Jucurutu: Festa de Sant´Ana (mãe de Maria e avó de Jesus) é aberta oficialmente no Distrito de Barra de Sant´Ana

 

Blog Edilson Silva – De 09 à 18 de Julho acontece aqui na cidade os festejos em honra a Sant´Ana (avó de Jesus). Os “festejos” online e presencial já começaram no Distrito de Barra de Sant´Ana, município de Jucurutu, da qual Sant’Ana é padroeira, e os fiéis têm acompanhado tudo através de redes sociais da Paróquia de São Sebastião.

 

Este ano o tema é: “Sant´Ana, uma mulher forte e fiel na fé, nos ajude a vencer as diversidades da vida em tempo de pandemia.”

 

Os festejos começaram oficialmente no dia 09 de julho e vão até o dia 18 naquela comunidade.

 

Veja programação:

 

Sexta (09/07) – Missa e hasteamento do estandarte

Sábado (10/07) – 19h Novena e Bênção do Santíssimo Sacramento

Domingo (11/07) – 19h Missa Dominical

De Segunda à Sábado (de 12 a 17/07) – Sempre às 19h Novena e Bênção do Santíssimo Sacramento

Sábado (17/07) – 20h30min. Leilão Virtual

Domingo (18/07) – Missa Solene de Encerramento e arreamento do estandarte

 

O nome a descendência de Santa Ana

 

Santa Ana ou Sant’Ana é a mãe de Nossa Senhora e avó de Jesus. Sobre ela, porém, há poucos dados biográficos. As referências que chegaram até nós sobre os pais de Maria foram deixadas pelo Proto-Evangelho de Tiago, um livro escrito provavelmente no primeiro Século e que não faz parte dos Evangelhos Canônicos, ou seja, aqueles reconhecidos pela Igreja como oficiais. Porém, o Evangelho de Tiago é uma obra importante da antiguidade e citada em diversos escritos dos padres da Igreja Oriental, como Epifânio e Gregório de Nissa.

O nome “Ana” vem do hebraico “Hanna” e significa “graça”. Santa Ana era de família descendente do sacerdote Aarão. Ela era esposa de um santo: São Joaquim que, por sua vez, era descendente da família real de Davi. Nesse casamento estava composta a nobreza da qual Maria seria descendente e, posteriormente, Jesus.

 

Santa Ana, porém, tinha um grave problema: era estéril. Não conseguia engravidar mesmo depois de anos de casada. Em Israel daquele tempo a esterilidade era sempre atribuída à mulher, por causa da falta de conhecimento. A mulher estéril era vista como amaldiçoada por Deus. Por isso, Santa Ana sofreu grandes humilhações. São Joaquim, por sua vez, era censurado pelos sacerdotes por não ter filhos. Tudo isso fazia com que o casal sofresse bastante.

 

Santa Ana e São Joaquim, porém, eram pessoas de fé e confiavam em Deus, apesar de todo sofrimento que viviam. Assim, num dado momento da vida, São Joaquim resolveu retirar-se no deserto, para rezar e fazer penitência. Nessa ocasião, um anjo lhe apareceu e disse que suas orações tinham sido ouvidas.

 

Ao mesmo tempo o anjo apareceu também a Santa Ana confirmando que as orações do casal tinham sido ouvidas. Assim, pouco tempo depois que São Joaquim voltou para casa, Ana engravidou. Parece que através do sofrimento, Deus estava preparando aquele casal para gerar Maria, a virgem pura concebida sem pecado.

 

Segundo a Tradição cristã, no dia 8 de setembro do ano 20 a. C., Santa Ana deu à luz uma linda menina à qual o casal colocou o nome de Miriam, que em hebraico, significa “Senhora da Luz”. Na tradução para o latim ficou “Maria”. A vergonha tinha ficado para trás. E daquela que todos diziam ser estéril nasceu Nossa Senhora, a mãe do Salvador.

 

Santa Ana e São Joaquim são de fundamental importância na História da Salvação. Não só pelo nascimento de Maria, mas também pela formação que deram à futura Mãe do Salvador.

 

Confira nas imagens da PASCOM – Pastoral da Comunicação de Jucurutu/RN

 

 

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