Ufersa abre concurso público para professor efetivo

 

No estado do Rio Grande do Norte, a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), anuncia a realização de um novo concurso público, que tem por objetivo a contratação de docente do Magistério Superior.

 

Há oportunidade para professor de instalações elétricas e comandos elétricos; sistemas de aterramento; proteção de sistemas elétricos de potência; subestação elétrica; equipamentos elétricos; análise de sistemas de potência; máquinas elétricas; automação controle.

 

Ao ser contratado, o profissional deverá exercer funções em jornadas de 40 horas com remuneração de R$ 2.236,32 a R$ 5.145,54; mais auxílio-alimentação.

 

São consideradas atividades próprias do pessoal docente de ensino superior, as inerentes ao exercício de direção da Instituição e as pertinentes à pesquisa, ao ensino e à extensão que, indissociáveis, visem à aprendizagem, à produção do conhecimento, à ampliação e transmissão do saber e da cultura. Também poderão ser exercidas as atividades inerentes ao assessoramento, chefia, coordenação e assistência na própria Instituição, além de outras previstas na legislação vigente.

 

Para concorrer a oportunidade ofertadas, é necessário que o candidato possua Graduação em Engenharia Elétrica ou Engenharia de Energia com mestrado e Doutorado em Engenharia Elétrica, dentre outros requisitos que constam no edital.

 

Como participar

 

Os interessados em participar podem se inscrever de forma online no site da Ufersa, de 20 de dezembro de 2021 a 20 de janeiro de 2022. O valor da taxa de inscrição é de R$ 110,00 com possibilidade de isenção.

 

Como forma de classificação, os candidatos serão avaliados mediante prova escrita eliminatória, prova didática e exame de títulos.

 

De acordo com os editais de abertura, o Certame terá validade de 2 anos, com possibilidade de prorrogação por igual período.

 

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Com o tema: “POR UMA IGREJA SINODAL: COMUNHÃO, PARTICIPAÇÃO E MISSÃO”, Igreja Católica realizará mais uma tradicional Festa de São Sebastião, Padroeiro de Jucurutu

 

Diletos amados irmãos e irmãs, é chegado o mês de janeiro aonde a nossa comunidade se alegra em celebrar a Festividade de nosso padroeiro São Sebastião. Sabe-se a tamanha devoção e fé que é tomada por cada um de nós fiéis católicos. Esse ano trabalharemos o tema da Sinodalidade, que Trata-se de uma temática de alta relevância para compreender a própria identidade e missão da Igreja. A sinodalidade, termo que significa “caminhar juntos”, é algo de fundamental importância para a Igreja. Todo o povo batizado está sendo convocado pelo papa Francisco a percorrer o caminho rumo ao Sínodo (outubro 2023): “Para uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão”. Assim, ele “convida a Igreja inteira a se interrogar sobre um tema decisivo para a sua vida e a sua missão: “O caminho da sinodalidade é precisamente o caminho que Deus espera da Igreja do
terceiro milênio”.

 

Participe da nossa festa e nos ajude a fazer um caminho sinodal com a nossa igreja diocesana.

 

São Sebastião, rogai por nós!!!

 

Pe. Josenilton Hipólito de Araújo
Pároco

 

Pe. Jaime Francisco da Silva
Vigário Paroquial

 

Diác. Helimário Moreira Pereira

 

Diác. João Crispim de A. Filho

 

Diác. José Segundo de Morais

 

Conselho Paroquial e Equipe Organizadora da Festa

 

PROGRAMAÇÃO DE ABERTURA

 

 

 

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Dois primeiros casos da variante ômicron são identificados em Natal, diz Sesap

 

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap) confirmou nesta segunda-feira (3) as duas primeiras amostras positivas da variante ômicron da Covid no Rio Grande do Norte.

 

Os dois que tiveram o diagnóstico confirmado são homens e residem em Natal. De acordo com a Sesap, as duas pessoas já se recuperaram da contaminação e estão bem.

 

Segundo a Sesap, as coletas aconteceram em dezembro junto com outras 19 amostras, que foram identificadas como variante delta.

 

G1/RN

 

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PIS/Pasep 2022 tem pagamento liberado em janeiro; veja quem tem direito

 

O abono salarial do PIS/Pasep, adiado no ano passado, começa a ser pago neste mês. O benefício é destinado a quem trabalhou com carteira assinada em 2021 por mais de 30 dias recebendo até dois salários mínimos por mês. O valor a ser recebido dependerá do número de meses trabalhados no ano passado. Se o beneficiário trabalhou de carteira assinada por um mês, receberá R$ 100 de abono. Para quem trabalhou dois meses, o benefício é de R$ 200 e assim por diante.

Veja a tabela:

 

  • 1 mês: R$ 100
  • 2 meses: R$ 200
  • 3 meses: R$ 300
  • 4 meses: R$ 400
  • 5 meses: R$ 500
  • 6 meses: R$ 600
  • 7 meses: R$ 700
  • 8 meses: R$ 800
  • 9 meses: R$ 900
  • 10 meses: R$ 1000
  • 11 meses: R$ 1.100
  • 12 meses: R$ 1.200

 

Há ainda a expectativa de que o Governo Federal dobre o PIS/Pasep em 2022, já que o pagamento do benefício foi adiado em 2021. Isso, porém, ainda não foi confirmado.

 

Também é necessário estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e ter os dados atualizados na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) pelo empregador.

 

O pagamento do PIS, destinado aos trabalhadores do setor privado, é realizado na Caixa Econômica e casas lotéricas. Já o Pasep, pago aos trabalhadores do setor público, é pago por meio do Banco do Brasil.

 

Quem não possui conta nos bancos pode, no entanto, receber em qualquer agência Caixa com documento de identificação com foto, CPF e Carteira de Trabalho. Quem tiver o Cartão Cidadão também pode usá-lo, com a senha, para sacar o abono.

Saiba como consultar o PIS pelo CPF

 

  • Acesse o portal Meu INSS
  • Entrar com gov.br;
  • Digite o CPF e clique em Continuar;
  • Insira a senha;
  • Na página inicial, clique em “Meu cadastro” e veja o número do PIS

Dúvidas

 

Em caso de dúvidas sobre o pagamento do benefício, o trabalhador pode entrar em contato com o atendimento da Caixa pelo número 0800 726 0207, pelo site do banco e pelo aplicativo Caixa Trabalhador.

 

Os beneficiários que vão receber o Pasep podem buscar o Banco do Brasil pelo 0900 729 0001, pelo site do banco ou pelo aplicativo.

