Saúde

Secretaria Municipal de Saúde convida para mais um SAÚDE NA FEIRA em alusão ao Março Mulher

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A Secretaria Municipal de Saúde convida para mais um SAÚDE NA FEIRA em alusão ao Março Mulher.
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Serão realizados verificação de pressão arterial e glicemia capilar. Além disso serão ofertadas vacinas COVID 19 e Febre Amarela.
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Atenção aos critérios:
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💉 Vacina COVID 19: Idosos acima de 60 anos; Profissionais da Saúde; Gestantes e Puérperas.
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💉 Vacina Febre Amarela: mulheres até os 59 anos de idade.
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Obs: Levar o cartão de vacina, cartão SUS ou CPF.
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RN recebe doses de vacina bivalente contra covid-19; confira o público-alvo

 

O Rio Grande do Norte recebeu na tarde desta quarta-feira (8) um total de 32.400 doses da vacina bivalente contra a Covid-19. De acordo com as orientações do Ministério da Saúde, a aplicação das vacinas deve iniciar somente em 27 de fevereiro e serão destinadas na primeira fase para pessoas acima de 70 anos, imunocomprometidos, comunidade indígenas, ribeirinhas e quilombolas.

 

As formulações bivalentes da vacina BNT162b2 (PfizerBioNTech) COVID-19 foram autorizadas de forma temporária e emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), em 22 de novembro de 2022. Os imunizantes foram elaborados para oferecer uma proteção extra contra a variante ômicron e suas subvariantes.

 

Cada frasco tem 6 doses e já vêm prontas para uso e são indicadas para pessoas a partir de 12 anos de idade. Para a dose de reforço com a vacina bivalente, é necessário ter tomado pelo menos duas primeiras doses da vacina monovalente, com intervalo de quatro meses. É importante lembrar que as vacinas monovalentes continuam sendo eficazes contra casos graves, óbitos e hospitalizações.

 

Pessoas que não fazem parte do grupo prioritário para as doses de reforço de vacinas bivalentes e que não iniciaram a vacinação ou que estão com o esquema de duas doses monovalente incompleto, deverão completar o esquema vacinal já preconizado com as vacinas COVID-19 monovalentes.

 

Público-alvo

 

A aplicação das vacinas será dividida em fases, sendo a primeira para as pessoas acima de 70 anos, imunocomprometidos, comunidade indígenas, ribeirinhas e quilombolas; a fase 2 para as pessoas entre 60 e 69 anos; fase 3 para gestantes e puérperas e fase 4 para profissionais de saúde.

 

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Covid-19: Aplicação da vacina bivalente deve começar em 27 de fevereiro

 

O Ministério da Saúde pretende começar a aplicar as doses de reforço com a vacina bivalente para imunização contra a covid-19 a partir do dia 27 de fevereiro. Essas vacinas aumentam a imunidade contra o vírus da cepa original, bem como da variante Ômicron. O anúncio foi feito hoje (26) durante a primeira reunião ordinária da Comissão Intergestores Tripartite, na Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).

 

Na primeira fase, a campanha terá foco em pessoas com idade acima de 70 anos, imunocomprometidos e moradores de comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas. Na sequência (Fase 2, com data ainda a ser definida), a campanha será voltada a pessoas com idade entre 60 e 69 anos. Gestantes e puérperas serão o foco da Fase 3; e profissionais de saúde serão o foco da quarta fase da campanha.

 

Durante a reunião com os integrantes da comissão, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, disse que a nova gestão da pasta adotará uma política de “cuidado e construção coletiva” e que, nesse sentido, será fundamental o diálogo entre União, estados e municípios. “Hoje, temos alguns desafios muito específicos que representam o retorno de uma pactuação em alto nível, como devem ser as nossas relações”, disse.

 

“Destaco entre as medidas iniciais, a Política Nacional de Imunização, a ser apresentada; um plano nacional para redução de filas na atenção especializada; a recuperação da Farmácia Popular; a valorização da atenção básica; o provimento, qualificação e formação profissional; e a retomada em novas bases do Programa Mais Médicos”, disse a ministra.

 

Estoques

 

Dirigindo-se aos secretários de Saúde estaduais e municipais presentes, o diretor do Departamento de Imunização e Doenças Imunopreveníveis, Éder Gatti, descreveu a situação dos estoques de vacinas do ministério, tanto para o tratamento da covid-19 como de outras doenças. Segundo ele, a situação deixada pelo governo anterior representa “risco real” de desabastecimento de alguns imunizantes.

 

“Por estarem vencidas, mais de 370 mil doses da vacina AstraZeneca foram incineradas em dezembro passado. Encontramos estoque zerado de vacinas Pfizer Baby pediátrica e CoronaVac, o que impede a vacinação de nossas crianças. E o estoque de vacinas bivalente, para iniciar a estratégia de vacina de reforço, estava muito baixo, impedindo articulação e estruturação de uma política publica para a vacinação de nossa população”, descreveu o diretor.

 

Ele acrescentou que há “risco real de desabastecimento de vacinas importantes de nosso calendário, porque os estoques estão baixos também para vacinas BCG, hepatite B, vacina oral contra poliomielite e a triviral”.

 

Baixa cobertura

 

Segundo Gatti, o cenário atual de baixas coberturas vacinais “deve-se aos discursos negacionistas feitos nos últimos quatro anos por nossas autoridades, o que resultou na queda de confiança nas vacinas”. “Temos risco de epidemias de poliomielite e sarampo”, complementou.

 

A ministra Nísia Trindade disse, em uma das pausas da reunião, que a “primeira providência” da pasta é a de recompor estoques “para podermos planejar as ações”. Ela acrescentou que o calendário de multivacinação infantil está sendo trabalhado e em breve será divulgado.

 

“Faremos ações de vacinação nas escolas, como uma das estratégias, e combinaremos múltiplas estratégias para que possamos dar esta proteção, pois a baixa cobertura vacinal das crianças não diz respeito apenas à covid-19. Infelizmente ela está em cerca de 40%, por exemplo, para sarampo e poliomielite, um dos índices mais baixos da nossa história, desde o início do Programa Nacional de Imunização”, completou.

 

Agência Brasil

 

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Exercícios, natureza e música reduzem níveis de ansiedade em crianças e adolescentes

 

A prática regular de exercícios físicos, um maior contato com a natureza e o acesso à música são recursos eficientes para preservar o bem-estar psicológico de crianças e adolescentes, confirma pesquisa internacional. Em Natal, a garantia de uma rotina que possibilite essas atividades tem provocado uma maior atenção de instituições de ensino.

