Mundo

Imagens impressionantes mostram explosão em Beirute, no Líbano; assista

Uma explosão de larga escala foi vista e ouvida em Beirute, capital do Líbano, nesta terça-feira (4). Vídeos registrados nas redes sociais mostraram uma longa cortina de fumaça e barulho de destruição. De acordo com emissoras de TV locais, a explosão aconteceu na região portuária e, até o momento, não há confirmação de feridos ou vítimas fatais. Algumas agências internacionais, porém, dão conta de que há dezenas de feridos ainda nos escombros e ao menos 10 mortos. Prédios e construções foram afetadas severamente. Em algumas das postagens, é possível ver a destruição dentro de alguns desses locais.

De acordo com a agência de notícias local “ANN”, um incêndio foi iniciado perto de um armazém de trigo e se propagou para o armazém, o que provocou a detonação, que acabou sendo sentida em toda a cidade e arredores. Informações do canal LBC, por sua vez,  citam um depósito de fogos de artifício que teria inflamado a explosão. Ainda há a especulação sobre a possibilidade de ter sido um atentado terrorista.

O Líbano vive a expectativa de que seja revelado, na próxima sexta-feira, o veredito de julgamento de quatro homens, ligados ao Hezbollah, acusados de terem participado do assassinato do ex-primeiro-ministro libanês Rafic Hariri, que aconteceu em 2005. A morte de Hariri acabou originando uma onda de protestos no país que culminou com a retirada das tropas sírias do território libanês.

Fragata da Marinha do Brasil está no Líbano

A Marinha do Brasil informou por meio de nota no início da tarde desta segunda que todos os militares a bordo da Fragata Independência, que está operando no mar, nas proximidades de Beirute, estão bem. “Todos os militares componentes da Força Tarefa Marítima (UNIFIL) da Marinha do Brasil estão bem e não há feridos, após explosão ocorrida hoje, em Beirute. A Fragata “Independência” encontra-se operando no mar, normalmente. O navio estava distante do local da explosão”, diz a nota.

Compartilhe aqui:

Cápsula da SpaceX retorna à Terra após dois meses em órbita

A cápsula da SpaceX que levou dois astronautas norte-americanos à Estação Espacial Internacional no fim de maio retornou à Terra na tarde deste domingo, 2, após pouco mais de dois meses em órbita. O jornada noturna de volta com os tripulantes Bob Behnken e Doug Hurley durou 21 horas e o pouso ocorreu às 15h49 (horário de Brasília) no Golfo do México, na costa de Pensacola, na Flórida.

No dia 30 de maio, o foguete Falcon 9 deixou o solo americano pontualmente às 16h22 e chegou à estação no dia seguinte, às 11h16. Após o lançamento, os astronautas fizeram uma viagem de 19 horas a bordo da cápsula Crew Dragon até atingir o destino.

Junto com a Nasa, a SpaceX, empresa do bilionário Elon Musk, fez história: pela primeira vez desde 2011, a agência espacial realizou uma missão tripulada saindo dos Estados Unidos.

Foi também a primeira vez que uma companhia privada lançou astronautas em órbita – até então, apenas as espaçonaves governamentais chegavam a tais alturas. Além disso, foi um voo simbólico: o foguete saiu da mesma plataforma de lançamento do Centro Espacial Kennedy, na Florida, que içou a tripulação da Apollo 11 à Lua.

“Em nome das equipes SpaceX e Nasa, bem-vindos de volta ao planeta Terra. Obrigado por pilotar a SpaceX “, disse o controle da missão SpaceX durante a queda. Para a sequência de retorno, propulsores a bordo e dois conjuntos de para-quedas trabalharam autonomamente parareduzir a velocidade da cápsula.

Durante a reentrada na atmosfera da Terra, a concha externa da cápsula resistiu a temperaturas de até 1.926ºC, enquanto Behnken e Hurley, vestindo trajes de voo brancos da SpaceX amarrados dentro da cabine, experimentaram 29ºC. A tripulação passará até uma hora flutuando dentro da cápsula antes das equipes da SpaceX e da Nasa os recuperarem para uma viagem de helicóptero em terra. Lá, a dupla passará por exames médicos antes de um voo para Johnson Space Center em Houston, no Texas.

Compartilhe aqui:

Bill Gates pede que as vacinas da Covid-19 sejam direcionadas “aqueles que mais precisam”

O co-fundador da Microsoft e bilionário norte-americano Bill Gates pediu que os medicamentos e uma eventual vacina contra o novo coronavírus sejam disponibilizados para as pessoas que mais precisam deles, e não para o “maior lance”, explicando que confiar simplesmente no mercado prolongariam a pandemia.

