Onda de frio deixa 30 mortos na Europa e agrava drama migratório

PARIS — Pelo menos trinta pessoas fora mortas neste fim de semana em Polônia, Itália, Grécia, República Checa, Bulgária, Albânia e Rússia, onde foram registradas as temperaturas mais baixas em mais de um século, numa onda de frio glacial que agrava ainda mais o drama migratório. Uma massa de frio polar da Escandinávia cobriu grande parte da Europa.

De acordo com o Centro de Segurança Governamental (RCB) da Polônia, dez pessoas morreram de frio no fim de semana no país, onde as temperaturas permaneceram em algumas regiões abaixo dos 20 graus negativos.

“A quantidade de vítimas de hipotermia chegou a 65 pessoas desde 1º de novembro”, segundo um comunicado do RCB.

O órgão reitera a necessidade de estar atento às pessoas que precisam de ajuda, em particular as pessoas desabrigadas.

Na Itália, houve oito mortes no sábado por baixas temperaturas, a maioria das pessoas sem-teto com idades entre 46 e 66 anos. O domingo continuou em alerta para a onda de frio, mas com particular intensidade no centro e sul do país onde as comunicações rodoviárias e ferroviárias sofreram as consequências.

Na ilha de Lesbos, na Grécia, os campo de refugiados de Moria foram cobertos de neve. As ONGs se queixam de que as autoridades de Atenas não fornecem os meios adequados para os migrantes se aquecerem.

O ministro da Imigração, Yannis Muzalas, no entanto, disse que o governo concluiu a adaptação térmica dos campos de refugiados no país e que já não há refugiados ou imigrantes sofrendo com o frio. Mas não ofereceu mais detalhes desta adaptação térmica.

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