Mundo

Mundo vive maior crise humanitária desde 2ª Guerra, alerta ONU

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Genebra (RV) – O mundo atravessa sua pior crise humanitária desde a 2ª Guerra e cerca de 128 milhões de pessoas precisam de ajuda em diversos continentes. Nesta segunda-feira, 5, a ONU lançou um apelo para o financiamento de suas operações de resgate e estima que em 2017 precisará de US$ 22,2 bilhões para socorrer a população afetada por guerras e desastres ambientais.

O valor solicitado é inédito e a ONU insiste que nunca, desde o final da 2ª Guerra, tantas pessoas no planeta estiveram sob um risco tão elevado.

Diante da dificuldade em sair ao auxílio de todos, a entidade dará prioridade a 33 países e estabelecerá operações para atender 93 milhões de pessoas consideradas as mais vulneráveis. “O mundo está enfrentando um estado de crise humana jamais visto desde o final da 2.ª Guerra. No total, 128 milhões de pessoas estão sendo afetadas por conflitos, deslocamentos, desastres naturais e profunda vulnerabilidade”, indicou a ONU em seu apelo por recursos.

Solidariedade

“A escala da crise hoje é maior do que em qualquer outro momento desde a criação da ONU”, declarou Stephen O’Brien, sub-secretário-geral da ONU para Assuntos Humanitários. “Em nenhum momento no passado recente tantas pessoas precisaram de nossa ajuda e solidariedade para sobreviver.”

Em seu apelo por recursos, a ONU incluiu ações para lutar contra a fome na bacia do Lago Chade e no Sudão do Sul, atendimento para civis na Síria, Iraque e Iêmen, e educação para crianças em zonas afetadas pelo fenômeno El Niño. A guerra na Síria, porém, estará entre as mais custosas financeiramente. No continente americano, o foco do resgate será o Haiti.

Crise

Se o mundo vive sua pior crise humanitária, a ONU também atravessa uma situação financeira delicada. Para 2016, a entidade recebeu apenas 52% da verba que havia solicitado para sair ao socorro das populações pelo mundo.

Ao final de 2016, o buraco nas contas da entidade chegou a US$ 10,7 bilhões, o maior de sua história. “A vida de milhões de crianças, mulheres e homens estão em nossas mãos”, disse O’Brien, ao lançar o apelo. “Não podemos abandoná-los.” (SP)

Rádio Vaticano

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Túmulo de mulher é reaberto após noivo ouvir barulhos vindos do caixão

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Um caso assustador e misterioso preocupa as autoridades de La Entrada, em Honduras. Suspeita-se que uma adolescente de 16 anos tenha sido enterrada viva. Neysi Perez, que estava grávida, foi queimada em um incêndio, e os médicos, então, afirmaram que estava morta. Porém, no dia seguinte ao enterro, o namorado dela foi ao cemitério e se desesperou ao ouvir sons vindos do caixão.

Desesperado, o menino chamou o guarda do cemitério, que também confirmou ouvir barulhos. Eles, então, acionaram a família, que autorizou abrir o túmulo. O processo levou várias horas e, quando finalmente abriram o caixão, era tarde demais.

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Fidel Castro morre aos 90 anos

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O ex-presidente cubano Fidel Castro, um dos mais importantes líderes mundiais, morreu na noite desta sexta-feira aos 90 anos. Seu irmão mais novo e atual presidente, Raúl Castro, anunciou a morte em um anúncio oficial na TV estatal.

“O comandante-em-chefe da revolução cubana morreu às 22h29 desta noite (01h29 de sábado em Brasília)”, disse o presidente, que terminou o anúncio gritando o slogan: “Até a vitória, sempre”.

Nas quase cinco décadas em que esteve à frente do governo de Cuba, Fidel Castro viu dez presidentes americanos se revezarem na Casa Branca. Inimigo declarado de todos eles, o líder comunista fez de sua ilha uma base de resistência ao poder dos Estados Unidos, que nunca conseguiram dobrar o regime incômodo a apenas 144 quilômetros de seu território.

Nascido em uma família de latifundiários, em 1926, o jovem advogado se tornou líder revolucionário, dirigente comunista e terminou seus dias em uma casa confortável em Havana, opinando sobre os mais diferentes temas, na coluna que mantinha no jornal Granma.

