Menino de quatro anos, torturado, também pode ter sido estuprado

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Carlos Fernando da Silva estava desaparecido desde quinta-feira. DHPP do Cabo investiga o caso.

O bárbaro assassinato do menino Carlos Fernando da Silva, quatro anos, será investigado pela equipe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) do Cabo. Achado morto na manhã do sábado, o corpo da criança foi sepultado ontem no cemitério de Camela, em Ipojuca, no Litoral Sul. A família preferiu não velar o corpo em razão do avançado estado de decomposição.“Não dá para esperar”, disse o avô, José Nivaldo da Silva, 50 anos. A mãe, Geane Andrea de Macena, 23, passou mal, e o pai, José Carlos da Silva, 25, estava em estado de choque.

O corpo do menino foi encontrado com a boca amordaçada, mãos e pés amarrados, rosto machucado e a bermuda abaixada. Antes da liberação do corpo, a mãe disse não ter inimizades que pudessem motivar o crime. Segundo ela, o menino brincava em frente à residência quando desapareceu. “Quando ele foi encontrado, o rosto estava muito machucado, não era possível reconhecê-lo. Achamos que ele pode ter sido estuprado”, revelou a mãe.

Segundo o delegado João Gaspar, que estava de plantão no Departamento de Homicídios e de Proteção a Pessoa (DHPP) no sábado, o estado de deterioração do corpo levava a crer que o crime fora cometido há dias, provavelmente na mesma data em que o garoto desapareceu. “O IML deverá entregar a análise antes dos 30 dias porque é interessante saber o que realmente aconteceu para chegarmos aos autores do homicídio”, explicou o delegado João Gaspar.

Diário de Pernambuco

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