 

A psicóloga Patrícia Peixoto, do Complexo Educacional Contemporâneo, explica que a infância e a adolescência são períodos estratégicos da vida para a aquisição e a manutenção de hábitos. Nessas etapas, porém, a incidência de problemas ligados à saúde mental, com destaque para a ansiedade, tem aumentado em todo o Brasil.

 

“É justamente pelos dois fatos ocorrerem ao mesmo tempo que as escolas devem entrar na mobilização em favor da saúde mental dos mais jovens, não apenas disponibilizando atividades, mas incentivando que também aconteçam fora do ambiente escolar e, principalmente, ampliando a observação, para que todos possam ser enxergados e recebam a devida atenção”, defende Patrícia.

 

Para tanto, a escola decidiu ampliar os serviços de psicologia que já eram ofertados e quadriplicou a equipe de profissionais em 2023. Um centro com estrutura própria também foi criado. De acordo com a psicóloga, duas metas foram estabelecidas: acompanhar o envolvimento dos alunos nas atividades extraclasse e fazer com que os pais e familiares recebam, além do boletim, um relatório sobre a saúde mental de cada estudante.

 

“A ideia é ampliar a observação e não reduzir o aluno ao desempenho escolar. O número de jovens com a saúde mental em risco no Brasil tem crescido nos últimos anos e as escolas devem estar preparadas para identificar quando isso acontece e o mais importante: agir com celeridade”, afirma a profissional.

 

Patrícia lembra que entre os principais sinais de cuidados necessários com a saúde mental de crianças e adolescentes estão os sentimentos exagerados de tristeza e de não pertencimento, a baixa autoestima e as experiências adversas, capazes de criar algum trauma.

 

A pesquisa sobre a importância do esporte, da natureza e da música nesse processo se deu a partir do resultado da análise de 21 estudos pela Universidade de Hong Kong. Dentre as conclusões, o fato de uma rotina não sedentária estar completamente associada à redução dos níveis de ansiedade. Os resultados da pesquisa foram validados pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

 

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Covid-19: Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte recomenda volta do uso de máscaras em locais fechados

 

A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte recomendou a volta do uso de máscaras em locais fechados, por causa do surgimento de uma nova variante da Covid-19 e da retomada do aumento de casos da doença no país.

 

A recomendação, no entanto, não representa uma obrigatoriedade. O uso de máscaras não é obrigatório em locais fechados do estado desde abril de 2022.

 

A nova recomendação foi publicada após reunião dos membros do comitê científico da pasta, que também sugeriram o início da aplicação da quinta dose da vacina contra o vírus em pessoas idosas.

 

A reunião do comitê aconteceu na noite de segunda-feira (14). A equipe da Secretaria de Saúde e os pesquisadores da UFRN que fazem parte do comitê decidiram realizar as novas recomendações diante de uma “apresentação das tendências e estratégias de controle da Covid-19 e do período sazonal da circulação de vírus respiratórios”.

 

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Praticar corrida faz bem para os joelhos, apontam estudos; veja como evitar lesões

 

Por muitos anos foi vendida a ideia de que o impacto da corrida poderia fazer mal para os joelhos, mas estudos publicados nos últimos anos mostram que os benefícios do esporte para as articulações são maiores do que os riscos. O doutor em ciências da motricidade e professor da EEFERP-USP (Faculdade de Educação Física de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo), Paulo Roberto Pereira Santiago, diz que articulações como a do joelho não possuem vasos sanguíneos e, por isso, precisam de movimento para se manterem irrigadas e nutridas.

 

O impacto causado por uma caminhada vigorosa ou pela corrida favorecem essa nutrição e mantêm as articulações saudáveis, como mostrou uma revisão publicada na revista científica Physical Therapy in Sport. Segundo o educador físico, corridas e caminhadas de até 30 minutos não devem causar lesões em pessoas saudáveis. Contudo, ele recomenda que o ritmo seja aumentado de forma gradual, que os treinos sejam intercalados com dias de descanso e que o corredor iniciante cheque se não tem problemas de saúde, como arritmias, antes de começar a praticar o esporte.

 

A corrida melhora a saúde cardiovascular e respiratória, previne doenças metabólicas como a diabetes e aumenta a longevidade, como mostrou um artigo de revisão publicado no periódico British Journal of Sports Medicine. Segundo recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde), 150 minutos semanais de atividade física moderada ou 75 minutos de atividade intensa são o suficiente para garantir esses benefícios para a saúde.

 

Dois estudos recentes também mostraram que, ao contrário do que se acreditava, a corrida não deve ser evitada por pessoas com doenças articulares, como a osteoartrite.”Hoje, na verdade, a gente sabe que o sedentarismo é muito mais prejudicial para uma artrose do que algumas atividades, mesmo as que envolvem certo impacto”, diz o fisioterapeuta e mestre em ortopedia e traumatologia, Guilherme de Carvalho Sposito.

 

Sposito é professor na pós-graduação em fisioterapia do Instituto Internacional de Estudos em Saúde e atua na clínica de fisioterapia esportiva Supere, em Ribeirão Preto, onde utiliza a corrida como parte do tratamento para doenças articulares.O profissional diz que o tratamento para este tipo de patologia não deve ser feito levando em consideração apenas um achado clínico, como o exame de imagem, e afirma que a intensidade e os benefícios do esporte dependem de fatores como a idade, o condicionamento físico, as doenças associadas e a disposição do paciente.

 

O médico ortopedista Marco Demange, professor do departamento de ortopedia e traumatologia da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), faz quatro recomendações básicas para evitar lesões nos joelhos durante a corrida.

 

ALONGUE-SE ADEQUADAMENTE E FORTALEÇA A MUSCULATURA

 

Os músculos da coxa, panturrilha, dos glúteos e do abdômen são essenciais para manter uma boa postura durante a corrida e, por isso, devem ser fortalecidos antes da prática esportiva.

 

A musculatura da perna, em especial, é importante para aliviar o peso depositado sobre os joelhos, por isso, os praticantes devem dar mais atenção a ela.

 

O alongamento também é essencial antes e depois dos exercícios, diz Demange. Essa preparação ajuda na maior flexibilidade muscular e das articulações e, consequentemente, na prevenção de lesões.

 

TENHA CUIDADO COM O SOBREPESO

 

O médico explica que durante a corrida, o impacto sobre as articulações do joelho pode ser equivalente a até 4 vezes o peso do indivíduo e, por isso, pessoas obesas ou com sobrepeso têm uma chance maior de sofrer lesões.

 

Guilherme de Carvalho Sposito adiciona que a maior quantidade de gordura causa predição à inflamações, o que pode o tornar predisposto à dor. Contudo, ele defende que esses indivíduos não se privem de praticar exercícios ou correr, mas sim se preparem bem, com melhora do condicionamento físico, antes de praticar.

