Mundial chega ao fim com 23 obras inacabadas

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A Folha de São Paulo destaca que a Copa deixa como herança 23 obras que deveriam ter sido entregues entre 2011 e junho de 2014, mas que não ficaram prontas a tempo. A maioria, dez intervenções, não tem prazo de entrega. Outras três estão prometidas para 2016, ano da Olimpíada no Rio.

Segundo estados e prefeituras, das dez obras restantes, cinco devem ser entregues até dezembro de 2014 e mais cinco em 2015. As “sobras” da Copa consistem em obras nas áreas de mobilidade, aeroportos e portos, que ficaram pelo caminho por atrasos na licitação ou na execução, ou por questionamentos na Justiça.

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Máfia dos ingressos: PL defende maior transparência nas negociações do futebol

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O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) vai apresentar no plenário nesta segunda-feira (14/7) um Projeto de Lei (PL) visando maior transparência na execução dos campeonatos mundiais de Futebol no Brasil. A iniciativa do senador veio após os escândalos da máfia dos ingressos da Copa do Mundo, que teve como protagonista a multinacional Match Hospitalyti, empresa parceira da Fifa, envolvida na venda ilícita de entradas para o Mundial no mercado negro internacional. O executivo da Macht, Raymont Whelan, indiciado pelos crimes de cambismo e formação de quadrilha, continua foragido. Na semana passada, o Senado aprovou o parecer de Alvaro Dias pedindo a rejeição da Leia Geral da Copa, que concede isenção do ISS à FIFA em eventos relacionados ao Mundial de 2014.

Em seu relatório, o senador alegou que “a poderosa entidade do futebol” não precisa dos recursos, enquanto os municípios seriam prejudicados com esta isenção de impostos. Alvaro Dias considera inconstitucional a Lei Geral da Copa. “A FIFA, que sairá do Brasil com um lucro fantástico de mais de US$ 5 bilhões, vem aqui e afronta a nossa legislação, estraçalha nossa Constituição. (…) Entre ficar com a poderosa FIFA e a Constituição do Brasil, ficamos com a nossa Constituição”, afirmou Dias no seu discurso no Plenário, apoiado por senadores de diversos outros partidos.

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No sábado passado (12), o Jornal do Brasil publicou em primeira mão que o Ministério Público do Rio de Janeiro teve acesso a um contrato repassado por Henrique Byron, um dos sócios da Match, justificando os US$ 120 mil dos US$ 600 mil que a Justiça investiga em relação à máfia dos ingressos. A empresa, que também tem como sócio Phillip Blatter, sobrinho do presidente da Fifa, Joseph Blatter, chegou a negociar a apresentação do seu diretor Raymond Whelan, foragido desde quinta (10), mas até o momento não revelou o paradeiro de Whelan.

Pelas avaliações preliminares do promotor responsável pelo caso, Marcos Kac, o grupo trabalhava com o refugo dos ingressos e destinava cerca de 30% desse total para a venda oficial, para não chamar a atenção da polícia. “Apenas 30% dos ingressos da Copa são repassados pelo sistema de vendas oficial, enquanto o restante seria negociado no mercado negro – no caso do Mundial deste ano por intermédio de uma quadrilha sob o comando de Lamine Fofana”, explicou o promotor. De acordo com Kac, o contrato foi assinado no mês de março e cita o nome do franco-argelino Mohamed Lamíne Fofana, preso no dia 1º de julho. O documento aponta a compra de US$ 120 mil em ingressos e está sendo analisado pela justiça quanto a sua legitimidade, já que se assemelha a uma carta de intenção. Como os ingressos da Copa, principalmente nas fases finais, abrem dúvidas sobre as seleções participantes, os negócios seriam fechados em cima da hora.

Na opinião do promotor Marcos Kac, tão importante quanto prender o inglês Raymond Whelan é avaliar as negociações da Fifa com a Match com efeito em território brasileiro. O Jornal do Brasil também revelou na semana passada o Relatório Financeiro da Match referente ao ano de 2012, que detalha um empréstimo da Fifa para a empresa, no valor de US$ 10 mil, sem cobrança de juros e a ser totalmente pago até 2015, a ser empregado na hospitalidade da Copa no Brasil. Kac acredita que contratos dessa natureza deveriam ser avaliados em conformidade com a Lei de Evasão de Divisas. A Federação de futebol, no entanto, ganhou imunidade em diversas questões tributárias e judiciais com a Lei Geral da Copa. A Match tem como sócia os dois irmãos mexicanos Jaime e Henrique Byrom, donos da Byrom PLCE, além de Phillippe Blatter, que detém 5% das ações da Match Hospitalyti.