“Se permitirmos que medicamentos e vacinas cheguem a quem pagar mais alto, em vez das pessoas e lugares onde são mais necessários, teremos uma pandemia mais longa, injusta e mortal”, afirmou o filantropo durante uma conferência virtual contra o Covid-19, organizado pela International AIDS Society.

Gates enfatizou que o mundo precisa de “líderes para tomar essas decisões difíceis” e não apenas de “fatores orientados pelo mercado”.

Nesse contexto, o magnata da indústria de tecnologia citou os esforços de vários países que se uniram há duas décadas para disponibilizar medicamentos contra o HIV para a maior parte do mundo, incluindo áreas vulneráveis, como a África. Vale destacar também a luta conjunta contra algumas das doenças mais mortais do mundo, como tuberculose ou malária.

“Uma das melhores lições na batalha contra a Aids é a importância de construir um sistema de distribuição global abrangente e justo para que os medicamentos cheguem a todos”, disse Gates.

Competição doentia

Como os governos da Europa e dos EUA investem bilhões de dólares em pesquisa e desenvolvimento de vacinas e tratamentos para a Covid-19, existe a preocupação de que os países mais ricos possam buscar primeiro os tratamentos mais promissores. Tanto a Comissão Européia quanto a Organização Mundial da Saúde alertaram para uma concorrência prejudicial nessa área.

Recentemente, o governo dos EUA comprou virtualmente todas as ações do mundo do remdesivir, esgotando os suprimentos para outros países por pelo menos três meses. Por outro lado, a China prometeu tornar a futura vacina contra o coronavírus “um bem público global ” e torná-la acessível a todos os países.

Dias antes, o bilionário americano apontou que os quatro pilares que sua Fundação Bill e Melinda Gates considera derrotar o coronavírus são: vacinas, desenvolvimento de ferramentas de diagnóstico, tratamentos e formas de proteger comunidades vulneráveis .

Compartilhe aqui:

Pesquisadores da China descobrem nova gripe suína com ‘potencial pandêmico’

Pesquisadores chineses descobriram um novo tipo de gripe suína, que pode infectar humanos e tem potencial para causar uma futura pandemia, segundo um estudo divulgado nessa segunda-feira (29).

A doença, que ganhou o nome de vírus G4, é geneticamente descendente da gripe suína H1N1 que causou uma pandemia global em 2009. O G4 agora apresenta “todas as características essenciais de um candidato a vírus pandêmico”, disse o estudo, publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).

Os pesquisadores descobriram o vírus durante um programa de vigilância de suínos de 2011 a 2018, no qual coletaram mais de 30.000 amostras de zaragatoa nasal de porcos em matadouros e hospitais veterinários em 10 províncias chinesas.

A partir dessas amostras, os cientistas identificaram 179 vírus da gripe suína, mas nem todos eles representaram uma preocupação. Eventualmente, caíram para níveis que não causam ameaça.

Mas o vírus G4 continuou aparecendo em porcos, ano após ano, e até mostrou aumentos acentuados na população suína após 2016.

Testes adicionais mostraram que o G4 pode infectar humanos, ligando-se às nossas células e receptores, e pode se espalhar rapidamente dentro das células das vias aéreas. E embora o G4 possua genes H1N1, as pessoas que receberam vacinas contra a gripe sazonal não terão imunidade.

O G4 parece já ter infectado humanos na China. Nas províncias de Hebei e Shandong, ambos locais com alto número de suínos, mais de 10% dos suínos em fazendas de porcos e 4,4% da população em geral tiveram resultados positivos em uma pesquisa de 2016 a 2018.

Ainda não há evidências de que o G4 possa se espalhar de pessoa para pessoa, mas os pesquisadores alertaram que o vírus está aumentando entre as populações de porcos e pode “representar uma séria ameaça à saúde humana”.

A transmissão do vírus de porco para humano pode “levar a infecções graves e até a morte”, aponta o estudo, que pede vigilância e controle mais fortes da propagação do vírus.

MONITORAMENTO E DESCOBERTA

Em 2009, a pandemia de gripe suína H1N1 matou cerca de 151.700 a 575.400 pessoas em todo o mundo. Depois disso, autoridades e cientistas intensificaram a vigilância das populações de porcos para observar o vírus com “potencial pandêmico”.

A gripe suína ocorre em pessoas que estão em contato com porcos infectados. Os sintomas são semelhantes aos da gripe humana comum e podem incluir febre, falta de apetite, tosse, coriza, garganta inflamada, náusea, vômito e diarréia.

Depois de 2009, o vírus H1N1 em humanos se espalhou de volta para porcos em todo o mundo, e os genes se misturaram a novas combinações – criando novos vírus como o G4.

