Saúde

Sesap reconhece transmissão comunitária da variante delta no RN e alerta, 74 mil estão com 2ª dose de vacina atrasada

 

A Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte confirmou que a variante Delta da Covid-19 já está em transmissão comunitária no estado. Isso significa que a variante foi constatada em pacientes que não estiveram em outros locais com registro da variante ou tiveram contato com viajantes, de forma que as autoridades já não conseguem identificar a origem.

 

No dia 27 de agosto, a secretaria de Saúde de Natal já havia reconhecido a circulação comunitária. O estado tem 3 casos confirmados de Covid-19 com a variante delta e 36 casos em investigação. Não houve nenhuma morte provocada pela nova variante, segundo o governo.

 

Diante da situação, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) fez um alerta e orientou a população a buscar as salas de vacinação mais próximas para completar o esquema vacinal.

 

De acordo com a pasta, 74.453 potiguares estão em atraso com a aplicação da segunda dose da vacina contra a Covid-19.

 

Também por causa disso, o estado reduziu o intervalo entre as doses das vacinas de Oxford/Astrazeneca e Pfizer para 56 dias. Também a partir do dia 15, será aplicada dose de reforço para idosos a partir dos 70 anos de idade.

 

“Estudos recentes mostram que as vacinas são eficazes contra a variante delta do coronavírus e a imunização pode evitar o contágio e disseminação da doença, o desenvolvimento de casos graves e morte”, informou a pasta.

 

Ao G1, a coordenadora de vigilância em saúde da Sesap, Kelly Lima, considerou que o estado resolveu acelerar a imunização para tentar evitar que a nova variante amplie a demanda por leitos na rede pública de saúde.

 

Situação atual

 

De acordo com o último Informe Epidemiológico do Coronavírus divulgado pela Sesap, o Rio Grande do Norte tem 365.294 casos confirmados, com 52 casos confirmados nas últimas 24 horas; 172.151 casos suspeitos; 717.680 descartados; e, 7.270 óbitos, sendo um ocorrido em Natal, nas últimas 24 horas e 1.339 óbitos em investigação.

 

80% da população adulta do RN já tomou a primeira dose da vacina contra Covid-19, equivalente a pouco mais de 2.149.284 potiguares com 18 anos ou mais. E, 36% da população adulta tomou a segunda dose ou dose única da vacina contra o coronavírus, correspondendo a mais de 964 mil potiguares, apontam os dados da plataforma RN + Mais Vacina.

 

Na manhã desta sexta-feira (3), a taxa de ocupação dos leitos críticos é de cerca de 32% no RN; 34% na região Metropolitana; 28% na região Oeste; e, 23,5% na região Seridó, conforme o sistema Regula RN.

 

Atualmente, o estado tem 229 leitos críticos Covid ativos, dos quais 152 estão disponíveis e 71 ocupados. Já em relação aos leitos clínicos Covid, 235 estão ativos, sendo que 179 estão disponíveis e 51 ocupados.
Até a quinta-feira (2), 50,56% dos leitos críticos estavam ocupados por idosos e 49,44% ocupados por pacientes não idosos.

 

Novo grupo

 

Nesta sexta-feira (3), o estado também começa a vacinação de gestantes, puérperas e lactantes de 12 a 17 anos. Para esse público-alvo, foram distribuídas 4.572 doses da vacina da Pfizer com base nas estimativas informadas pelos municípios.

 

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Café pode reduzir o risco de morte por AVC e doenças cardíacas, revela estudo

 

Beber até três xícaras de café por dia pode proteger seu coração, é o que concluiu um novo estudo apresentado nesta sexta-feira (27) na reunião anual da Sociedade Europeia de Cardiologia. Entre as pessoas sem diagnóstico de doença cardíaca, o consumo regular de café de 0,5 a 3 xícaras de café por dia foi associado a uma diminuição do risco de morte por doença cardíaca, derrame e morte precoce por qualquer causa, em comparação aos que não bebiam café.

 

O estudo examinou o comportamento de consumo de café de mais de 468.000 pessoas que participam do Estudo Biobanco do Reino Unido, que contém informações genéticas e de saúde detalhadas sobre mais de meio milhão de britânicos.

Novas informações e estudos anteriores

 

Estudos descobriram que beber quantidades moderadas de café pode proteger adultos de diabetes tipo 2, doença de Parkinson, doença hepática, câncer de próstata, Alzheimer, dor nas costas e muito mais.

 

Quando se trata de doenças cardíacas, uma grande análise de dados de três grandes estudos publicados em abril descobriu que beber uma ou mais xícaras de café por dia estava associado a um risco reduzido de insuficiência cardíaca em longo prazo. Em comparação com pessoas que não bebiam café, a análise descobriu que o risco de insuficiência cardíaca ao longo do tempo diminuiu entre 5% e 12% para cada xícara de café consumida por dia em dois dos estudos.

 

O risco de insuficiência cardíaca permaneceu o mesmo por não beber café ou tomar uma xícara por dia, segundo o terceiro estudo. Mas quando as pessoas bebiam duas ou mais xícaras de café preto por dia, o risco diminuía em cerca de 30%, descobriu a análise.

 

“A associação entre a cafeína e a redução do risco de insuficiência cardíaca foi surpreendente”, disse em abril o autor Dr. David Kao, diretor médico da Escola de Medicina da Universidade do Colorado.

 

“Café e cafeína são frequentemente considerados pela população em geral como ‘ruins’ para o coração porque as pessoas os associam a palpitações, pressão alta, etc.”, Disse Kao em um comunicado.

 

No estudo de abril, o benefício não se estendeu ao café descafeinado. Em vez disso, a análise encontrou uma associação entre o café descafeinado e um risco aumentado de insuficiência cardíaca.

 

A insuficiência cardíaca ocorre quando um coração enfraquecido deixa de fornecer às células do corpo sangue suficiente para obter o oxigênio necessário para manter o corpo funcionando adequadamente. Pessoas com insuficiência cardíaca sofrem de fadiga e falta de ar e têm dificuldade para andar, subir escadas ou outras atividades diárias.

 

“Embora não seja possível provar a causa, é intrigante que esses três estudos sugiram que beber café está associado a uma diminuição do risco de insuficiência cardíaca e que o café pode fazer parte de um padrão alimentar saudável se consumido puro, sem adição de açúcar e laticínios com alto teor de gordura “, disse a nutricionista Penny Kris-Etherton, ex-presidente do Comitê de Liderança do Conselho de Saúde Cardiometabólica e Estilo de Vida da American Heart Association (AHA), em abril. Ela não estava envolvida com a pesquisa.

Um pouco de cautela

 

Muitos estudos sobre o café são feitos apenas sobre o consumo de café preto. No entanto, adicionar laticínios, açúcares, sabores ou cremes não lácteos pode adicionar muitas calorias, açúcar e gordura, o que pode anular os benefícios do café para a saúde cardíaca, aconselhou a AHA.

 

A maneira como você prepara o café também pode afetar os benefícios da bebida para sua saúde. O café filtrado pega um composto chamado cafestol que existe na parte oleosa do café. O cafestol pode aumentar o colesterol ruim ou LDL (lipoproteínas de baixa densidade).