O esquema de corrupção na venda de ingressos para os últimos Mundiais no mercado negro internacional, envolvendo a Fifa, a Comissão Brasileira de Futebol (CBF) e a empresa Match, foi revelado ao Jornal do Brasil uma semana antes da Copa ter início no país, pelo jornalista e escritor britânico Andrew Jennings, que tem uma grande investigação sobre o caso em diversos países. Jeenings é autor dos livros “Um Jogo Sujo” e “Um Jogo cada vez mais Sujo”, que revela detalhes do envolvimento da Fifa no esquema internacional de cambismo, que tem como uma das bases o relatório do senador Alvaro Dias para a CPI da CBF, apresentado nos anos de 2000 e 2001.

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A reportagem especial foi publicada no dia 2 de junho, com o título Os bastidores da Fifa nas vendas de ingressos para a Copa no mercado negro. Jennings foi convidado no sábado passado (12) pelo promotor Marcos Kac para contribuir com as investigações no MPE do Rio. O encontro entre promotor e jornalista foi agendado para o próximo mês, em São Paulo.

Segundo Jennings, Ray Whelan conhece de forma profunda a máfia dos ingressos. “A polícia precisa saber que ele é a melhor testemunha para se chegar ao esquema de corrupção da Fifa”, garantiu o jornalista ao Jornal do Brasil no dia 8 de junho, quando o executivo da Match foi detido pelo policiais da 18a. DP (Praça da Bandeira), responsável pelo caso. “Ele [Ray Whelan] negocia há 25 anos os ingressos dos Byroms. Diga aos policiais que ele é o melhor testemunho que jamais poderia chegar ao topo de corrupção da FIFA. Ou será que ele quer gastar os próximos anos em Bangu?”, ironizou o jornalista inglês. “Seus policiais vão ser heróis no mundo”, complementou.

A máfia dos ingressos também traz à tona outro caso que ocorreu há dois meses e que até agora não teve desfecho: um sargento do Corpo de Bombeiros foi flagrado vendendo ingressos para a Copa mas, até agora, o inquérito está parado.

Via Jornal do Brasil 

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Pesquisadores criam substância que mata mosquito da dengue

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Pesquisadores da Universidade Paulista (Unesp) de Rio Claro (SP) criaram uma substância capaz de repelir e matar o mosquito da dengue. A fórmula tem uma bactéria tirada do solo contaminado com petróleo. Experimentos de laboratório já demonstraram a eficiência do produto, entrentato, para chegar ao mercado, ainda é preciso baratear os custos de produção.

Os biólogos trabalhavam para formular um detergente biológico e procuravam um princípio ativo na natureza. Entre os locais pesquisados estavam os solos contaminados por combustíveis fósseis, como os derivados de petróleo.

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Jornal diz que falta dignidade a brasileiros que celebram derrota argentina

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Um dia após a final da Copa, o jornal argentino Olé provocou os brasileiros que festejaram a derrota da seleção portenha no Maracanã. “Você não tem dignidade”, titulou o jornal, em português. O periódico, conhecido por dar gás a provocações de arquibancada, sugeriu que os brasileiros sofrem de “síndrome de Estocolmo” por terem torcido pela Alemanha, a equipe que atropelou os anfitriões na semifinal por 7 a 1.

“Incrível: os brasileiros festejaram o triunfo da seleção que os humilhou”, escreveu o jornal em uma matéria em que lista os memes que tomaram conta da internet depois do tetracampeonato alemão.

“Como se diz dignidade em português?”, pergunta o periódico. “Parece que no Brasil eles também têm à mão essa palavrinha, embora não saibam muito bem o que significa.”

“Porque, para colocar a camiseta da Alemanha… a seleção que acaba de os humilhar, de os destroçar em mil pedaços, ou melhor, sete pedaços […] Vestir a camiseta só para torcer pelo rival da Argentina, não devem ter noção de dignidade, claro que não”, escreveu o jornal.

O Olé e o Tiempo Argentino destacaram uma manchete da versão eletrônica do Lance! Para exemplificar o sentimento que tomou parte dos brasileiros que temiam uma vitória argentina em pleno Maracanã. “Decime que se siente ahora”, escrevera o Lance! Após a derrota portenha.

