 

De acordo com os últimos dados atualizados no portal, há asteroides menores que passarão a uma distância menor do planeta, mas nenhum deles chega a acender, de fato, uma preocupação sobre possíveis colisões.

 

Isso porque se um objeto de fato entrar em rota de colisão com a Terra, os equipamentos de monitoramento espacial devem identificar a trajetória com “muitos anos” de antecedência. “Com todo esse tempo de alerta, as tecnologias existentes poderiam ser utilizadas para afastar qualquer objeto da Terra”, explica a NASA.

 

Diariamente, a agência americana também atualiza a possibilidade de visualização dos asteroides de alguns pontos da Terra. Não há previsão de que o 2008 GO20 seja visível.

 

O que são asteroides?

 

Os asteroides são fragmentos de rocha existentes desde a formação do Sistema Solar há cerca de 4.6 bilhões de anos. A maior parte deles orbita o Sol em um raio similar ao de Marte e Jupiter. Cientistas acreditam que existem milhões de asteroides com variações de tamanho de milhares de quilômetros a poucos metros.

 

Ocasionalmente, a força gravitacional existente entre os planetas pode influenciar na rota original desses asteroides, que já exerceram papel fundamental, há milhões de anos, na evolução da vida na Terra. O episódio mais famoso, claro, foi a extinção dos dinossauros.

 

POR CNN BRASIL

 

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Meteoro é registrado no RN e em outros estados do Nordeste

 

Um meteoro foi registrado na noite de sábado (22) nos céus do Rio Grande do Norte – e também da Paraíba, do Ceará e de Pernambuco. O fenômeno ocorreu às 18h59 sobre a costa do RN, de acordo com a Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (Bramon).

 

De acordo com a Bramon, os primeiros relatos foram feitos na Paraíba através das redes sociais e da ferramenta  bramon.imo.net, na qual o internauta pode enviar seu relato através de um formulário.

 

“Todos informando o avistamento de uma bola de fogo esverdeada cruzando o céu na direção nordeste. A confirmação veio através do registro na câmera all-sky da BRAMON em João Pessoa que registrou a passagem do bólido (meteoro muito luminoso) às 18:59, e também da estação JPZ3/PB, também em João Pessoa, que fez a imagem mais impressionante do evento”, informou a organização.

 

Trajetória

 

A partir dos vídeos registrados pela Bramon e Clima ao Vivo, foi possível determinar a trajetória do bólido pela atmosfera. O meteoro surgiu sobre o Oceano Atlântico, a 99,2 km de altitude e cerca de 110 km da costa leste do Rio Grande do Norte.

 

O meteoro seguiu na direção noroeste brilhando intensamente até desaparecer a 36,3 km  de altitude, ainda sobre o oceano, a 53 km de Natal. Ele percorreu uma distância de 89,7 km e apenas 5 segundos, o que representa uma velocidade média de 64,6 mil km/h.

 

Baseado na luminosidade e na velocidade do meteoro, a BRAMON calcula que a rocha espacial que gerou o fenômeno possuía entre 20 e 60 Kg de massa, dos quais, no máximo 5 kg podem ter resistido à passagem atmosférica e gerado meteoritos que, infelizmente, descansam no fundo do Oceano Atlântico.

 

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Conjunção entre Júpiter e Saturno pode ser observada nos céus de Jucurutu/RN

Blog Edilson Silva – Épico: Júpiter e Saturno juntos no horizonte ao cair da tarde em 21 de dezembro de 2020. Meus olhos já viram coisas encantadoras, mas nada comparado a conjunção dos planetas que resultou na Estrela de Belém ou Estrela de Natal. Um evento grandioso que só voltará acontecer em algumas partes do mundo por volta de 2080, não com a mesma riqueza de detalhes; e depois disso somente por volta de 2.400. Observei aqui de Jucurutu/RN (Nordeste Brasileiro) e foi algo de uma magnitude fora do normal. Provavelmente quando voltar ocorrer não estaremos por aqui no planeta Terra para registrar, por isso deixo essa linda imagem para que nossos filhos e os filhos dos nossos filhos possam contemplar a grandeza do universo e reconhecer seu criador: Deus 🙏

Fotos: https://www.instagram.com/edilson104/

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Estrela de Belém: veja FOTOS da conjunção entre Júpiter e Saturno

G1 – Júpiter e Saturno, os dois maiores planetas do sistema solar, se alinham nesta segunda-feira (21) em um evento raro, conhecido como “Estrela de Belém”, “Estrela de Natal” ou “grande conjunção”. O fenômeno é visível a olho nu e não acontece desde a Idade Média.