Durante este período, sofreu várias tentativas de assassinato, foi acusado de violar direitos humanos, viu sua principal aliada, a União Soviética, entrar em colapso. Reconheceu, ao fim, erros na condução da economia cubana, que só sobreviveu nos últimos tempos graças ao apoio de outro amigo, o venezuelano Hugo Chávez, morto em março de 2013.

Para os Estados Unidos, Fidel sempre foi uma lembrança constante e incômoda das idéias comunistas que, apesar de praticamente abandonadas no resto do mundo, permaneceram vivas na ilha vizinha. Para setores da esquerda mundial, tornou-se um símbolo de resistência.

Fidel Castro liderou uma invasão ao quartel de Moncada, em Santiago de Cuba, no dia 26 de julho de 1953. Apesar de fracassada, a iniciativa marcou o começo da revolução que acabaria levando-o ao poder.

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Prefeita dos EUA renuncia após fazer comentário racista sobre Michelle Obama

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A prefeita Beverly Walling, da pequena cidade de Clay, na Virgínia Ocidental, entregou o cargo depois de apoiar insultos racistas feitos no Facebook contra a primeira-dama Michelle Obama, citada como “uma macaca” – informou a imprensa americana nesta terça-feira (15). Ela foi pressionada a renunciar hoje, afirmou o funcionário municipal Joe Coleman.

Depois da vitória do republicano Donald Trump nas eleições americanas, a diretora da Clay County Development Corp., Pamela Ramsey, postou no Facebook que “será revigorante ter na Casa Branca uma primeira-dama com classe, bonita, digna”. “Estou cansada de ver uma macaca de salto”, acrescentou. Berverly respondeu: “Ganhei o dia Pam”.

Segundo o jornal The Washington Post, que cita a imprensa local, os comentários de ambas foram rapidamente apagados da rede social. Na segunda-feira (14), Beverly Whalling se desculpou, em declarações publicadas ao jornal The Washington Post: “meu comentário não pretendia ser racista, de modo algum”.

Durante seus oito anos de mandato, Barack Obama – o primeiro presidente negro da História dos Estados Unidos – e sua família foram alvos de repetidos insultos racistas. Clay tem uma população de menos de 500 habitantes, segundo o censo de 2010, e é parte da Virgínia Ocidental, onde o legado da escravidão ainda é muito forte.

Mas ela não resistiu à pressão depois que um manifesto contra as declarações de ambas atingiu quase 160 mil assinaturas. Ramsey também foi demitida.

UOL

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Impacto sobre pobres é faceta cruel da mudança climática

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São Paulo – Quando Nargis, o pior ciclone da história de Myanmar, atingiu o pequeno país do sudeste asiático em 2008, seus ventos e chuvas furiosas forçaram quase metade dos agricultores locais a vender seus bens, incluindo as terras, para aliviar a carga de dívida deixada pelo fenômeno.

O impacto devastador dos eventos extremos em países pobres e vulneráveis é uma das facetas mais cruéis das mudanças climáticas, com custos econômicos e sociais crescentes. Na prática, enchentes, secas extremas e mares em elevação colocam em perigo décadas de combate à pobreza no mundo.

Em um novo relatório, o Banco Mundial e o Fundo Mundial para Redução dos Desastres e Recuperação estimam que, a cada ano, os desastres naturais causam uma perda de US$520 bilhões  no consumo mundial e empurram 26 milhões de pessoas para a pobreza.

O informe Unbreakable: Building the Resilience of the Poor in the Face of Natural Disasters adverte que os fenômenos meteorológicos extremos sobre as populações mais vulneráveis são muito mais devastadores do que se pensava.

Na semana em que os países se reúnem em Marraquexe para discutir a implementação do Acordo de Paris, que determina metas de redução de emissões para cada nação, as conclusões do relatório mostram a urgência de se adotar políticas que protejam melhor as populações menos favorecidas.

Em geral, pessoas mais pobres são mais expostas aos riscos ambientais, perdem uma proporção maior de seus bens nessas situações e nem sempre podem recorrer ao apoio de familiares, amigos, sistemas financeiros, nem governos.

O relatório destaca algumas ações que podem ajudar a aumentar a resiliência dessas populações frente aos desastres naturais.

Sistemas de alerta, acesso a serviços bancários personalizados, apólices de seguro e sistemas de proteção social, por exemplo, podem ajudar as pessoas a responderem mais adequadamente à crise e se recuperarem.

Segundo o estudo, se combinadas, essas medidas ajudariam os países a reduzir em 20% o impacto total dos desastres sobre o bem-estar.