Para o Tiempo, a provocação foi uma mostra de vingança e agressividade. O Olé respondeu: “Vou dizer o que se sente: orgulho!”

“Orgulho” e “obrigado”, por sinal, foram as palavras mais impressas nos jornais de Buenos Aires nesta segunda-feira. “Um obrigado mundial”, manchetou o Olé, que também sugeriu que até o Cristo Redentor viu um pênalti não marcado sobre Higuaín.

“Tristeza e orgulho: caímos de pé diante da Alemanha”, escreveu o Crônica. “Glória sem taça”, foi a escolha do caderno de esporte do La Nación. Já o Clarín, ao passo que também reclama de um suposto erro de arbitragem que definiu o resultado do jogo, também faz uma radiografia da jogada que levou ao gol de Götze, no segundo tempo da prorrogação: “Um gol que ainda nos dói”, classificou o periódico.

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Seleção Brasileira venceu de goleada em postagens no Instagram

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Do UOL – Em quarto lugar e com um futebol muito abaixo da expectativa, a seleção brasileira deixou a Copa do Mundo disputada em casa sob críticas e diante de uma crise dentro de campo. Fora das quatro linhas, no entanto, o desempenho pode ser considerado positivo. Pelo menos se levarmos em conta a participação nas redes sociais. Se em campo o time não mostrava grande poderio ofensivo e capacidade de superar rivais como Alemanha e Holanda, fora dele a “artilharia” de fotos, vídeos e mensagens era pesada.

Com muito Instagram e pouco ataque, os jogadores do Felipão postaram mais no site de compartilhamento multimídia do que finalizaram na Copa: foram 500 fotos contra 111 chutes a gol, um valor quatro vezes e meio maior. Em campo, o campeão foi Neymar: o atacante chutou 18 vezes a gol e, mesmo lesionado e fora dos dois últimos jogos, terminou o Mundial como a artilheiro da seleção. Na internet, David Luiz levou o título: o zagueiro cabeludo postou 55 fotos. Dos 23 jogadores do grupo de Scolari, apenas quatro não possuem conta no Instagram: Júlio César, Jô, Henrique e Maxwell. Do mesmo time, seis não chutaram a gol: os três goleiros, Hernanes, Dante e Henrique.

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El País destaca luta do promotor de Apodi que defende o abate e consumo da carne de Jumento

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Com o título “Vai um espetinho de jumento aí?”, o famoso jornal El País destaca matéria assinada pela jornalista Marina Rossi, sobre a luta do promotor de Apodi (RN), Silvio Brito ao defender o abate e consumo da carne de Jumento. Por sinal, foi o Blog do Marcos Dantas o primeiro veiculo de comunicação a dar destaque à ideia de Sílvio, que depois ganhou a atenção de todos os demais espaços jornalísticos. Na oportunidade chegamos a entrevistar o próprio Sílvio.

Nem só de aceitação tem sido a repercussão do que Silvio defende. As associações que protegem os animais caíram, no bom sentindo em cima do promotor, chegando a ser taxado de Rittler dos animais por algumas delas. Clique aqui e veja a matéria do El Pais.

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Estadão: Copa deixa legado menor e mais caro do que o prometido

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Reportagem do jornal Estado de S.Paulo mostra que a Copa do Mundo deixa um legado para o Brasil na área de infraestrutura muito menor do que o que foi prometido pelo governo há quatro anos, e a um custo mais alto. De acordo com o jornal, o governo federal anunciou que a competição atrairia investimentos de R$ 23,5 bilhões em 83 projetos de mobilidade urbana, estádios, aeroportos e portos. Balanço feito pelo “Estadão” revela, entretanto, que parte das obras prometidas ficou no caminho e só 71 projetos foram mantidos na lista. Levantamento realizado por repórteres do jornal nas 12 cidades-sede revela que as obras entregues para a Copa e as inacabadas somam R$ 29,2 bilhões – mesmo tendo sido substituídos em várias cidades projetos mais ambiciosos, como trens e monotrilhos, por modestos corredores de ônibus. Ou seja, o País gastou mais para fazer menos e com menor qualidade.

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Felipão não é mais técnico da Seleção Brasileira

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Depois do fiasco diante dos holandeses no Mané Garrincha, na noite de sábado, Felipão, como prometeu, entregou o cargo de técnico da Seleção. A CBF oficializará a saída do treinador e de toda a comissão técnica nesta segunda-feira. O anúncio ocorre após dois vexames consecutivos da Seleção na Copa. Na semifinal, levou 7 a 1 da Alemanha, no Mineirão. E na disputa de terceiro lugar, contra a Holanda, também foi goleada por 3 a 0.

