RN

Dois primeiros casos da variante ômicron são identificados em Natal, diz Sesap

 

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap) confirmou nesta segunda-feira (3) as duas primeiras amostras positivas da variante ômicron da Covid no Rio Grande do Norte.

 

Os dois que tiveram o diagnóstico confirmado são homens e residem em Natal. De acordo com a Sesap, as duas pessoas já se recuperaram da contaminação e estão bem.

 

Segundo a Sesap, as coletas aconteceram em dezembro junto com outras 19 amostras, que foram identificadas como variante delta.

 

G1/RN

 

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Chuvas são registradas em pelo menos 61 municípios do RN

 

O primeiro domingo de 2022 teve registro de chuvas em pelo menos 61 municípios potiguares, de acordo com a Empresa de Pesquisas Agropecuárias do Rio Grande do Norte (Emparn).

 

O levantamento leva em consideração os dados colhidos entre às 7h do domingo (2) e 7h desta segunda-feira (3). As precipitações alegraram o sertanejo. Em várias cidades, a população fez vídeos comemorando o início do ano com chuva.

 

De acordo com os dados da Emparn, as maiores precipitações aconteceram nos municípios de Serra Negra do Norte (65,2 milímetros), Timbaúba dos Batistas (35,2 mm) e Ipueira (31 mm), todos na região Central potiguar, mas houve chuva em todas as macrorregiões do Rio Grande do Norte.

 

Na região Leste, os município com maior quantidade de água foram Nísia Floresta (28 mm) e Arez (21,8 mm).

 

No Oeste, Ipanguaçu (27,5 mm) e Itajá (27 mm) foram as cidades com maior quantidade de chuva. 26 cidades da região registraram precipitações ao longo das 24 horas.

 

Já no Agreste, Nova Cruz (13,6 mm) e Passa-e-Fica (10,6 mm) foram as que registraram mais água.

Previsão

 

De acordo com previsões meteorológicas da empresa, pelo menos quatro municípios deverão ter chuvas acima dos 50 milímetros nesta terça-feira (4): Major Sales, Venha-Ver, Paraná e Luis Gomes, no Alto Oeste potiguar.

 

G1

 

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Maior reservatório de água do RN terminou 2021 com 45% da capacidade total

 

A Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório de água do Rio Grande do Norte, fechou o ano de 2021 com 45% de sua capacidade.

 

A barragem comporta 2.373.066.510 m³ de água e estava com 1.073.050.284 m³ na medição feita em 31 de dezembro.

 

De acordo com o Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), que monitora 47 reservatórios do estado, as recentes chuvas trouxeram aporte hídrico para poucos mananciais potiguares.

 

Segundo maior manancial do RN, a barragem Santa Cruz do Apodi acumula 211.608.710,00 m³, percentualmente, 35,29% da sua capacidade total, que é de 599.712.000 m³.

 

G1

 

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Barragem sangra na zona rural do oeste potiguar

 

O primeiro dia de 2022 foi de bastante chuva no interior do Rio Grande do Norte, especialmente no Oeste Potiguar, na parte mais conhecida como “Tromba do Elefante”, em alusão ao formato do mapa do estado. De acordo com a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), choveu 142 milímetros no município de Venha-Venha.

 

Em Alexandria, a precipitação foi de 71 milímetros. Já em José da Penha, o volume registrado pela empresa foi de 41,8 milímetros. Em Luís Gomes, a chuva foi de 34,8 milímetros. Os dados são equivalentes ao período entre às 7h da manhã de sábado (1º) e às 7h deste domingo (02).

 

A chuva de 31 milímetros que caiu no município de Encanto, ainda no Oeste do RN, foi capaz de sangrar – quando o volume acumulado é maior que o suportado – a barragem do Sítio Terra Boa. A sangria foi registrada por moradores do local.

 

“Primeira chuva de janeiro, barragem amanhece cheia no dia 2 de janeiro de 2022. A chuvinha caiu à noite e a barragem amanheceu cheia”, relatou o homem que fez as imagens.

 

A Emparn registrou chuvas fracas em outras áreas do estado. No Leste Potiguar, choveu em São Gonçalo do Amarante (3,8 mm), Extremoz (3,4 mm), Vila Flor (3,4 mm) e em Arez (2,6 mm). No Agreste Potiguar, só houve registro em Coronel Ezequiel (0,8 mm). Na Central Potiguar, houve anotação em Cerro Corá, Florância e São José do Seridó, todas de apenas 0,2 milímetros.

 

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Jovem de 20 anos se torna primeira pessoa com Síndrome de Down formada em gastronomia no RN; ‘Realizamos o sonho dele’, diz pai

 

“Senhoras e senhores, neste momento estamos tendo o privilégio de vermos a história passando na nossa frente. A partir de agora, Fredinho passa a ser a primeira pessoa com Síndrome de Down a ter diploma de nível superior em gastronomia aqui no nosso estado”.

 

As palavras são do jornalista Fred Carvalho e foram externadas durante discurso na festa de formatura da turma de gastronomia da Uninassau em Natal, que aconteceu no último dia 18. Entre os formandos, estava o filho dele, Fred Carvalho Filho, de 20 anos.

 

Fredinho, como é carinhosamente chamado, realizou o sonho de se formar no curso que desejava no ensino superior neste fim de 2021 e se tornou a primeira pessoa com Síndrome de Down no Rio Grande do Norte a ter o diploma de gastronomia.

 

Entre o ingresso no curso e a conclusão, Fredinho teve que superar mais do que a pandemia e as aulas on-line no meio do caminho, mas também a desconfiança ao ingressar num curso superior e o preconceito.

 

O pai, Fred Carvalho, conta que eles procuraram inicialmente três universidades que ofereciam o curso de gastronomia – duas delas interessaram.