 

FAÇA AVALIAÇÕES

 

A falta de prática e o sedentarismo fazem com que as pessoas desaprendam a correr. Segundo Demange, é importante que o corredor seja avaliado por um profissional para verificar se os movimentos estão sendo executados de maneira que favoreça lesões.

 

Se feitos da forma incorreta, principalmente quando o corredor se cansa, causam sobrecarga nos músculos ou joelhos para tentar aliviar a exaustão.

 

Os especialistas também recomendam que o praticante evite terrenos irregulares, utilize calçados adequados e vista roupas confortáveis.

 

DESCANSE

 

Qualquer atividade de impacto deve ser seguida por um período de descanso para que o corpo se recupere. Com a corrida não é diferente. O período é necessário para que os músculos e as articulações se adaptem e, quando for o caso, se regenerem.

 

Essa recomendação é ainda mais importante quando há qualquer tipo de inflamação nos músculos ou tendões. Elas são comuns em corredores iniciantes e costumam ser revertidas sem a necessidade de intervenções médicas. Entretanto, é preciso tempo para que essa recuperação aconteça.

 

Se o corredor sentir qualquer dor durante o exercício, a prática deve ser interrompida. Caso os incômodos persistam, um médico deve ser procurado.

 

Folhapress

 

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Além do câncer de próstata, Novembro Azul chama atenção para o cuidado integral com a saúde do homem

 

A Coordenação de Saúde do Homem do Ministério da Saúde vem orientando estados e municípios para o desenvolvimento de ações de prevenção e promoção da saúde da população masculina no mês de novembro, mas que deve ser utilizado também durante todo o ano, com a inclusão dos homens em todas as fases dos ciclos de vida.

 

A campanha do Novembro Azul, criada com o objetivo de alertar e conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata, se consolidou também como período de alerta à saúde do homem de forma integral. Este ano, o slogan é “Homem, cuide da sua saúde de novembro a novembro”.

 

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), através da Área Técnica de Atenção à Saúde do Homem, concluiu no início deste mês um ciclo de reuniões “Planejando o Novembro Azul”, com a participação das Unidades Regionais de Saúde Pública (URSAPs) e municípios das oito Regiões de Saúde, no intuito de sensibilizar gestores e profissionais para a realização de ações com um olhar mais ampliado sobre esta parcela da população.

 

Sabe-se que homens com faixa etária de 20 a 59 anos não frequentam os serviços da atenção básica com a mesma frequência que mulheres, crianças e idosos e acabam procurando o serviço de urgência quando o quadro de saúde se encontra bastante avançado.

 

De acordo com o Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), no Rio Grande do Norte, no período de 2015 a 2020, dentre as principais causas de mortalidade na população masculina de 20 a 59 anos, estão as causas externas (lesões por violência, acidente de trânsito e acidente de trabalho) com 43,98%, seguidas das doenças do aparelho circulatório com 15,56%, depois as neoplasias (9,83%), as doenças do aparelho digestivo, com 7,42% e as doenças infecciosas e parasitárias, que incluem as infecções sexualmente transmissíveis como HIV e Sífilis, com 6,10%.

 

Entre os cuidados básicos que todo homem precisa ter com a saúde, há testes e exames que precisam ser realizados com frequência, como:

 

• Verificação da pressão arterial;

• Hemograma completo;

• Dosagem da glicemia;

• Dosagem do colesterol;

• Testes de urina;

• Atualização da carteira vacinal;

• Verificação do perímetro abdominal;

• Verificação do Índice de Massa Corpórea (IMC);

• Exame da próstata

 

Câncer

 

A estimativa para o Rio Grande do Norte, a cada ano do triênio 2020/2022, aponta que ocorrerão 11.140 casos novos de câncer sendo 3.150 casos novos de câncer de pele não melanoma. No homem o câncer de pele não melanoma será o mais incidente (97,70%), seguido pelos cânceres de próstata (88,46%), estômago (15,28%), traqueia-brônquios-pulmão (13,02%), cólon e reto (10,26%) e cavidade oral (9,82%).

 

No Rio Grande do Norte, no período de janeiro agosto de 2022 ocorreram 164* óbitos por câncer de próstata, na faixa etária de 30 a 69 anos, o que equivale a um risco de 20,04 por 100 mil/homens. Independente da condição socioeconômica do país e estado, a incidência desse câncer se configura entre as primeiras posições das neoplasias malignas masculinas (*dados sujeitos a revisão).

 

Não existe somente um fator de risco para câncer, no entanto a idade acima dos 50 anos é considerado o mais importante. Outros fatores também contribuem para o aumento do risco de desenvolver a doença como: fatores genéticos, hereditários, obesidade, sedentarismo, radiações ionizantes, alimentação inadequada, uso abusivo de bebidas alcoólicas e tabagismo.


Onde encontrar tratamento RN:

 

1 – Natal

 

Hospital do Coração de Natal (Unacon)Hospital Dr. Luiz Antônio/Liga Norteriograndense Contra o Câncer (Cacon com serviço de Oncologia Pediátrica)

 

Hospital Infantil Varela Santiago/Instituto de Proteção e Assistência a Infância do Rio Grande do Norte (Unacon exclusiva de Oncologia Pediátrica)

 

Hospital Universitário Onofre Lopes – HUOL (Unacon)Natal Hospital Center S/C Ltda (Unacon)

 

2 – Mossoró

 

Hospital da LMECC (Unacon com serviço de Radioterapia)

Hospital Wilson Rosado (Unacon)

 

Tribuna do Norte

 

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Outubro Rosa: RN tem maior taxa de incidência de câncer de mama no Nordeste

 

O mês de Outubro que pinta o calendário de rosa, cor símbolo da campanha de combate ao câncer de mama, chegou com dados desanimadores para o Rio Grande do Norte. Segundo dados estimados pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) para 2022, o estado tem a maior taxa bruta de incidência da doença região na Nordeste, com 61,85 casos para cada 100 mil mulheres, seguido pelo Ceará (53,35), Paraíba (52,93) e Pernambuco (47,86).

 

A nível nacional, o câncer de mama é também o mais incidente em mulheres de todas as regiões, com taxas mais altas nas regiões Sul e Sudeste, quando desconsiderados os tumores de pele e não melanoma. O sinal de alerta começa a soar mais alto quanto mais as mulheres se aproximam dos 50 anos de idade.

 

Para além das estatísticas, são números que representam vidas e personagens reais. Como a jornalista natalense Zhamara Mettuza Damasceno, que aos 46 anos, sofreu o impacto do diagnóstico de câncer de mama. Foi em 2021, quando depois de alguns anos sem se submeter à mamografia, voltou a fazer o exame e recebeu o resultado depois confirmado com uma.