 

 

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Seridó registra chuvas em várias cidades e comunidades rurais

 

A região do Seridó voltou a ser banhada pelas chuvas. Na noite deste domingo (02), as precipitações pluviométricas foram registradas em várias cidades e comunidades rurais.

 

Confira:

 

  • Ipueira – 44mm
  • Sitio Pitombeira (Caicó) – 18mm
  • Sítio Garcia (São Fernando) – 36mm
  • Sítio Santa Cruz (Jardim de Piranhas) – 24mm
  • Sítio Pitombeira (Serra Negra do Norte) – 16mm
  • Sitio Cachoeira (Serra Negra  do Norte) – 30mm
  • Sítio Serrote Branco (São Fernando) – 10mm
  • Sítio Angicos (Serra Negra do Norte) – 78mm
  • Sítio Saboeiro – 15mm
  • Timbaúba dos Batistas – 35mm
  • Sítio Pintado (Serra Negra do Norte) 18mm
  • Sítio Barra da Carnaúba (Serra Negra do Norte) – 35mm
  • Sítio Soledade (Jucurutu) – 4mm
  • Sitio Pintado (Timbaúba dos Batistas) – 55mm
  • Sitio Barra da Maniçoba (Serra Negra do Norte) – 45mm
  • Bairro Paraíba (Caicó) – 50mm
  • Bairro Barra Nova (Caicó) – 32mm
  • Sítio Juazeiro (Jardim de Piranhas) – 5mm
  • Sítio Cruz (São Fernando) – 40mm
  • Bairro Maynard (Caicó) – 10mm
  • Sítio Residência – 19mm
  • Sítio Fechado – 15mm
  • Sítio Cacimba da Ilha (São João do Sabugi) – 32mm
  • Sítio Jerusalém (São João do Sabugi) – 13mm
  • Bairro São José (São João do Sabugi) – 05mm.
  • Timbaúba dos Batistas – 35mm
  • Sítio Volta do Som – 38mm
  • Sítio Retiro (Caicó) – 40mm
  • Sítio Vida Nova – 40mm
  • Sitio Picos – 25mm
  • Chácara Belo Monte (São Fernando) – 38mm
  • Sitio Jurema (Serra Negra do Norte) – 38mm
  • Fazenda Rolinha (Serra Negra do Norte) 0 40mm
  • Bairro Vila Altiva (Caicó) – 10mm.
  • Bairro Santa Costa (Caicó) – 20mm
  • Sítio Ramada (São Fernando( – 21,5mm
  • Sítio Bestas Bravas (São Fernando) – 20mm
  • Sítio Carrapateira (Caicó) – 13mm
  • Conjunto Anibal Macedo (Ipueira) – 26mm

 

Com informações do radialista Djalma Mota – 102,7 Rural FM

 

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Chuvas são registradas em pelo menos 61 municípios do RN

 

O primeiro domingo de 2022 teve registro de chuvas em pelo menos 61 municípios potiguares, de acordo com a Empresa de Pesquisas Agropecuárias do Rio Grande do Norte (Emparn).

 

O levantamento leva em consideração os dados colhidos entre às 7h do domingo (2) e 7h desta segunda-feira (3). As precipitações alegraram o sertanejo. Em várias cidades, a população fez vídeos comemorando o início do ano com chuva.

 

De acordo com os dados da Emparn, as maiores precipitações aconteceram nos municípios de Serra Negra do Norte (65,2 milímetros), Timbaúba dos Batistas (35,2 mm) e Ipueira (31 mm), todos na região Central potiguar, mas houve chuva em todas as macrorregiões do Rio Grande do Norte.

 

Na região Leste, os município com maior quantidade de água foram Nísia Floresta (28 mm) e Arez (21,8 mm).

 

No Oeste, Ipanguaçu (27,5 mm) e Itajá (27 mm) foram as cidades com maior quantidade de chuva. 26 cidades da região registraram precipitações ao longo das 24 horas.

 

Já no Agreste, Nova Cruz (13,6 mm) e Passa-e-Fica (10,6 mm) foram as que registraram mais água.

Previsão

 

De acordo com previsões meteorológicas da empresa, pelo menos quatro municípios deverão ter chuvas acima dos 50 milímetros nesta terça-feira (4): Major Sales, Venha-Ver, Paraná e Luis Gomes, no Alto Oeste potiguar.

 

G1

 

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Cartas na língua tupi são traduzidas na íntegra pela primeira vez

 

Seis cartas na língua tupi trocadas entre indígenas no século 17 durante a invasão holandesa na Região Nordeste foram traduzidas para o português pelo professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, da Universidade de São Paulo (USP) Eduardo Navarro. Pela primeira vez, um pesquisador conseguiu traduzir os documentos integralmente.

 

“Essas cartas são os únicos documentos que existem, até agora descobertos, que foram escritos por índios no Brasil colonial, não existe mais nada. Tudo o que se sabe sobre a língua tupi foi escrito por europeus. Não tivemos documentos escritos por índios a não ser essas únicas cartas. Elas foram então escritas durante a Insurreição Pernambucana”, disse Navarro, explicando que o moderno estudo histórico valoriza as fontes originais.

 

Nas cartas, há relatos dos indígenas que lutavam na guerra travada entre portugueses e holandeses. Os indígenas convertidos ao protestantismo estavam ao lado dos holandeses que invadiram terras brasileiras, que na época era colônia portuguesa, enquanto junto aos portugueses estavam os indígenas catequizados ao catolicismo.

 

“Em 1645, começou a guerra, aí foi que alguns índios do lado português, entre os quais o mais famoso foi Felipe Camarão, escreveram cartas para seus parentes que estavam lutando no campo holandês, pedindo que eles voltassem para o lado dos portugueses, dizendo que a religião protestante era pecaminosa, que aquilo era a mesma coisa que estar com o diabo, coisas assim, dizendo que se eles não saírem do lado holandês eles seriam mortos [pelos portugueses]”, disse o professor.

 

Nas cartas, segundo o professor, Camarão pede a seus parentes Pedro Poti e Antônio Paraupaba, indígenas protestantes, que abandonassem os holandeses. Os indígenas do lado português também diziam que, caso os portugueses vencessem a guerra, os indígenas do lado holandês não seriam poupados, seriam mortos.

 

“Os holandeses eram poupados para servir depois como moeda de troca, quando eram presos assim na guerra. Mas os índios não, eram todos assassinatos. E é isso que ele estava dizendo nas cartas: vem para o nosso lado enquanto vocês podem”, disse Navarro.