“É preocupante que a infecção humana pelo vírus G4 melhore a adaptação humana e aumente o risco de uma pandemia humana”, disseram os autores do estudo, baseado em várias instituições chinesas, incluindo a Universidade Agrícola Shandong e o Centro Nacional de Influenza da China.

Para diminuir o risco de que isso aconteça, agricultores e autoridades chinesas precisam controlar a propagação do vírus entre os porcos e monitorar de perto as pessoas que trabalham com animais, disse a equipe.

O novo estudo ocorre enquanto o mundo enfrenta a pandemia de Covid-19, que já infectou mais de 10,3 milhões de pessoas em todo o planeta e causou mais de 500.000 mortes, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.

A cidade chinesa de Wuhan é o marco zero do novo coronavírus, que surgiu em dezembro do ano passado e começou a se espalhar, internacionalmente, em janeiro. O surto levou a China a impor bloqueios rigorosos em todo o país, fechando as fronteiras locais e provinciais e ordenando que os residentes fiquem em casa.

O país começou a reabrir em março, depois de conter o vírus em grande parte – mas novos surtos e transmissões locais nas últimas semanas viram algumas cidades voltarem ao sistema de isolamento social.

(Texto traduzido. Clique aqui e leia original em inglês)

CNN

Compartilhe aqui:

Nuvem de poeira do Saara que chega ao Caribe causa alerta, diz Organização Meteorológica Mundial – OMM

A Organização Meteorológica Mundial, OMM, fez um alerta sobre “uma enorme pluma saariana que cobre muitas partes do Caribe.”

A nuvem de poeira chegou do norte da África ao Caribe Oriental, em 17 de junho. Desde então, afetou uma ampla área, desde a costa norte da América do Sul até o oeste da Península de Yucatán, no México.

Consequências

O fenômeno ocorre todos os anos, mas desta vez é particularmente intenso. A tempestade de poeira escureceu o céu, contaminou a água da chuva e reduziu bastante a visibilidade. Também representa um risco significativo para a saúde.

A chefe da Divisão de Pesquisa em Meio Ambiente da OMM, Oksana Tarasova, disse que essas tempestades “são perigos graves que podem afetar o clima, o meio ambiente, a saúde, as economias, o transporte e a agricultura em muitas partes do mundo.”

Segundo ela, a crise “mostra a importância dos serviços de previsão e alerta.” O Sistema de Assessoria e Avaliação de Alerta de Tempestade de Areia e Poeira da OMM monitora estes fenômenos e produz alertas para todo o mundo, a fim de reduzir os impactos no meio ambiente, na saúde e nas economias.

Recordes

Em Martinica, Guadalupe e Porto Rico os níveis de qualidade do ar foram classificados como “perigosos”, com valores recordes de PM10, um material que pode penetrar nos pulmões, causando problemas respiratórios e doenças.

Segundo a OMM e parceiros, “este é um evento de proporções verdadeiramente históricas.”

Tempestades de areia e poeira são riscos meteorológicos comuns em regiões áridas e semiáridas. São geralmente causados por tempestades, que levantam grandes quantidades de areia e poeira para a atmosfera, transportando-os a centenas a milhares de quilômetros de distância.

Todos os anos, cerca de 2 mil milhões de toneladas de poeira entram na atmosfera. Grande parte é um processo natural, mas também resultado de uma má gestão da água e da terra.

Passado

No ano passado, foram verificadas altas concentrações no norte e centro de África, Península Arábica, norte da Índia, Ásia Central e os desertos no noroeste e norte da China.

Desses locais, a poeira foi transportada para as vizinhas, incluindo o Oceano Atlântico Norte, América do Sul, Mar Mediterrâneo, Mar da Arábia, Baía de Bengala, centro-leste da China, Península Coreana e Japão, demonstrando o impacto significativo em muitas regiões do mundo. Na maioria das áreas afetadas, a concentração de poeira em 2019 foi superior à média.

Compartilhe aqui:

Nuvem de poeira do Saara sufoca o Caribe e está a caminho dos Estados Unidos

A região do Caribe já andava sofrendo com o sumiço dos turistas por causa da pandemia do novo coronavírus. Agora, uma nuvem de poeira vinda do norte da África está deixando muitos países caribenhos no escuro.

A nuvem de poeira, chamada de “Godzilla” por alguns meteorologistas, se formou no deserto do Saara e atravessou mais de 10 mil quilômetros pelo Oceano Atlântico: https://glo.bo/3ezpXlg

📷 CIRA/NOAA/Handout via REUTERS e REUTERS/Gabriella N. Baez

Compartilhe aqui:

Nuvem de gafanhotos na Argentina deixa fronteira com Brasil em alerta

Uma nuvem de gafanhotos na Argentina deixou a fronteira com o Rio Grande do Sul em alerta, já que a praga pode se deslocar e chegar em território brasileiro.

O Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Alimentar da Argentina (Senasa) compartilhou nesta terça-feira (23) um mapa com as regiões em perigo, e uma parte do Rio Grande do Sul está inclusa.

Os insetos chegaram na Argentina na última semana, no dia 17, depois de passarem pelo Paraguai. Com os fortes ventos, o deslocamento dos gafanhotos é impulsionado. As autoridades da cidade de Córdoba informaram pelo Twitter que estão monitorando a situação e que existe um protocolo de trabalho para ser ativado em caso de pragas.

Pela mesma rede social, o Ministério da Agricultura e o Senasa mostraram o impacto dos gafanhotos em uma plantação de milho, que ficou destruída depois da passagem dos insetos.

As nuvens costumam acontecer quando o número de membros da população tem um salto exagerado e falta comida na região, fazendo com que todos saiam atrás de alimento. Uma nuvem pode ter até 40 milhões de insetos, como informam as autoridades argentinas.

R7

Compartilhe aqui:

Viúva do médico que alertou sobre coronavírus em Wuhan dá à luz filho do casal

A esposa de Li Wenliang, médico que alertou sobre o início da pandemia em Wuhan, que morreu de Covid-19 em fevereiro, deu à luz seu filho, de acordo com o veículo estatal chinês Litchi News.

A esposa de Li disse ao Litchi News, nesta sexta-feira (12), que deu à luz um menino em um hospital de Wuhan. “Você consegue ver do céu? O último presente que você me deu nasceu hoje. Definitivamente vou cuidar bem dele”, escreveu ela na plataforma de mídia social chinesa WeChat.

Li era médico na cidade chinesa de Wuhan, que era o marco zero da pandemia de coronavírus.

No final de dezembro, quando surgiram relatos de um novo vírus perigoso na cidade, ele mandou uma mensagem para outros ex-alunos da faculdade de medicina avisando-os das notícias. “Eu só queria lembrar meus colegas da universidade de serem cuidadosos”, disse ele à CNN em fevereiro.

Logo depois, ele foi intimado pela polícia de Wuhan, que o acusou de boatos. Li foi obrigado a assinar uma declaração reconhecendo sua “contravenção” e prometendo não cometer outros “atos ilícitos”.

Em 1º de fevereiro, ele testou positivo para o vírus e morreu menos de uma semana depois, aos 34 anos — provocando uma intensa reação na internet de pesar, fúria, e cobrança por liberdade de expressão e responsabilidade governamental.

CNN BRASIL

Compartilhe aqui:

Pastor alemão é o primeiro diagnóstico oficial de cachorro com coronavírus nos EUA

Um pastor alemão é o primeiro diagnóstico oficial de cachorro com coronavírus nos EUA, de acordo com as autoridades do Departamento de Agricultura do país norte-americano. Os Estados Unidos atualmente lideram o número de casos e mortes pela Covid-19 no planeta.

“Um dos donos do cachorro teve resultado positivo em um teste da covid-19 [doença causada pelo coronavírus], e outro mostrou sintomas consistentes do vírus antes do cachorro. A expectativa é de que o cão se recuperará completamente”, diz a nota.

Outro caso de cachorro com coronavírus teria sido um pug na Carolina do Norte, nos Estados Unidos. O cachorro teria testado positivo em abril, mas a informação não foi confirmada pelo CDC (Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos). O órgão reiterou que “não há evidências de que animais de estimação tenham um papel na disseminação do vírus”.

Compartilhe aqui:

FOTOS: Policiais mostram apoio às manifestações antirracistas nos EUA

Em meio aos protestos contra o racismo desencadeados pela ação da própria polícia no caso da morte de George Floyd, alguns agentes que estão nas ruas para conter os distúrbios têm demonstrado compreensão com as reivindicações.

Policiais se ajoelharam, participaram de orações e abraçaram manifestantes durante atos em várias cidades americanas.

Compartilhe aqui:

Basílica de São Pedro em Roma será reaberta, mas com limitações e protocolo sanitário de alta segurança

A Basílica de São Pedro, em Roma, vai reabrir para os turistas a partir desta segunda-feira(18), anunciou nesta sexta-feira (15) a assessoria de imprensa do Vaticano. Um protocolo sanitário de alta segurança foi instaurado para receber os visitantes.

A famosa praça de São Pedro foi fechada para os turistas há dois meses por conta do confinamento decretado pelo governo italiano para lutar contra o coronavírus. O país foi o mais afetado pela epidemia na Europa, com mais de 31.300 mortos.Desde o início da pandemia, o Vaticano decidiu aplicar as mesmas sanitárias do que a Itália.