 

No entanto, se você usar uma prensa francesa, uma cafeteira turca ou ferver seu café (como geralmente é feito nos países escandinavos), o cafestol não é removido.

 

E certas pessoas precisam ser cautelosas com o consumo de café, mostram as pesquisas. Um estudo de 2017 descobriu que beber mais de 4 xícaras por dia durante a gravidez tem sido associado a baixo peso dos bebês ao nascer, parto prematuro e natimortos.

 

Pessoas com problemas de sono ou diabetes não controlada devem consultar um médico antes de adicionar cafeína em suas dietas, dizem os especialistas. O café também aumenta a probabilidade de fraturas ósseas em mulheres que estão em risco. Nos homens, entretanto, o café não teve esse efeito.

 

E, finalmente, os benefícios do café não se aplicam às crianças – mesmo os adolescentes não devem beber refrigerantes, cafés, energéticos ou outras bebidas com qualquer quantidade de cafeína, de acordo com a Academia Americana de Pediatria.

 

CNN

 

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Erasmo Carlos é diagnosticado com covid-19: “Torçam por mim”

 

O cantor Erasmo Carlos, 80, usou as redes sociais nesta quinta-feira (26) para informar que foi diagnosticado com Covid-19. Além do aviso aos fãs, o artista disse que está bem e pediu orações aos seus seguidores para conseguir vencer a doença.

 

Ele já recebeu as duas doses da vacina contra o coronavírus e afirmou que já está cumprindo a quarentena, e está no terceiro dia de confinamento. “Vacina urgente para todos! Se cuidem, se vacinem e torçam por mim”, escreveu na legenda da publicação.

 

“Oi, gente. Mesmo mantendo todos os cuidados, inclusive vacinado duas vezes, eu testei positivo para Covid-19. Já estou no terceiro dia de confinamento como mandaram meus médicos e peço que todos torçam. Passa rápido”, disse o artista no vídeo.

 

Nos comentários, internautas desejaram melhoras e demonstraram apoio ao artista. “Vai ficar tudo bem, querido. Terá só sintomas leves”, escreveu uma. “Você é muito forte Erasmo! Vai ficar bom sim”, continuou um segundo. “Torço para sua breve recuperação tremendão”, escreveu outro.

 

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Com variante Delta identificada no RN, Sesap reforça necessidade de vacinação

 

Após o Instituto de Medicina Tropical (IMT) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) confirmar a identificação da variante Delta do novo coronavírus no estado potiguar, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) reforçou a necessidade da população manter os cuidados sanitários e buscar a vacinação contra a covid-19. “Tanto a primeira como a segunda dose. Os estudos mostram a eficácia das vacinas disponíveis no enfrentamento da variante Delta”, disse a secretaria, por meio de nota.

 

A Sesap ainda esclareceu que está acompanhando os dois casos de contaminação pela variante. “As duas amostras são de mulheres, moradoras da Região Metropolitana de Natal. O material foi coletado no dia 8 de agosto. A Sesap foi notificada pelo IMT de forma concomitante com a divulgação do fato à sociedade potiguar, tendo iniciado os procedimentos técnicos tão logo recebeu mais informações, porém ainda aguarda os laudos oficiais a respeito do material investigado pelo Instituto”, informou.

 

Segundo o IMT,  a identificação da variante foi realizada por meio do sequenciamento das amostras coletadas. O resultado do foi finalizado nessa segunda-feira (23), quando foi possível confirmar a presença dessa variante no estado potiguar. A variante delta do novo coronavírus atualmente é a prevalente nos Estados Unidos e no Reino Unido. No Brasil, já foi encontrada em outros estados, entre eles Rio de Janeiro, Ceará e Pernambuco. O IMT-UFRN sequenciou e está analisando 64 genomas do SARS-CoV-2 provenientes de amostras do RN.

 

Nesta terça-feira (24), a diretora do IMT, Selma Jerônimo, afirmou que a identificação de variantes é frequente, em virtude da fácil mutação do RNA do vírus, motivo pelo qual as pessoas devem manter os cuidados na prevenção e tomar a vacina contra a covid-19. “A diminuição da presença do vírus entre as pessoas é via de controlar o surgimento de novas variantes”, afirma.

 

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Variante delta é identificada no Rio Grande do Norte

 

O Instituto de Medicina Tropical (IMT) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) confirmou dois casos da variante delta do coronavírus em Natal. As amostras foram coletadas no dia 8 de agosto. O resultado do sequenciamento foi finalizado na última segunda-feira (23), quando foi possível confirmar a presença dessa variante no Estado.

 

Estudos recentes vêm apontando que a variante delta do coronavírus é muito mais transmissível e tem maior probabilidade de evadir o sistema imunológico, responsável pelas defesas do nosso organismo.

 

No Brasil, até 17 de agosto, foram identificados 1.051 casos da variante delta em 15 estados e no Distrito Federal. De acordo com a diretora do IMT, Selma Jerônimo, a identificação de variantes é frequente, em virtude da fácil mutação do RNA do vírus, motivo pelo qual as pessoas devem manter os cuidados na prevenção e tomar a vacina contra a covid-19. “A diminuição da presença do vírus entre as pessoas é via de controlar o surgimento de novas variantes”, afirma.

 

A identificação da variante foi realizada por meio do sequenciamento das amostras coletadas. A análise é feita por pesquisadores e pós-graduandos do IMT, que atuam desde o início da pandemia no combate à covid-19.

 

POR G1RN

 

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Vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos deve iniciar em setembro no RN

 

Com o avanço da vacinação contra covid-19 no Rio Grande do Norte, o Governo do Estado planeja a imunização das crianças e adolescentes. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), a previsão é que, a partir de setembro, o público de 12 a 17 anos comece a receber a vacina.

 

A secretaria ressaltou que, tão logo o calendário de vacinação da população com 18 anos ou mais seja concluído, o estado potiguar iniciará a aplicação de doses nos mais novos. Nesta terça-feira (17), o RN contabiliza mais de 30 municípios que já estão vacinando pessoas acima dos 18 anos sem comorbidades. A expectativa é que, com a nova distribuição de doses, 60 municípios atinjam essa faixa etária até a próxima sexta-feira (20). Um novo balanço deve ser realizado até o final da semana.

 

A medida já tinha sido anunciado no final de julho, quando o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, autorizou a inclusão que adolescentes de 12 a 17 anos no Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a covid-19. Adolescentes com comorbidades serão os primeiros a serem imunizados.

 

Até o momento, 40.307 pessoas abaixo de 18 anos já se cadastraram no RN+Vacina. A informação é da assessoria de comunicação Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN), que faz o monitoramento estatístico da vacinação no estado. O cadastro já tinha sido disponibilizado desde o final de julho para que os pais e responsáveis pudessem registrar esse público como dependentes.

 

A Sesap lembra que é importante que, desde já, os pais continuem realizando o cadastro dos dependentes no RN+Vacina. A vacinação desse público só será realizada mediante o acompanhamento dos pais ou responsável.