Via Exame

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Urgente: Tsunami de 2 metros atinge a Nova Zelândia após terremoto

Mapa mostra local do epicentro do terremoto de 7,4 graus que atingiu a Nova Zelândia

Um tsunami de 2 metros atingiu neste domingo a ilha Do Sul da Nova Zelândia após um terremoto de 7,8 graus na escala Ritcher que foi seguido por várias réplicas, indicaram as autoridades, sem que por enquanto haja informações de danos ou vítimas.

“Ocorreu um tsunami, a primeira onda chegou à costa nordeste da ilha Do Sul”, indicou o Ministério da Defesa Civil e Gestão de Desastres neozelandês em sua conta no Twitter.

O Ministério da Defesa Civil e Gestão de Desastres neozelandês recomendou aos habitantes do litoral na ilha Do Sul que se desloquem “para zonas elevadas ou o mais possível terra adentro”.

Em sua conta no Twitter, o Ministério aconselhou aos que não puderem se deslocar para longe do litoral que subam nos andares mais altos dos edifícios ou inclusive em árvores.

O tremor ocorreu às 23h02 local (8h02, em Brasília) e seu hipocentro se localizou a 10 quilômetros de profundidade, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, que registra atividade sísmica no mundo todo.

A magnitudedo terremoto, que ocorreu a 53 quilômetros ao nordeste de Amberley e 93 quilômetros ao norte de Christchurch, foi elevada após novas avaliações.

Os serviços de emergência estão avaliando os danos do terremoto, que pode ter afetado algumas casas na cidade de Cheviot, perto do epicentro, segundo o portal do jornal New Zealand Herald .

Via: Terra

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Trump quebra tradição do ‘Deus abençoe os EUA’

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O desafio que a eleição de Donald Trump coloca à política partidária americana pode se estender à moral religiosa que acompanha a tradição do país: o republicano é o primeiro presidente eleito a não terminar o discurso da vitória com “Deus abençoe os Estados Unidos” em 32 anos. Limitou-se a agradecer os apoiadores e o vice, Mike Pence.

A última vez em que um presidente eleito não recorreu à ajuda divina remonta ao triunfo do ícone republicano Ronald Reagan, em 1980. Na ocasião, mencionou o eleitorado e a cidade natal em agradecimento. Já em 1984, quando reeleito, ele evocaria Deus — um discurso dali em adiante adotado por George H. W. Bush (1988), Bill Clinton (1992 e 1996), George W. Bush (2000 e 2004) e Barack Obama (2008 e 2012).

Na primárias do partido, a postura já chamava a atenção de analistas: em comparação com os demais concorrentes, Trump não fazia referência à religião nem aplicava a moral religiosa para fundamentar posições e pleitear a nomeação.

Via: O Globo

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O Globo: Site diz provar que Trump é o ‘anticristo’

Donald Trump, o anticristo?

Donald Trump foi eleito por conservadores e religiosos. Mas, para um site, há muitas “provas” de que o magnata republicano, que será o 45º presidente americano é ninguém menos que o “anticristo”.

“De acordo com a Bíblia, o anticristo será uma celebridade carismática, um grande orador, de fala mansa”, dizem os autores do site. “Ele vai convencer todas as pessoas de que é solução para todos os problemas”, acrescentam.

O site apresenta as “provas”, baseadas no “666”, o chamado “número besta”:

– Um dos prédios de Trump está localizado na Quinta Avenida 666, em Nova York.

– Esse edifício custou ao maganta USE 1,8 bilhão (18 = 3 x 6 = 666)

– O clã Trump está em processo de construção de um edifício em Nova Jersey no valor de US$ 666 milhões. A altura do prédio: 666 pés (203 metros).

– O Trump Tower, também na Quinta Avenida, tem 666 pés de altura. O magnata mora no 66º andar, “com ouro e opulência”.

– 2016 é o “ano do inferno”. Explica-se: 2016 = 666 + 666 + 666 + 6 + 6 + 6.

– Os escândalos de assédio sexual dão a pitada de luxúria ao perfil do “anticristo”.

Trump foi o primeiro presidente eleito dos EUA, nos últimos 32 anos, a não dizer o tradicional “Deus abençoe a América” no discurso da vitória.