 

“Nós procuramos uma primeiro e eles claramente fizeram um vestibular para Fredinho não passar. É importante sempre dizer que Fredinho não é alfabetizado ainda, ele está em processo de alfabetização”, contou.

 

Foi quando apareceu a segunda instituição. “A gente procurou a Uniassau e eles nos disseram: ‘a gente quer Fredinho aqui e vamos fazer toda a adaptação possível’”, lembra.

 

Estudando junto

 

Mesmo com a universidade disposta, uma única lacuna ficou aberta: a instituição não contava com alguém para acompanhar Fredinho naquele momento. Foi aí que Fred decidiu trilhar mais esse caminho ao lado do filho.

 

“Eu disse a eles que me dispunha a ajudá-los. Assim, eu aliaria o útil ao agradável: ganharia uma nova formação e ajudaria o meu filho a realizar o sonho dele”, contou.

 

Fred conta que tinha receio de que, por conta do trabalho e de outras atividades, não conseguisse acompanhar o ritmo da universidade e o filho. “Eu tive esse medo no começo, mas como eu sempre acreditei no potencial dele, então a gente entrou pra valer”, reforçou.

 

O trabalho ficou mais fácil quando ficou nítido que a turma e os professores seriam aliados nessa trajetória.

 

“Embora na rua ainda exista preconceito, no curso, eu posso garantir que ele foi super bem recebido por todo mundo, de professores a alunos, com muito carinho”.

 

Fred conta que o curso foi todo adaptado para Fredinho, priorizando um ensino mais compreensível a ele, sem deixar de oferecer os conteúdos abordados no curso.

 

Esse processo inclusivo também era percebido na vontade dos educadores. “Eles nos ofereciam abrir a cozinha aos sábados só para que eu Fredinho pudéssemos aprender, caso fosse necessário”.

 

Mão na massa

 

Em março deste ano, Fredinho já conseguiu se inserir no mercado como profissional da gastronomia. Para isso, contou com a ajuda da mãe, Milena Araújo, sócia no “Du Fred Gastronomia”, empresa especializada na produção de molhos artesanais.

 

“Ele vende os molhos que ele mesmo fabrica. E graças a Deus está dando certo, indo bem. Eu dei uma ajuda pra eles darem o primeiro passo, mas é a mãe dele quem realmente toca projeto. Ela pediu demissão do antigo trabalho para poder acompanhar Fredinho nesse sonho”, contou Fred.

 

A paixão de Fredinho pela cozinha também nasceu no seio familiar. O pai, Fred Carvalho, se define com um cozinheiro de fim de semana, que tem prazer de preparar pratos para a família.

 

“Fredinho começou a se interessar pela cozinha. Então, acabando o ensino médio, ele fez um teste vocacional, que confirmou isso. E ele falou que queria cursar gastronomia”.

 

O abraço da turma

 

Durante a festa de formatura, no momento da entrada, Fredinho foi ovacionado pelos colegas de sala, pelos convidados da festa, pela família e por todos que presenciaram aquele momento. A euforia pela conquista dele estava estampada nas expressões e percebida nos gritos daquele momento.

 

O pai, Fred Carvalho, havia sido o indicado para ser o orador da turma. Ele aceitou, mas disse que não se representaria naquele momento.

 

“Eu disse que aceitava, mas que eu ia incorporar Fredinho ali. Vou ser o orador, mas vou falar sobre ele, como foi a superação dele, a adaptação, o processo de conhecimento”, falou.

 

Durante o discurso, Fred falou principalmente sobre superação, adaptação e acolhimento. E fez questão de lembrar algo que o iluminou quando o filho nasceu e que também virou resposta para esse importante passo na vida dos dois: “A solução de tudo é através do amor”.

 

Por Leonardo Erys, g1 RN

 

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Ponte Newton Navarro será fechada para queima de fogos no Réveillon; confira a operação da STTU

 

A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana anunciou nesta quarta-feira (29) o detalhamento da operação para cobrir a festa do Réveillon 2022 e a tradicional queima de fogos na Ponte Newton Navarro e na Praia de Ponta Negra.

 

De acordo com o órgão, na sexta-feira (31), a partir das 10h da manhã, a Ponte Newton Navarro será fechada no sentido Redinha/Forte e no sentido Forte/Redinha passa operar com mão dupla até às 22h, quando todo o complexo estaiado estará fechado nos dois sentidos para queima dos fogos.

 

Para a operação na Ponte, a STTU contará com 1 inspetor de trânsito, 10 (dez) agentes de mobilidade, duas viaturas e quatro (04) motociclistas. A região será liberada ao trânsito a partir das 3h da manhã do dia 1o janeiro de 2022.

 

Já em Ponta Negra, onde acontece a queima de fogos nas balsas em mar aberto, para garantir a segurança no trânsito das pessoas, a STTU vai bloquear para veículos a rua Erivan França a partir das 22h. O trecho estará liberado ao trânsito a partir das 2 horas da manhã de sábado (1o). Um efetivo com 8 (oito) agentes de trânsito, um (01) inspetor, uma viatura e quatro motociclistas estará orientando o trânsito na região.

 

Ainda de acordo com o órgão, o natalense que se dirigir às enseadas deve redobrar a atenção no uso de máscara, evitar ambientes fechados e se for beber nada de pegar no volante depois da festa. Os serviços de táxis e aplicativos estarão disponíveis assim como o telefone 156 para ocorrências no trânsito. A ligação é gratuita.

 

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Chuvas trazem aporte hídrico a poucos reservatórios do RN

 

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio do Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), monitora 47 reservatórios, com capacidades superiores a 5 milhões de metros cúbicos, responsáveis pelo abastecimento das cidades potiguares. O Relatório do Volume dos Principais Reservatórios Estaduais, divulgado nesta segunda-feira (27), indica que as recentes chuvas trouxeram aporte hídrico para poucos mananciais potiguares.