 

Segundo o pesquisador, há muitas informações históricas interessantes que vão enriquecer o conhecimento sobre essa guerra e aquele momento da história do Brasil.

 

Eduardo Navarro lembra que, quando se fala de indígenas, o que se conhece foi escrito pelos europeus. “São cartas que têm um valor maior do que outras fontes, porque eles mesmo estão escrevendo aquilo que eles sentem. Felipe Camarão fala por exemplo da angústia dele de não poder mais viver segundo as tradições dos seus avós, que ele tinha vontade de reunir os índios todos para eles poderem voltar a ter a vida antiga que eles tinham.”

 

O pesquisador aponta a importância histórica das cartas “que nos trazem informações da própria pena dos que foram dominados no Brasil colonial, a pena dos derrotados da história, os índios. E também pelo ponto de vista linguístico, revela a língua tupi um pouco modificada já em meados do século 17”.

 

Essa foi a principal língua falada nos primeiros 200 anos do período colonial no país, disse.

 

Tradução

 

Estudadas desde o século 19, Navarro explica porque só foi possível traduzi-las na íntegra agora. “Primeiro, que ortografia é difícil, esses índios eram alfabetizados em português. Agora, na hora de escrever a língua tupi, eles usavam o alfabeto latino e escreviam do jeito que ouviam, do jeito que falavam, não havia regras muito precisas e tudo isso dificulta a leitura para quem não entende bem a língua.”

 

Navarro explica ainda que “depois, não havia um dicionário que reunisse todo esse conhecimento que se tem da língua [tupi] das fontes portuguesas, francesas, holandesas, todas essas nacionalidades produziram textos. Os missionários portugueses e franceses escreveram gramáticas, dicionários, vocabulários, mas era necessário reunir tudo o que se conhecia em um único texto”.

 

O professor foi o primeiro a reunir todas essas fontes, quando publicou um dicionário Tupi há oito anos. A partir daí, segundo ele, foi possível chegar à tradução completa das seis cartas que estão guardadas na Holanda, na Real Biblioteca de Haia.

 

“Esses documentos são os mais preciosos que existem no campo dos estudos de Tupi, porque são escritos pelos próprios índios, não existe mais nada que nós conheçamos que venha dos índios no período colonial brasileiro, de 1500 até a Independência.”

 

A tradução será publicada no Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi, de Belém (PA).

 

O historiador brasileiro José Hygino Pereira esteve na Holanda, onde encontrou as cartas. “Ele fotografou as cartas, no ano de 1885, e entregou as cartas nas mãos do engenheiro Teodoro Sampaio, que era também estudioso de Tupi. E ele vai tentar traduzir essas cartas no ano de 1906”.

 

Navarro disse que Sampaio escreveu um artigo contando que ele só havia conseguido compreender alguma coisa de duas das cartas, mas que as outras eram um verdadeiro mistério para ele.

 

Tempos depois, houve nova tentativa de outro estudioso na tradução, mas também sem sucesso. “Eu fiquei sabendo dessas cartas na década de 90, quando o professor da Unicamp, chamado Aryon Rodrigues, tentou traduzi-las. Ele foi à Holanda buscar essas cartas, naquela época não havia internet ainda, mas ele não conseguiu traduzir.”

 

Sobre o desfecho da situação dos indígenas do lado holandês após a guerra, Navarro contou que o alerta feito nas cartas se concretizou. “Os indígenas do lado holandês foram mortos porque os holandeses perderam a guerra, não havia perdão para os índios que estivessem com os holandeses. Com relação a Antônio Paraupaba, ele morreu na Holanda. Ele foi embora com os holandeses e morreu lá”.

 

Já Pedro Poti foi capturado pelos portugueses, sofreu tortura e morreu em 1649, segundo o professor. “Há quem diga que ele morreu na prisão portuguesa e há quem diga que ele morreu no navio indo para Portugal. Em ambos os casos, ele foi torturado, foi realmente muito maltratado”, disse.

 

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Maior reservatório de água do RN terminou 2021 com 45% da capacidade total

 

A Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório de água do Rio Grande do Norte, fechou o ano de 2021 com 45% de sua capacidade.

 

A barragem comporta 2.373.066.510 m³ de água e estava com 1.073.050.284 m³ na medição feita em 31 de dezembro.

 

De acordo com o Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), que monitora 47 reservatórios do estado, as recentes chuvas trouxeram aporte hídrico para poucos mananciais potiguares.

 

Segundo maior manancial do RN, a barragem Santa Cruz do Apodi acumula 211.608.710,00 m³, percentualmente, 35,29% da sua capacidade total, que é de 599.712.000 m³.

 

G1

 

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Barragem sangra na zona rural do oeste potiguar

 

O primeiro dia de 2022 foi de bastante chuva no interior do Rio Grande do Norte, especialmente no Oeste Potiguar, na parte mais conhecida como “Tromba do Elefante”, em alusão ao formato do mapa do estado. De acordo com a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), choveu 142 milímetros no município de Venha-Venha.

 

Em Alexandria, a precipitação foi de 71 milímetros. Já em José da Penha, o volume registrado pela empresa foi de 41,8 milímetros. Em Luís Gomes, a chuva foi de 34,8 milímetros. Os dados são equivalentes ao período entre às 7h da manhã de sábado (1º) e às 7h deste domingo (02).

 

A chuva de 31 milímetros que caiu no município de Encanto, ainda no Oeste do RN, foi capaz de sangrar – quando o volume acumulado é maior que o suportado – a barragem do Sítio Terra Boa. A sangria foi registrada por moradores do local.

 

“Primeira chuva de janeiro, barragem amanhece cheia no dia 2 de janeiro de 2022. A chuvinha caiu à noite e a barragem amanheceu cheia”, relatou o homem que fez as imagens.

 

A Emparn registrou chuvas fracas em outras áreas do estado. No Leste Potiguar, choveu em São Gonçalo do Amarante (3,8 mm), Extremoz (3,4 mm), Vila Flor (3,4 mm) e em Arez (2,6 mm). No Agreste Potiguar, só houve registro em Coronel Ezequiel (0,8 mm). Na Central Potiguar, houve anotação em Cerro Corá, Florância e São José do Seridó, todas de apenas 0,2 milímetros.