Por Fernando Moreira

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Milhares de pessoas protestam nos EUA contra políticas de Donald Trump

Milhares de pessoas protestam contra a eleição de Donald Trump em Los Angeles - Foto Eugene Garcia/Agência Lusa

Milhares de pessoas saíram às ruas em todas as grandes cidades americanas para protestar contra as propostas do presidente eleito Donald Trump, de expulsar imigrantes e banir a entrada de muçulmanos no país. Os protestos ocorreram no dia em que foi anunciado o resultado da eleição à presidência, com vitória do republicano que derrotou a candidata do Partido Democrata, Hillary Clinton. Também foram divulgados nessa quarta-feira os resultados das eleições de senadores e deputados. Os republicanos vão continuar dominando o Congresso porque elegeram a maioria de parlamentares nas duas casas.

Com o avanço da contagem de votos, os republicanos elegeram 51 senadores, contra 48 dos democratas. Na Câmara dos Deputados (também chamada de Câmara dos Representantes), os republicanos elegeram 239 deputados contra 193 representantes dos democratas. O controle simultâneo, pelo Partido Republicano, da presidência dos Estados Unidos e também das duas casas do Congresso surpreendeu não só os líderes democratas, como também muitos republicanos, e é uma situação que não se via na politica norte-americana desde 2006. Essa nova composição de poder está assustando e dividindo os líderes do Partido Democrata. Muitos consideram que os números do colégio eleitoral não representam o sentimento da população americana.

Outros, como a candidata democrata Hillary Clinton e o presidente Barack Obama, estão fazendo apelo para que todos aceitem o resultado das urnas. Ontem, Hillary  disse que o resultado causa dor, mas insistiu que os democratas devem se manifestar nas urnas. Obama vai receber Donald Trump hoje na Casa Branca para iniciar o processo de adaptação do presidente eleito, que tomará posse em 20 de janeiro de 2017. Hillary Clinton também será recebida por Obama.

Protestos

Apesar do apelo feito por Hillary e Obama, milhares de pessoas marcharam espontaneamente pelas ruas das principais cidades dos Estados Unidos para protestar. Entoando cânticos como “Trump não é meu presidente”, manifestantes levavam cartazes com palavras de ordem contra as políticas anunciadas por Trump, durante a campanha eleitoral. A maior parte dos cartazes protestava contra o anúncio de Tramp de que expulsará imigrantes ilegais e barrará a entrada de  muçulmanos em território norte-americano. As manifestações começaram em Nova York e Chicago, mas depois se espalharam por dezenas de cidades.

Em Nova York, milhares marcharam de vários locais pela cidade em direção ao prédio do presidente eleito dos Estados Unidos Donald Trump. O prédio, chamado Trump Tower, é um dos mais imponentes de Manhattan, que é a área central de Nova York. Em Nova York, pelo menos 65 pessoas foram presas nos protestos.

Em Chicago, no estado de Illinois, centenas de manifestantes marcharam pelo centro da cidade e se reuniram em frente à Torre Trump para expressar indignação pelo fato de o republicano ter sido eleito. Em Washington, os manifestantes protestaram nas ruas em frente ao Hotel Trump, um prédio inaugurado poucos dias antes da eleição do novo presidente dos Estados Unidos.

Centenas de pessoas foram às ruas do centro de Los Angeles, no estado da Califórnia, para expressar sua repulsa ao presidente eleito Donald Trump. O Departamento de Polícia informou que houve 13 prisões durante as manifestações. Muitas pessoas se reuniram em frente à prefeitura para protestar contra Trump. Dezenas de ônibus que servem como transporte público amanheceram com as laterais pintadas com um palavrão ao lado da palavra Trump. Também houve protestos em Oakland, outra cidade da Califórnia.

Em Seattle, no estado de Washington, os protestos bloquearam as ruas do centro da cidade. Em Boston, capital do estado de Massachusetts, milhares de manifestantes também protestaram contra Donald Trump. Os manifestantes cantaram “Trump não é meu presidente”, “Não ao facista” e “Não seremos silenciados”.

*Matéria alterada às 09h06 para acréscimo de informações

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Jornais da Europa anunciam vitória de Trump e preveem desdobramentos

O mundo despertou hoje (9) com a notícia de que Donald Trump será o novo presidente dos Estados Unidos. Na Europa, os meios de comunicação, além de atualizar, minuto a minuto, a contagem dos votos, já começam a fazer previsões dos desdobramentos desta vitória.

Em Portugal, o periódico Expresso anunciou a vitória de Trump e seu discurso conciliador, prometendo uma América unida. “Aquilo que poucas sondagens e especialistas previam acabou mesmo por acontecer”, diz a principal matéria no site do jornal. O veículo ressalta ainda o fato de Trump ter se referido a Hillary Clinton, em seu discurso de vitória, como a “senhora secretária”, após tê-la apelidado de “crooked [vigarista] Hillary” durante a campanha.

