Empresários, juristas e ex-jogadores de futebol assinam carta em defesa das urnas eletrônicas e da democracia

 

Um grupo de empresários e banqueiros assina carta em defesa do processo eleitoral brasileiro e da democracia após seguidos ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL). O texto tem como criadores ex-alunos da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.

 

A iniciativa reúne até o momento 2,7 mil assinaturas e deve chegar às 3 mil ainda nesta terça, segundo os responsáveis.

 

Constam na lista nomes como Walter Schalka, presidente da Suzano; Roberto Setúbal, ex-presidente do Banco Itaú; Natália Dias, CEO da Standard Bank; Pedro Moreira Salles, presidente do conselho de administração do Itaú Unibanco; Pérsio Arida, ex-presidente do BNDES e do Banco Central; Tarcila Ursini, conselheira de administração da EB Capital, entre outros.

 

“Nossas eleições com o processo eletrônico de apuração têm servido de exemplo no mundo. Tivemos várias alternâncias de poder com respeito aos resultados das urnas e transição republicana de governo. As urnas eletrônicas revelaram-se seguras e confiáveis, assim como a Justiça Eleitoral”, diz trecho do documento.

 

No campo jurídico, ao menos seis ex-ministros do Supremo Tribunal são signatários do manifesto, dentre os quais Carlos Ayres Britto, Celso de Mello, Cesar Peluso e Ellen Graice.

 

Também aparecem entre as assinaturas os artistas Chico Buarque, Arnaldo Antunes, a atriz Debora Bloch, os ex-jogadores de futebol Walter Casagrande e Raí, o cineasta João Moreira Salles e o Padre Júlio Lancellotti – que atua na defesa da população de rua em São Paulo.

 

Juiz federal e ex-aluno da faculdade, Ricardo de Castro Nascimento é um dos organizadores da carta. Ele conta que a expectativa era juntar 500 assinaturas, mas vão sextuplicar a meta hoje e o total deve crescer mais.

 

A partir das 17h desta terça, as pessoas interessadas em assinar o documento poderão fazê-lo online pelos sites da Faculdade de Direito da USP, da Associação de Juízes Federais, Associação do Ministério Público e do Grupo Prerrogativas.

 

g1

 

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