 

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Planejamento e organização são fundamentais para sair das dívidas

 

Conta de luz atrasada, dívidas no cartão de crédito e boletos vencidos são alguns caminhos para o endividamento que se tornou um problema mais grave durante a pandemia de covid-19. Para algumas pessoas a sensação é de bola de neve, mas segundo especialistas ouvidos pela Agência Brasil, com organização, planejamento e um pouco de sacrifício é possível sair do vermelho.

 

Segundo o educador financeiro, Jhon Wine, vice-presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), alguns passos são importantes para reequilibrar as contas:

 

1 – Planilha de gastos

 

Para ter o controle das contas ele recomenda começar anotando todos os gastos, do cafezinho à prestação do carro, por um período de 30 dias. Dessa forma, Wine diz que é possível saber exatamente para onde o dinheiro está indo.

 

2 – Tenha sonhos estabelecidos

 

Um dos objetivos para 2022 de quem está no vermelho pode ser sair das dívidas até o fim do ano. Com essa motivação em mente é importante eleger as dívidas prioritárias e criar estratégias, como o pagamento das contas com mais descontos à vista, como IPTU. Além disso, ele sugere ter motivação e criar sonhos a serem alcançados no curto, médio e longo prazo. “Inclua no seu planejamento o prazer, se não vai se cansar e acaba fugindo do plano. Mas tudo tem que caber no seu orçamento”, lembra Jhon Wine.

 

3 – Orçamento organizado

 

Organizar o orçamento é outra recomendação para equilibrar as contas e sair do vermelho. Há hoje diversos aplicativos grátis disponíveis para esse fim. Quem preferir também pode utilizar uma planilha no computador ou uma caderneta de papel. O importante é anotar todo o dinheiro que você recebe no mês e setorizar todos os gastos como alimentação, saúde, lazer, telefone, entre outros.

 

4 – Envolva a família

 

Envolver toda a família na organização do orçamento e no processo de acabar com as dívidas é considerado um ponto fundamental pelo consultor. Cada membro da sua casa pode ajudar com ideias para diminuir as contas ou conseguir mais dinheiro, com um trabalho extra ou venda de itens não essenciais que estão sem uso.

 

5 – Gastos desnecessários

 

O estilo de vida e as necessidades de cada família vão indicar quais gastos podem ser cortados. Enquanto estiver com dívidas será necessário apertar o cinto e cortar alguns gastos por um período. Pequenas mudanças de hábitos como apagar a luz do quarto quando sair, colocar o chuveiro na posição verão no período de calor e juntar as roupas para usar a máquina de lavar na capacidade máxima podem fazer diferença no fim do mês.

 

Outras estratégias

 

Além desses passos, a Serasa Experian acrescenta que buscar uma renda extra pode ser interessante. Segundo a instituição, às vezes, só cortar não basta, ou mesmo com todos os cortes possíveis ainda falta dinheiro para se livrar das dívidas. Se essa for a sua situação, o caminho pode ser a renda extra. Pode ser com um trabalho nas horas que estavam livres, bicos nos finais de semana ou mesmo com vendas.

 

Com o orçamento em ordem e com as economias de corte de gastos ou renda extra, procurar credores também é indispensável. De acordo com a Serasa Experian, com dinheiro na mão é mais fácil negociar e conseguir desconto. Para quem tem mais de uma dívida, o importante é dar prioridade para as que têm os maiores juros para não virar uma bola de neve.

 

Outra recomendação da instituição é pesquisar antes de comprar. Essa é a única garantia de que você vai encontrar o melhor preço e, claro, economizar.  A última dica para sair das dívidas é uma auto avaliação. Parar e pensar no que aconteceu para chegar a situação de endividamento são passos importantes para evitar a inadimplência no futuro e saber sair do problema o quanto antes.

 

*Karine Melo – Repórter da Agência Brasil

 

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IMD abre 1.580 vagas para cursos Técnicos em TI em Natal, Angicos, Caicó, Mossoró e Pau dos Ferros

 

Amplamente procurados pelo público externo, os cursos técnicos em Tecnologia da Informação do Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN) abriram, na quinta-feira, 30, seleção para a formação de novas turmas em 2022. O certame oferece ao todo 1.580 vagas, distribuídas para os municípios de Natal, Angicos, Caicó, Mossoró e Pau dos Ferros. As inscrições, feitas por meio do site da Comperve, estarão abertas entre os dias 10 e 23 de janeiro.

 

Os cursos são oferecidos na modalidade semipresencial – Ensino a Distância (EAD) e encontros presenciais semanais. Atualmente, o programa oferece ênfases em seis áreas diferentes: Automação Industrial, Eletrônica, Programação de Jogos Digitais, Informática para Internet e Redes de Computadores, além Internet das Coisas, novidade deste ano.

 

Segundo o coordenador dos cursos técnicos do IMD, professor Marcel Oliveira, a oferta das novas turmas representa o retorno de uma das principais ações de ensino do Instituto. “Após quatro anos, o IMD volta a ofertar mais de mil vagas para a formação técnica e com abrangência em todos os polos de ensino”, comemora o coordenador.

 

Vagas

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Segundo o edital, o processo seletivo é destinado a pessoas matriculadas ou que tenham concluído o Ensino Médio. Do total de vagas oferecidas, 70% são reservadas a candidatos que tenham cursado o Ensino Fundamental em escolas públicas.

 

Do total de 1.580 vagas, são reservadas 1.100 para Natal e 120 para cada um dos outros municípios. A seleção – cujas provas ocorrerão no dia 6 de fevereiro – é destinada a toda a comunidade, não sendo necessário ao candidato estar matriculado em algum programa de ensino da UFRN.
O processo de inscrição terá uma taxa de R$ 30 – a ser paga até o dia 24 de janeiro – sendo possível a isenção, conforme os requisitos previstos no edital.

 

Cursos técnicos

 

Durante todo o curso técnico, os alunos são acompanhados por profissionais do IMD, responsáveis por conduzir atividades pedagógicas e oferecer conteúdo de maneira flexível e direcionada, tanto online como presencial.

 

Segundo Marcel Oliveira, uma das principais portas de entrada no IMD são os cursos técnicos. Exemplo disso é o fato de o Bacharelado em Tecnologia da Informação (BTI) reservar parte de suas vagas residuais para uma seleção específica para os concluintes da formação técnica. “Vários alunos que foram do técnico estão hoje na graduação. Esses vão sair daqui com uma formação bastante consolidada em TI”, comenta o professor.

 

Nas cidades do interior do estado, as aulas acontecerão exclusivamente à noite, em parceria com a Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA). Já em Natal, as atividades acontecerão em turmas dos períodos matutino, vespertino e noturno.