O Público, outro jornal português, afirma que, em uma competição acirrada até o fim, “Donald Trump resistiu às polêmicas e cumpriu o seu imprevisível caminho até a Casa Branca”. O jornal deu destaque ainda ao fato de Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, e Donald Tusk, presidente do Conselho Europeu, terem enviado um convite para que Trump participe de cúpula entre a União Europeia e os Estados Unidos o quanto antes. “A luta contra o Estado Islâmico, o conflito na Ucrânia, as alterações climáticas, as migrações e o tratado de livre comércio são os temas na agenda”, diz o Público.

O periódico francês Le Figaro afirma que o presidente François Hollande falará sobre os resultados da eleição presidencial norte-americana hoje, após reunião do Conselho de Ministros. O jornal destaca que a vitória de Donald Trump trouxe aos britânicos lembranças da manhã de 24 de junho, quando acordaram com a notícia da saída de seu país da União Europeia.

Na imprensa francesa, o Le Monde traz a seguinte pergunta: que consequências (a eleição de Trump trará) para o resto do mundo? “Se o voto para o Brexit [a saída do Reino Unido da UE] em 23 de junho foi um terremoto para a União Europeia, a eleição de Donald Trump como chefe dos Estados Unidos, primeira potência militar, é um terremoto para o mundo”.

Jean-Marie Le Pen, político francês de extrema-direita, publicou em seu perfil no Twitter: “Os americanos querem @realDonaldTrump o ‘presidente do povo’. Hoje, os Estados Unidos. Amanhã, a França. Bravo!”. Le Pen postou ainda “pontapé tremendo na bunda dos sistemas políticos e da mídia francesa e do mundo!”. Em 2017, a França passará por eleições presidenciais e, segundo sondagens, a disputa ficará entre direita e extrema-direita. Marine Le Pen, filha de Jean-Marie, é candidata.

Na Espanha, o periódico El País afirma que o republicano surpreendeu o mundo inteiro ao derrotar a democrata Hillary Clinton. “Trump, um populista com um discurso xenófobo e antissistema, quebra os prognósticos das sondagens e conquista uma vitória que leva seu país rumo ao desconhecido”. O jornal afirma ainda que os mercados mundiais e as bolsas de valores foram tomados pelo medo e começaram o dia em queda.

O espanhol El Mundo ressaltou o fato de, ao contrário do que se previa, Hillary não ter conseguido mobilizar a maioria dos votos entre os imigrantes latinos e as mulheres. “A prova mais dilacerante aconteceu na Flórida, o estado que agrupa a maior porcentagem de hispanos dos Estados Unidos. Acredita-se que os porto-riquenhos, que agora são a comunidade hispana mais importante da Flórida, à frente dos cubanos (tradicionalmente republicanos), iam dar a vitória à candidata democrata. Mas nada disso aconteceu”.

A inglesa BBC deu destaque à vitória surpreendente de Trump em estados que oscilam votos entre republicanos e democratas. “A vitória do candidato republicano chegou a um punhado de Estados oscilantes, apesar de meses de votação que favoreciam Clinton. Os campos de batalha da Flórida, de Ohio e da Carolina do Norte abriram caminho para sua virada ao estilo ‘Brexit’”. Além disso, a BBC também ressaltou a queda dos mercados globais  do dólar e a subida nos preços do ouro.

Edição: Graça Adjuto
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Legalização da maconha é aprovada em sete Estados americanos

Novas medidas relacionadas à maconha foram votadas em nove Estados americanos nesta terça-feira (8). Até o momento, a população de sete desses Estados aprovaram a legalização da maconha. Califórnia, Massachusetts e Nevada haviam legalizado seu uso recreativo, enquanto Flórida, Dakota do Norte, Montana e Arkansas legalizaram seu uso medicinal.

Maine passava por uma apuração acirrada e os eleitores do Arizona escolheram pelo não.Agora, mais da metade dos Estados americanos passa a ter leis favoráveis à droga, que continua a ser considerada ilegal no âmbito federal. Em 2012, Colorado e Washington foram os primeiros a votar sim pelo uso recreativo para maiores de 21 anos.