 

As reservas hídricas superficiais totais do RN acumulam, atualmente, 1.658.089.510 m³, percentualmente, 37,88% da sua capacidade total, que é de 4.376.444.842 m³. Na última quarta-feira (22), as reservas hídricas acumulavam 1.665.671.837 m³, equivalentes a 38,05% da sua capacidade total.

 

A barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório do RN, acumula 1.077.564.583 m³, correspondentes a 45,41% da sua capacidade total, que é de 2.373.066.510 m³. Na última quarta-feira, ela estava com 1.082.078.881 m³, equivalentes a 45,60% da sua capacidade total.

 

Segundo maior manancial do RN, a barragem Santa Cruz do Apodi acumula 211.956.450 m³, percentualmente, 35,37% da sua capacidade total, que é de 599.712.000 m². Na última semana, o reservatório acumulava 212.478.060 m³, correspondentes a 35,43% da sua capacidade total.

 

Já a barragem Umari acumula 164.779.094 m³, equivalentes a 56,27% da sua capacidade total, que é de 292.813.650 m³. No dia 22 de dezembro, o reservatório acumulava 165.836.892 m³, correspondentes a 56,64% da sua capacidade total.

 

Entre os reservatórios que receberam aporte hídrico, o açude público de Marcelino Vieira  acumula 7.415.175 m³, percentualmente, 66,21% da sua capacidade total, que é de 11.200.125 m³. No dia 22 de dezembro, o manancial estava com 7.317.750 m³, correspondentes a 65,34% da sua capacidade total.

 

O açude Jesus Maria José, localizado em Tenente Ananias, acumula 1.243.452 m³, equivalentes a 12,9% da sua capacidade total, que é de 9.639.152 m³. Na última semana, o manancial estava com 1.198.460 m³, percentualmente, 12,43% da sua capacidade total.

 

O açude Passagem, localizado em Rodolfo Fernandes, acumula 5.196.953 m³, correspondentes a 62,81% da sua capacidade total, que é de 8.273.877 m³. No dia 22 de dezembro, o reservatório estava com 5.164.249 m³, equivalentes a 62,42% da sua capacidade total.

 

O reservatório Tourão, localizado em Patu, acumula 398.462 m³, correspondentes a 4,99% da sua capacidade total, que é de 7.985.249 m³. Na última semana, o açude acumulava 375.259 m³, equivalentes a 4,70% da sua capacidade total.

 

O açude Alecrim, localizado em Santana do Matos, acumula 765.000 m³, percentualmente, 10,93% da sua capacidade total, que é de 7 milhões de metros cúbicos. Na última quarta-feira, o reservatório acumulava 750.000 m³, correspondentes a 10,71% da sua capacidade total.

 

Alguns reservatórios estão com os mesmos volumes que apresentavam na última quarta-feira (22), casos de: Apanha Peixe, localizado em Caraúbas, com 73,67%; Bonito II, localizado em São Miguel, com 11,21%; o açude público de Cruzeta, com 2,14%; Esguicho, localizado em Ouro Branco, com 0,06%; Rodeador, localizado em Umarizal, com 66,83%; Santa Cruz do Trairi, localizado em Santa Cruz, com 5,69%; e Santana, localizado em Rafael Fernandes, com 72,67%.

 

O reservatórios monitorados pelo Igarn, que chegam ao final de 2021 ainda com mais de 70% da sua capacidade total, são: Santana, localizado em Rafael Fernandes, com 72,67%; Flechas, localizado em José da Penha, com 70,59%; Riacho da Cruz II, localizado em Riacho da Cruz, com 73,4%; e Apanha Peixe, localizado em Caraúbas, com 73,67%.

 

Os mananciais que apresentam menos de 10% da sua capacidade total, sendo considerados em nível de alerta, são: Brejo, localizado em Olho-d’Água do Borges, com 8,33%; Tourão, localizado em Patu, com 4,99%; Itans, localizado em Caicó, com 0,86%; Caldeirão de Parelhas, com 5,25%; Esguicho, localizado em Ouro Branco, com 0,06%; açude público de Cruzeta, com 2,14%; Zangarelhas, localizado em Jardim do Seridó, com 0,51%; Santa Cruz do Trairi, localizado em Santa Cruz, com 5,69% e Japi, localizado em São José do Campestre, com 8,05% da sua capacidade total.

 

Os açudes monitorados pelo Igarn que permanecem secos são: Inharé, localizado em Tangará, e Trairi, localizado em Santa Cruz.

 

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Reservatórios vão encerrar o ano em nível maior que 2020 por aumento de chuvas

 

O nível dos reservatórios do Sistema Integrado Nacional (SIN), que abrange o complexo de armazenamento energético do país, encerrará este ano com um panorama melhor do que em dezembro do ano passado.

 

De acordo com dados disponibilizados no site do Operador Nacional do Sistema elétrico (ONS), os subsistemas Nordeste, Norte, Sudeste/Centro-Oeste e Sul terminaram o ano de 2020, respectivamente, com 46,1%, 28,1%, 18,67% e 27,5%, de energia armazenada nas usinas. Este ano, segundo o operador, eles terminarão com 47,15%, 41%, 23,53% e 44%.

 

Durante 2021, o armazenamento energético do SIN oscilou, devido à crise hídrica que assolou país, classificada como a pior dos últimos 91 anos. Dessa forma, as hidrelétricas deixaram de produzir muito e as termelétricas precisaram ser acionadas. Uma das consequências foi o encarecimento da energia elétrica, que aumentou 20,09% no último ano.

 

Segundo o ex-presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Mauricio Tolmasquim, para o ano de 2022, as previsões apontam que o país terá mais chuvas do que em 2021, e as precipitações nos meses de outubro, novembro e dezembro contribuíram para o cenário atual, de mais conforto.