 

Os cursos contam com uma grade curricular com carga horária variável, entre 1 mil e 1,2 mil horas, organizadas nos eixos de informação e comunicação.

 

Provas

 

Compostas por 40 questões de múltipla escolha, as provas para ingresso no programa avaliarão conhecimentos em Cidadania Digital e Colaboração Global; Pesquisa, Gerenciamento de Informações e Comunicação; Pensamento Crítico, Flexível e Inovador; e Resolução de Problemas e Pensamento Computacional.

 

O exame terá duração máxima de três horas e meia e será aplicado em cada município onde serão abertas as novas turmas, além de Santa Cruz (RN). Os candidatos receberão o endereço exato de aplicação das provas no dia 2 de fevereiro. O resultado final, por sua vez, será divulgado no dia 21 de fevereiro, no site da Comperve. As aulas têm previsão de início em 28 de março do mesmo ano.

 

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Feliz Ano Novo – 2022

 

Mais do que revestir o exterior com trajes brancos é preciso vestir a alma com os ensinamentos de Jesus Cristo.

 

Felicidade neste novo ano, abra a porta para um novo amanhã.

 

Um 2022 repleto de muita saúde, realizações e Deus sempre em primeiro lugar em nossas vidas.

 

 

 

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QUEIMA DE FOGOS: Incêndio destrói famoso restaurante em Pipa nesta madrugada; Vídeo

 

Informações apuradas pelo blog Jair Sampaio. por volta das 2hs da madrugada deste sábado, 01 de janeiro de 2022, confirmam incêndio e destruição do famoso restaruante Caxangá, na praia da Pipa-RN.

 

Tudo indica que o incêndio tenha iniciado-se após a queima de fogos da virada. Turistas e vizinhos do restaurante tentaram debelar as chamas, mas foi em vão, rapidamente o fogo tomou conta do local.

 

Não há informações de feridos, embora os danos materiais tenham sido incalculáveis. Bombeiros foram acionados para desaquecer ambientes próximos do restaurante em chamas, e assim estancar novos incêndios.

 

 

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Papa: com o novo ano os problemas não desaparecem, mas Deus está conosco

 

Para que o novo ano seja diferente do anterior, é preciso estupor e gratidão, disse o Papa Francisco em sua homilia na celebração das Vésperas na Basílica de São Pedro, com o canto do Te Deum, em agradecimento pelo ano que passou.  A celebração foi presidida pelo Decano do Colégio Cardinalício, cardeal Giovanni Battista Re. O Papa Francisco acompanhou a missa de seu assento posicionado em frente ao altar da Confissão.

Estupor para que o amanhã seja diferente

 

Há motivos para agradecer, não obstante a pandemia. Em sua homilia, o Papa recordou que a Liturgia desses dias convida a despertar em nós a maravilha pelo mistério da Encarnação. E não se pode celebrar o Natal sem estupor, recordou Francisco. Mas não um estupor que se limite a uma emoção superficial, ligada à exterioridade da festa ou, pior, ao frenesi consumista.

 

“Se o Natal se reduz a isso, nada muda: amanhã será igual a ontem, o próximo ano será como o que passou e assim por diante.”

 

Mas é preciso acolher o centro do mistério do nascimento de Cristo e o centro é este: “O Verbo se fez carne e veio habitar entre nós”.

Os problemas existem, mas não estamos sós

 

E é Maria quem nos reconduz à verdade do Natal. Ela é a primeira testemunha e a maior, porque é a mais humilde. O seu coração está repleto de estupor, sem romantismos, porque a maravilha cristã tem origem não em efeitos especiais, mas no mistério da realidade.

 

Para o Papa, não há nada de mais maravilhoso e impressionante do que a realidade, do que uma mãe que segura o filho em seus braços e o amamenta.

 

Por isso, o estupor de Maria e o da Igreja é repleto de gratidão, porque contemplando o Filho sentimos a proximidade de Deus, que não abandona o seu povo. É o Deus-conosco. Os problemas não desaparecem, mas não estamos sós. Ele, o Unigênito, se faz primogênito entre os irmãos, para reconduzir a todos nós à casa do Pai.

Afastar a tentação do “salve-se quem puder”

 

Este tempo de pandemia, afirmou Francisco, aumentou em nós o sentimento de perda. Depois de uma primeira fase de reação, em que nos sentimos solidários na mesma barca, difundiu-se a tentação do “salve-se quem puder”.

 

“Mas graças a Deus reagimos novamente, com o sentido de responsabilidade. Realmente podemos e devemos dizer ‘graças a Deus’ porque a escolha da responsabilidade solidária não vem do mundo, vem Deus; ou melhor, vem de Jesus Cristo.”

 

Antes de concluir sua homilia, o Papa dedicou algumas palavras para falar da cidade de Roma, onde todos se sentem irmãos diante de sua vocação de abertura universal.

 

“Roma é uma cidade maravilhosa, que não para de encantar”, mas pode ser cansativa para quem vive e nem sempre digna para os moradores e turistas. O apelo de Francisco é para deixar de lado a tendência a descartar, de modo que todos possam maravilhar-se descobrindo na cidade uma beleza “coerente” e que suscita gratidão.

 

O convite final do Pontífice é para seguir o Menino: “Sigamo-Lo no caminho cotidiano. Ele dá plenitude ao tempo, dá sentido às obras e aos dias. Vamos confiar nos momentos felizes e naqueles dolorosos: a esperança que Ele nos doa é a esperança que não desilude.”

 

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Chuva com mais de 1 hora de duração em São José do Seridó acena para um bom inverno

 

A tarde desta sexta feira (31) foi de muita alegria para o sertanejo de São José do Seridó. As chuvas no último dia do ano, segundo experiência dos mais velhos são presságios de um bom inverno do próximo ano.

 

Com duração de cerca de 1 hora e 10 minutos, a chuva em São José do Seridó trouxe alegra ao sertanejo que agradece à Deus pelos sinais de boa chuva para o ano vindouro.

 

Com informações de Carlos Felipe

 

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Salário mínimo passa a ser de R$ 1.212 a partir deste sábado

 

A medida provisória assinada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre o novo salário mínimo no valor de R$ 1.212 em 2022 foi publicada no Diario Oficial da União nesta sexta-feira (31). O novo valor configura um aumento de pouco mais de R$ 100 no atual salário e passa a vigorar a partir deste sábado (1º). O valor diário do salário mínimo corresponderá a R$ 40,40 e o valor por hora, a R$ 5,51.

