Com adiamento do PIS/Pasep, Governo Bolsonaro prejudicará 10,8 milhões de trabalhadores brasileiros

 

calendário do PIS/Pasep 2021 será prorrogado e aproximadamente 10,8 milhões de trabalhadores serão prejudicados pelo atraso do pagamento de até um salário mínimo (R$ 1.100). O calendário para quem trabalhou com carteira assinada em 2020 teria início em julho deste ano e foi adiado para 2022.

 

Vale ressaltar que quem não recebeu ainda o pagamento relativo a 2019 vai receber normalmente nas datas programadas, este calendário não mudará. O governo deixará de repassar aproximadamente R$ 7,6 bilhões e R$ 8,1 bilhões. A decisão foi tomada pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) após acordo entre governo, trabalhadores e empresas.

 

De acordo com Adilson Araújo, da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), o governo defendeu no Codefat o adiamento do abono e incluiu a medida como condição para refazer outro programa, o Programa de Preservação de Emprego e Renda, que prevê a suspensão de contrato de trabalho e a redução de jornada e salário e o pagamento do Benefício Emergencial (BEm).

 

“Concordamos em fazer um esforço para escapar de um mal maior”, esclareceu Araújo. Vale lembrar também que recebem o abono salarial PIS/Pasep, 24,3 milhões de trabalhadores que já estão registrados no programa há cinco anos, que recebem mensalmente uma renda de até dois salários mínimos (R$ 2,2 mil) e que trabalharam com carteira assinada pelo menos 30 dias do ano anterior.

 

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