 

A jornalista conta que já tinha se submetido a mamografias, desde que entrou na faixa etária dos 40 anos, mas confessou que com a pandemia acabou relaxando no controle anual, que é justamente o que a campanha “Outubro Rosa”alerta as mulheres a não fazer, pois o diagnóstico precoce é a principal arma de combate contra o câncer de mama.

 

O médico mastologista Moises Schots confirma a evasão de pacientes provocada pela pandemia, algumas até que precisavam realizar o tratamento precoce do câncer de mama. Segundo ele, com o medo que se instalou durante a crise sanitária, elas deixaram de realizar o tratamento e tiveram os processos de cura prejudicados. Ele ressalta a importância de realizar os exames periódicos das mamas, com destaque para a mamografia, que deve ser iniciado no público geral a partir dos 40 anos e de forma anual.

 

Tribuna do Norte

 

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Bolsonaro corta verba de combate ao câncer para orçamento secreto, diz veículo

 

De acordo com matéria publicada pelo Estadão, na semana passada, os cortes promovidos pelo governo do atual Presidente Jair Bolsonaro irão impactar diretamente os investimentos na prevenção e controle do câncer. O assunto voltou à tona nesta terça-feira (4), muito pelo início do Outubro Rosa, mês reservado para debates e medidas de conscientização sobre o câncer de mama.

 

Ainda segundo o jornalista Felipe Frazão, responsável pelo artigo, o objetivo é acomodar dinheiro no orçamento secreto, que é “usado para acordos políticos”. A atitude polêmica chama atenção na mídia, enquanto o país caminha para um 2º turno das eleições, em que Bolsonaro disputa um 2º mandato contra o ex-Presidente Lula, do PT.

Governo Bolsonaro corta verba para prevenção de câncer

A investigação do Estadão aponta que a verba de combate à doença passará de R$ 175 milhões para R$ 97 em 2023, representando um corte de 45%. Outros programas, destinos a repasse de dinheiro para compra de materiais, ferramentas e reformas de unidades hospitalares e ambulatórios, também foram afetadas.

 

Atualmente, o câncer é uma das doenças que mais mata brasileiros e, no Outubro Rosa e Novembro Azul, especialistas destacam a importância de reconhecer os sintomas precoces da doença. Os meses em questão têm foco no câncer de mama e de próstata, respectivamente. Não é o primeiro sinal de descaso de Bolsonaro, que já vetou temporariamente a distribuição de absorventes e outras medidas de interesse público.

 

Por fim, o veículo jornalístico confirma que redes com foco em gestantes, dependentes químicos e pessoas com transtornos mentais também tiveram redução no investimento público – a fim de alimentar o orçamento secreto.

 

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Outubro Rosa alerta para a prevenção do câncer de mama

 

Anualmente a Campanha Internacional do Outubro Rosa alerta as mulheres sobre a importância do diagnóstico precoce na prevenção do Câncer de Mama. Durante todo mês de outubro, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), em parceria com as secretarias municipais de saúde, órgãos e entidades da sociedade civil, se mobilizam para intensificar a realização de ações educativas e informativas relacionadas à prevenção.

 

O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres no mundo, no Brasil e no Rio Grande do Norte. O Instituto Nacional do Câncer (INCA/MS), estima 1.130 casos novos de câncer de mama para cada ano do triênio 2020-2022 no RN, o que representa 61,85 casos para cada 100 mil mulheres. No Brasil, a previsão é de 66.280 casos novos/ano, o que corresponde a 61,61 casos para cada 100 mil mulheres. As maiores taxas de incidência esperadas ocorreram nas capitais do país.

 

Mortalidade por câncer de mama

 

No Rio Grande do Norte, no período de janeiro a agosto de 2022 ocorreram 176 óbitos por câncer de mama feminina, na faixa etária de 30 a 69 anos, o que equivale a um risco de 19,79 por 100 mil mulheres. No mesmo período, os óbitos por câncer do colo do útero representaram 10,57 por 100 mil mulheres (94 óbitos) na faixa etária de 30 a 59 anos.

 

Independente da condição socioeconômica do país e estado, a incidência desse câncer se configura entre as primeiras posições das neoplasias malignas femininas, seguido dos cânceres de traqueia-brônquios-pulmão, colo do útero, cólon-reto-ânus e estômago.

 

Fatores de risco

 

Não existe somente um fator de risco para câncer de mama, no entanto a idade acima dos 50 anos é considerado o mais relevante. Outros fatores também são igualmente importantes e contribuem para o aumento do risco de desenvolver a doença como: fatores genéticos, hereditários, menstruação precoce, menopausa tardia, obesidade, sedentarismo, radiações ionizantes, alimentação inadequada, uso abusivo de bebidas alcoólicas, tabagismo, primeira gestação após os 30 anos, não ter tido filhos.

 

Prevenção

 

A prevenção do câncer de mama começa com o autoexame, que a própria mulher deve fazer mensalmente a partir dos 20 anos de idade, apalpando as mamas. Ele deve ser feito entre o quarto e o sexto dia depois do fim do fluxo menstrual. As mulheres que não menstruam devem escolher uma data para fazer a avaliação.

 

É importante ficar atenta a sinais e sintomas como: nódulos palpáveis na mama ou região das axilas; alterações na pele que recobre o local do nódulo; região da mama com aspecto parecido a uma casca de laranja; saída de secreção.

 

Mamografias no RN

 

Durante a pandemia da Covid-19 não houve restrições para realização das mamografias para diagnóstico, em mulheres em acompanhamento, com história familiar e em mulheres que apresentaram sinais e sintomas. Em 2021, a Sesap realizou na rede SUS 51.166 mamografias bilaterais de rastreamento na faixa etária de 40 a 69 anos e 88.967 exames citopatológicos de rastreamento, na faixa etária de 25 a 64 anos segundo dados do Sistema de Informação do Câncer em 2022 (SISCAN-RN).

 

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Em Jucurutu profissionais de saúde protestam a favor do piso da enfermagem

 

Profissionais de saúde do município de Jucurutu/RN, realizaram nesta quarta-feira (21), um ato pela implantação do piso salarial dos enfermeiros e técnicos de enfermagem.

 

A ação se estende durante todo o dia e faz parte de uma mobilização nacional da categoria.

 

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde/RN), uma programação foi montada ao longo de toda a quarta-feira, em várias cidades do estado.

 

“A principal reivindicação é pressionar o congresso e o executivo a apresentar a fonte de custeio que está impedindo que a gente tenha, de fato, a implantação do nosso piso salarial”, explica João Assunção, um dos diretores do Sindsaúde/RN.