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Novo terremoto atinge região central da Itália

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Um terremoto de magnitude 4 na escala Richter atingiu a zona central da Itália ontem (7) à noite. O epicentro ocorreu a uma profundidade de 13 km, na província de Macerata, região de Marcas. Exatos 20 minutos depois, houve uma réplica de 2.9 graus, 9 km abaixo do solo. Segundo o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (Ingv), 17 cidades estão a até 20 km de distância do epicentro, com uma população total de 18,8 mil pessoas.

Entre elas, estão Norcia, Arquata del Tronto, Visso, Ussita, Preci e Castelsantangelo sul Nera, já devastadas pelos tremores que vêm sacudindo o centro do país desde 24 de agosto. Apenas nesta segunda-feira, 172 atividades sísmicas foram registradas na mesma região, a maioria delas com magnitudes entre 2.0 e 3.0.

A mais forte foi a de 4.0, mas até o momento não há registros de danos ou vítimas. “Não senti, estava em Porto Sant’Elpidio para acertar com os pais dos jovens desabrigados como fazer com a escola. É triste, mas posso dizer que já estamos acostumados com um terremoto de força 4”, disse o prefeito de Visso, Giuliano Pazzaglini. A série de terremotos no centro da Itália já deixou 299 mortos e um rastro de destruição em cidades e vilarejos históricos das regiões de Marcas, Úmbria e Lazio.

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A tragédia de um país resumida em uma foto

Saida Ahmad, sentada na cama do hospital em Sana'a

É impressionante que Saida Ahmad Baghili consiga sustentar seu corpo, sentada em uma cama do Hospital Al-Thawra, em Sanaa, a capital do Iêmen. Seus membros, de tão finos, parecem vergar.

Na verdade, é um milagre que Saida, de 18 anos, esteja viva – ou que estivesse há cerca de uma semana, quando a imagem captada por um profissional da agência de notícia Reuters correu o mundo e se tornou o símbolo da brutal guerra civil que assola o país do Oriente Médio.

O conflito, iniciado por uma rebelião de um movimento político-religioso conhecido como houthi, arrasta-se há mais de um ano e meio, agravado pela intervenção da vizinha Arábia Saudita, que apoia o regime do presidente Abdrabbuh Mansur Hadi – os houthis, por sua vez, contam com apoio do Irã, inimigo dos sauditas. Os dois países estão entre os mais importantes em termos econômicos e militares do Oriente Médio.

Além de se envolver diretamente no combate aos houthis, os sauditas comandam um bloqueio naval que complicou o fornecimento de comida, água e medicamentos para os 2,5 milhões de iemenitas desabrigados.

Segundo um recente relatório das Nações Unidas, pelo menos 14 milhões de pessoas – mais da metada da população do país – enfrentam a escassez de alimentos.

Gente como Saida. Ela foi hospitalizada no último dia 21, devastada pela fome e uma severa má-nutrição. De acordo com um artigo da agência de notícias Reuters, a jovem estava tão fraca que sequer conseguia comer, sobrevivendo com uma dieta de suco, leite e chá, segundo sua família.

Em entrevista ao programa de rádio Outside Source, do Serviço Mundial da BBC, Russell Boyce, que comanda o serviço de fotografia da Reuters no Oriente Médio, disse que o fotógrafo que fez as imagens de Saida obteve permissão da mãe da menina e explicou que as fotos iriam correr o mundo.

“Explicamos para os parentes de Saida o que poderia acontecer. E, apesar de toda sua fragilidade, ela mostrou muita dignidade ao posar. E sentimos que a família tinha esperança em uma melhora”, contou Boyce.

De acordo com o jornal britânico The Independent, Saida vem de um vilarejo pobre nos arredores de Hodeida, cidade próxima ao Mar Vermelho e controlada pelos houthis. O jornal entrevistou uma tia da jovem, também chamada Saida. Ela contou que a sobrinha está doente há cinco anos, sem entrar em detalhes, mas uma enfermeira do Al-Thawra disse à Reuters que a desnutrição é o principal problem de Saida.

No final de agosto, a ONU estimou em 10 mil o número de pessoas mortas nos 18 meses de conflito da guerra civil do Iêmen.

BBC – Brasil

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ONU alerta que mudanças climáticas podem causar ´tragédia humana´

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O planeta deve reduzir “de forma urgente e radical” as emissões de gases de efeito estufa se quiser evitar uma “tragédia humana”, alertou a ONU nesta quinta (3), às vésperas da entrada em vigor do acordo de Paris sobre as mudanças climáticas.