 

O atual salário mínimo é de R$ 1.100. No Orçamento aprovado pelo Congresso neste mês, a previsão era que ele ficasse entre R$ 1.210 e R$ 1.212. Durante uma transmissão pela internet, o presidente Bolsonaro confirmou o valor final a ser pago em 2022. “A partir de 1º de janeiro agora, o valor do salário mínimo [será] de R$ 1.212.” Apesar de começar a valer em janeiro, o primeiro pagamento com reajuste será feito a partir de fevereiro.

 

O Orçamento da União para 2022 ainda não foi sancionado pelo presidente. O texto foi aprovado pelo Congresso na semana passada. O relator-geral do Orçamento, deputado Hugo Leal (PSD-RJ), aumentou de R$ 1.169 para R$ 1.210 a previsão da remuneração mínima no país.

 

O valor representa um aumento de 10,04% em relação ao salário mínimo atual. O índice é o maior em seis anos, mas sem aumento real (acima da inflação). Desde 2016, quando o reajuste do salário mínimo foi de 11,6%, a inflação vinha caindo, assim como o aumento do piso.

 

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Entenda por que fogos de artifício assustam cachorros e gatos

 

Toda virada de ano a história se repete: donos de cães e gatos divulgam, em cartazes nas ruas ou postagens nas redes sociais, a fuga de seus bichinhos de estimação, que sumiram assustados durante a queima de fogos no réveillon. O problema é tão grave que motivou a proibição de fogos de artifício com som alto em cidades como São Paulo, Cuiabá, Campo Grande, Curitiba e Rio de Janeiro, além do Distrito Federal. A medida beneficia não só animais, mas também idosos, autistas, bebês e enfermos.

 

Os cães têm a capacidade auditiva maior que a dos humanos e, para eles, barulhos acima de 60 decibéis, que equivale a uma conversa em tom alto, podem causar estresse físico e psicológico, segundo o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV). O ouvido canino é capaz de perceber uma frequência maior de sons, se comparado a humanos, e podem detectar sons quatro vezes mais distantes. Por esse motivo, a queima de fogos com barulho, em comemorações como o réveillon, torna-se um momento de desespero para os animais, silvestres e domésticos.

 

“Esse é um problema seríssimo”, diz o médico-veterinário Daniel Prates, proprietário de uma clínica no Distrito Federal. “Já atendi um cão que atravessou uma vidraça [durante a queima de fogos]. Chegou aqui cheio de cacos de vidro enfiados na região de rosto, peito e pescoço. Por sorte não cortou a jugular ou entrou vidro nos olhos. Também atendi o caso de um cão que morreu de infarto”, conta.

 

Além disso, Prates adverte sobre os riscos de fuga do animal e de acidentes. “Já recebemos um cachorro que saiu pelo portão assustado, atravessou a rua e o carro pegou”. Ele recomenda aos donos de animais muito sensíveis uma atenção especial na hora da queima de fogos. “Aconselho deixá-los à vontade perto dos donos, que é onde eles se sentem mais seguros. Se forem presos sozinhos ou deixados do lado de fora da casa pode ocorrer acidentes horríveis”.

 

Segundo a médica-veterinária Kellen Oliveira, presidente da Comissão de Bem-Estar Animal do CFMV, muitos filhotes acabam sofrendo um “erro de sociabilização”, que precisa ocorrer no período entre 21 a 90 dias de vida dos cães e gatos, e desenvolvem fobias, sobretudo a sons altos como fogos de artifício e trovoadas.

 

“Para isso, alguns animais devem passar por um processo de dessensibilização ou contracondicionamento. E muitos que infelizmente não passam por esse processo podem vir a óbito por vários motivos. Aos tutores que sabem que seus animais têm fobia a ruídos a gente pede uma atenção especial agora no final do ano”, orienta.

 

Dicas

 

Mesmo com leis municipais proibindo fogos com estampido (sons de tiro), eles ainda podem ser ouvidos em grandes comemorações ou dias de final de campeonato de futebol. Por isso, é importante que as pessoas tomem algumas providências para atenuar o impacto do barulho excessivo nos seus bichinhos de estimação. “Nesse momento não dá para fazer uma dessensibilização, mas a gente tem outras técnicas que podem ser utilizadas que amenizam o sofrimento dos animais”, lembra Kellen Oliveira. O CNMV oferece algumas dicas importantes.

 

Primeiro, é importante manter o animal identificado, com plaquinha na coleira contendo número de telefone e e-mail. Em caso de fuga do bichinho, a chance de recuperá-lo é maior.

 

Outra dica está na preparação de um ambiente acolhedor para o animal. “Prepare o ambiente e acostume seu animal a um espaço fechado, que abafe o som dos fogos. Pode ser um quarto, a lavanderia ou a garagem. Não deixe seu pet em sacadas, perto de piscinas ou em correntes”, aconselha a entidade. Vale lembrar que os pássaros criados em gaiolas também devem ser protegidos.

 

Esse espaço deve conter “tocas”, como espaços debaixo da cama ou caixas de transporte. Essas tocas devem ter objetos com o cheiro do dono, principalmente se os donos forem passar a virada do ano longe de seus animais. Os gatos, por sua vez, gostam de se esconder em lugares altos, como no alto de armários ou prateleiras.

 

Outra dica do CNMV é não deixar comida à vontade para seu animalzinho. Se você alimenta seu cão duas vezes por dia, o alimente pela manhã normalmente e prepare brinquedos recheáveis com as comidas preferidas dele para fornecer próximo da hora de maior intensidade dos fogos. Ossos naturais bem grandes, para evitar engasgamentos, podem ser opções. O objetivo é ele estar motivado a se entreter com os brinquedos e ficar menos preocupado com o barulho.

 

Caso seu animalzinho fique muito estressado, desesperado e tenha convulsões ou tente fugir por portas e janelas, uma alternativa é usar medicamentos calmantes. Converse com um veterinário a respeito. O importante é chegar em 2022 com seus bichinhos de estimação seguros e acolhidos.

 

*Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil

 

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Mensagem do Papa Francisco para celebração do 55º Dia Mundial da Paz – 1º de Janeiro 2022

 

DIÁLOGO ENTRE GERAÇÕES, EDUCAÇÃO E TRABALHO:
INSTRUMENTOS PARA CONSTRUIR UMA PAZ DURADOURA

  1. «Que formosos são sobre os montes os pés do mensageiro que anuncia a paz» (Is52, 7)!