 

 

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Sesap alerta para risco de reintrodução da poliomielite no RN

 

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) emitiu, nesta sexta-feira (9), nota de alerta aos municípios do Rio Grande do Norte para solicitar esforços no alcance das metas de vacinação contra a poliomielite. No RN, apenas 24% do público-alvo foi imunizado contra a doença no período de campanha. Grande parte dos 167 municípios estão em alto risco de reintrodução da poliomielite por apresentarem cobertura vacinal abaixo dos níveis mínimos esperados nos últimos anos.

 

A poliomielite é uma doença infectocontagiosa viral aguda, que provoca paralisia, geralmente nos membros inferiores. A doença é causada pelo poliovírus e pode ser transmitida por contato direto pessoa a pessoa, de forma mais frequente pela via fecal-oral, mas também por objetos, alimentos e água contaminados com fezes de doentes ou portadores, ou pela via oral-oral, através de gotículas ao falar, tossir ou espirrar.

 

O último caso da doença no RN foi em 1989, em São José do Seridó. “Nós da Sesap encaramos a poliomielite com esse grave risco iminente de circulação do vírus em nosso país. Desde a erradicação em 1989, nunca havíamos tido uma cobertura vacinal tão frágil como a de hoje em dia. Essa cobertura baixa e o aparecimento da doença em outros países, como os Estados Unidos, nos coloca numa situação de alto grau de vulnerabilidade e se não avançarmos com a proteção a partir do processo de vacinação estaremos na vulneráveis ao retorno dessa doença que pode deixar sequelas irreversíveis a nossas crianças“, ressalta Kelly Lima, coordenadora de Vigilância em Saúde da Sesap.

 

Por isso, a Secretaria solicita aos municípios que fortaleçam as ações de vigilância epidemiológica das paralisias flácidas agudas e de vacinação, no sentido de proteger as crianças menores de 5 anos e alcançar altas e homogêneas coberturas vacinais na rotina e nas campanhas, evitando a reintrodução dessa grave doença no estado e país.

 

Dia D de Vacinação

 

Uma das estratégias articuladas será a realização do Dia “D” de mobilização estadual no próximo dia 17 de setembro, além da ampliação do horário de funcionamento nos postos aos sábados ou em outros horários oportunos, como o turno da noite. Entre outras ações, sugere a busca ativa através das equipes de estratégia de saúde da família e parcerias com outros setores estratégicos para divulgação, como escolas, igrejas e sindicatos.

 

A vacina contra a poliomielite é indicada para crianças de 1 a menores de 5 anos. O esquema vacinal do Calendário Nacional de Vacinação é composto por três doses da vacina inativada poliomielite (VIP), administradas aos dois, quatro e seis meses, com a vacina oral poliomielite (VOP) aos 15 meses e aos 4 anos de idade. A meta de cobertura vacinal maior ou igual a 95% deverá ser alcançada em todos os municípios brasileiros, tanto na rotina quanto na campanha.

 

Desde o início do século XX o programa nacional de imunização e as ações de vigilância tem conseguido interromper a transmissão da poliomielite. Porém, o abandono na vacinação de rotina tem sido preocupante, por representar o risco a que está submetida a pessoa não vacinada, pela possível falha no processo de imunização em razão de esquema vacinal incompleto.

 

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Sociedade de Dermatologia lança Guia de Cuidados e Higiene

 

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) lança nesta segunda-feira (29) o Guia de Cuidados e Higiene, visando esclarecer a população em relação a hábitos simples, mas sobre os quais muitas pessoas têm dúvidas.

 

A publicação, que estará disponível gratuitamente no site da entidade, revela os cuidados básicos e diários com a higiene do corpo que podem evitar micoses e outras doenças contagiosas que afetam a pele, o cabelo e as unhas. O guia tem linguagem acessível e didática e traz esclarecimentos sobre informações falsas e, muitas vezes, distorcidas, que são veiculadas em redes sociais. A SBD preparou também dois podcasts (conteúdos em áudio) com orientações sobre os problemas causados por fungos na forma de micoses que afetam pele e unhas, principalmente.

 

Como maior órgão do corpo humano, a pele acaba sendo suscetível a doenças, como infecções causadas por fungos ou bactérias que, se não forem diagnosticadas e tratadas, podem se agravar e atingir  órgãos internos. Neste contexto, a higiene é o melhor caminho para uma pele saudável, adverte a entidade.

Banhos

 

Coordenadora do Departamento de Micologia da SBD e autora do guia, Rosane Orofino disse que, com a publicação, as pessoas vão saber, por exemplo, que tomar banho uma vez por dia é suficiente para a limpeza corporal. “Pelo menos uma vez. Tem gente que não toma nenhuma”, alerta.

 

Ela criticou, por outro lado, a mania de limpeza excessiva, que considera tão prejudicial como a falta de limpeza. “A mensagem é essa: não exagere nem para um lado, nem para o outro. Lavar o rosto compulsivamente várias vezes ao dia, tomar banho três, quatro vezes ao dia, isso não faz bem. Não é benefício à pele nem à saúde.”

 

Ainda em relação ao banho, ela afirma que o ideal é que seja com água morna, próxima de 37°C, a temperatura normal do corpo, uma vez que banhos muito quentes ressecam a pele. Se a intenção for tomar uma ducha antes de sair para fazer exercícios, o banho pode ter a temperatura de morna para fria. “Banhos mais frios podem ser tomados se a intenção é despertar o corpo para um exercício”, sugeriu.

 

Outra dica é secar bem, logo após o banho, as regiões da pele com dobras. Segundo a médica, fungos e bactérias gostam muito de ambiente quente e úmido e, por isso, infecções de pele são tão frequentes em países de clima tropical e subtropical.

 

“A gente deve manter todas essas regiões de dobras bem arejadas. É por isso também que não se deve repetir uma meia, antes de lavá-la. Suas escamas estão naquela meia e você vai se reinfectar. As escamas são invisíveis. A gente troca a pele diariamente, só que a gente não vê. E os fungos ficam ali, vivos, vamos dizer assim, por muito tempo, porque a pele é uma comidinha para o fungo. A queratina, camada mais superficial da pele, é comida para o fungo. Esses são chamados de queratinofílicos, eles gostam de queratina. E a queratina tem no solo, na vegetação, na pele dos animais e na pele do ser humano. Os fungos se alimentam disso também”.

Ambientes coletivos

 

Os cuidados com a higiene evitam que as pessoas tenham problemas como micoses que, em geral, são adquiridas em ambientes coletivos. A médica citou locais como vestiários, banheiros e piscinas públicas, em academias de ginástica onde a pessoa mistura escamas de sua pele, que são invisíveis, com as de outras pessoas que podem conter fungos ou bactérias. “O cuidado é importante. Não só os locais higienizarem os pisos, mas também a gente ter precaução.”

