Diretor de hospital com mortes de Covid por falta de oxigênio é preso na Jordânia

 

O diretor de um hospital público de Salt, perto de Amã, na Jordânia, Abdel Razak al Khachman, foi preso após a morte de sete pacientes com Covid-19 por falta de oxigênio medicinal, de acordo com a France Presse.

 

Além do diretor, outros quatro funcionários do hospital público também foram presos. Segundo a France Presse, a justiça decidiu prendê-los por uma semana para continuar a investigação da falha no fornecimento do insumo e determinar as responsabilidades. O caso também levou à demissão do ministro da Saúde da Jordânia, Nathir Obeidat, no sábado (13).

 

A falta de oxigênio atingiu as enfermarias de terapia intensiva, maternidade e a ala para tratar coronavírus do hospital. As mortes causaram comoção e protestos na cidade. O próprio rei Abdallah II foi ao hospital e pediu a demissão do diretor Khachman.

 

No comunicado da demissão, o primeiro-ministro, Bisher al Khaswaneh fez um pedido público de desculpas e disse que seu governo tem total responsabilidade pelas mortes.

 

“Este é um erro grosseiro que não pode ser justificado ou aceito. Sinto vergonha disso e não vou justificá-lo”, disse o primeiro-ministro Khaswaneh.

 

A pandemia de coronavírus tem piorado na Jordânia. O país já registra mais de 464 mil casos e mais de 5.200 mortes, em uma população de 10 milhões de habitantes.

 

As informações são da Agência Reuters/France Presse

 

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