A partir desta segunda-feira (18), a polícia também vai fiscalizar as entradas na basílica de São Pedro, com a juda de voluntários da Ordem de Malta. O uso de câmeras térmicas para medir a temperatura dos visitantes será discutido, mas quando houver grandes festas religiosas.

Compartilhe aqui:

“Liga Anti-Máscara” protestou contra medidas sanitárias na pandemia de gripe espanhola entre 1918 e 1919

Assim como na atual pandemia de COVID-19, muita gente se recusou a seguir orientações de autoridades sanitárias para evitar a propagação da gripe espanhola entre 1918 e 1919. Em São Francisco, nos Estados Unidos, surgiu até mesmo uma “Liga Anti-Máscara”. Os adeptos do movimento não queriam usar o acessório de forma obrigatória, pois alegavam que isso violaria seus direitos constitucionais.

O primeiro caso de gripe espanhola em São Francisco foi registrado em setembro de 1918. De acordo com relatos da época, as autoridades da cidade demoraram a agir para conter a pandemia. Somente três semanas após o primeiro diagnóstico é que foram decretadas medidas como o fechamento de escolas de locais de lazer, além da proibição da aglomeração de pessoas. Naquele momento a cidade já registrava mais de 3,7 mil doentes e 70 mortos.

Em outubro daquele ano, autoridades sanitárias da cidade determinaram o uso obrigatório de máscaras. Quem desobedecesse a medida, podia ser preso ou multado. Estima-se que cerca de 80% da população da cidade tenha cumprido a ordem após as primeiras semanas de vigência da determinação. Mas, mesmo com o bom índice de adesão, centenas de pessoas foram detidas por desobedecer a medida.

No mês seguinte, houve um relaxamento precipitado das restrições ao comércio na cidade. Restaurantes, hotéis e casas de espetáculos voltaram a funcionar, reunindo grande público. O uso das máscaras continuava a ser obrigatório, mas muita gente passou a ignorar a determinação.

Em 21 de novembro, foi revogada a obrigatoriedade do uso do acessório na cidade. Para comemorar, uma multidão arrancou as máscaras do rosto, jogando-as no chão. Depois disso, o número de casos de gripe espanhola voltou a crescer. Após duas semanas, o prefeito de São Francisco pediu que as pessoas voltassem a usar máscaras de forma voluntária. Como não havia mais obrigatoriedade, estima-se que apenas 10% dos habitantes tenham aderido à medida.

Com o número de casos crescendo, em janeiro de 1919 a obrigatoriedade foi novamente instituída em São Francisco. Naquele momento, a medida foi recebida com resistência. Foi quando surgiu a Liga Anti-Máscara. Um protesto do grupo no final do mesmo mês chegou a reunir mais de duas mil pessoas. Uma semana após a manifestação, a medida foi novamente revogada. A cidade registrou uma das mais altas taxas per capita de gripe espanhola nos Estados Unidos. Foram 45 mil infectados e mais de 3 mil mortos.

Fonte: BBC Brasil

Compartilhe aqui:

Portugal: Fátima reza pelas vitimas da pandemia do COVID-19

Numa celebração inédita, devido à pandemia de Covid-19, e com o recinto fechado e sem peregrinos, o Santuário de Fátima acolheu na última noite a abertura da peregrinação do 13 de maio, presidida pelo Cardeal D. António Marto, bispo de Leiria e Fátima.

A celebração começou junto à Capelinha das Aparições, com a presença dos responsáveis pelas três províncias eclesiásticas de Portugal, em representação das 21 dioceses católicas do país – D. Jorge Ortiga, arcebispo de Braga; D. Manuel Clemente, cardeal-patriarca de Lisboa; D. Francisco Senra Coelho, arcebispo de Évora – juntamente com os capelães do Santuário de Fátima e um coro de 10 elementos, acompanhado por dois organistas.

Vigilantes do Santuário transportaram o andor e a cruz luminosa através do recinto iluminado por mil velas evocando os peregrinos e as vitimas da pandemia. Também de forma simbólica, 21 leigos levaram uma vela na mão, em representação das dioceses de Portugal, durante a procissão para o altar do Recinto, onde foi colocado o andor com a Imagem de Nossa Senhora de Fátima.

“Fica connosco, Senhor, porque se faz noite! É talvez a primeira invocação espontânea de quem aqui sente a noite escura que pesa sobre o mundo abatido por uma pandemia global; a invocação de quem vive uma noite escura da fé perante o aparente silêncio e ausência de Deus; a invocação de quem estremece e estranha esta noite tão diferente daquelas noites inigualáveis de 12 de maio – autênticos mares de luz – e que hoje mais parece um deserto semiescuro”, assinalou D. António Marto na homilia da celebração da Palavra que decorreu no altar do Recinto de Oração.