 

“Houve uma melhora muito grande nesses meses, porque choveu razoavelmente bem. O problema era justamente chegar em novembro com a probabilidade de não atender a demanda dessa época do ano, que é mais alta. Então a chuva acima que do esperado ajudou, mas ainda estamos despachando mais térmica que o normal nessa época ano.”, explica.

 

O diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, afirmou na semana passada que o nível dos reservatórios não será motivo para ocorrer racionamento de energia elétrica ou apagão em 2022. Ciocchi disse que os reservatórios devem chegar ao período seco de 2022 mais cheios do que estavam nesta fase de 2021, abastecidos entre 58% e 62% ao fim do período úmido. Ele também destacou a expansão da infraestrutura do sistema.

 

“Devemos ter a entrada de mais 10 mil megawatts de energia nova no sistema ao longo de 2020, e mais linhas de transmissão, favorecendo trazer mais energia do Norte e do Nordeste para o Sudeste. Uma situação bastante boa que devemos ter para rodar em 2022”, explica.

 

A previsão do professor Tolmasquin converge com a previsão anunciada pelo órgão. Segundo ele, o aumento das chuvas no ano que vem ajudará a desativar algumas térmicas, o que pode baratear a conta de luz.

 

“Se as chuvas continuarem abundantes, tem que continuar desligando as térmicas, principalmente por conta do preço desse tipo de energia. Por mais que não tenha tido racionamento, tivemos um choque de preços que atingiu a economia e vai durar nos próximos anos. Ou seja, o racionamento foi evitado, mas isso não é de graça, e vai deixar uma conta muito salgada para os consumidores nos próximos anos.”, afirma o engenheiro.

 

O especialista pontua ainda a importância de se agilizar a transição das matrizes energéticas no Brasil. Segundo o ONS, hoje, 63,2% da matriz energética do Brasil vem das hidrelétricas, enquanto 21,69% vêm das usinas termelétricas. As energias eólica e solar correspondem, respectivamente, a 11,39% e 2,62% do sistema.

 

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Custo da conta de luz deve seguir elevado em 2022

 

Somente as medidas emergenciais adotadas para evitar um racionamento de energia neste ano e para socorrer o setor elétrico durante a pandemia deixaram uma conta de, ao menos, R$ 69 bilhões a serem pagos pelos consumidores nos próximos cinco anos, distribuídos da seguinte maneira:

 

Além dos custos deixados pela pandemia e pela crise energética, há fatores adicionais de pressão sobre a tarifa, especialmente em 2022:

 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) avalia medidas para reduzir o impacto tarifário em 2022. A área técnica da agência vê a necessidade de um reajuste médio de 21%, levando em conta o custo deixado pela crise hídrica e nenhuma medida de mitigação.

 

Segundo a Aneel, além da Conta Escassez Hídrica – que deve reduzir o impacto tarifário em 2022, mas deixar uma conta com juros a ser paga nos próximos anos –, pelo menos outras três medidas estão no radar para reduzir a alta na conta de luz.

 

Maurício Tolmasquim, professor do Programa de Planejamento Energético da UFRJ e ex-presidente da Empresa de Pesquisa Energética, diz que, apesar do alívio momentâneo para as contas de luz, os empréstimos feitos pelo setor acabam, na verdade, empurrando o problema para frente.

 

“Claro que sobre cada uma dessas dívidas incide juros, e você só está empurrando o problema para mais adiante. Isso deixa um problema para o próximo governo que vier, porque tem uma série de efeitos dessas dívidas. É uma espécie de pedalada elétrica”, diz Tolmasquim.

 

O professor também afirma que o leilão emergencial foi precipitado, porque contratou energia por um preço muito elevado.

 

“Foi uma contratação muito cara, foram contratadas térmicas, a maior parte funcionando o tempo todo, com um valor de tarifa de mais de R$ 1,5 mil por MWh. Hoje, os leilões de eólica e solar estão na casa de R$ 100 e R$ 150. As térmicas tradicionais [custam] menos de R$ 400”, compara.

 

“É claro que térmicas têm vantagens, podem ser operadas quando necessárias, mas se o objetivo é encher os reservatórios, você pode gerar energia com fontes mais baratas e renováveis”, completa.

 

De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), apesar de o preço médio de contratação do leilão emergencial ter sido de R$ 1.563,61 por MWh, houve deságio – isto é, o preço a ser pago pelo governo será inferior ao valor de mercado da energia.

 

“O Brasil continua muito refém do clima na matriz elétrica, com quase 65% da energia gerada sendo por água. A gente teve um crescimento muito grande da geração eólica, mas que depende de vento.”

 

O especialista avalia que parte da conta deixada pela crise energética poderia ser menor se o governo tivesse ligado antes as usinas termelétricas mais baratas, que cobram em torno de R$ 400 por MWh.

 

“Você lá atrás poderia ter ligado térmicas de R$ 350, R$ 400 para encher os reservatórios, o que teria ajudado para que a crise não fosse tão profunda e assustadora em 2021, quando teve que ligar térmicas de R$ 2 mil”, explica.

 

O Ministério de Minas e Energia (MME) afirma que desde outubro de 2020 o país vem ligando térmicas a fim de preservar águas nos reservatórios, além de importar energia da Argentina e do Paraguai.

 

Sobre as medidas de mitigação em estudo pela Aneel, Tolmasquim lembra que algumas já foram adotadas em 2020 e que não será possível contar com isso para sempre. “São medidas pontuais e incertas”, afirmou.

 

Pires acredita que, se o país corrigir as suas deficiências no setor elétrico, a partir de 2026 será possível ter mais segurança energética e preços menores.

 

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Natal completa 422 anos de história

 

Fundada em 1599, às margens do Rio Potengi, Natal completa 422 anos neste sábado (25). Ao longo desse tempo, a capital do Rio Grande do Norte já acumula muita história. De acordo com a última estimativa do IBGE, a cidade conta atualmente com mais de 896 mil habitantes espalhados pelos 167 km² de área.