“Se não começarmos a adotar medidas adicionais agora, a partir da conferência de Marrakesh, terminaremos chorando ante uma tragédia humana evitável”, diz Erik Solheim, diretor do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), que publicou um relatório anual sobre a ação climática.

No novo balanço, o Pnuma destaca o aumento ininterrupto das emissões de gases.

Apesar dos compromissos voluntários adotados em Paris, o mundo se dirige, de hoje a 2100, para aumentos de temperaturas entre 2,9 °C e 3,4°C em relação aos níveis pré-industriais, o que implicaria consequências devastadoras, adverte o relatório.

Para limitar o aumento a 2°C, seria necessário emitir menos de 42 gigatoneladas do equivalente de CO² na atmosfera em 2030 (contra 52,7 em 2014). Se todos os países cumprirem suas promessas climáticas, entre 54 e 56 Gt seriam emitidos em 2030, ou seja, entre 12 e 14 Gt acima do desejável, segundo o Pnuma.

A ONU elogia a diminuição na emissão dos gases do efeito estufa, mas diz que é cedo para saber se essa tendência vai se confirmar.

Com o acordo de Paris “avançamos na boa direção. Mas ainda não é suficiente se queremos ter a possibilidade de evitar uma desregulação do clima”, destaca Solheim.

“O número crescente de refugiados climáticos golpeados pela fome, pobreza, doenças e conflitos nos lembrará de maneira incessante do nosso fracasso. A ciência mostrou que devemos agir muito mais rápido”, diz.

O relatório convida a redobrar esforços, sem esperar até 2020, ano em que os Estados começarão a aplicar os compromissos assumidos.

A comunidade internacional se comprometeu a lutar contra mudanças climáticas pelo acordo de Paris, em 2015. A 22ª Conferência da ONU sobre o Clima -com início na segunda (7)- deve começar a determinar disposições para reforçar o pacto.

Folha de SP

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Rússia revela “Satã 2”: o míssil nuclear capaz de destruir o Sul do Brasil de uma só vez

Conforme a tensão aumenta entre os candidatos à presidência dos EUA, a democrata Hillary Clinton e o republicano Donald Trump – este último chamado por ela de “fantoche” do presidente russo Vladimir Putin – a Rússia resolveu compartilhar com o mundo a primeira imagem de seu mais novo míssil balístico termonuclear intercontinental.

Chamado de “Satan 2” (“Satã 2”, em tradução livre), o modelo RS-28 Sarmat foi revelado após anos de alarde por parte do governo russo, segundo informações do Gizmodo.

De acordo com uma publicação do site associado ao Kremlin, Sputnik, a superarma nuclear tem o potencial para destruir uma área “do tamanho do Texas”. Considerando que a extensão do estado é de 695.662 km², podemos calcular que ela é suficiente para destruir todo o Sul do Brasil juntamente com o estado do Rio de Janeiro de uma única vez.

A nova arma é capaz de lançar ogivas de 40 megatons, consideradas 2.000 vezes mais potentes do que as bombas nucleares lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki em 6 e 9 de agosto de 1945.

Segundo o ex-secretário assistente do Tesouro para Políticas Econômicas dos EUA, Dr. Paul Craig Roberts, as bombas atômicas lançadas no Japão seriam apenas “estalinhos” se comparadas com as armas termonucleares russas. “Um [modelo] SS-18 seria capaz de apagar três quartos de todo o estado de Nova York”, disse. “Cinco ou seis desses ‘Satans’ [como são conhecidos pelos militares dos EUA] poderiam fazer desaparecer toda a Costa Leste norte-americana”.

Como se sua potência não fosse suficientemente assustadora, Satã 2 também é capaz de se esquivar de defesas e viajar longe o suficiente para atacar qualquer lugar do globo. A imagem da arma de destruição em massa foi publicada por designers da empresa Makeyev Rocket Design Bureau, juntamente com uma breve declaração em russo que destaca que o modelo foi criado “a fim de garantir eficácia às tarefas de dissuasão nuclear das forças estratégicas da Rússia”.

O modelo original foi desenvolvido na década de 1970, na corrida da Guerra Fria, quando a URSS alcançava sua paridade nuclear com os EUA. No entanto, esses mísseis estão se aproximando do fim de suas vidas úteis, uma vez que ambos os países assinaram em 2010 tratados que visavam restringir essas reservas balísticas intercontinentais. Apesar da trégua, a Rússia disse que deve manter uma dissuasão nuclear forte, em razão do envolvimento americano em questões europeias. Espera-se que a arma seja utilizada até o final de 2018.