O prelado lembrou “os defuntos e seus familiares; os doentes; todos os profissionais de saúde, com a sua abnegação e dedicação, até pôr em risco a própria vida; todos os cuidadores; os idosos, os pobres, as famílias que cuidam ou que choram; os sacerdotes; os trabalhadores da proteção civil, dos transportes, da limpeza, da alimentação; os bombeiros e tantos outros que não se pouparam a sacrifícios, como bons samaritanos”.

“Particularmente unido a nós está também um peregrino especial, o Santo Padre Papa Francisco, por cujas intenções queremos orar a Nossa Senhora”, sublinhou ainda o cardeal português que desceu as escadarias para um lava-pés simbólico a três peregrinos convidados para representar todos aqueles que peregrinam à Cova da Iria.

Antes desta celebração, D. António Marto explicou em conferência de imprensa a decisão de celebrar com o recinto fechado, anunciada a 6 de abril e confirmada a 3 de maio, para evitar “o risco de contágio era muito elevado”, numa manifestação onde era “imprevisível” determinar a dimensão da multidão que gostaria de participar.

O cardeal português sustentou que a fé “não se mede pelas multidões” e mostrou-se chocado com emails “agressivos e até ofensivos, ofensivos até da pessoa do próprio Papa” que contestaram a decisão, acrescentando que também recebeu felicitações, de vários quadrantes.

“Eu não queria ficar na história, como bispo, não queria ficar na história como responsável por um agravamento da pandemia, a nível nacional. Nem eu nem queria que ficasse o Santuário. Foi essa a razão, simples”, disse D. António Marto.

Domingos Pinto – Lisboa

Compartilhe aqui:

Com o coração em Fátima, Papa recorda que sob a proteção da Virgem, os sofrimentos e aflições farão menos mal

Vatican News – Neste 13 de maio, Festa litúrgica de Nossa Senhora de Fátima, o Papa Francisco quis “aproximar-se com o coração da Diocese de Fátima, ao Santuário”. Dirigindo-se aos peregrinos de língua portuguesa na Audiência Geral, assim falou:

Saúdo os ouvintes de língua portuguesa e, neste dia treze de maio, a todos encorajo a conhecer e seguir o exemplo da Virgem Maria. Para isso procuremos viver este mês com uma oração diária mais intensa e fiel, em particular rezando o terço, como recomenda a Igreja, obedecendo a um desejo repetidamente expresso em Fátima por Nossa Senhora. Sob a sua proteção, vereis que os sofrimentos e as aflições da vida vos farão menos mal.  Gostaria de aproximar-me com o coração à Diocese de Fátima, ao Santuário de Nossa Senhora, hoje. Saúdo todos os peregrinos que rezam diariamente, saúdo o cardeal bispo, saúdo todos. Todos unidos com Nossa Senhora, que nos acompanhe neste caminho de conversão diária a Jesus. Que Deus vos abençoe!

Também ao saudar os poloneses, Francisco convidou a recordar das mensagens da Virgem de Fátima dirigidas ao mundo:

“Hoje celebramos a memória litúrgica da Nossa Senhora de Fátima. Voltemos com o pensamento às suas aparições e sua mensagem transmitida ao mundo, bem como ao atentado contra São João Paulo II, que na salvação de sua vida viu a intervenção materna da Santa Virgem. Em nossas orações, peçamos a Deus, pela intercessão do Imaculado Coração de Maria, pela paz para o mundo, o fim da pandemia, o espírito de penitência e nossa conversão”.

São João Paulo II ajude a conversão da Igreja de Roma

O Pontífice recordou ainda, que na próxima segunda-feira será celebrado o centésimo aniversário de nascimento de São João Paulo II:

Celebrarei a Missa às 7 horas da manhã, em frente ao altar do túmulo, e será transmitida em Mundovisão para todos. Agradeçamos a Deus por nos ter dado esse bispo para Roma, Santo bispo, e peçamos que ele nos ajude: que ajude esta Igreja de Roma a se converter e seguir em frente.

Compartilhe aqui:

Wuhan volta a registrar novos casos de Covid-19 após um mês

A cidade de Wuhan, ponto de partida da pandemia do coronavírus, voltou a registrar um novo caso da doença após mais de um mês. Ele foi o primeiro relatado no epicentro do surto da China desde 3 de abril, e era anteriormente assintomático, de acordo com a comissão de saúde.