 

Os carinhosos títulos de “Cidade do Sol” ou ainda “Noiva do Sol” não são à toa. A capital potiguar possui elevada luminosidade solar, a maior dentre as capitais brasileiras. São 2.900 horas anuais de muito sol. Atrelando isso às belas praias do litoral, Natal é destino certo entre os turistas. Anualmente, dois milhões de pessoas visitam a cidade.

 

Dentre os principais pontos turísticos, está a praia de Ponta Negra, a mais movimentada da cidade, que abriga o cartão-postal de Natal e um dos principais do estado, o Morro do Careca. A praia do Meio também está no roteiro e conta com a Fortaleza dos Reis Magos, local que é marco do surgimento da cidade. A praia da Redinha é outro ponto tradicional e traz como principal atrativo a famosa ginga com tapioca, prato típico potiguar.

 

O Centro Histórico da cidade guarda nos paralelepípedos das ruas a história de Natal. É lá onde estão situados a Rua Chile, Beco da Lama – recentemente revitalizado -, e muitos monumentos e prédios históricos. Alguns dos principais pontos são as igrejas de Nossa Senhora da Apresentação (antiga catedral arquidiocesana), do Rosário dos Pretos (segunda igreja da cidade) e de Santo Antônio (conhecida como Igreja do Galo); o Espaço Cultural Palácio Potengi, antiga sede do governo; o Instituto Histórico e Geográfico do RN; a Rampa (Museu da Aeronáutica); e o Memorial Câmara Cascudo, com cerca de 10 mil volumes, onde está preservada uma boa parte da obra de Luís da Câmara Cascudo, ícone da cultura potiguar.

 

História

 

Tudo começou com as Capitanias Hereditárias quando o Rei de Portugal Dom João III, em 1530, dividiu o Brasil em lotes. As terras que hoje correspondem ao Rio Grande do Norte couberam a João de Barros e Aires da Cunha. A primeira expedição portuguesa aconteceu cinco anos depois com o objetivo de colonizar as terras. Antes disso, os franceses já aportavam por aqui para contrabandear o pau-brasil. E esse foi o principal motivo do fracasso da primeira tentativa de colonização. Os índios potiguares, ajudavam os franceses a combater os colonizadores, impedindo, a fixação dos portugueses em terras potiguares.

 

Passados 62 anos, em 25 de dezembro de 1597, uma nova expedição portuguesa, desta vez comandada por Mascarenhas Homem e Jerônimo de Albuquerque, chegou para expulsar os franceses e reconquistar a capitania. Como estratégia de defesa, contra o ataque dos índios e dos corsários franceses, doze dias depois os portugueses começam a construir um forte que foi chamado de Fortaleza dos Reis Magos, por ter sido iniciada no dia dos Santos Reis. O forte foi projetado pelo Padre Gaspar de Samperes, o mesmo arquiteto que projetou a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Apresentação.

 

Concluído o forte, logo se formou um povoado que, segundo alguns historiadores, foi chamado de Cidade dos Reis. Depois, Cidade do Natal. O nome da cidade é explicado em duas versões: refere-se ao dia que a esquadra entrou na barra do Potengi ou a data da demarcação do sítio, realizada por Jerônimo de Albuquerque no dia 25 de dezembro de 1599.

 

Com o domínio holandês, em 1633, a rotina do povoado que começa evoluir foi totalmente mudada. Durante 21 anos, o forte passou a se chamar Castelo de Keulen e Natal, Nova Amsterdã. Com a saída dos Holandeses, a cidade volta a normalidade. Nos primeiros 100 anos de sua existência, Natal apresentou crescimento lento. Porém, no final do século XIX, a cidade já possuía uma população de mais de 16 mil habitantes.

 

A partir de 1922, o desenvolvimento de Natal ganhou ritmo acelerado com o aparecimento das primeiras atividades urbanas. Pela sua posição geográfica privilegiada é o ponto das Américas mais próximo da Europa, na Segunda Grande Guerra Mundial, já no século XX, serviu de base militar para os nortes americanos, ganhando ares de metrópole internacional, transformando definitivamente Natal e a cidade teve seu nome conhecido por milhões de cidadãos pelo mundo.

 

Nos anos pós-guerra, a cidade continuaria a se desenvolver e sua população cresceria, mas só alguns anos mais tarde é que esse quadro mudaria definitivamente, foi no início da década dos anos 80 com a construção da Via Costeira este um marco importante. São 10 km de praias com uma excelente rede de hotéis entre as Dunas e o Mar.

 

Fonte da história: Prefeitura do Natal

 

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Barragem Armando Ribeiro Gonçalves acumula 47% da sua capacidade total

 

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio do Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), monitora 47 reservatórios, com capacidades superiores a 5 milhões de metros cúbicos, responsáveis pelo abastecimento das cidades potiguares. O Relatório do Volume dos Principais Reservatórios Estaduais, divulgado nesta sexta-feira (17), indica que as reservas hídricas superficiais totais do RN, atualmente, acumulam 1.683.685.319 m³, correspondentes a 38,47% da sua capacidade total, que é de 4.376.444.842 m³. No mesmo dia de dezembro de 2020, as reservas hídricas potiguares somavam 2.005.058.776 m³, percentualmente, 45,81% da sua capacidade total.

 

A barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório do RN, acumula 1.093.364.627 m³, correspondentes a 46,07% da sua capacidade total, que é de 2.373.066.510 m³. No mesmo período de 2020, o manancial estava com 1.290.865.183 m³, equivalentes a 54,40% da sua capacidade total.