 

Estas palavras do profeta Isaías manifestam a consolação, o suspiro de alívio dum povo exilado, extenuado pelas violências e os abusos, exposto à infâmia e à morte. Sobre esse povo, assim se interrogava o profeta Baruc: «Por que estás tu em terra inimiga, envelhecendo num país estrangeiro? Contaminaste-te com os mortos, foste contado com os que descem ao Hades» (3,10-11). Para aquela gente, a chegada do mensageiro de paz significava a esperança dum renascimento dos escombros da história, o início dum futuro luminoso.

 

Ainda hoje o  caminho da paz – o novo nome desta, segundo São Paulo VI, é  desenvolvimento integral [1] – permanece, infelizmente, arredio da vida real de tantos homens e mulheres e consequentemente da família humana, que nos aparece agora totalmente interligada. Apesar dos múltiplos esforços visando um diálogo construtivo entre as nações, aumenta o ruído ensurdecedor de guerras e conflitos, ao mesmo tempo que ganham espaço doenças de proporções pandémicas, pioram os efeitos das alterações climáticas e da degradação ambiental, agrava-se o drama da fome e da sede e continua a predominar um modelo económico mais baseado no individualismo do que na partilha solidária. Como nos tempos dos antigos profetas, continua também hoje a elevar-se  o clamor dos pobres e da terra [2] para implorar justiça e paz.

 

Em cada época, a paz é conjuntamente dádiva do Alto e fruto dum empenho compartilhado. De facto, há uma «arquitetura» da paz, onde intervêm as várias instituições da sociedade, e existe um «artesanato» da paz, que nos envolve pessoalmente a cada um de nós [3]. Todos podem colaborar para construir um mundo mais pacífico partindo do próprio coração e das relações em família, passando pela sociedade e o meio ambiente, até chegar às relações entre os povos e entre os Estados.

 

Quero propor, aqui,  três caminhos para a construção duma paz duradoura. Primeiro, o  diálogo entre as gerações, como base para a realização de projetos compartilhados. Depois,  a educação, como fator de liberdade, responsabilidade e desenvolvimento. E, por fim,  o trabalho, para uma plena realização da dignidade humana. São três elementos imprescindíveis para tornar «possível a criação dum pacto social» [4], sem o qual se revela inconsistente todo o projeto de paz.

 

  1. Dialogar entre gerações para construir a paz

 

Num mundo ainda fustigado pela pandemia, que tem causado tantos problemas, «alguns tentam fugir da realidade, refugiando-se em mundos privados, enquanto outros a enfrentam com violência destrutiva, mas, entre a indiferença egoísta e o protesto violento há uma opção sempre possível: o diálogo, [concretamente] o diálogo entre as gerações» [5].

 

Todo o diálogo sincero, mesmo sem excluir uma justa e positiva dialética, exige sempre uma confiança de base entre os interlocutores. Devemos voltar a recuperar esta confiança recíproca. A crise sanitária atual fez crescer, em todos, o sentido da solidão e o isolar-se em si mesmos. Às solidões dos idosos veio juntar-se, nos jovens, o sentido de impotência e a falta duma noção compartilhada de futuro. Esta crise é sem dúvida aflitiva, mas nela é possível expressar-se também o melhor das pessoas. De facto, precisamente durante a pandemia, constatamos nos quatro cantos do mundo generosos testemunhos de compaixão, partilha, solidariedade.

 

Dialogar significa ouvir-se um ao outro, confrontar posições, pôr-se de acordo e caminhar juntos. Favorecer tudo isto entre as gerações significa amanhar o terreno duro e estéril do conflito e do descarte para nele se cultivar as sementes duma paz duradoura e compartilhada.

 

Enquanto o progresso tecnológico e económico frequentemente dividiu as gerações, as crises contemporâneas revelam a urgência da sua aliança. Se os jovens precisam da experiência existencial, sapiencial e espiritual dos idosos, também estes precisam do apoio, carinho, criatividade e dinamismo dos jovens.

 

Os grandes desafios sociais e os processos de pacificação não podem prescindir do diálogo entre os guardiões da memória – os idosos – e aqueles que fazem avançar a história – os jovens –; tal como não é possível prescindir da disponibilidade de cada um dar espaço ao outro, nem pretender ocupar inteiramente a cena preocupando-se com os seus interesses imediatos como se não houvesse passado nem futuro. A crise global que vivemos mostra-nos, no encontro e no diálogo entre as gerações, a força motora duma política sã, que não se contenta em administrar o existente «com remendos ou soluções rápidas» [6], mas presta-se, como forma eminente de amor pelo outro, [7] à busca de projetos compartilhados e sustentáveis.

 

Se soubermos, nas dificuldades, praticar este diálogo intergeracional, «poderemos estar bem enraizados no presente e, daqui, visitar o passado e o futuro: visitar o passado, para aprender da história e curar as feridas que às vezes nos condicionam; visitar o futuro, para alimentar o entusiasmo, fazer germinar os sonhos, suscitar profecias, fazer florescer as esperanças. Assim unidos, poderemos aprender uns com os outros» [8]. Sem as raízes, como poderiam as árvores crescer e dar fruto?

 

É suficiente pensar no cuidado da nossa casa comum, já que o próprio meio ambiente «é um empréstimo que cada geração recebe e deve transmitir à geração seguinte» [9]. Por isso, devem ser apreciados e encorajados os numerosos jovens que se empenham por um mundo mais justo e atento à tutela da criação, confiada à nossa custódia. Fazem-no num misto de inquietude e entusiasmo, mas sobretudo com sentido de responsabilidade perante a urgente mudança de rumo [10], que nos é imposta pelas dificuldades surgidas da atual crise ética e sócio-ambiental [11].

 

Por outro lado, a oportunidade de construir, juntos, percursos de paz não pode prescindir da educação e do trabalho, lugares e contextos privilegiados do diálogo intergeracional: enquanto a educação fornece a gramática do diálogo entre as gerações, na experiência do trabalho encontram-se a colaborar homens e mulheres de diferentes gerações, trocando entre si conhecimentos, experiências e competências em vista do bem comum.

 

  1. A instrução e a educação como motores da paz

 

Nos últimos anos, diminuiu sensivelmente a nível mundial o orçamento para a instrução e a educação, vistas mais como despesas do que como investimentos; e, todavia, constituem os vetores primários dum desenvolvimento humano integral: tornam a pessoa mais livre e responsável, sendo indispensáveis para a defesa e promoção da paz. Por outras palavras, instrução e educação são os alicerces duma sociedade coesa, civil, capaz de gerar esperança, riqueza e progresso.