A pesquisadora Josina Nascimento, do Observatório Nacional, explica que ainda será possível visualizar o evento astronômico ao menos na terça-feira (22).

De acordo com os pesquisadores que participaram de uma transmissão promovida pelo Observatório, nos próximos dias, os planetas tendem a ficar cada vez mais baixos no horizonte no começo da noite e irem se afastando cada vez mais um do outro, deixando de parecer como uma estrela única.

Nesta segunda, o evento atingiu seu ponto máximo, e nos próximos dias os planetas começam a se mostrar como dois pontos no horizonte.

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Eclipse solar total escurece e emociona o sul do Chile e Argentina

O céu ficou completamente escuro por cerca de dois minutos nesta segunda-feira (14) no sul do Chile e Argentina por causa de um novo eclipse solar total. O fenômeno comoveu as milhares de pessoas que se deslocaram para essas áreas para ver o espetáculo natural.

A noite começou a cair por volta das 13h00min locais (mesmo horário em Brasília). Uma leve brisa antecedeu o fenômeno, ocorrido em meio à alegria das pessoas na praia, aos pés do Lago Villarrica, na cidade de Pucón, na região de La Araucanía, aproximadamente 800 km ao sul de Santiago, parte da “zona zero” de escuridão total deste novo eclipse solar, o segundo presenciado no Chile depois de julho de 2019.

Chuva, vento e nuvens cobriram os céus do sul do Chile e da Argentina durante toda a manhã. Mas no momento do eclipse no sul do Chile, um círculo se abriu entre as nuvens e o sol.

“Foi lindo, único. A verdade é que ninguém tinha muita esperança de vê-lo por causa do tempo e das nuvens, mas foi algo único porque clareou. Foi um milagre”, contou, animado, Matías Tordecilla, de 18 anos, à AFP. “É algo que não se vê apenas com os olhos, mas se sente com o corpo”, acrescentou este jovem, que viajou 10 horas por terra com sua família da cidade de Viña del Mar a Pucón para ver o eclipse.

Milhares de pessoas vieram de diferentes partes do Chile para esta cidade turística, apesar dos pedidos para “ficar em casa” para evitar a propagação do novo coronavírus. No momento do eclipse, Cinthia Vega, moradora de Pucón, sentiu “calafrios”.

Em Carahue, outra cidade do sul do Chile, mais perto da costa, o eclipse foi visto em um clima calmo, com muitas orações Mapuche – os indígenas e primeiros habitantes do Chile e da Argentina – que veem neste fenômeno o fim de uma era e o início de um novo processo de mudança.

Em Santiago, capital do Chile, o fenômeno também pôde ser apreciado. O céu escureceu um pouco e a temperatura caiu.

Apesar das restrições à mobilidade para evitar a propagação de casos de covid-19, cerca de 300.000 turistas viajaram ao sul do Chile para ver ao vivo o momento em que a Lua, o Sol e a Terra estavam alinhados, transformando o meio-dia em noite, tendo como pano de fundo a vegetação abundante e os imponentes vulcões que esta região do sul do Chile oferece.

Argentina

Depois de passar pelo Chile, o eclipse foi vivido com igual emoção no sul da Argentina. Na província argentina de Neuquén não choveu, mas durante a manhã surgiu um vento muito forte que atrapalhou a visibilidade.

Na rota 237, entre Villa El Chocón e Piedra del Águila, havia um acampamento onde várias famílias e estrangeiros aguardavam a chegada do eclipse. Um grupo relatou a odisseia de chegar à Argentina em meio à pandemia e conseguir diversos documentos para chegar a Bariloche e, finalmente, no acampamento, uma jornada que inclui a coleta de ao menos três cotonetes para exames e a contratação de seguro saúde.

Visão Mapuche

Para o povo indígena Mapuche, que concentra grande parte de suas comunidades nesta região do Chile, o eclipse tem um significado especial e anuncia mudanças a curto e longo prazo, abrindo a página para um novo ciclo.

Quando a Lua cobre o Sol, ela traz uma mensagem de mudança, às vezes negativa, mas também de equilíbrio.

Assim, alguns mapuches atribuíram as mudanças sociais e políticas que abalaram o Chile desde outubro de 2019 ao eclipse solar total ocorrido em 2 de julho daquele ano em uma espécie de festa massiva no deserto do norte do país.

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