Felipão voltou ao comando da Seleção em 2012, substituindo Mano Menezes. No ano seguinte, foi o técnico do tetra na Copa das Confederações, quando derrotou a Espanha por 3 a 0 no Maracanã. Em seu retrospecto desde que retornou ao cargo, Felipão acumulou 29 jogos, 19 vitórias, seis empates e quatro derrotas. Se sair logo, a CBF pode recorrer a Alexandre Gallo, observador da Seleção e técnico da equipe sub-20. Gallo teria ainda a desculpa do projeto da Olimpíada de 2016, no Rio, competição em que o Brasil jamais venceu e jamais levantou o ouro.

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Na hora da taça, aplausos a campeões e ofensas a Dilma

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O momento da entrega da Taça Fifa aos vencedores da vigésima Copa do Mundo foi inusitado: uma mistura de aplausos aos alemães, que foram apoiados pela maioria esmagadora da torcida brasileira na finalíssima deste domingo, no Maracanã, e ofensas em coro à presidente Dilma Rousseff, que repassou o troféu ao capitão Philipp Lahm de cara fechada e num gesto rápido, livrando-se rapidamente do prêmio reservado aos tetracampeões. Dilma, que já havia sido vaiada em todas as ocasiões em que foi mostrada no telão (ela só apareceu depois do encerramento da partida), voltou a ouvir o mesmo xingamento em coro que já havia sido gritado pela torcida no jogo de abertura, no Itaquerão, em São Paulo. Ao lado do presidente da Fifa, Joseph Blatter, e da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, Dilma também foi vaiada ao ser mostrada no telão entregando as medalhas de ouro aos alemães e de prata aos argentinos.

Lahm, de 30 anos, remanescente das campanhas alemãs nas Copas de 2006 e 2010, levantou a taça e juntou-se aos capitães das conquistas de 1954, Fritz Walter, 1974, Franz Beckenbauer, e 1990, Lothar Matthäus. Depois de descerem da tribuna, os campeões do mundo foram buscar as mulheres e namoradas nas arquibancadas, e muitas delas permaneceram no gramado durante a comemoração com a torcida, que estava concentrada no lado oposto à meta onde foi marcado o gol do título, de Mario Götze, aos 7 minutos do segundo tempo da prorrogação. Os alemães cantaram, fizeram coreografias – uma delas, aprendida com os índios da tribo pataxó que visitou a concentração da equipe, na Bahia – e saíram do gramado cerca de meia hora depois da entrega das medalhas e da Taça Fifa. A Alemanha é a primeira tricampeã do torneio desde a adoção do novo troféu, em 1974. Ao contrário do que aconteceu com a Jules Rimet, conquistada de forma definitiva pelo Brasil em 1970, o troféu atual tem posse transitória e não ficará com nenhuma seleção, mesmo em caso de múltiplas vitórias na competição.

Revista Veja 

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Alemanha é Tetracampeã Mundial no Maracanã

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A Alemanha é tetracampeã. De vilã da semifinal para heroína dos brasileiros na decisão. O time de Joachim Löw bateu a Argentina no Maracanã por 1 a 0, na prorrogação, e levantou seu quarto título na história: e o tetra deixa muitos no Brasil felizes. Menos do que os milhões de alemães, é claro, mas o coração do torcedor brasileiro sempre lembrará da segunda Copa que o país sediou também pela alegria da seleção alemã – que chegou dançando com índios, passou o tempo com as brincadeiras de Podolski sobre o Brasil, e deixa o país com a taça do mundo. Quem disse que preparação boa é aquela em que o time fica fechado, sem contato com o mundo? Os encontros alemães com o povo brasileiro, tirando um pequeno detalhe formado por sete gols em uma semifinal de Copa, provam o contrário.

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Götze se tornou o herói do país que conquistou o Brasil. A torcida e a Copa. O sonho completo. A campeã do mundo mostrou uma variação de jogo inacreditável para apenas sete jogos de Copa. Começou com a velocidade contra Portugal e uma goleada marcante. Mostrou que podia ser parada por Gana. Soube jogar no abafa contra os EUA. Contou com a sorte e com a grandiosidade de Neuer contra a Argélia. Foi metódica contra a França. Humilhou o Brasil. E foi sádica contra a Argentina. Quando foi apertada, achou um gol em uma retranca na prorrogação. Dramática. Mas com merecimento. É tetra.