A decisão recente de revelar o novo míssil é especialmente preocupante em razão das crescentes tensões entre ambos os países causadas por alegações de espionagem, além do conflito sírio. Embora a possibilidade de eventuais atritos ainda seja descartada, certamente é preocupante saber que especialistas estejam dedicando tempo para a construção de armas de potencial catastrófico.

Jornal Ciência, via Gizmodo

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Jovem morre após levar chupão da namorada no pescoço

Um rapaz de 17 anos, da Cidade do México, no México, morreu após levar um chupão no pescoço dado pela namorada. Julio Macias Gonzalez voltou para casa após receber o “beijo” e, ao sentar-se à mesa para jantar com a família, começou a ter convulsões. Os familiares chamaram, então, a emergência, e o garoto foi encaminhado para o hospital.No entanto, ao chegar ao local, o jovem não resistiu.

Segundo os médicos, o chupão foi muito forte, o que acabou criando um coágulo. Esse coágulo foi levado pela corrente sanguínea até o cérebro, causando um derrame. As informações são do jornal El Ciudadano. Os pais de Julio disseram que a responsabilidade da morte do rapaz é toda da namorada, que tem 24 anos. A jovem está desaparecida.

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Itália confirma 120 mortos e 368 feridos durante terremoto

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O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, afirmou que o terremoto de 6,2 gaus que atingiu a zona central do país nesta madrugada “deixou ao menos 120 mortos”. As informações são da Agência Ansa. “Os feridos foram levados para fora de Amatrice e Accumoli em helicópteros e ambulâncias. Foram 368 somente nesta manhã”, informou Renzi. “Há alguns problemas para o reconhecimento dos corpos, mas estamos trabalhando nisso”.

Renzi fez a declaração em Rieti, uma das províncias mais afetadas pelo abalo sísmico, onde o premier também destacou que será preciso um “longo período de gestão” para lidar com a emergência provocada pelo terremoto. “A emergência demandará um longo período de gestão. Deveremos estar todos à altura deste desafio”, disse.

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Audiência Geral: Papa reza o Terço pelas vítimas do terremoto

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa encontrou, nesta manhã de quarta-feira (24/8), na Praça São Pedro, os peregrinos e fiéis, provenientes de diversas partes do mundo, para a tradicional Audiência Geral. Ao saudar os presentes, Francisco disse:

“Havia preparado a catequese de hoje, como todas as quartas-feiras deste Ano da Misericórdia, sobre o tema da “proximidade de Jesus”. Mas, diante da notícia do terremoto, que atingiu o centro da Itália, devastando inteiras regiões e causando mortos e feridos, não posso deixar de expressar a minha grande dor e a minha proximidade a todas as pessoas presentes nos lugares atingidos pelo terremoto”.

Via Rádio Vaticano

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Terremoto na Itália provoca pelo menos 21 mortes

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“Um forte terremoto foi registrado na madrugada desta quarta-feira (24) no centro da Itália, provocando danos severos em algumas regiões e vários mortos. Segundo a agência “Ansa”, já foram confirmadas pelo menos 21 mortes, sendo 11 na região de Lazio e 10 em Marcas. Contudo, muitas pessoas ainda estão debaixo de escombros, e o balanço de vítimas deve se agravar nas próximas horas.

Em sua audiência geral desta quarta (24), o papa Francisco exprimiu sua “grande dor” pelo terremoto que “devastou zonas inteiras e deixou mortos e feridos” no país.

O serviço geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês) informou que o tremor teve magnitude 6,2, e segundo a rede de televisão “Rainews 24″, o epicentro foi situado entre as cidades de Perugia e Rieti, a pouco mais de 150 km a nordeste de Roma.

A profundidade do terremoto, ocorrido precisamente às 3h36 (22h36 de Brasília), foi de apenas 10 km, o que representa um alto potencial de causar grandes danos e vítimas, segundo o USGS.

O serviço geológico já registrou algumas réplicas, uma delas de magnitude 5,5, e informou que os tremores devem continuar por pelo menos mais alguns dias.

Nas províncias de Ascoli Piceno, Fermo e Macerata, na região de Marcas, e em Nórcia, na região de Úmbria, o tremor causou colapsos em edifícios e há pessoas feridas que foram socorridas pelo serviço de emergência.”

(Com Portal Uol/Foto – Remo Casilli, da Reuters)

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