 

No entorno de uma piscina, deve-se usar chinelos de dedo. Quando for fazer ginástica ou pilates, em academias, é recomendável usar proteção para o pé, seja tênis ou meia antiderrapante. Em cadeiras utilizadas em piscinas, o ideal é que elas sejam higienizadas com frequência ou que a pessoa, na hora de deitar, coloque uma toalha sobre ela para que seu corpo não tenha contato direto com aquele móvel. “A micose ou a sarna podem ser pegas em locais onde a pessoa fica muito tempo, sem proteção, com a pele em contato direto com esses locais”.

 

O mesmo ocorre em relação a colchonetes ou aparelhos em academias de ginástica ou musculação. “A pele úmida já tirou a barreira. A barreira física dela vai embora. Por isso, a gente usa creme hidratante depois do banho. Se a gente está suando em um lugar onde uma pessoa tem uma micose, deixou as escamas ali e a gente está atritando com uma pele úmida, é capaz de adquirir uma doença de pele. A solução é higienizar os aparelhos e colchonetes com hipoclorito, colocar uma toalha ou estar vestido. A roupa também protege”.

Roupas

 

Roupas íntimas, como calcinhas e cuecas, devem ser lavadas diariamente. Deve-se trocar a roupa de cama pelo menos uma vez por semana, porque as pessoas suam e têm uma flora de bactérias. As colchas podem ser substituídas em intervalos maiores, de três em três meses. Para os travesseiros, a recomendação é que sejam usados protetores e que sejam lavados a cada três meses. O ideal, porém, é trocar os travesseiros a cada ano.

 

No caso de roupas, como blusas e camisas, vale usar uma vez e lavar. No caso de calças jeans, o correto seria lavar com frequência. Em dias muito quentes, no verão, por exemplo, como a umidade e o calor são alimentos para bactérias e fungos, é melhor lavar a peça após usar, por conta do suor.

Compartilhamento

 

Outro cuidado essencial para a saúde da pele é não compartilhar toalhas e sabonetes em barra. Os especialistas alertam: só é possível dividir produtos de higiene para o corpo quando não há contato direto da substância com as mãos, como em sabonetes líquidos ou em gel. Mesmo no caso de marido e mulher, esses itens não devem ser compartilhados. Rosane alertou que uma pessoa pode ter sarna e, se outra usar a mesma toalha, pode adquirir essa doença, que também é infecciosa. O mesmo deve ser feito em relação a escovas de dente. “A regra básica é que objetos de uso pessoal não devem ser compartilhados com ninguém, nem com a pessoa que é íntima sua”, ressaltou a dermatologista.

 

Ainda em relação a sabonetes, o guia da SBD destaca ser necessário cuidado com o tipo que é utilizado, porque o uso indiscriminado de produtos antissépticos provoca o ressecamento da pele e a remoção da camada protetora de gordura. Portanto, artigos desse tipo só devem ser utilizados sob recomendação médica, de preferência do dermatologista, e usados durante um tempo específico. “Eles são remédios, não são só sabonetes”.

Calçados

 

Em relação a calçados, se forem laváveis podem ir na máquina de lavar ou ficar de molho em balde com água e sabão. Já os não laváveis devem ser deixados em área arejada por 24 horas. Se a pessoa estiver tratando de micose nos pés ou nas unhas, o Guia aconselha o uso de desinfetante em spray, deixando depois em área arejada por 24 horas antes do próximo uso. O ideal é usar tênis e calçados fechados com meias, que podem ser lavadas normalmente sem contaminar o calçado.

Remédios

 

O Guia da SBD adverte ainda que a automedicação precisa ser evitada. Nenhum remédio deve ser usado sem indicação médica. O uso de antifúngicos ou outros medicamentos sem ter um diagnóstico correto pode mascarar a doença de base, havendo também risco de desenvolver alergia ao medicamento.

 

A orientação geral é que, quando surgirem irritações, incômodos ou coceiras, entre outros sintomas, a pessoa deve se consultar com um médico dermatologista o mais rápido possível. Essa ação proporcionará o melhor diagnóstico e o tratamento imediato, destacou o presidente da SBD, Mauro Enokihara.

 

Agência Brasil

 

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Nelter Queiroz sai em defesa do hospital Terezinha Lula em Jucurutu

 

O deputado estadual Nelter Queiroz (PSDB) falou no plenário da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, na sessão ordinária desta terça-feira (23), sobre o Hospital Maternidade Terezinha Lula, localizado em Jucurutu. O parlamentar apontou que está de posse de documento da Secretaria de Estado da Saúde Pública do RN (Sesap) e mencionou que o Governo do Estado estaria tentando fechá-lo.

 

“No final de julho, o Hospital passou por uma fiscalização que exigiu por parte da Secretaria Municipal de Jucurutu que fossem atendidas algumas exigências de equipamentos que fazem exames. Querem evitar que a Gestão Municipal do prefeito Iogo Queiroz e a equipe de médicos e enfermeiros, na pessoa do médico Luciano Lopes, façam as cirurgias para a população local”, contou.

 

Segundo o parlamentar, o Governo do Estado fechou os hospitais estaduais, e criou uma regulação que deixa as pessoas em uma fila. “As pessoas vão fazer procedimentos para fazer cirurgia e o Estado manda ir para casa. O Governo do Estado fechou os hospitais para não gastar, porque gastos com saúde são caros, e agora quer fechar o Hospital de Jucurutu. É uma falta de consideração com o povo mais simples”, falou.

 

Ao final de seu pronunciamento, Queiroz apontou que os procedimentos realizados no Hospital Terezinha Lula são financiados através de recursos do próprio município, bem como através de emendas parlamentares federais e de emendas parlamentares destinadas por seu mandato.

 

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Varíola dos macacos chega à transmissão comunitária no RN

 

A varíola dos macacos (monkeypox) entrou em transmissão comunitária no estado do Rio Grande do Norte, de acordo com informações da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap). A informação foi divulgada no boletim epidemiológico do dia 13 de agosto, usando dados do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância de Saúde (CIEVS). Ao todo, foram registrados 10 pessoas infectadas, sendo seis em Natal, três em Parnamirim e um em Mossoró. A capital potiguar também registrou 21 casos suspeitos da doença. Em todo estado, 45 casos estão em análise. Ainda de acordo com o boletim, os registros se distribuem entre pessoas de 21 a 60, sendo a maioria deles em pessoas de 31 a 40 e de 41 a 50 anos.

 

Os estados do Rio Grande do Sul, Amazonas, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Distrito Federal também se encontram com transmissão comunitária da doença. Isso significa que não é mais possível rastrear a origem da infecção e nem é preciso contato com pessoas de fora para contrair a varíola dos macacos. Em todo o Brasil, já são mais de 2 mil casos confirmados e cerca de 3 mil suspeitos em 22 unidades federais. Um óbito também foi registrado. No mundo, são mais de 35 mil confirmações e 13 óbitos. A doença foi registrada em cerca de 94 países no mundo.

 

De acordo com o infectologista, André Prudente Giselda, não é esperado uma nova pandemia como a da covid-19. “O número de casos não deve nem chegar próximo da covid-19, principalmente porque a transmissão mais eficaz é contato pele com pelo”, diz. Ainda de acordo com ele, o número de casos deve aumentar, como tem acontecido todos os dias, mas não na mesma proporção para o surgimento de uma nova onda ou de uma nova pandemia. “A gente já está aí com quase dois meses do primeiro caso no RN  e tem aí 10 casos confirmados”, afirma.

 

Transmissão

 

A transmissão da varíola dos macacos acontece de várias formas, sendo a principal delas, o contato físico. “A principal delas, ou seja, a mais eficaz é o contato com as lesões de algum doente, ou seja, as pessoas tem ferimentos na pele e aí o contato com esses ferimentos é que tem o maior poder de transmissão”, explica Prudente. Ainda de acordo com ele, por isso que é necessário diminuir os parceiros sexuais. “Na relação sexual, entra em contato pele com pele e acaba ocorrendo bastante essa transmissão”, continua.

 

A monkeypox também pode ser transmitida por vias aéreas, em casos de tosse ou pela fala, pela emissão de gotículas de saliva, como acontece com o coronavírus, mas de uma maneira menos eficaz. “Por isso que, apesar dos casos estarem aumentando, todos eles tem um vínculo com, principalmente de relações sexuais com casos que adquiriram a doença”. Segundo ele, esse é o principal motivo responsável por manter a quantidade de casos ainda baixa. Ele conta, também, que é necessário evitar estar em contato com materiais de uso pessoal, como roupas, toalhas e até roupas de cama contaminadas.

 

No momento, é mais indicado que as pessoas diminuam o número de parceiros sexuais. “Como, no momento, a maioria dos casos tem vínculo epidemiológico através de relações sexuais, se recomenda diminuir o número de parceiros. Aqueles que têm parceiros fixos, que assim mantenham e aqueles que não tem, que diminua consideravelmente nesse período”, pontua. Além disso, qualquer pessoa que apresentar sintomas, deve manter isolamento domiciliar, se o caso for leve.

 

“A transmissão acontece enquanto se tem lesões ativas na pele, então tem que esperar as bolhas romperem, formarem crostas e essas crostas se desgrudarem da pele e caírem. Aí pode voltar para convívio social normal”, diz.

 

A infecção acontece em alguns períodos. O de incubação, do momento do contágio até a aparição do primeiro sintoma (duração média de 13 a 21 dias); a fase febril onde a pessoa pode sentir febre, dor no corpo, mal-estar, náuseas (duração média de 1 a 4 dias); fase exantemática, a aparição das lesões na pele (média de 3 semanas, podendo durar mais tempo).

 

Tribuna do Norte

 

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Esgotamento mental realmente existe e não é frescura

 

Já aconteceu com você ou está acontecendo, de começar a perder o gosto pelas coisas da vida que antes eram prazerosas? Por exemplo, gostava muito de malhar na academia, mas agora já não tem ânimo para isso; gostava de sair com os amigos para relaxar, mas agora ficou cansativo; o trabalho era algo que trazia satisfação, mas virou um peso.

 

De repente, você se sente incapaz, não vê bons resultados em suas atividades. Não consegue prestar atenção em coisas simples, esquece-se de “tudo”. Ao fim do dia, sente seu corpo e sua mente exaustos, e, depois de uma boa de noite de sono, acorda com o mesmo cansaço que estava na noite anterior.

 

O esgotamento mental

 

Se você se identificou com este quadro, é possível que esteja com esgotamento mental. Não sofra por isso, achando que é frescura, que é coisa de gente fraca, porque se trata de um quadro físico e psíquico muito comum nos dias de hoje. Na verdade, é como se o corpo reagisse, como forma de comunicar que algo está errado. O corpo revela o que a mente não disse: Estou cansado! E isso é sério, pois o cansaço mental leva a um cansaço físico, mas o físico, normalmente, não gera um cansaço mental. Então, trata-se de dois em um!

 

A mente se cansa? Sim! Cansa, e muito!

 

A vida acelerada que temos na atualidade é o grande fator que favorece esse quadro. Tudo avança com muita rapidez, a vida acontece em uma fração de segundos e as exigências acompanham esse aceleramento, sejam elas externas ou internas. O desejo de ser melhor, mais eficaz e “dar conta” de tudo com perfeição exige dedicação do corpo e da mente, atenção, perspicácia, dinamismo e tantas outras coisas. O medo de não conseguir corresponder a esse mundo frenético nos faz exigir de nós mesmos e nos mantêm em um estado de vigilância constante. Tudo isso exige muito dos nossos neurônios, que, juntamente aos hormônios, provocam um desequilíbrio interno, como se fosse um curto circuito. E uma das formas de perceber isso é a alteração do hormônio cortisol, que, quando aumentado, reflete no corpo esse desgaste que originalmente é emocional.

 

O que podemos fazer para rever esse quadro?

 

É muito importante o diagnóstico correto, pois os sintomas do esgotamento mental pode ser confundido com depressão devido à ausência de prazer e ânimo em coisas que anteriormente havia. Mas sabendo que se trata de um esgotamento, o primeiro passo é rever a rotina. Como está sua rotina? É possível mudá-la? Aqui, abro um parêntese e digo: sempre é possível! É preciso fazer uma escolha. Diante dessa rotina, o que posso reduzir ou tirar? Na dimensão de trabalho, pouco se pode mexer, mas pode planejar férias! Na dimensão família, é possível rever a rotina, organizar-se para que não haja tanto desgaste. Se você é coordenador de alguma coisa, que seja na Igreja, na área social ou outro setor, quem sabe não chegou a hora de passar essa coordenação para outro? O importante é perceber que seu corpo e sua mente estão dando sinais que não estão mais suportando a rotina e a pressão que se vive no hoje, e que isso, não mudando neste momento, chegará a hora que o corpo vai parar de vez!

 

Busque realizar atividades diferentes da que normalmente você já faz e que geram prazer. Experimente um passeio, um curso de atividades manuais, dançar, correr, pedalar, criar ambientes de leveza. No entanto, a psicoterapia é uma grande ajuda nesta caminha de reorganização mental, pois pode ser que seu maior inimigo seja a dificuldade de dizer não às coisas, por isso sobrecarrega seu corpo e sua mente.