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‘Queria entrar em campo para ajudar o Brasil’, diz Blatter

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O presidente da Fifa, Joseph Blatter, nunca foi jogador de futebol, mas revelou que gostaria de ter estado em campo no Mineirão para tentar evitar o vexame brasileiro contra a Alemanha na última terça – feira. “Eu fiquei triste. Queria entrar em campo e incentivar os jogadores brasileiros”, disse Blatter, durante um evento de promoção da Copa de 2018, neste sábado, no Rio de Janeiro.

“Eu sou um lutador. Queria estar lá dentro do campo e dar um empurrão”, disse o cartola de 78 anos, enquanto fazia gestos com os braços imitando um pugilista. De acordo com o jornalEstado de S. Paulo, pessoas presentes ao camarote do Mineirão relataram que o presidente da Fifa simplesmente ficou calado ao ver os sete gols da Alemanha. O presidente da CBF, José Maria Marin, teria chorado enquanto assistia à goleada. “Ficamos todos em silêncio”, contou Rafael Salguero, membro do Comitê Executivo da Fifa.

Via Veja 

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As lições de uma grande derrota

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O Brasil e o mundo ficaram chocados, aturdidos, com a derrota de 7 a 1 da seleção brasileira contra a Alemanha. Ninguém pôde entender e explicar como em menos de trinta minutos de jogo já tínhamos tomado cinco gols muito bem construídos. Gols elegantes.

No país do futebol, numa das “Arenas” mais belas e caras do mundo, o time de craques milionários que jogam no mundo todo, muito bem pagos e treinados, com menos de trinta minutos estava prostrado, derrotado, paralisado. Algo inimaginável, algo que superou todas as piores previsões negativas. O “gigante do futebol”, cinco vezes campeão do mundo, gemia e chorava, dentro de sua casa… Alguns falaram em “apagão” do time. Nenhum comentarista de futebol conseguiu explicar o que houve, embora arriscassem muitos palpites. Nunca houve em toda a história das Copas do Mundo um time que tivesse sido tão massacrado, vexado, em sua própria casa. Foi algo sobre-humano… por isso, tudo merece muita reflexão.

As palavras do povo em lágrimas eram: vergonha, humilhação, etc… É precioso olhar tudo isso, com os olhos da fé. Michel Quoist disse que “na perspectiva da fé, submeter-se à realidade é submeter-se a Deus”.

Os sábios dizem que são nas piores derrotas que o homem aprende a reconhecer seus erros e se preparar para a vitória. Os nossos fracassos, quando bem aproveitados, são remédios eficazes. Então, o mais importante agora é tirar desta catástrofe futebolística, dessa hecatombe nas almas da maioria dos brasileiros, as lições que esse belo país, Terra de Santa Cruz, precisa aprender para vencer os enormes desafios que tem pela frente.

Em junho do ano passado o povo brasileiro foi para as ruas reclamar, como há muito tempo não fazia, contra todas as mazelas que o afligem. Conhecemos bem; houve até um cartaz que dizia: “São tantos problemas que não cabem num cartaz”.

Não podemos nos orgulhar diante do mundo, apenas com realidades tão passageiras, efêmeras e voláteis como futebol, carnaval, e coisas semelhantes. Não. Precisamos nos orgulhar de ter um povo educado, com mais honestidade, sem criminalidade descontrolada, sem fome, sem falta de moradia, sem corrupção, sem malversação do dinheiro público, com bons hospitais, bons médicos e dentistas para o povo, saneamento básico, transportes públicos adequados, mais remédios, menos inflação e impostos, melhor PIB, políticos mais honestos, menos “toma lá dá cá”, menos conchavos políticos, menos fingimentos, etc. Isto sim, deve encher de orgulho uma nação; e não simplesmente se satisfazer com um orgulho perigoso e enganador de querer ser “o melhor do mundo” em futebol e carnaval. Mas agora o circo “pegou fogo”.

É claro, que o esporte é belo e necessário, e a sua disputa sadia e educada é boa; mas não pode ser um fanatismo doentio, a realização determinante de um povo; é muito pouco e efêmero como acabamos de ver. Disse o profeta: “Maldito o homem que confia no homem”. Arriscar a felicidade numa competição é insensatez e imprudência. São Paulo recomendou aos filipenses: “Alegrai-vos sempre no Senhor” (Fl 4,4).