 

Segunda maior barragem do RN, Santa Cruz do Apodi acumula 214.042.890 m³, equivalentes a 35,69% da sua capacidade total, que é de 599.712.000 m³. Em meados de dezembro de 2020, o manancial estava com 175.096.010 m³, percentualmente, 29,20% da sua capacidade total.

 

A barragem Umari, localizada em Upanema, acumula 167.529.369 m³, correspondentes a 57,21% da sua capacidade total, que é de 292.813.650 m³. No mesmo período do ano passado, o reservatório estava com 219.996.145 m³, equivalentes a 75,13% da sua capacidade total.

 

Os reservatórios monitorados pelo Igarn que ainda estão com mais de 70% da sua capacidade, são: o açude Flechas, localizado em José da Penha, com 71,89%, o açude Santana, localizado em Rafael Fernandes, com 73,5%; Riacho da Cruz II, localizado em Riacho da Cruz, com 74,84% e o açude Apanha Peixe, localizado em Caraúbas, que está com 74%.

 

A barragem de Pau dos Ferros acumula 19.136.639 m³, correspondentes a 34,89% da sua capacidade total, que é de 54.846.000 m³. No mesmo período de 2020, o reservatório estava com 12.823.178 m³, equivalentes a 23,38% da sua capacidade total.

 

A barragem Poço Branco, localizada em Poço Branco, acumula 14.635.512 m³, correspondentes a 10,76% da sua capacidade total, que é de 136.000.000 m³. No mesmo período de dezembro de 2020, o manancial estava com 25.868.407 m³, percentualmente, 19,02% da sua capacidade total.

 

O açude Dourado, localizado em Currais Novos, acumula 1.162.525 m³, equivalentes a 11,26% da sua capacidade total, que é de 10.321.600 m³. No mesmo período do ano passado, o manancial estava com 5.809.010 m³, correspondentes a 56,28% da sua capacidade total.

 

Os mananciais monitorados pelo Igarn que estão em nível de alerta, com volumes inferiores a 10% da sua capacidade, atualmente são 9: Brejo, localizado em Olho-d’Água do Borges, com 8,73%; Tourão, localizado em Patu, com 4,92%; o Caldeirão de Parelhas, localizado em Parelhas, com 5,62%; o açude público de Cruzeta, com 2,27%; o açude Itans, localizado em Caicó, com 0,94%; o Zangarelhas, localizado em Jardim do Seridó, com 1,2%, Esguicho, localizado em Ouro Branco, com 0,05%; Japi, localizado em São José do Campestre, com 8,28% e Santa Cruz do Trairi, com 5,87% da sua capacidade.

 

Os açudes monitorados pelo Igarn que estão secos são: Inharé, localizado em Santa Cruz e o Trairi, localizado em Tangará.

 

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60 cidades potiguares estão com dificuldades hídricas

 

O Rio Grande do Norte possui 60 cidades com dificuldades de água até para tomar banho.

 

O presidente Bolsonaro liberou recursos através do MDR, que tem como titular o potiguar, Rogério Marinho, com objetivo de construir centenas de poços tubulares.

 

O mandatário promete visitar o território norte-rio-grandense até o fim de janeiro, momento em que se realizará um sonho de 100 anos: a chegada das águas do Rio São Francisco.

 

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Prefeitura de Serra Caiada cancela réveillon e reverte recursos em cestas básicas

 

Diante do cenário de incertezas trazidos com a nova variante do Coronavírus em nosso estado, e considerando as recomendações feitas pelas autoridades sanitárias e Ministério Público Estadual, a Prefeitura Municipal de Serra Caiada optou por cancelar a tradicional festa de Reveillon.

 

Todos sabem que o Réveillon de Serra Caiada há muitos anos é considerado o maior da região e ainda mais agora que outros municípios estão cancelando suas festividades, compreendemos que a festa tomaria proporções de difícil controle pelo município, motivo pelo qual optamos pelo cancelamento em respeito à biosegurança dos munícipes.

 

Mesmo com a campanha de vacinação avançando e os poucos casos de COVID-19 no município, é preciso resguardar a população e não arriscar, posto que o Direito à Vida e à Saúde são direitos que precedem quaisquer outros, entendemos por cancelar a organização da festa que já se encontrava em estágio avançado e REVERTER todo o dinheiro que seria gasto para beneficiar 2000 famílias que estão em situação de pobreza e extrema pobreza em nossa cidade com Cestas Básicas.

 

A decisão não irá interferir na realização de festas privadas, desde que atendam aos protocolos sanitários, restrição de capacidade, exigência de passaporte de vacinação e autorização da Vigilância Sanitária Municipal para realização do evento.

 

Neste ano o município manterá a tradicional queima de fogos após a missa na Virada de Ano e ressaltamos que grandes festividades virão em outras oportunidades, para promovermos bons eventos com segurança como sempre e recomenda à população em geral que realize suas confraternizações, reuniões familiares e atos religiosos de forma segura e responsável.

 

PREFEITURA DE SERRA CAIADA

 

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Itep lança RG Biométrico nesta quarta-feira (15)

 

O Governo do Rio Grande do Norte, por meio do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) lança nesta quarta-feira (15), às 10h, o RG Biométrico. O novo formato substituirá o atual modelo de emissão da carteira de identidade, trazendo mais segurança e comodidade para a população.

 

A nova identidade é um documento que contém informações como: número da CNH, Cartão do SUS, Tipo Sanguíneo, Carteira de Trabalho, Alergias, CPF, Título de Eleitor, Identidade Profissional, além da coleta digital da fotografia, impressões e assinatura. Aqueles processos de ‘sujar o dedo’ e levar fotos 3×4 acabaram.

 

Como principal elemento de segurança, a biometria utilizará o Sistema Automatizado de Identificação Biométrica (ABIS), uma das mais modernas plataformas de identificação humana do país.