 

Neste mundo de hoje, muitas vezes não se descansa nem quando se dorme. Para viver bem, ter uma vida plena e rica em sentidos, tenha coragem de olhar para você e dizer ‘sim’ quando for preciso, e ‘não’ quando necessário!

 

Aline Rodrigues

 

 

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Novo programa da Unimed Natal traz, toda semana, temas da saúde de uma forma leve e descontraída

 

Com uma pegada regionalista, o “Cuida, Gente!” promete trazer muita informação e entretenimento toda quinta-feira, às 16h, no canal do Youtube da Unimed Natal. Apresentado por Fernanda Cunha, o programa terá conteúdos e entrevistas exclusivas, além de serviços, produtos e ações culturais e esportivas desenvolvidas em todo o Rio Grande do Norte.

 

O app Unimed Natal Cliente é o jeito mais prático e fácil de acessar serviços como 2ª via de boleto, carteirinha virtual, guia médico, marcação de consultas, autorizações, demonstrativo de imposto de renda, Pronto Atendimento Médico Virtual, Centro Clínico Virtual e muito mais!

 

Quer ficar por dentro de todas as novidades? Inscreva-se no canal do Youtube da Unimed Natal e acione as notificações!

 

Assista aqui ao 1º episódio:

 

 

 

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Julho Amarelo é o mês de luta contra as hepatites virais; ações acontecem no Seridó

 

Coordenação Estadual em Hepatites Virais inicia a programação de ações em torno do Julho Amarelo, mês de luta contra as hepatites virais. Durante o período serão realizados minicursos, exposições, testagens e outras ações voltadas para profissionais atuantes na área e usuários dos serviços de saúde. Estão programadas ações em Natal, Parnamirim, Mossoró e Caicó.

 

A abertura da campanha acontece nesta segunda-feira, 4, no Hospital Giselda Trigueiro, em Natal, com a presença da Coordenação Estadual em Hepatites Virais, acolhimento e exposição dialogada em sala de espera do Instituto de Medicina Tropical (IMT). Serão fixados banners na área Ambulatorial em alusão ao Julho Amarelo, e serão entregues panfletos sobre Hepatites Virais.

 

A campanha Julho Amarelo foi instituída no Brasil em 2019 com objetivo de reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais. Os sintomas podem aparecer na forma de cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

 

A transmissão acontece pelo contágio fecal-oral, especialmente em locais com condições precárias de saneamento básico e água, de higiene pessoal e dos alimentos; pela relação sexual desprotegida; pelo contato com sangue contaminado, da mãe para o filho durante a gravidez (transmissão vertical), e por meio de transfusão de sangue ou hemoderivados, esta última considerada rara.

 

Confira a programação completa:

 

05/07- Minicurso para multiplicadores em Vigilância das Hepatites Virais na Escola de Saúde Pública do RN
07/07 – Parnamirim – Temas abordados: Julho amarelo, testagem guida nas ações, sub-notificação no estado, fluxo dos pacientes positivos e Planos de eliminação de hepatites C.
08/07- Abertura do Julho Amarelo em Natal – Tema abordado: Julho amarelo, testagem guida nas ações, sub-notificação no estado, fluxo dos pacientes positivos e Plano de eliminação das hepatites.
14/07 – Mossoró com os municípios da II Região – Julho amarelo, testagem guiada nas ações, sub-notificação no estado, fluxo dos pacientes positivos e planos de eliminação das hepatites.
18/07 – Abertura do Julho Amarelo- Caicó com os municípios da IV Região – Temas abordados: Nova referência, Julho amarelo, testagem guiada nas ações, sub-notificação no estado, fluxo dos pacientes positivos e plano de eliminação das hepatites.
21/07 – Ação com Testagem rápida na Penitenciária Estadual Dr. Francisco Nogueira Fernandes (Alcaçuz).
28/07- Dia “D” no HGT – Acolhimento dos usuários/trabalhadores, exposição dialogada na sala de espera, sorteio de brindes, testagem rápida.

 

Natal (RN), 1º de julho de 2022

 

GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE PÚBLICA

 

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Primeiro caso de varíola dos macacos é confirmado no Brasil; sete casos seguem sob investigação

 

O primeiro caso de varíola dos macacos (Monkeypox) foi confirmado nesta quarta-feira (8) na cidade de São Paulo. O paciente é um homem de 41 anos com histórico de viagem a Espanha. O paciente está em isolamento no Hospital Emílio Ribas, que fica na Zona Oeste da capital paulista. Outros sete casos seguem em investigação no Brasil.

 

Os casos suspeitos são quatro homens e três mulheres. Há dois casos sob monitoramento em hospitais, conforme informado pela Sala de Situação da Monkeypox, do Ministério da Saúde.

 

A Sala de Situação tem por objetivo divulgar orientações para resposta a casos dessa doença no Brasil, bem como direcionar as ações de vigilância quanto à definição de caso, processo de notificação, fluxo laboratorial e investigação epidemiológica no país.

 

Patrícia Carvalho, integrante do comando da sala, disse nesta quarta-feira, durante uma webinar promovida pelo ministério, que, entre os sete casos suspeitos, dois encontram-se em Santa Catarina, nos municípios de Blumenau e Dionísio Cerqueira. Outros dois estão sob acompanhamento em Rondônia. “Trata-se de um casal de Rio Crespo (RO)”, disse.

 

Há, ainda, um caso suspeito em em Pacatuba (CE); um em Porto Alegre; e um em Corumbá. Segundo Patrícia, o caso suspeito em Corumbá “é de um boliviano, que encontra-se internado e está sendo acompanhado no Brasil”.

 

“Dos casos suspeitos, três têm históricos de viagem para fora do Brasil”, acrescentou ela referindo-se a pessoas que vieram de Portugal, Argentina e Bolívia.

 

Até o momento, segundo as autoridades brasileiras, existe aumento de casos confirmados em pelo menos 31 países. O número está em 1.077 casos, sendo a maior parte em países onde a doença é endêmica, localizados no continente africano.

 

“Essa doença é um evento incomum e inesperado em áreas não endêmicas. Trata-se de um agente com alto potencial de transmissão por contato através de gotículas, principalmente por fluidos corporais, e existe a necessidade de assegurar a assistência – o que inclui tratamento, capacidade laboratorial, equipamentos de proteção, e descontaminação”, disse Janaína Sallas.

 

Patrícia Carvalho destacou, também, a importância de se notificar, o quanto antes, casos suspeitos que apresentem sinais e sintomas como febre, erupção cutânea e adenomegalia (espécie de íngua). Como a transmissão pode ser por fluidos corporais, gotículas ou materiais contaminados, ela sugere, como medida de prevenção, o uso de máscaras e a lavagem de mãos.

 

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