Quiseram fazer “A Copa das Copas”, num orgulho exacerbado, acintoso, tentando humilhar os que fizeram as outras Copas, como se assim pudéssemos “ganhar o mundo” e o “satisfazer” o povo. A FIFA pediu 8 estádios e fizeram 12 Arenas ao custo de cerca de trinta bilhões de reais… numa nação carente.

Então, para se combater o orgulho e a vaidade desvairada, nada melhor do que a humilhação. O grande santo e doutor da Igreja, São Francisco de Sales, dizia que sem humildade ninguém se salva, e sem passar pela humilhação ninguém se torna humilde. Jesus abominou a ostentação e a soberba. “Aquele que se exalta será humilhado, o que se humilha será exaltado”.

Que então, essa humilhação que o Brasil sofreu na Copa, como nenhum outro país já experimentou, nos ajude a vencer as terríveis misérias acima citadas.

Especialmente neste ano de eleições, temos uma grande oportunidade desta conscientização se manifestar num voto consciente, lúcido, sem venda da própria consciência, sem votos nulos ou brancos, que em nada ajudam a democracia, ao contrário, a enfraquece. A esperança do povo deve nascer nas urnas, exercendo de maneira realmente patriótica o voto. A urna é mais sagrada que o campo de futebol.

Por Professor Felipe Aquino 

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Alemanha x Argentina: duelo de opostos na final da Copa

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O Globo – Imprevisíveis por natureza e irônicos em determinadas ocasiões são os caminhos do futebol. Reservado para ser o palco da redenção do futebol brasileiro, 64 anos depois da derrota em 50, o Maracanã recebe neste domingo, às 16h, sua segunda final de Copa do Mundo, tendo o Brasil como espectador.

No duelo entre Alemanha e Argentina, o país terá de escolher entre o time que humilhou os pentacampeões mundiais com os 7 a 1 da semifinal, no Mineirão, ou os rivais sul-americanos. A terceira decisão entre alemães e argentinos — uma repetição inédita em Mundiais — opõe duas seleções que chegaram até aqui por diferentes vias e em realidades absolutamente opostas.

Em busca do tetracampeonato, a Alemanha representa a consagração do jogo coletivo, do trabalho planejado de renovação do seu futebol e de um padrão de excelência: de 18 participações, foram 13 semifinais — as quatro últimas em sequência — e o recorde de oito decisões.

A bicampeã Argentina, que não passava das quartas desde 1990, na Itália, quando foi vice-campeã justamente diante da Alemanha, faz seus torcedores sonharem com a repetição de 1986, no México. Na ocasião, o pé esquerdo de Diego Maradona, gênio solitário de uma equipe mediana, derrotou os alemães. A esperança, agora, se chama Lionel Messi. Um gênio capaz de aniquilar diferenças.

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Na despedida da seleção, “vaias” para Felipão e Neymar

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A derrota da seleção brasileira de futebol para Holanda, por 3 a 0, na disputa pelo terceiro lugar da Copa do Mundo, rendeu novamente muitas manifestações negativas no Twitter. Durante a partida, realizada no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, a maioria dos jogadores da seleção foi criticada — comportamento semelhante à histórica derrota para a Alemanha, por 7 a 1. O campeão de críticas foi o técnico Luiz Felipe Scolari. É o que revelam os dados do Corneteiro Digital, ferramenta do site de VEJA que exibe em tempo real o sentimento dos torcedores durante os jogos da competição.

Das mensagens publicadas entre 18h e 19h, período que cobre a realização do segundo tempo da partida, 65,8% dos tuítes em português relativos a Felipão eram desfavoráveis ao treinador — muitas críticas eram relacionadas ao fraco desempenho da equipe durante os primeiros 45 minutos. Fora do Mundial em função de uma lesão na vértebra, Neymar também teve seu nome criticado na rede: 64,5% dos conteúdos publicados eram desfavoráveis ao atleta — muitos usuários questionaram a ausência do jogador nas últimas duas partidas do Brasil na competição.

No mesmo período, os “aplausos digitais” foram divididos apenas entre Thiago Silva e Oscar. Enquanto o zagueiro recebeu uma aprovação de 60,9%, o meia foi o brasileiro mais elogiado na rede: 63,4% das mensagens eram favoráveis.

Via Veja 

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Apesar de Você, amanhã há de ser outro dia

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Hoje você é quem manda
Falou, tá falado
Não tem discussão
A minha gente hoje anda
Falando de lado
E olhando pro chão, viu

Você que inventou esse estado
E inventou de inventar
Toda a escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar
O perdão

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Eu pergunto a você
Onde vai se esconder
Da enorme euforia
Como vai proibir
Quando o galo insistir
Em cantar
Água nova brotando
E a gente se amando
Sem parar

Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros, juro
Todo esse amor reprimido
Esse grito contido
Este samba no escuro

Você que inventou a tristeza
Ora, tenha a fineza
De desinventar
Você vai pagar e é dobrado
Cada lágrima rolada
Nesse meu penar

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Inda pago pra ver
O jardim florescer
Qual você não queria
Você vai se amargar
Vendo o dia raiar
Sem lhe pedir licença
E eu vou morrer de rir
Que esse dia há de vir
Antes do que você pensa

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Você vai ter que ver
A manhã renascer
E esbanjar poesia
Como vai se explicar
Vendo o céu clarear
De repente, impunemente
Como vai abafar
Nosso coro a cantar
Na sua frente

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Você vai se dar mal
Etc. e tal
Lá lá lá lá laiá

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Brasil perde terceiro lugar e sai da Copa vaiado

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O dono da festa saiu dela envergonhado. A Seleção Brasileira que imaginava poder ser hexacampeã na Copa do Mundo que sedia não conseguiu nem manter o perdão que recebeu da torcida neste sábado. O time montado por Luiz Felipe Scolari não foi capaz nem de terminar o torneio com o terceiro lugar e voltou a ter motivo para se envergonhar ao perder da Holanda por 3 a 0 neste sábado.

A torcida que foi ao Mané Garrincha gritou “pentacampeão” e aplaudiu a equipe, só não desculpando Felipão pela humilhante derrota por 7 a 1 para a Alemanha na semifinal. Mas ampliou a vaia para todos que vestiam verde e amarelo no gramado e percebeu que, sem nada a comemorar no presente, foi necessário recorrer ao passado, terminando o Mundial lembrando que só Pelé fez mil gols.

Os novos motivos para protestos não demoraram a aparecer. Antes dos dois minutos, o Brasil não tinha conseguido dominar a bola quando Robben venceu disputa pelo alto e tabelar com Van Persie para ser agarrado perto da área por Thiago Silva. Como nada dá certo para os anfitriões, o árbitro deu pênalti, que Van Persie converteu.

Ainda no primeiro tempo, David Luiz ajeitou cruzamento de De Guzmán, em posição duvidosa, para Blind, completamente livre, fazer 2 a 0 aos 16 minutos. A partir daí, o que se viu foi mais uma atuação vexatória pela qualidade dos comandados de Scolari, que ainda sofreram o terceiro gol nos instantes finais da partida. Não foi humilhante como uma goleada, mas serão raros os brasileiros que não saíram do estádio nesta noite sem se sentir envergonhado.

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Entre o deboche e o desânimo, torcida espera fim honroso

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Que os jogadores e a comissão técnica da seleção brasileira não pensem que a pressão acabou. Mesmo fora da disputa pelo título, a torcida espera uma vitória sobre a Holanda neste sábado, na decisão do terceiro lugar, no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília.

Entre os torcedores que vieram ao jogo de despedida do Brasil na Copa do Mundo, as opiniões estão divididas: para alguns, é hora de manifestar apoio e gratidão pelo esforço dos atletas; para outros, é momento de cornetar, zombando do desempenho do time na goleada histórica sofrida na semifinal, contra a Alemanha. Muitos chegaram ao estádio com faixas e cartazes que faziam referência aos 7 a 1 do Mineirão – e o técnico Luiz Felipe Scolari, que não descartou a permanência no comando da equipe depois do Mundial, era o alvo preferido.

Além de debochar de sua própria desgraça, o torcedor brasileiro esfriou os ânimos neste sábado: se nas partidas anteriores os arredores das arenas em que o Brasil atuava estavam repletos horas antes de cada duelo, em Brasília o público chegou lentamente, sem muita empolgação, mas sempre com a mesma cobrança na ponta da língua: o brasileiro, tenha ou não perdoado a equipe pelo fiasco da última terça, quer uma despedida honrosa, com a medalha de bronze no peito de seus combalidos jogadores.

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