 

Ao contrário, aumentaram as despesas militares, ultrapassando o nível registado no termo da «guerra fria», e parecem destinadas a crescer de maneira exorbitante [12].

 

Por conseguinte é oportuno e urgente que os detentores das responsabilidades governamentais elaborem políticas económicas que prevejam uma inversão na correlação entre os investimentos públicos na educação e os fundos para armamentos. Aliás a busca dum real processo de desarmamento internacional só pode trazer grandes benefícios ao desenvolvimento dos povos e nações, libertando recursos financeiros para ser utilizados de forma mais apropriada na saúde, na escola, nas infraestruturas, no cuidado do território, etc.

 

Faço votos de que o investimento na educação seja acompanhado por um empenho mais consistente na promoção da cultura do cuidado [13]. Perante a fragmentação da sociedade e a inércia das instituições, esta cultura do cuidado pode-se tornar a linguagem comum que abate as barreiras e constrói pontes. «Um país cresce quando dialogam de modo construtivo as suas diversas riquezas culturais: a cultura popular, a cultura universitária, a cultura juvenil, a cultura artística e a cultura tecnológica, a cultura económica e a cultura da família, e a cultura dos meios de comunicação» [14]. É necessário, portanto, forjar um novo paradigma cultural, através de «um pacto educativo global para e com as gerações jovens, que empenhe as famílias, as comunidades, as escolas e universidades, as instituições, as religiões, os governantes, a humanidade inteira na formação de pessoas maduras» [15]. Um pacto que promova a educação para a ecologia integral, segundo um modelo cultural de paz, desenvolvimento e sustentabilidade, centrado na fraternidade e na aliança entre os seres humanos e o meio ambiente [16].

 

Investir na instrução e educação das novas gerações é a estrada mestra que as leva, mediante uma específica preparação, a ocupar com proveito um justo lugar no mundo do trabalho [17].

 

  1. Promover e assegurar o trabalho constrói a paz

 

O trabalho é um fator indispensável para construir e preservar a paz. Aquele constitui expressão da pessoa e dos seus dotes, mas também compromisso, esforço, colaboração com outros, porque se trabalha sempre com ou para alguém. Nesta perspetiva acentuadamente social, o trabalho é o lugar onde aprendemos a dar a nossa contribuição para um mundo mais habitável e belo.

 

A pandemia Covid-19 agravou a situação do mundo do trabalho, que já antes se defrontava com variados desafios. Faliram milhões de atividades económicas e produtivas; os trabalhadores precários estão cada vez mais vulneráveis; muitos daqueles que desempenham serviços essenciais são ainda menos visíveis à consciência pública e política; a instrução à distância gerou, em muitos casos, um retrocesso na aprendizagem e nos percursos escolásticos. Além disso, os jovens que assomam ao mercado profissional e os adultos precipitados no desemprego enfrentam hoje perspetivas dramáticas.

 

Particularmente devastador foi o impacto da crise na economia informal, que muitas vezes envolve os trabalhadores migrantes. Muitos deles – como se não existissem – não são reconhecidos pelas leis nacionais; vivem em condições muito precárias para eles mesmos e suas famílias, expostos a várias formas de escravidão e desprovidos dum sistema de previdência que os proteja. Mais, atualmente apenas um terço da população mundial em idade laboral goza dum sistema de proteção social ou usufrui dele apenas de forma limitada. Em muitos países, crescem a violência e a criminalidade organizada, sufocando a liberdade e a dignidade das pessoas, envenenando a economia e impedindo que se desenvolva o bem comum. A resposta a esta situação só pode passar por uma ampliação das oportunidades de trabalho digno.

 

Com efeito o trabalho é a base sobre a qual se há de construir a justiça e a solidariedade em cada comunidade. Por isso, «não se deve procurar que o progresso tecnológico substitua cada vez mais o trabalho humano: procedendo assim, a humanidade prejudicar-se-ia a si mesma. O trabalho é uma necessidade, faz parte do sentido da vida nesta terra, é caminho de maturação, desenvolvimento humano e realização pessoal» [18]. Temos de unir as ideias e os esforços para criar as condições e inventar soluções a fim de que cada ser humano em idade produtiva tenha a possibilidade, com o seu trabalho, de contribuir para a vida da família e da sociedade.

 

Como é urgente promover em todo o mundo condições laborais decentes e dignas, orientadas para o bem comum e a salvaguarda da criação! É necessário garantir e apoiar a liberdade das iniciativas empresariais e, ao mesmo tempo, fazer crescer uma renovada responsabilidade social para que o lucro não seja o único critério-guia.

 

Nesta perspetiva, devem ser estimuladas, acolhidas e sustentadas as iniciativas, a todos os níveis, que solicitam as empresas a respeitar os direitos humanos fundamentais de trabalhadoras e trabalhadores, sensibilizando nesse sentido não só as instituições, mas também os consumidores, a sociedade civil e as realidades empresariais. Estas, quanto mais cientes estão da sua função social, tanto mais se tornam lugares onde se cultiva a dignidade humana, participando por sua vez na construção da paz. Sobre este aspeto, é chamada a desempenhar um papel ativo a política, promovendo um justo equilíbrio entre a liberdade económica e a justiça social. E todos aqueles que intervêm neste campo, a começar pelos trabalhadores e empresários católicos, podem encontrar orientações seguras na doutrina social da Igreja.

 

Queridos irmãos e irmãs! Enquanto procuramos unir os esforços para sair da pandemia, quero renovar os meus agradecimentos a quantos se empenharam e continuam a dedicar-se, com generosidade e responsabilidade, para garantir a instrução, a segurança e tutela dos direitos, fornecer os cuidados médicos, facilitar o encontro entre familiares e doentes, garantir apoio económico às pessoas necessitadas ou desempregadas. E asseguro, na minha oração, a lembrança de todas as vítimas e suas famílias.

 

Aos governantes e a quantos têm responsabilidades políticas e sociais, aos pastores e aos animadores das comunidades eclesiais, bem como a todos os homens e mulheres de boa vontade, faço apelo para caminharmos, juntos, por estas três estradas: o diálogo entre as gerações, a educação e o trabalho. Com coragem e criatividade. Oxalá sejam cada vez mais numerosas as pessoas que, sem fazer rumor, com humildade e tenacidade, se tornam dia a dia artesãs de paz. E que sempre as preceda e acompanhe a bênção do Deus da paz!

 

Vaticano, 8 de dezembro de 2021.

 

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