 

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Governo do Estado declara situação de emergência em municípios do RN por escassez de água

 

O Governo do Estado, declarou Situação de Emergência nas áreas dos municípios do Rio Grande do Norte, afetados por desastre natural climatológico por estiagem prolongada que provoca a redução sustentada das reservas hídricas existentes. O documento foi publico no Diário Oficial do Estado, edição de sábado (11).

 

Nos últimos seis meses do ano de 2021, o Estado registrou diminuição considerável das chuvas, que ficaram abaixo da média esperada, principalmente nos meses entre junho a novembro, ocasionando diminuição dos volumes de alguns reservatórios importantes para a segurança hídrica em todas as regiões, acarretando a ausência de recarga hídrica em especial o Açude Público Itans na Região do Seridó e os Açudes Inharé e Trairi na Região do Trairi que encontram-se em volume morto.

 

A situação também é preocupante nos Municípios que estão em colapso hídrico na região do Alto Oeste Potiguar.

 

Atualmente, quase 50% dos 167 Municípios do Estado Rio Grande do Norte são abastecidos pelo Programa da Operação Carro Pipa da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC) do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), executado por meio do Exército Brasileiro.

 

Sobre a situação do Itans, em Caicó, o reservatório está com 800 mil e 784 m³, o equivalente a 1,06% de sua capacidade total que é de 75 milhões, 839 mil e 349 m³.

 

Atualmente, a população de Caicó, é abastecida através da adutora que capta água no Rio Piranhas, na cidade de Jardim de Piranhas, perenizado pela liberação de recursos hídricos da Barragem de Coremas na cidade de mesmo nome no estado da Paraíba.

 

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Levantamento aponta potencialidade de bens minerais marinhos na plataforma rasa oceânica do RN

 

O Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM) concluiu o estudo relacionado à potencialidade estratégica de bens minerais marinhos da plataforma continental rasa do Brasil. O alvo da pesquisa foi o setor Touros, área marítima no Rio Grande do Norte, compreendida entre o Cabo de São Roque (município de Maxaranguape) e a Ponta do Calcanhar (município de Touros).

 

Com o trabalho, o SGB-CPRM busca ampliar o conhecimento geológico em áreas oceânicas, às margens continentais, por meio de levantamentos geológico-geofísicos, sobre a ocorrência de granulados marinhos. O reconhecimento das reservas minerais envolveu análises de campo e laboratoriais, sua sedimentação e geomorfologia.

 

A região estudada está em sua grande parte dentro da Área de Proteção Ambiental dos Recifes de Corais (APARC), que engloba três importantes complexos recifais. “Os estudos possibilitam o conhecimento do ambiente de fundo local e dos granulados marinhos em um ambiente preservado, e podem subsidiar outras pesquisas, que indiquem regiões potenciais e que sejam passíveis de serem exploradas de forma sustentável, pela similaridade de sua sedimentação”, relatou o pesquisador Ronaldo Bezerra da Divisão de Geologia Marinha (DIGEOM).

 

Com base nas análises, o SGB-CPRM obteve mapas temáticos (batimétrico, diâmetro médio, carbonato de cálcio, classificação da composição dos sedimentos e textural) e elaborou a carta textural na escala de 1:100.000, até a profundidade de 30 metros, disponível no Rigeo.

 

O setor Touros tem sedimentação dominantemente carbonática, constituída, em grande parte, por fragmentos de algas calcárias verdes do gênero Halimeda ou vermelhas não-articuladas da família Corallinacea. Além disso, sedimentos siliciclásticos (quartzosos) encontram-se presentes formando depósitos relíquias. Isso faz com que a região apresente ocorrências potenciais para granulados marinhos carbonáticos e siliciclásticos.

 

Atualmente, os granulados marinhos estão nas indústrias da construção civil, reconstrução de praias erodidas, como também em fertilizantes e suplementos em rações para animais, sendo uma alternativa à exaustão das reservas continentais.

 

A investigação de granulados marinhos na plataforma continental brasileira integra o Projeto Plataforma Rasa do SGB-CPRM, desenvolvido no âmbito do Programa de Avaliação da Potencialidade Mineral da Plataforma Continental Jurídica Brasileira (REMPLAC), programa de Estado, instituído por meio da Política Nacional para os Recursos do Mar (PNRM).

 

Desenvolvido no litoral Nordestino, os estudos contemplam levantamentos geológico-geofísicos, detalhamento de sítios de interesse geoeconômico e preparação de estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental para a região. A pesquisa foi realizada em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

 

Fonte: Brasil 61

 

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Seca grave atinge 52% dos municípios do RN e deixa população sem ter o que comer

Foto: Olinto Bezerra/TV Tropical
Foto: Olinto Bezerra/TV Tropical

TV TROPICAL – O Rio Grande do Norte é o estado mais afetado pela estiagem no Nordeste. De acordo com dados da Agência Nacional de Águas, 52% dos municípios do RN estão em seca de grau grave. Sem a chuva, que não aparece há meses, a população mais carente tem sofrido com as consequências da estiagem e os animais estão morrendo por falta de alimentos. No território potiguar, as regiões mais afetadas são a Central e a Agreste.

 

Um exemplo é o município de Senador Elói de Souza, a 90 km de Natal, capital do estado. A reportagem da TV Tropical viajou até o local para acompanhar a realidade de 38 famílias que vivem em uma comunidade na zona rural. O clima seco e árido demonstra a ausência de chuva. No cenário, a caatinga, vegetação nativa do sertão, acompanhada de cactos e juazeiros. No chão, um verdadeiro cemitério de animais, com as carcaças do gado que não resistiu às consequências da seca e da fome.

 

O agricultor Adailton de Oliveira conta que, nos últimos meses, a situação se agravou ainda mais. Ele trabalha com plantio de feijão e milho, mas, sem a chuva, as lavouras não vingam. O produtor revela ainda que, em 52 anos de vida, nunca viu um contexto como esse. “Está muito difícil. Nós vivemos apenas com R$ 179 por mês, do Bolsa Família”.

 

Em um dos currais da comunidade, pelo menos cinco animais morreram por falta de alimentação, já que o proprietário não tinha mais dinheiro para pagar as rações. Os poucos animais que sobrevivem estão magros e fracos. Quando algum morre, se for considerado sadio, há uma divisão entre os mais necessitados da comunidade rural. “A gente comprou os animais com tanto sacrifício para, de repente, perder assim. Eu nunca tinha perdido desse jeito, mas infelizmente a seca acaba com tudo”, relatou o agricultor, emocionado.

 

O lamento também é compartilhado pela agricultora Sebastiana Nunes. Na cozinha de sua casa, falta o básico para a família se alimentar. Na última semana, ela conseguiu entrar em uma divisão de uma vaca que morreu e, por isso, teve a proteína do almoço. Mas nem sempre é assim. “Às vezes a gente quer comprar ovo ou mortadela, que são as misturas mais baratas, mas não podemos. Porque a mortadela está hoje um preço absurdo, a gente não tem condições de comprar. A mesma coisa com o ovo. Ou compra um ou compra outro”, explicou Sebastiana.

 

Para a líder comunitária Áurea Silva, essa é uma das secas mais graves já vistas na região. “O agricultor e, principalmente, o assentado, vive exclusivamente da agricultura. Não tem outra fonte de renda. Então, com um período desse, que não tem chuva, não choveu o ano todo, o agricultor vai viver de quê?”, questiona. Com os olhos marejados, Áurea lembra ainda de uma cena que a comunidade presenciou há poucos dias. “A gente viu um rapaz chegar na casa de uma pessoa, tremendo… De fome. Ver isso dói muito! Então as vizinhas se juntaram e entregaram alguns alimentos para ele levar para casa”, conta, às lágrimas.

 

 

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Governo do RN decreta situação de emergência por seca no território do Estado

 

O Governo do Estado publicou neste sábado (11), no Diário Oficial (DOE), um decreto que declara “situação de emergência por seca no território do Rio Grande do Norte”. O decreto tem valida de 90 dias, podendo ser prorrogado por igual período ao final.

 

De acordo com o Governo, com base em números do Monitor de Seca, dos 169 municípios do Estado, 121 estão em condição de seca grave, outros nove em seca moderada e 37 em seca fraca. “É o Estado com o maior número de Municípios em Seca Grave se comparado aos demais Estado do Nordeste e que tem como consequência também a incidência de diversas ocorrências de Incêndios Florestais”, avalia o decreto.

 

Com o texto, durante o período em que persistir a Situação de Emergência, pelos motivos declinados no artigo anterior, o Rio Grande do Norte poderá contratar, mediante dispensa de licitação, as obras e os serviços que se mostrarem aptos a mitigar as consequências provocadas pela estiagem.

 

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Casa Durval Paiva concorre a Melhor Ong do Brasil em 2021

 

A Casa Durval Paiva concorre, nesta quinta-feira (9), a partir das 18h, ao título de Melhor ONG do país, pelo Instituto Doar. A premiação terá transmissão pelo YouTube do canal Futura. A CDP foi reconhecida, pelo quinto ano consecutivo, como uma das 100 Melhores Ongs do Brasil.

 

A equipe julgadora é formada por professores, doutorandos, mestrandos da FGV, jornalistas e lideranças sociais. A novidade deste ano é o reconhecimento da melhor de cada Estado — além delas, a melhor de cada causa e as dez melhores de pequeno porte.

 

O prêmio é organizado pelo Instituto Doar, em parceria com a agência de projetos socioambientais “O Mundo Que Queremos” e pela Ambev, o prêmio conta com o respaldo técnico de pesquisadores da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o apoio da Fundação Toyota do Brasil.

 

Durante a cerimônia oficial do Prêmio Melhores ONGs, a ONG que levar mais gente para torcer será reconhecida como a “Maior Torcida do Brasil”. Ajude a Casa Durval Paiva a levar esse título, acessando através do link https://www.youtube.com/watch?v=ATFUQtA3i6Y

 

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Falta d’água afeta 30 cidades do RN após atentado em adutora

 

As 30 cidades atendidas pela Adutora Monsenhor Expedito estão com o abastecimento suspenso nesta segunda-feira (6), depois que a Estação de Bombeamento 1 (EB-1), localizada na Lagoa do Bonfim, sofreu um atentado. Tiros foram disparados contra os dois transformadores da estação, provocando avaria nos equipamentos e paralisação no funcionamento do sistema de abastecimento.

 

A Companhia de Águas e Esgoto do RN (Caern) informou que está tomando as providências necessárias na esfera policial, com a comunicação de um boletim de ocorrência, ao mesmo tempo em que técnicos da companhia fazem um levantamento da situação para colocar os equipamentos novamente em funcionamento. A previsão é que o serviço seja restabelecido até esta quarta-feira (8).

 

Depois da retomada do fornecimento, será necessário aguardar até 48 horas para que o abastecimento esteja completamente normalizado.

 

Lista de cidades afetadas:

 

As cidades atendidas pela Adutora Monsenhor Expedito são Rui Barbosa, São Pedro, São Tomé, São Paulo do Potengi, Japi, Coronel Ezequiel, Jaçanã, São Bento do Trairi, Lajes Pintadas, São José de Campestre, Serrinha, Sítio Novo, Boa Saúde, Serra Caiada, Lagoa de Velhos, Barcelona, Bom Jesus, Lagoa Salgada, Lagoa de Pedras, Tangará, Santa Cruz, Monte das Gameleiras, Serra de São Bento, Passa e Fica, Lagoa D`anta, Monte Alegre, Ielmo Marinho, Santa Maria, Senador Eloi de Souza e Campo Redondo.

 

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