Além desse registro, a Comissão Nacional de Saúde da China anunciou outros 13 casos, o número mais alto desde 28 de abril. Apesar do número relativamente baixo e de ter definido todo o país como área de baixo risco, os dados publicados no último domingo (10) apontam que o aumento dos casos representa um salto.

No fim de março, a população de Wuhan recebeu autorização do governo a retomar sua rotina de trabalho aos poucos. Paralelamente, o transporte público da região também voltou a funcionar após dois meses de inatividade. Até então, toda a cidade estava proibida de sair dos limites do município desde o dia 23 de janeiro, quando teve início a quarentena na metrópole.

Com os novos casos, a China chegou a um total de 82.901 infectados, com 4.633 mortes por coronavírus confirmadas. Enquanto isso, o Brasil possui 11.168 óbitos confirmados em 163.427 casos.

Via: Folha de S.Paulo

Compartilhe aqui:

EUA divulgam vídeos de OVNI’s filmados por militares; veja as imagens

Estão disponíveis para os usuários da internet vídeos que mostram objetos voadores não identificados sob o céu dos Estados Unidos. Os conteúdos foram gravados por militares da Marinha do país em novembro de 2004 e janeiro de 2015.

O primeiro vídeo (veja imagem acima) foi gravado por dois pilotos de caça da Marinha. Eles passavam por um treinamento de rotina quando foram convocados para verificar o que era um objeto mapeado por um navio dos EUA. A embarcação da corporação já monitorava o OVNI há semanas.

Os pilotos encontraram o objeto a uma altura de aproximadamente 15 metros acima do Oceano Pacífico. Nesse momento, o OVNI começou a subir antes da abordagem dos pilotos e acelerou na direção contrária “como algo jamais visto”, relatou um dos militares ao The New York Times, quando o vídeo foi divulgado há três anos.

Os pilotos deixaram o local e combinaram de se encontrar em um ponto específico distante 100 quilômetros daquele local. Naquele momento, o navio que também monitorava o OVNI identificou o objeto exatamente no local de encontro dos pilotos. Tudo isso “em menos de um minuto”, relatou o piloto ao Times.

Há, ainda, dois outros vídeos gravados em 2015. Em um deles, é possível assistir a um objeto preto girando sob os céus. À época, um dos pilotos relatou o fenômeno.

“Eles estão indo contra o vento. O vento está a 120 nós (222,24 km/h) para o oeste. Olhe aquela coisa, cara. Está rodando”, disse, conforme o site da CBS News.

Naquele mesmo janeiro de 2015, um objeto foi filmado de cima por uma aeronave. O OVNI voava sobre o mar em uma velocidade enorme.

 

Compartilhe aqui:

Colapso no Equador: mortos por coronavírus até nos banheiros de hospital

Em um hospital de Guayaquil, no Equador, os mortos da pandemia de Covid-19 chegam a se amontoar até mesmo nos banheiros. Alguns foram embrulhados em mortalhas por enfermeiros porque “a equipe do necrotério não estava recebendo material”, revela um profissional de saúde.

O homem, que aceitou falar com a AFP por telefone sem se identificar, por medo de ser demitido, compartilha o “pesadelo” que viveu no sistema de saúde saturado de Guayaquil, um dos maiores focos de propagação do novo coronavírus na América Latina.

O que testemunhou, diz ele, é “traumático” e afetou sua vida dentro e fora do trabalho. “Os doentes estão sozinhos, tristes, a medicação lhes causa danos gastrointestinais, eles se sentem mal e temem quando veem que o paciente ao lado começa a ter falta de ar e a gritar que precisa de oxigênio”, relata.

As mortes se multiplicaram rapidamente, segundo o funcionário. “A equipe do necrotério não estava dando conta e o que nos restou fazer, muitas vezes, foi cobrir os corpos e acumulá-los nos banheiros”, diz. Somente quando “seis ou sete são empilhados, eles vêm buscá-los”, conta o enfermeiro, de 35 anos, que há três trabalha em um dos centros hospitalares que enfrentam a pandemia no Equador. O país tem oficialmente 22.700 infectados, desde 29 de fevereiro, a grande parte em Guayaquil.

Todo mundo fugiu

Nos primeiros 15 dias de abril, os óbitos triplicaram em relação à média mensal e chegaram a 6.700 na província de Guayas e sua capital, Guayaquil.  Mas a contagem oficial pode estar longe da realidade.

Segundo o relato do enfermeiro, depois que os necrotérios ficaram lotados, contêineres refrigerados chegam ao hospital para depositar os corpos, sendo que alguns deles ficam por até dez dias “embrulhados em capas”. Alguns familiares “rompem a proteção (…) e os fluídos saem. Isso é um desastre sanitário”, denuncia.