 

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Vacinação de crianças contra a Covid-19: entenda o que se sabe e o que está em prática no mundo

 

O total de pessoas que já tomou ao menos uma dose da vacina contra a Covid-19 no mundo é de 31,8% e cerca de 23,9% está totalmente vacinada, segundo dados da plataforma Our World In Data.

 

É neste cenário de escassez global e corrida contra a variante delta que ocorre o debate sobre se deve ser prioridade aplicar vacinas em crianças e adolescentes, sendo que autoridades de saúde defendem que primeiro devem ser imunizados todos os adultos e que os mais jovens correm menos riscos de ter formas graves da Covid.

 

Abaixo, veja um resumo do que está em jogo e, na sequência, leia o detalhamento dos principais pontos em uma sequência de perguntas e respostas:

 

  • No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) avalia nesta quarta (18) o pedido do Butantan para incluir o público na faixa de 3 a 17 anos na bula do imunizante;
  • No mundo, a vacinação de crianças a partir dos 3 anos só ocorre atualmente na China. Não há dados sobre quantas crianças já foram vacinadas no país;
  • Farmacêutica chinesa Sinovac publicou em junho, na revista The Lancet, dados sobre o uso da CoronaVac neste público, e aponta que ele é segura e capaz de gerar resposta imune. Ainda não foram publicados os estudos de fase 3, considerados mais amplos e definitivos sobre a eficácia;
  • Pelo mundo e também em algumas cidades do Brasil, adolescentes acima de 12 anos já estão sendo vacinados com o imunizante da Pfizer;
  • Crianças e adolescentes correspondem a 0,5% do total de vítimas da Covid-19;
  • Especialistas dizem que os estudos apontam que as vacinas são seguras em pessoas com menos de 18 anos e que esse público deve ser considerado se houver disponibilidade de vacina.

 

Abaixo, leia as respostas para 8 perguntas sobre o tema:

 

1 – Quais são os imunizantes disponíveis no Brasil para menores de 12 anos? Atualmente, não há nenhum imunizante autorizado pela Anvisa para uso em pessoas com menos de 12 anos.

 

Em maio deste ano, a Pfizer informou que já existem estudos e testes em andamento em crianças de 6 meses a 11 anos de idade para avaliar a eficácia e a segurança do imunizante.

 

A Anvisa informou que nenhum outro laboratório pediu para incluir na bula da sua vacina a autorização para uso em menores de 18 anos, mas que a Janssen tem autorização para o estudo clínico de sua vacina com menores de idade.

 

“O estudo da Janssen [no Brasil] envolve dois braços de pesquisa específicos, um com pessoas de 12 a 18 anos e outro com menores de 12 anos. O estudo está em andamento”, disse a Anvisa.

 

2 – O que diz o estudo que foi usado para liberar a CoronaVac na China?

 

A China aprovou a Coronavac para pessoas de 3 a 17 anos no dia 4 de junho, se tornando o primeiro país do mundo a aprovar uma vacina contra a Covid para crianças. No mesmo mês, o laboratório Sinovac publicou um estudo demonstrando que a CoronaVac é segura e eficaz em crianças e adolescentes.

 

Segundo o artigo divulgado na revista científica The Lancet, após duas doses da CoronaVac aplicadas em um intervalo de 28 dias, mais de 96% do grupo testado (552 crianças e adolescentes saudáveis de 3 a 17 anos) produziu anticorpos contra o Sars-CoV-2.

 

Porém, os cientistas da Sinovac ressaltaram algumas limitações do estudo, como o pequeno número de participantes (552 crianças e adolescentes) e a falta de dados sobre segurança e resposta imunológica de longo prazo.

 

A pesquisa foi conduzida no condado de Zanhuang, na China, em duas fases:

 

Fase 1: envolveu 72 participantes e foi realizada entre 31 de outubro e 2 de dezembro de 2020
Fase 2: envolveu 480 participantes e foi realizada entre 12 e 30 de dezembro de 2020

 

Os resultados do estudo foram publicados na revista The Lancet no dia 28 de junho deste ano.

 

3 – A vacinação de pessoas acima de 12 anos já começou em quais países?

 

Países como Estados Unidos, Canadá, Israel, França, Itália e até cinco capitais do Brasil já começaram a vacinação de adolescentes a partir dos 12 anos com o imunizante produzido pela Pfizer.

 

Em junho, a Anvisa autorizou o uso da vacina da Pfizer contra a Covid-19 em adolescentes a partir dos 12 anos de idade no Brasil.

 

4 – Existe uma faixa etária específica abaixo de 18 anos que é mais afetada pela Covid-19?

 

Um levantamento feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com base nos dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade Infantil (SIM), do Ministério da Saúde apontou que, entre as crianças e adolescentes brasileiros mortos pela Covid no ano passado, 45% tinham até 2 anos.

 

O percentual chama atenção porque, apesar de estar restrito a uma faixa etária bastante limitada (0-2 anos), corresponde a quase metade do número total de mortes causadas pela Covid-19 em pessoas com até 18 anos. A outra metade (55%) corresponde às mortes registradas em crianças e adolescentes entre 3 e 18 anos.

 

Ao todo, o levantamento computou 1.207 óbitos ocasionados por Covid-19 em pessoas até 18 anos.

 

5 – Se comparado com o total de mortes por Covid no Brasil, a incidência entre as crianças é alta?

 

Não, mas não deixa de ser preocupante, aponta Marcelo Otsuka, infectologista e coordenador do Comitê de Infectologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

 

“O percentual de crianças e adolescentes que vieram a óbito devido à Covid-19 corresponde a 0,5% do total de mortes, o que pode parecer pouco. Mas, se temos 500 mil óbitos no Brasil, 2.500 mortes são de crianças e adolescentes. Isso é muito. A gente precisa, sim, proteger as crianças e os adolescentes também”, afirma Otsuka.

 

Segundo o infectologista Renato Kfouri, presidente do departamento de imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), com o avanço da vacinação nas demais faixas etárias é natural que o percentual de casos de Covid diminuam entre os mais velhos e aumentem entre as crianças, grupo que ainda não foi imunizado.

 

“Hoje, o que vemos é a manifestação de casos graves de Covid-19 majoritariamente em indivíduos não-vacinados. A vacinação está avançando nas demais faixas etárias e daqui a pouco vão sobrar apenas as crianças como não-vacinadas. Caso a gente não vacine as crianças, o que teremos é um aumento proporcional de casos graves em crianças”, explica Kfouri.

 

6 – O que deve ser levado em conta na hora de vacinar crianças?

 

Segundo Marco Aurélio Safadi, professor da Santa Casa e presidente do departamento de infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, a decisão de se vacinar crianças menores de 12 anos, independente da doença, leva em consideração três fatores:

 

  • Impacto da doença na população
  • Eficácia da vacina na prevenção da doença
  • Segurança

 

“Depois que você conseguiu distribuir a vacina para os grupos prioritários, é desejado que se vacine as crianças – desde que os estudos apontem que a avaliação de riscos e benefícios sejam favoráveis. Isso quer dizer, que os efeitos adversos não tragam riscos à vida”, explica Safadi.

 

7 – Crianças respondem bem à vacinação contra a Covid?

 

Sim. De acordo com Kfouri, experiências de imunizações anteriores e os estudos que estão sendo produzidos demonstraram que as crianças respondem melhor à vacinação se comparados com indivíduos maiores de 18 anos.

 

“Em geral, crianças respondem de uma maneira muito mais robusta à resposta imune se comparadas com os adultos. Esse próprio estudo da Pfizer que permitiu o licenciamento de vacinas de 12 a 17 demonstrou que eles produzem mais resposta imune do que jovens de 18 a 25 anos”, diz Kfouri.

 

“De forma geral, as vacinas têm se demonstrado seguras na população pediátrica e, por isso, vários países têm adotado a vacinação em adolescentes, inclusive em crianças”, afirma Marcelo Otsuka, infectologista e coordenador do Comitê de Infectologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

 

8 – Agora é o momento certo para vacinar crianças contra a Covid?

 

Segundo Kfouri, o ideal seria ter a disposição um grande volume de vacinas, que permitisse começar a vacinação em crianças e adolescentes ao mesmo tempo em que é ofertada uma terceira dose aos idosos.

 

Contudo, diante da escassez do imunizantes, ele considera que se deva priorizar a terceira dose em idosos. “Os adolescentes ou crianças com fatores de risco já deveriam ter sido vacinados faz tempo. Não tem diferença para o diabético adulto e para o adolescente”, diz Kfouri.

 

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Delta avança no Brasil, mas gama continua sendo a variante predominante; veja o que se sabe

 

Quase três meses depois de os primeiros casos da variante delta terem sido identificados no Brasil (tripulantes de um navio que chegou ao Maranhão), persiste o temor (e a dúvida) sobre qual será o impacto da versão mais transmissível do Sars-Cov-2 na pandemia no país.

 

Abaixo, em 7 tópicos, acompanhe o que sabemos (ou ainda não) sobre a delta:

 

  1. Qual é a variante considerada predominante no Brasil?
  2. Existem números confiáveis que indiquem qual é a presença da delta no país?
  3. Quais os fatores por trás do atual ritmo de avanço da delta no Brasil?
  4. O que se sabe sobre a situação da variante delta nos estados?
  5. A variante delta é mais transmissível? Quais os sintomas?
  6. Como podemos nos proteger?
  7. Vacinas funcionam contra a delta?

1 – Qual é a variante considerada predominante no Brasil?

 

A variante predominante segue sendo a gama (P.1). Não há dúvidas sobre o avanço da delta no Brasil, mas especialistas apontam que esse dados ainda precisam ser analisados com cautela. Apesar do número de casos estar subindo, ainda não há um surto da variante, como ocorreu em outros países.

 

“O que temos é a transmissão interna da delta, está tendo a expansão do número de casos, mas a predominância ainda é da variante gama”, explica Ricardo Khouri, pesquisador da Fiocruz e professor de imunologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

 

Ele lembra que, enquanto a preocupação com a delta cresce, a gama está mutando e isso deve ser visto como um alerta. “É importante manter a vigilância [com a delta], mas não significa que a delta já se expandiu e tem uma predominância no nosso país.”

2 – Existem números confiáveis que indiquem qual é a presença da delta no Brasil?

 

Dados da Rede Genômica da Fiocruz apontam que, entre os sequenciamentos de amostras feitas pelo sistema no país, a delta corresponde a 22,1% dos casos sequenciados em julho (mais do que 1 em cada 5 casos). Em junho, o total era de 2,3%. Entretanto, o total de sequenciamentos é desigual no Brasil. Enquanto, por exemplo, São Paulo fez mais de 10 mil, o Piauí analisou apenas 19.

 

“A grande maioria das amostras sequenciadas da variante delta foi no Sudeste e pode haver viés de amostragem devido a busca ativa de casos suspeitos de infecção pela delta”, explica o pesquisador.

 

O pesquisador da Fiocruz explica que estamos tendo a sensação de alta prevalência da delta por causa do foco do sequenciamento no Brasil. “O sequenciamento está todo voltando para essa variante. Daí é como se a gente tivesse um grande surto de delta nesse momento já, mas ainda não está acontecendo. O que temos é a transmissão interna, está tendo a expansão do número de casos, mas a predominância ainda é da variante gama”, alerta Khouri.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

3 – Quais os fatores por trás do atual ritmo de avanço da delta no Brasil?

 

A delta encontra uma concorrente muito forte no Brasil – a gama. Por isso, ainda não é possível afirmar que ela ser a variante dominante no país.

 

“Quando a P.1 [gama] surgiu, a P.2 [variante encontrada no Rio de Janeiro] já estava disseminando amplamente pelo país. A P.1, em pouco mais de três meses, foi capaz de sobrepor completamente a P.2 e ocupar o território nacional, apagando praticamente todo o sinal da P.2. No mesmo período que a gama começou a se distribuir pelo país, entrou a alfa. As duas tinham forças muito similares e a alfa não foi para lugar nenhum”, diz Khouri.

 

Para ele, é preciso levar em consideração alguns contextos do país antes de dar o protagonismo para a delta:

 

  • O Brasil teve uma transmissão da Covid-19 muito maior do que na Inglaterra, por exemplo. Isso reduz, de certa forma, o número de pessoas vulneráveis que pode ser infectada.
  • O cenário no Brasil é de alta transmissibilidade da gama, com evolução dessa variante com outras mutações.
  • A delta chega ao Brasil em um momento que mais de 50% da população já está vacinada com pelo menos uma dose.

 

A delta é forte e está se expandindo pela capacidade de virulência que ela tem, mas ainda há dúvidas se ela vai conseguir impor a mesma quantidade de transmissão que ela impôs na Inglaterra, nos Estados Unidos. O Brasil já tem um contexto preocupante com a gama, que dominou todo o território nacional rapidamente”, explica Khouri.

 

Para Renato Kfouri, infectologista da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a gama pode estar barrando essa alta performance da delta no Brasil.

 

“Nos outros países onde a delta está entrando e se tornando a protagonista, ela não encontrou concorrente à altura como o Brasil. Aqui ainda temos uma alta circulação da gama. O cenário é diferente, a concorrência ecológica é diferente e não sabemos se ela terá a mesma performance, mesmo desempenho que teve nos outros países”, explica Kfouri.

 

Khouri ressalta que os radares precisam continuar ligados na delta e que o Brasil precisa sequenciar mais, para que, à medida que os pesquisadores forem identificando a expansão, o país possa estabelecer barreiras para conter a transmissão.

4 – Qual a situação da variante delta nos estados?

 

Segundo o Ministério da Saúde, 41 óbitos foram confirmados para a delta e 1.020 casos da variante foram identificados e notificados no país até o dia 16 de agosto:

 

  • 2 casos em Alagoas
  • 16 casos no Ceará
  • 87 casos no Distrito Federal; 2 mortes
  • 7 casos no Espírito Santo
  • 14 casos em Goiás; 1 morte
  • 7 casos no Maranhão; 1 morte
  • 12 casos em Mato Grosso
  • 11 casos em Minas Gerais
  • 3 casos no Pará
  • 56 casos no Paraná; 19 mortes
  • 14 casos em Pernambuco; 1 morte
  • 431 casos no Rio de Janeiro; 7 mortes
  • 93 casos no Rio Grande do Sul; 9 mortes
  • 36 casos em Santa Catarina; 1 morte
  • 231 casos em São Paulo

 

No entanto, se formos considerar que falta ao Brasil um sequenciamento genômico em massa, o número pode ser ainda maior.

 

A partir do momento em que você detecta a circulação interna, esse número pode ser maior do que o que o Ministério da Saúde divulga, sem dúvidas”, explica Khouri.

 

O último relatório da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, publicado na segunda-feira (16), apontou que a delta já é a variante mais encontrada nas amostras coletadas do estado. Segundo o órgão, a delta está substituindo a gama no Rio.

 

Já a prefeitura de São Paulo concluiu que, dos 40 casos analisados na cidade, apenas três pessoas estavam com a imunização completa. Os dados foram divulgados na semana passada.

5 – Delta: mais transmissível? Quais os sintomas?

 

A delta foi identificada pela primeira vez na Índia, em outubro do ano passado. Em junho, a Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um alerta importante: a variante tem se tornado dominante em todo o mundo, muito por conta da sua transmissibilidade. De acordo com o último boletim epidemiológico da entidade, divulgado no dia 11 de agosto, 142 países já identificaram a circulação da delta.

 

No entanto, apesar de ser mais transmissível (assim como as outras variantes que surgiram), ainda não há como afirmar que ela também é mais letal.

 

“Ainda não há comprovação que as variantes, inclusive a delta, tenham uma taxa de virulência maior entre os infectados. O que acontece é que, como elas são mais transmissíveis, há chances da população, caso infectada, desenvolva a doença, seja casos leves, moderados ou graves”, explica Renato Kfouri, infectologista da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

 

Sobre os sintomas, especialistas explicam que eles podem ser confundidos com os da gripe. Tanto a gripe quanto a fase inicial de infecção pela variante delta podem estar associadas aos seguintes sintomas: dor de cabeça, mal estar, coriza, dor de garganta e febre.

 

6 – Como podemos nos proteger?

 

Não tem muito segredo. É preciso combinar as medidas não farmacológicas com a vacinação.

 

As medidas não farmacológicas são eficazes contra a cepa original e contra todas as variantes. Por isso, é importante continuar usando máscaras (de preferência a PFF2), manter o distanciamento social, evitar aglomerações e manter a higiene das mãos.

 

Aliado a isso, a vacina é extremamente necessária para quebrar a cadeia de transmissão. E não vale apenas uma dose. É preciso completar o esquema vacinal.

 

“Enquanto eu não tiver um cinturão de proteção muito sólido no entorno da população que preciso proteger, a probabilidade de variantes que vão escapar é alta. Como eu faço para bloquear? Imunizar, ter drogas antivirais (ainda não temos) e, em paralelo, as medidas não farmacológicas e a testagem em massa”, alerta Jamal Suleiman, infectologista do Hospital Emílio Ribas.

 

“Precisamos vacinar cada vez mais, garantir a segunda dose, para conter essa transmissão da variante para não termos repique dessa transmissão mesmo entre vacinados. Controlando a expansão das variantes, o efeito da vacina vai ficar ainda mais marcante”, completa Khouri.

7 – Vacinas contra a delta: funcionam?

 

Sim. No começo de julho, dados preliminares divulgados pela Johnson apontaram que a vacina da Janssen é eficaz contra a delta.

 

Um outro estudo, publicado no Reino Unido, também apontou efetividade da Pfizer e AstraZeneca contra a variante. Os pesquisadores reforçaram que a segunda dose é muito importante para atingir uma eficácia boa.

 

Com o ciclo completo, a eficácia da AstraZeneca chega a 67%, com resultados entre 61,3% a 71,8%. Já no caso da Pfizer, chega a 88%, com variação entre 85,3% a 90,1%.contra a delta.

 

No final de julho, o Instituto Butantan, parceiro da fabricante da CoronaVac no Brasil, anunciou o início de estudos para avaliar se o imunizante é efetivo contra a delta.

 

G1

 

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Zeca Pagodinho é internado com Covid-19 no Rio de Janeiro

 

A unidade de saúde informou que o quadro médico do artista é estável e apresenta bom estado geral, com sintomas leves e sem necessidade de suporte de oxigênio. Ainda não há previsão de alta.

 

Segundo a assessoria de imprensa do cantor, o médico que o acompanha pediu para que ele fosse hospitalizado para melhor monitoramento, mas ele está bem e interagindo com a equipe médica.

 

Zeca Pagodinho tem 62 anos e já completou o esquema vacinal contra a doença no dia 9 de julho, quando foi imunizado com a segunda dose.

 

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Correspondente Médico: Estudo relaciona atividades físicas à vontade de viver

 

Na edição desta sexta-feira (6) do quadro Correspondente Médico, do Novo Dia, o neurocirurgião Fernando Gomes falou sobre um estudo que investigou os impactos na mente das atividades físicas.

 

A pesquisa feita por diversos especialistas nos Estados Unidos acompanhou mais de 18 mil pessoas por um período de quase 10 anos. A principal conclusão do estudo foi que as pessoas fisicamente ativas tiveram mais facilidade para definir o objetivos de vida e também tiveram mais vontade de viver.

 

Gomes lembrou que, a curto prazo, a prática de atividades físicas libera diversos neurotransmissores que impactam tanto na concentração como na capacidade de memorizar fatos.

 

“Olhando esse estudo a longo prazo, com tantas pessoas e tanto tempo de observação, a conclusão principal traz pra gente uma sensação de conexão com a vida. Pessoas mais motivadas, que têm objetivos fáceis de serem traçados e conseguidos”, afirmou o médico.

 

“Em análises desse tipo, questionários são aplicados e a manifestação clínica de doenças é observada, o contrário disso seria a manifestação de problemas de saúde mental e até mesmo a manifestação de depressão, ansiedade e estresse”, explicou Gomes sobre como é possível mensurar os impactos de exercícios físicos na mente.

 

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Nutricionista da Casa Durval Paiva alerta sobre o consumo de açúcar em pacientes oncológicos

 

Todas as células do nosso corpo utilizam o açúcar como fonte de energia e as células do câncer agem da mesma maneira, para manter o organismo resistente ao tratamento de quimioterapia e radioterapia, é necessário consumir vitaminas e minerais de forma equilibrada.

 

Eliminar completamente o açúcar da dieta, além de difícil, não é necessário, para substituição dos açúcares refinados e alimentos com farinha de trigo branca, é realizada uma orientação nutricional das crianças, adolescentes e acompanhantes acolhidos na Casa de Apoio à Criança com Câncer Durval Paiva, para ingestão de açúcar natural, como frutas, grãos e vegetais. Produtos com adição de açúcar podem causar excesso de peso, alterações na glicemia e outros problemas cardiovasculares.

 

Assim como o excesso, a falta de açúcar, também, prejudica as células normais, ao suspender o consumo destes carboidratos (açúcares), uma fonte importante de energia é perdida, podendo causar prejuízos à imunidade e sintomas como fraqueza e indisposição, que atrapalham a continuidade do tratamento oncológico.

 

O perigo do açúcar está no consumo de calorias vazias, portanto, se for para escolher os alimentos, escolha aqueles que ofereçam vitaminas e nutrientes, para ajudar o seu corpo a se manter em equilíbrio e estar forte, durante o tratamento. O consumo desse tipo de caloria pode causar, por si só, a obesidade, um dos fatores de risco mais conhecidos no desenvolvimento do câncer.

 

Ainda que a obesidade esteja ligada ao câncer, o consumo de açúcar não aumenta o risco de tumores. O açúcar não faz o câncer crescer mais rapidamente, todas as células, inclusive as cancerígenas, dependem do açúcar do sangue (glicose) para obter energia. No entanto, dar mais açúcar às células cancerígenas não aumenta a velocidade de seu crescimento.

 

Para dar continuidade à qualidade nutricional de cada paciente, o serviço de nutrição e dietética da Casa Durval Paiva realiza distribuição de cestas básicas e suplementos alimentares, para as famílias assistidas pela instituição, mensalmente, contribuindo para a qualidade socioeconômica destes.

 

Natália Cavalcanti – Nutricionista Casa Durval Paiva – CRN 611467

 

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Transmissão comunitária de Covid-19 dispara nos EUA

 

A transmissão comunitária da Covid-19 voltou a crescer nos Estados Unidos. Entre 5 de julho e 9 de agosto, ocorreu um aumento de 79%.

 

A transmissão comunitária é a ocorrência de casos sem vínculo a um caso confirmado em área definida. Por isso, não é possível rastrear qual a origem da infecção, indicando que o vírus circula entre as pessoas.

 

Na primeira data, 457 condados estavam com um índice alto de transmissão. Já na segunda, esse número aumentou para 2.361. De acordo com o portal Our World In Data, desde junho há um aumento de novos casos da doença no país. A alta se deve à variante Delta e a pessoas que ainda não se vacinaram.

Pais se recusam a vacinar os filhos no país

 

A vacinação nos Estados Unidos, já disponível para todos, enfrenta uma enorme resistência de grupos negacionistas. Uma pesquisa revelou que um quinto dos pais disse que não vacinarão os filhos contra a doença.

 

Os dados dizem respeito apenas a pais com filhos em idades autorizadas a receberem algum imunizante, ou seja, a partir dos 12 anos.

 

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Fiocruz alerta para novas variantes do vírus da covid-19

 

A nova edição do Boletim Observatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), indica que o surgimento e o crescimento de novas variantes do novo coronavírus, como a Delta, acendem um alerta. Conforme o estudo, a pandemia ainda não acabou e novos cenários de transmissão e de risco podem surgir.

 

De acordo com a Fiocruz, o elevado patamar de risco de transmissão do vírus Sars-CoV-2 pode ser agravado pela maior transmissibilidade da nova variante, por isso, é fundamental combinar vacinação com o uso de máscaras, incluindo campanhas de informação para a população e busca ativa de quem ainda não se vacinou.

 

O boletim também confirma a reversão no processo de rejuvenescimento da pandemia no Brasil. “Novamente, as internações em leitos de UTI para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS) e, principalmente, o número de óbitos concentram um maior número de idosos”, apontou.

 

A incidência da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) ainda permanece em níveis altos, muito altos ou extremamente altos no país, como indicaram os dados das semanas epidemiológicas 29 e 30,entre 18 e 31 de julho de 2021. Como a maior parte dos casos da doença é relacionada aos casos de infecção por covid-19, esses níveis indicam transmissão significativa do vírus Sars-CoV-2.

 

Os pesquisadores do Observatório, responsáveis pelo boletim, recomendaram entre as medidas de proteção a vacinação completa para evitar as mortes e casos graves causados pela doença. “É fundamental o esquema vacinal completo para todos os elegíveis, a fim de proteger contra os casos graves e óbitos por covid-19, incluindo os relacionados à variante Delta, além da necessidade de ampliar e acelerar a vacinação”, disseram.

 

Perfil

 

A edição destacou que a proporção de casos de internações entre idosos, que atualmente é de 37,5%, ficou em 27,1% na semana 23, entre 6 e 12 de junho. Já a proporção do número de óbitos, que, na mesma semana era de 44,6%, agora está em 62,1%. O Boletim mostrou ainda uma redução importante da proporção de internações nas faixas etárias de 50 a 59 anos e uma diminuição discreta na faixa de 40 a 49 anos. Apesar disso, os cientistas alertaram que “qualquer conclusão sobre a mudança apontada no perfil da pandemia no Brasil ainda é precoce e deve ser acompanhada de perto nas próximas semanas”.

 

Segundo o trabalho, o perfil de mortalidade por idade em países de baixa e média renda, como é o caso do Brasil, é diferente do observado em países ricos. “Os mais jovens enfrentam um risco maior de morrer em países em desenvolvimento do que em países de alta renda. Isso ocorre porque as populações não idosas nesses países têm uma maior incidência de doenças preexistentes e menos acesso a tratamento e cuidados que potencialmente salvam vidas.”

 

Um agravante da situação são as taxas de emprego informal mais altas, transportes públicos superlotados e habitações precárias com muitas pessoas para poucos cômodos, que são características de países de baixa renda e colocam as pessoas em maior risco de exposição ao Sars-CoV-2. “Esses riscos parecem afetar desproporcionalmente adultos não idosos e reforça nossa impressão inicial de que a vulnerabilidade específica à idade na pandemia varia, o que é fundamental para determinar se e como a adaptação das políticas de distanciamento”, observaram.

 

Na avaliação dos pesquisadores, mesmo com números ainda preocupantes, a boa notícia do boletim é a queda de incidência e mortalidade por covid-19. A taxa de mortalidade diminuiu 1,3% ao dia, enquanto a taxa de incidência de casos de covid-19 foi reduzida em 0,3% por dia. “A maior redução da mortalidade e menor da incidência pode ser resultado das campanhas de vacinação, que seguramente reduzem os riscos de agravamento da doença, mas não impedem completamente a transmissão do vírus Sars-CoV-2”, apontaram.

 

A positividade dos testes, que ainda continua alta, indica que há intensa circulação do vírus. A taxa de letalidade está em torno de 2,8%, patamar elevado em relação a países que adotam medidas de proteção coletiva, testagem em massa e cuidados intensivos para doentes graves. “O elevado patamar de risco de transmissão do vírus Sars-CoV-2 pode ser agravado pela maior transmissibilidade da variante Delta, em paralelo ao lento avanço da imunização entre os grupos mais jovens e mais expostos, combinado com maior circulação de pessoas pelo retorno das atividades de trabalho e educação. Nesse sentido, é importante refutar a ideia de que a vacinação protege integralmente as pessoas de serem infectadas e transmitir o vírus, o que pode se tornar um risco adicional com a nova variante de preocupação Delta”, relataram os cientistas.

 

Ocupação de leitos

 

Uma boa notícia é que as taxas de ocupação de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) para covid-19 em adulto, no Sistema Único de Saúde (SUS), seguem melhorando. Conforme o boletim, 19 estados registram taxas de ocupação inferiores a 60% e, por isso, estão fora da zona de alerta. Outros seis estados e o Distrito Federal estão na zona de alerta intermediário, que tem taxas de ocupação iguais ou superiores a 60% e inferiores a 80% e somente um estado, Goiás, na zona de alerta crítico com taxa superior a 80%.

 

Os destaques negativos entre 26 de julho e 2 de agosto, com expressiva elevação do indicador, foram Mato Grosso, que passou de 63% para 79%) e a capital Cuiabá, saindo de 55% para 74%. Houve aumentos ainda no estado do Rio de Janeiro (59% para 61%) e nas capitais Fortaleza (55% para 65%), Belo Horizonte (58% para 60%), Rio de Janeiro (90% para 94%) e Campo Grande (67% para 74%).

 

As quedas no indicador atingiram pelo menos cinco pontos percentuais em Roraima (68% para 58%), Pará (61% para 54%), Tocantins (71% para 64%), Maranhão (65% para 57%), Paraíba (34% para 26%), Alagoas (46% para 26%), Sergipe (45% para 37%), Minas Gerais (56% para 51%), São Paulo (55% para 49%), Paraná (64% para 59%), Rio Grande do Sul (65% para 60%) e Distrito Federal (83% para 61%).

 

Regiões

 

A Região Nordeste está fora da zona de alerta do indicador, onde também se somam o Norte, exceto por Tocantins, o Sudeste, com exceção do Rio de Janeiro, e o estado do Paraná, localizado na Região Sul.

 

Nas capitais, Rio de Janeiro (94%) e Goiânia (94%), as taxas de ocupação de leitos de UTI covid-19 são superiores a 80%. Já São Luis (69%), Fortaleza (65%), Belo Horizonte (60%), Curitiba (67%), Porto Alegre (66%), Campo Grande (74%), Cuiabá (74%) e Brasília (61%) estão na zona de alerta intermediário. Fora da zona de alerta estão Porto Velho (40%), Rio Branco (26%), Manaus (59%), Boa Vista (58%), Belém (49%), Macapá (33%), Palmas (49%), Teresina (50%), Natal (39%), João Pessoa (23%), Recife (34%), Maceió (21%), Aracaju (46%), Salvador (44%), Vitória (46%), São Paulo (45%) e Florianópolis (36%).

 

Síndrome respiratória

 

São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Acre, Goiás, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal apresentaram taxas superiores a 10 casos por 100 mil habitantes em casos da Síndrome Respiratória Aguda Grave. Embora estejam com taxas inferiores, os outros estados possuem ainda níveis superiores a um caso por 100 mil habitantes. “Como os casos de SRAG são essencialmente severos, que demandam hospitalização, ou casos que vieram a óbito, as taxas preocupam, por impor demanda significativa ao sistema hospitalar”, alertaram os cientistas.

 

Projeto

 

Segundo a Fiocruz, o projeto InfoGripe indica estimativas para as semanas que colocam a maior parte do país em estabilidade nas taxas de incidência de SRAG. “Alguns estados como Mato Grosso do Sul, Pará e Acre estão com tendência de aumento na incidência. São Paulo, Espírito Santo, Paraíba, Bahia, Sergipe, Roraima, Tocantins e Maranhão têm tendência de redução nos casos. Os demais estados encontram-se em situação de estabilidade. Entretanto, tal cenário não é confortável para a saúde pública, uma vez que a transmissão permanece elevada”, informou.

 

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Tóquio tem segundo dia seguido com recorde de novos casos de covid-19

 

Sede da Olimpíada, Tóquio registrou 3.177 novos casos de covid-19 nesta quarta-feira (28), segundo as autoridades, o segundo dia seguido com recordes e um crescimento de infecções que coloca pressão sobre os hospitais.

 

O aumento intensificará as preocupações em relação aos Jogos, que estão sendo realizados sob condições sem precedentes, incluindo a proibição de torcedores na maioria dos locais de competição.

 

Esse crescimento é também mais um problema para o primeiro-ministro Yoshihide Suga, cuja taxa de aprovação está em seu menor patamar desde que assumiu o poder no último mês de setembro, antes das eleições para a liderança do partido governista e eleições gerais este ano.

 

Governadores de três prefeituras perto de Tóquio pedirão que o governo declare estados de emergência em suas regiões até quinta-feira, afirmou o ministro da Economia, Yasutoshi Nishimura, que lidera a resposta do Japão à covid-19, a um painel parlamentar.

 

Falando antes de os últimos números serem anunciados, ele disse que casos devem subir nos próximos dias porque a testagem pode estar atrasada devido aos feriados da última semana.

 

“Acho que entramos em uma tendência de crescimento agudo dos casos, que era o que eu mais temia”, disse o governador de Kanagawa, prefeitura perto de Tóquio, Yuji Kuroiwa, a repórteres. Kanagawa e as prefeituras próximas de Chiba e Saitama estão vendo os casos saltarem.

 

“Meu coração dói”

 

Organizadores da Olimpíada de Tóquio relataram na quarta-feira 16 novos casos de covid-19 relacionados aos Jogos, chegando a um total de 169 desde 1º de julho. Atletas olímpicos, funcionários e a imprensa precisam seguir regras rígidas que incluem testes frequentes.

 

“Como morador e também como organizador, meu coração dói que os números estejam crescendo”, disse o porta-voz de Tóquio 2020 a uma entrevista coletiva.

 

Ele afirmou que medidas rígidas estavam em vigor dentro da “bolha olímpica”. Muitos japoneses estão preocupados com a disseminação de infecções de participantes da Olimpíada.

 

Suga afirmou na terça-feira que as pessoas estavam se locomovendo menos e pediu que elas fiquem em casa o máximo possível e vejam a Olimpíada pela televisão. Afirmou que cancelar os Jogos não era uma opção.

 

Mas o parlamentar de oposição do Partido Constitucional Democrático do Japão, Jun Azumi, disse que o governo estava sendo otimista demais na sua avaliação da pandemia, o que poderia piorar as coisas no futuro.

 

“A menos que ele revise sua visão da situação das infecções, quando a Olimpíada terminar, haverá uma séria crise nacional afetando as vidas das pessoas, começando com o colapso do sistema de saúde”, teria dito segundo a emissora pública de televisão NHK.

 

Muitos japoneses estão cansados das restrições no geral voluntárias e alguns especialistas dizem que a decisão do governo de seguir em frente com a Olimpíada enviou uma mensagem confusa sobre a necessidade de ficar em casa, o que seria um risco maior do que qualquer disseminação direta de participantes olímpicos.

 

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Estados Unidos recomendou que todos, até os que já estão vacinados, voltem a usar máscaras

 

G1 – O governo dos Estados Unidos recomendou que todos, até os que já estão vacinados, voltem a usar máscaras em ambientes fechados nas regiões com alta transmissão de Covid.

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O Centro de Controle e Prevenção de Doenças teve que recuar. A partir desta terça-feira (27), o CDC recomenda, mesmo aos vacinados, o uso de máscaras em ambientes fechados nas áreas onde o contágio de Covid é considerado “substancial” ou “alto”. Isso representa dois terços do país. A maior parte corresponde a regiões que têm também os índices mais baixos de vacinação.

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A nova recomendação também é válida para quem mora com pessoas vulneráveis – incluindo crianças, que ainda não podem tomar a vacina – e para todos os alunos, professores e funcionários de escolas, independentemente de estarem vacinados ou não.

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Por trás da decisão: a variante delta, que fez saltar o número de novos casos diários de 13 mil no país inteiro para mais de 57 mil em poucas semanas.

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Enquanto a procura por vacinas caiu. A média diária de doses injetadas passava de 3 milhões em abril. Agora, não chega a 400 mil. O total de americanos plenamente vacinados estacionou em pouco menos de 50%.

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Segundo o próprio CDC, 97% das hospitalizações e 99,5% das mortes por Covid atualmente são de pessoas que não se vacinaram.

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A grande mudança é que agora surgiram dados que sugerem que, nas raríssimas ocasiões em que uma pessoa plenamente vacinada é contaminada com a variante delta, ela pode transmitir o vírus com a mesma intensidade de uma pessoa que não tomou a vacina.

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A vacina protege muito. Mas ela não impede que essas pessoas passem a doença adiante.

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Agora, cabe a cada estado decidir se vai seguir a recomendação da volta do uso de máscaras em ambientes fechados. Mas um sentimento une os vacinados de todo o país: a impaciência com quem ainda não tomou a vacina.

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O presidente Joe Biden resumiu assim: “Temos uma pandemia por culpa de quem se nega a se vacinar. Se os 100 milhões que faltam tomassem a vacina, estaríamos num mundo diferente. Tomem a vacina, ou vocês não são tão espertinhos quanto parecem”.

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Brasil ultrapassa 550 mil mortes por covid-19

 

O país ultrapassou nessa segunda-feira (26) a marca de 550 mil mortos pela covid-19. O balanço divulgado pelo Ministério da Saúde registra 550.502 mortes acumuladas desde o início da pandemia. Em 24 horas, desde o boletim divulgado no domingo, foram registrados 578 óbitos.

 

Em relação ao total de casos, foram registrados 18.999 novos diagnósticos em 24 horas. Esse dado eleva para 19.707.662 o número de pessoas infectadas pela doença desde o início da pandemia no país.

 

O balanço apontou também 758.593 pacientes em acompanhamento e 18.398.567 recuperados da doença.

 

Covid-19 nos estados

 

Os estados com mais mortes são os seguintes: São Paulo (137.273), Rio de Janeiro (58.452), Minas Gerais (49.869), Paraná (34.502) e Rio Grande do Sul (33.059).

 

As unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.797), Roraima (1.830), Amapá (1.897), Tocantins (3.472) e Alagoas (5.746).

 

Vacina

 

Ao todo, o Ministério da Saúde distribuiu 164.478.404 vacinas para todo o país. Foram aplicadas 134.271.035 de doses como primeira dose e 96.338.520 como segunda dose.

 

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COVID-19: Morre o presidente da Câmara Municipal de São João do Sabugi

 

A cidade de São João do Sabugi está de luto.

 

Faleceu na tarde dessa segunda, 26, Marcilio De Medeiros Dantas, 43 anos, presidente da Câmara Municipal.

 

Vereador era filiado ao MDB. Marcílio estava internado no Hospital Regional do Seridó, em Caicó, há mais de uma semana.

 

Com apenas dois mandatos, Marcílio fez história. À frente do poder legislativo, construiu a sede própria da Casa em menos de dois anos como presidente.

 

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Jucurutu agora conta com os serviços de reflexologia podal com a reflexoterapeuta Aldenir Alves

 

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Estamos distantes de acabar com a pandemia e vamos enfrentar as variantes, diz ministro da Saúde

 

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, alertou nesta segunda-feira que o Brasil está distante de acabar com a pandemia da Covid-19, em que pese a queda em indicadores como média móvel de mortes, e apontou a campanha de vacinação contra a doença como a chave para superar o coronavírus.

 

“Nós ainda estamos distantes de pôr fim à pandemia. Existem desafios como, por exemplo, enfrentamento a possíveis variantes desse vírus, a exemplo da variante Delta, que tem tido casos no Brasil”, disse.

 

“Ainda não são tantos, mas não quer dizer que só tenham esses que foram diagnosticados, então é por isso que nós devemos manter a nossa campanha de vacinação fortemente, como está seguindo”, disse o ministro a jornalistas em Brasília. Queiroga afirmou que a vacinação é a “chave” para o Brasil sair da pandemia.

 

“Nós não conseguimos avançar ainda em 100% da população com a primeira dose da vacina. Qual é a evidência científica disponível que nós devamos já começar a falar numa terceira dose? Isso só leva a mais insegurança à população. ‘Ah, vou precisar tomar uma terceira dose agora’. Então quando nós dissermos isso à população é necessário que nós tenhamos uma evidência científica sólida, inclusive como nós devemos fazer”, disse Queiroga.

 

“Por exemplo, se é com o mesmo imunizante, se vamos usar intercambialidade, se é com outro imunizante, se é só um booster que vai se fazer, um reforço, ou se nós precisamos aplicar duas doses. Então é por isso que tenho feito um apelo a todos os gestores para que nós sigamos a decisão do Programa Nacional de Imunização”, reforçou.

 

Queiroga já disse que espera concluir a vacinação de todos os brasileiros acima dos 18 anos até setembro deste ano.

 

Eventos com público

 

Indagado sobre autorização dada pelo governo do Distrito Federal para a presença de público em jogos de futebol, o ministro afirmou que, se os protocolos de saúde forem seguidos, é possível retomar alguns eventos, e apontou a necessidade de os espectadores desses eventos serem testados contra a covid-19 ou já estarem vacinados.

 

Ele disse que conversou com o presidente Jair Bolsonaro, que recebeu alta hospitalar no domingo depois de um tratamento contra uma obstrução intestinal, e disse estar satisfeito em ver o presidente “aparentemente restabelecido” e afirmou esperar que Bolsonaro siga as orientações de seus médicos.

 

O ministro também saudou a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de autorizar testes clínicos para avaliar a eficácia de uma terceira dose da vacina da AstraZeneca contra  covid-19 e do medicamento proxalutamida no tratamento da doença.

 

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Casal de Acari morre de Covid-19 em intervalo de 24 horas

 

O casal de Acari Airon e Valdenir, ela com 70 anos e ele com 82 anos, morreu por complicações da Covid-19 em um intervalo de apenas 24h.

 

Internado no HRS-Caicó, Airon faleceu ainda no sábado, já a esposa, Dona Valdenir, faleceu de ontem para hoje vítima da doença. Ela estava em Natal.

 

Em Acari, a comoção é grande. O casal era muito querido por lá e tinha grande simpatia da sociedade acariense. São muitas as homenageiam na web.

 

Por Jair Sampaio

 

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