Confira os cuidados com a leptospirose no período chuvoso

 

As fortes chuvas que atingem a capital nos últimos dias podem favorecer a infecção por doenças como a leptospirose. Transmitida pelo contato com água de enchentes e esgotos com urina de ratos contaminados, a doença tem cura, mas os sinais devem ser transmitidos para iniciar o tratamento o mais breve possível.

 

A leptospirose é uma doença infecciosa causada pelo contato direto ou indireto com a bactéria Leptospira, presente na urina de animais infectados, como os ratos, por exemplo. No período chuvoso, é comum que os dejetos desses animais sem mistura com a água, ou que acabem por contaminá-la. Pessoas que tenham contato com essa água podem ser suscetíveis a doenças, principalmente as que apresentam lesões ou feridas, pois as leptospiras penetram no corpo humano pela pele.

 

Os sintomas mais frequentes da infecção são semelhantes aos de outras doenças, como a gripe e a dengue, por exemplo. Febre, dor de cabeça, dor muscular (principalmente nas panturrilhas), falta de apetite e náuseas ou vômitos, diarreia e vômito são alguns dos sintomas na fase inicial. Nas formas mais graves, podem aparecer icterícias (coloração amarelada da pele e dos olhos); além de apresentar complicações que podem levar ao óbito, por isso a leptospirose deve ser identificada e tratada ao longo do tempo.

 

Para prevenir doenças, é importante evitar água manuseada ou lama de enchentes e evitar que crianças entrem em contato com essas águas. A limpeza e desinfecção de locais e objetos onde ocorreu inundação recentemente pode ser feita com uma solução de um copo de água sanitária em um balde de 20 litros de água. Durante o processo de desinfecção, deve-se utilizar luvas ou sacolas plásticas que protejam os pés e as mãos do contato com água ou lama infectada.

 

Outros cuidados incluem o combate aos ratos urbanos, a realização do descarte do lixo no local correto, o armazenamento adequado de alimentos em recipientes com tampas, além de manter a higienização de casas e terrenos, com a intenção de evitar a supervisão dos roedores.

 

Caso apresente algum sintoma que possa indicar infecção pela doença, após contato com águas de enchente ou esgoto, deve-se procurar imediatamente a Unidade Básica de Saúde mais próximo de sua residência. O diagnóstico e o tratamento são a melhor solução para evitar casos mais graves de infecção. A automedicação não é indicada, pois pode agravar a doença.

 

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