Polícia coloca Vaticano em ‘alerta máximo’

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Apesar de não ter havido “nenhuma novidade sobre ameaças”, o Vaticano está em alerta máximo para ataques terroristas, informou nesta segunda-feira o chefe da unidade de polícia de operações especiais de Roma, Diego Parente. O diretor de imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, reiterou que “não é o caso de alimentar preocupações não motivadas que possam inutilmente perturbar o clima de vida e de trabalho, e isso também no que diz respeito aos tantos peregrinos e turistas que todos os dias frequentam o Vaticano”. O próprio Parente reconheceu que a ameaça  “ainda não foi confirmada”, mas o alerta é mantido por precaução.

O ministro do Interior italiano, Angelino Alfano, declarou que em seu departamento “não consta” nenhuma informação sobre um possível ataque ao Vaticano. O ministro disse, no entanto, que o Vaticano “tem sido frequentemente citado nas mensagens do autoproclamado Califado, e a bandeira negra sobre a cúpula da Basílica de São Pedro não é um sinal difícil de interpretar”. O ministro se referia a uma fotomontagem que se espalhou pelas redes sociais em outubro do ano passado, com a bandeira do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) hasteada no topo da Basílica de São Pedro.

Após os ataques terroristas ocorridos em Paris, o chefe de operações especiais da capital italiana ressaltou que Roma “revisou e ampliou todas as medidas de segurança”, mas explicou que as precauções já “tinham aumentado” antes dos incidentes. Parente enfatizou que foram considerados “todos os alvos sensíveis” e as medidas foram tomadas “sem privilegiar uns em relação aos outros”. Segundo o policial, a capital italiana reforçou o dispositivo de segurança no bairro do Gueto Romano e em redutos judeus, assim como em “embaixadas, monumentos, lugares de culto e redações de jornal e televisão”.

(Com agências Reuters e EFE)

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