Em meio à emergência, “todo mundo fugiu. A equipe administrativa se colocou em um local seguro. Os psicólogos que deveriam estar trabalhando fugiram (…), os 32 dentistas que deveriam estar ajudando (…) a fazer os registros também”.

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Quando volta para casa após 24 horas de serviço, com dor nos pés, o enfermeiro tenta descansar. Mas logo é despertado com pesadelos. “Você não consegue dormir”, confessa.

A vida familiar também é interrompida. “Eu faço refeições em uma mesa de plástico distante de todos. Saio do meu quarto com máscara, não posso abraçar ninguém, nem os animais de estimação”, lamenta.

Com informações da AFP. 

Compartilhe aqui:

Brasileiro no Equador relata urubus no céu de Guayaquil após acúmulo de corpos de vítimas do coronavírus

“Vejo urubus no céu de Guayaquil e à tarde a fumaça dos corpos sendo queimados em um dos cemitérios da cidade. Agora, estou vivendo em um filme de terror, apocalíptico.” O relato foi feito ao G1 por um engenheiro brasileiro que mora há décadas na cidade equatoriana e pediu para não ser identificado. Ele fez um um vídeo mostrando as aves na tarde de quarta-feira (15).

O município portuário tem mais de 2 milhões de habitantes e é o motor e centro econômico do Equador, mas está com as ruas desertas. Há duas semanas, desde que se tornou o epicentro da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) no país, vem enfrentando um cenário de horror. Guayaquil tem 4 mil pacientes com a doença Covid-19 e hospitais superlotados antes mesmo de atingir o pico no número de infectados. Há relatos de famílias que não conseguem localizar parentes que estavam internados e morreram.

Compartilhe aqui:

O Papa une-se aos fiéis em oração diante do Santo Sudário

O Papa Francisco expressa, numa carta endereçada ao arcebispo de Turim e bispo de Susa, dom Cesare Nosiglia, o seu apreço pela extraordinária ostensão do Sudário, diante do qual o prelado rezará pelo fim da pandemia de Covid-19, neste Sábado Santo (11/04), a partir das 17h locais, (12h de Brasília) na capela da catedral da cidade de Turim.

Uma celebração extraordinária, uma liturgia de oração e contemplação, “visível a todos os que participarem através dos meios de comunicação”, televisão e redes sociais, anunciada por dom Nosiglia, em 4 de abril, e que nas palavras do Papa “vem ao encontro do pedido do povo fiel de Deus, severamente provado pela pandemia de coronavírus”.

“Uno-me também à sua súplica”, escreve Francisco, “voltando o olhar para o Homem do Sudário, no qual reconhecemos os traços do Servo do Senhor, que Jesus realizou em sua paixão”. Repetindo as palavras de Isaías, “Homem do sofrimento e experimentado na dor (…). Ele assumiu nossos sofrimentos, suportou nossas dores (…)”, o Papa olha para o Crucificado, “transpassado por nossos pecados, esmagado por nossas iniquidades. O castigo que nos dá salvação caiu sobre ele; por suas chagas nós fomos curados” (Is 53,3.4-5).

Olhando então para as características do Homem do Sudário, Francisco vê “os rostos de tantos irmãos e irmãs doentes, especialmente os que estão sozinhos e recebem poucos cuidados; e também todas as vítimas de guerras e violência, escravidão e perseguição”. Como cristãos, devemos nos confiar a Jesus crucificado, pede Francisco, confiar na força que vem Dele a fim de “enfrentar todas as provações com fé, esperança e amor, na certeza de que o Pai sempre ouve os seus filhos que clamam a Ele e os salva”.

O Papa deseja que os dias que nos separam da Páscoa sejam vividos em íntima união com a Paixão de Cristo, a fim de experimentar a graça e a alegria de sua ressurreição.

Vatican News

Compartilhe aqui:

Via Dolorosa na Cidade Velha de Jerusalém praticamente deserta

Outrora repleta de fiéis de todo o mundo carregando cruzes, nesta Sexta-feira da Paixão a Via Dolorosa na Cidade Velha de Jerusalém estava praticamente deserta. A romper o silêncio, apenas policiais e alguns frades franciscanos que, com máscara de proteção, rezavam as Estações da Via Sacra.

Todos os locais de culto da Terra Santa estão fechados, independentemente da religião, como medida das autoridades para impedir a propagação da doença respiratória mortal, o também que impedirá os cristãos de se reunirem neste ano para celebrar a Páscoa da Ressurreição.

As Igrejas que seguem o Calendário Juliano celebram a Páscoa uma semana mais tarde, em 19 de abril.

(Fotos de Emmanuel DUNAND / AFP)

Compartilhe aqui: