Meio Ambiente

Em 2025, Belém vai sediar a maior conferência global sobre o clima, a COP 30

 

No mês de novembro deste ano a 30ª Conferência das Partes (COP30) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) está programada para ocorrer em Belém do Pará, Brasil. Em um momento significativo onde a urgência ao enfrentamento das mudanças climáticas, tanto para o Brasil como para a comunidade global, os holofotes internacionais estarão voltados à floresta amazônica. Floresta que vem sendo palco de desmatamento, queimadas e disputas por terras há décadas e que agora se vê como um ecossistema crítico na luta contra o aquecimento global.

 

A escolha do governo brasileiro por Belém ressalta a dimensão da importância deste bioma e a importância que o governo quer dar à preservação do mesmo, tendo inclusive a meta de acabar com o desmatamento até 2030. Para garantir o devido fluxo de delegados e visitantes, o governo federal brasileiro destinou mais de US$ 800 milhões para melhorar a infraestrutura de Belém, incluindo a construção de novos hotéis e melhorias nos sistemas de transporte.

 

A COP30, ou COP da Natureza, representa uma oportunidade única para o Brasil reforçar seu protagonismo na agenda climática internacional e liderar discussões sobre questões críticas, incluindo:

 

  • Conservação da Amazônia: espera-se que a COP30 concentre-se em estratégias de preservação, gestão sustentável e direitos das comunidades indígenas.
  • Financiamento climático: com base nos resultados de COPs anteriores, provavelmente haverá um impulso para maiores compromissos financeiros de nações desenvolvidas para apoiar os países em desenvolvimento em seus esforços de mitigação e adaptação climática. A expansão do Fundo Amazônia e as parcerias com países como a China serão centrais para essas discussões.
  • Implementação de NDCs: a COP30 servirá como uma plataforma para avaliar o progresso de implementação das NDCs, compartilhar as melhores práticas e abordar os desafios na implementação dos compromissos climáticos. As NDCs aprimoradas do Brasil estarão nos holofotes dessa discussão, e o governo terá a oportunidade de demonstrar suas estratégias e realizações.
  • Biodiversidade: É esperado que nesta COP sejam integradas as agendas de biodiversidade à agenda climática, em outras palavras, proteger a biodiversidade como forma de aumentar a resiliência climática.

 

Espera-se da COP da Natureza que acordos de financiamento climático sejam implementados, que os fluxos de recursos e sinais políticos sejam alinhados e que um caminho coerente para direcionar de forma relevante a urgência climática seja encontrado. Esta será também a COP dos povos e nações originárias, uma COP onde o governo brasileiro precisará mostrar ações concretas e não apenas discursos em prol da preservação do meio-ambiente e respeito aos povos tradicionais. O governo precisará demonstrar caminhos concretos para atingir o desmatamento zero até 2030 (principal fonte de emissões do país) reconhecendo os desafios e as diferenças de cada região do país para atingir tal meta. Espera-se que a delegação brasileira, liderada pelo embaixador André Corrêa do Lago, repita o esforço que logrou consenso na adoção dos 10 princípios de Alto Nível sobre Bioeconomia na última reunião do G20 e consagre a 30° Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas verdadeiramente como a COP da Natureza.

 

As NDCs, ou Contribuições Nacionalmente Determinadas, são um conjunto de metas que cada país-membro das Nações Unidas deve desenvolver. Estas metas representam a ambição de cada país em reduzir as emissões de gases de efeito estufa sob o Acordo de Paris. Ao longo dos anos, o Brasil atualizou progressivamente suas NDCs para refletir maior ambição e alinhamento com as metas climáticas globais.

 

  • NDC original (2016): redução das emissões de gases de efeito estufa em 37% abaixo dos níveis de 2005 até 2025 e em 43% até 2030.
  • Primeira atualização (2020): as metas permaneceram as mesmas; porém com preocupações em relação a como recalcular as linhas de base, o que poderia potencialmente permitir emissões absolutas mais altas, apesar das metas percentuais.
  • Segunda atualização (2022): O Brasil reafirmou seu compromisso com as metas originais e abordou preocupações anteriores ao esclarecer cálculos de linha de base para garantir reduções genuínas de emissões.
  • Terceira atualização (2023): O país aumentou sua ambição ao se comprometer com uma redução de 48% nas emissões até 2025 e uma redução de 53% até 2030, em relação aos níveis de 2005. Esta atualização também definiu um objetivo de longo prazo de atingir emissões líquidas zero até 2050.
  • Última atualização (novembro de 2024): Na COP29 em Baku, Azerbaijão, o Brasil anunciou uma nova NDC que visa reduzir as emissões líquidas de gases de efeito estufa em 59% a 67% até 2035, em comparação aos níveis de 2005.

 

Para atingir essas metas, o Brasil delineou várias iniciativas e estratégias principais, como o Plano Climático, Plano de Transformação Ecológica, Combate ao Desmatamento e Cooperação Internacional.

 

  • Plano Climático: se concentra em estratégias de mitigação e adaptação com sete planos setoriais para mitigação e dezesseis para adaptação, abrangendo todos os setores econômicos. O plano orienta as ações climáticas do Brasil até 2035, garantindo uma abordagem estruturada para reduzir emissões e construir resiliência contra impactos climáticos.
  • Plano de Transformação Ecológica: integração da sustentabilidade ao modelo de desenvolvimento econômico do Brasil com ênfase na inovação tecnológica, o uso sustentável de recursos naturais e a criação de empregos verdes. Os instrumentos econômicos que apoiam esse plano incluem o Fundo Climático, os Títulos Soberanos Sustentáveis ​​e a Taxonomia Sustentável Brasileira.
  • Combate ao Desmatamento: sendo esta a fonte primária de suas emissões de gases de efeito estufa, o Brasil intensificou os esforços para proteger suas florestas. Com esforços no desmatamento da Amazônia e no Cerrado.
  • Cooperação internacional: o Brasil pretende expandir o Fundo Amazônia para incluir outros países sul-americanos na bacia amazônica, fomentando a colaboração regional no combate ao desmatamento e promovendo o desenvolvimento sustentável. Além disso, o Brasil vê a China como um aliado estratégico devido à sua capacidade financeira e experiência em tecnologias verdes, destacando a importância de parcerias internacionais para enfrentar os desafios climáticos.

 

O Instituto Ar demonstra em sua cartilha “Como As Mudanças Climáticas Impactam A Nossa Saúde” como a poluição do ar está diretamente relacionada à mortes por doenças pulmonares, do coração, doenças cerebrovasculares e por câncer de pulmão. Como agravante, a poluição do ar está associada a 600 mil mortes de crianças anualmente, adoecendo a população já em seus primeiros anos de vida.

 

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Como uma iniciativa liderada por jovens católicos de Uganda está respondendo à Laudato Si’ do Papa Francisco

 

Em todo o Uganda, os jovens estão a liderar a ação climática, combinando a fé com soluções tangíveis. Das escolas e universidades às dioceses, estes jovens são pioneiros em projectos de sustentabilidade que se estendem para além das fronteiras, chegando agora ao Quénia e à Tanzânia. No centro deste esforço está a Iniciativa Laudato Jovem (ILJ), uma força dinâmica sediada no Centro de Justiça e Paz João Paulo II, na capital do Uganda, Kampala. Embora operando a partir de um modesto escritório de uma sala, a LYI coordena uma vasta rede de jovens líderes apaixonados e empenhados na transformação ecológica.

 

Uma Iniciativa Movida pela Fé

 

O Irmão Adolf Mugume, C.S.C., tem sido fundamental na orientação desses jovens, orientando-os a desenvolver soluções centradas na África para os desafios climáticos. Sob sua liderança, os participantes da ILJ se engajaram no plantio de árvores, educação cívica, conscientização sobre saúde mental, defesa da mídia por meio de narrativas digitais e inovações científicas de sustentabilidade. Sua abordagem aproveita as mídias sociais e a tecnologia para envolver os jovens de Uganda—entre a população mais jovem do mundo—em ações climáticas que se relacionam com suas experiências.

 

“Somos chamados a cuidar de nossa casa comum, conforme solicitado pelo Papa Francisco na Laudato Si’”, explica o irmão Adolf. “Nosso trabalho está profundamente enraizado nos ensinamentos sociais católicos, nas leis ambientais de Uganda e até mesmo na História dos Mártires de Uganda, que inspira conversas sobre fé, sustentabilidade ecológica e valores culturais. Precisamos agir agora, alinhando nossos esforços com o apelo da Laudate Deum e a urgência do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 13.”

 

Jovens que Unem Gerações

 

Sua abordagem envolve a criação de “Clubes Laudato Si” e a orientação de uma geração de jovens sensíveis ao clima, conhecidos como “Jovens Laudato”. Uma jovem líder inspiradora da ILJ é Sarah Kirikumwino, recém-formada no ensino médio e líder dos Clubes Laudato Si’. Ela facilitou diálogos entre gerações, garantindo que jovens e idosos trabalhem juntos pela sustentabilidade.

 

“Sarah está ajudando os jovens a se verem como parte da solução, não do problema”, reflete o irmão Adolf. “Ao orientar os mais velhos a apreciar as práticas sustentáveis por meio do serviço comunitário, ela promove o aprendizado e a aceitação entre as gerações.”

 

Inovação e Ação no Campo

 

The initiative is hands-on, with youth immediately applying their skills to climate projects. ILJ members actively document climate change stories, such as Immaculate Kisembo’s report on rising heat waves affecting students. Meanwhile, young innovators are addressing environmental hazards with practical solutions. At Holy Cross Lake View S.S.S in Jinja, students developed a solar tracking system to optimize energy efficiency and designed a miniature helicopter for flood and landslide rescue missions.

 

“Os professores dedicados da Santa Cruz são verdadeiros educadores”, observa Sarah. “Eles incutem valores de fé e serviço enquanto preparam os alunos para enfrentar problemas do mundo real com criatividade e resiliência.”

 

Crescendo Além das Fronteiras

 

O impacto da ILJ está se expandindo, impulsionado por seu compromisso com o envolvimento das bases. “A verdadeira mudança vem de dentro da comunidade”, enfatiza o irmão Adolf. “Ao envolver igrejas, líderes e famílias locais, garantimos que nossas iniciativas sejam mais do que apenas intervenções temporárias—elas se tornam parte do modo de vida da comunidade.”

 

Projetos recentes refletem o alcance cada vez maior da ILJ:

 

  • Uma iniciativa de plantio de um milhão de árvores para promover o reflorestamento e a restauração ecológica.
  • Iniciativas de agricultura inteligente que ensinam técnicas agrícolas sustentáveis.
  • A Campanha do Ano do Jubileu dos Peregrinos da Esperança Verde, que mobiliza as comunidades religiosas para a ação climática.
  • Esforços de Pesquisa e Publicação, incluindo apresentações sobre a promoção da responsabilidade ambiental em eventos acadêmicos importantes.

 

Embora a ILJ opere com recursos limitados, o compromisso de seus membros é inabalável. “Com parcerias estratégicas e a generosidade dos benfeitores, podemos aumentar exponencialmente nosso impacto entre os jovens da África Oriental”, observa o irmão Adolf.

 

À medida que a ILJ continua a se expandir, ela não está apenas abordando as preocupações imediatas com o clima, mas também formando uma geração preparada para enfrentar futuros desafios ambientais. Ao integrar fé e ação, a Iniciativa Iniciativa Laudato Jovem está provando que os jovens não são apenas participantes do esforço climático—eles o estão liderando.

 

Via https://plataformadeacaolaudatosi.org/

 

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MapBiomas alerta: Brasil tem cada vez menos água

 

As secas pelo país levaram o Brasil a registrar redução na superfície de água pelo segundo ano consecutivo. A perda total no ano passado foi de 400 mil hectares, uma área maior do que duas vezes e meia a cidade de São Paulo. Em 2023, a redução da superfície de água no país foi ainda maior: 571 mil hectares, uma área do tamanho de todo o Distrito Federal. Os dados são de uma pesquisa do MapBiomas, divulgada nesta sexta-feira (21/3), que analisou números dos últimos 40 anos.

 

O Pantanal foi o bioma mais prejudicado, perdendo 61% da cobertura no ano passado. Segundo os pesquisadores, a ocupação e o uso da terra no Brasil, junto com eventos climáticos extremos causados pelo aquecimento global, deixam o país mais seco.

 

Isso liga o alerta sobre a necessidade de estratégias adaptativas de gestão hídrica e políticas públicas. Em dois anos, a área seca no país cresceu mais de 900 mil hectares, o equivalente a duas vezes o Distrito Federal.

 

Em 2024, houve redução de 2% da cobertura de água em relação a 2023, passando de 18,3 milhões de hectares para 17,9 milhões de hectares. O número é 4% abaixo da média da série histórica, o que confirma uma tendência de redução, como explica a pesquisadora do MapBiomas Água, Mariana Dias.

 

“Isso foi muito influenciado pela grande seca da Amazônia. A Amazônia enfrentou em 2024 um período de seca extrema, sem precedentes, com grandes rios secando, muitas áreas ficando emersas e, paralelamente, a gente observou grandes cheias, enchentes sem precedentes na região sul do país, no bioma Pampa, na transição do Pampa com a  Mata Atlântica, que ocasionaram um grande impacto para a população.”

 

A pesquisa também mostra que, desde 2009, apenas o ano de 2022 registrou aumento da superfície de água no Brasil, sendo que oito dos dez anos mais secos ocorreram na última década. Além disso, a água armazenada em hidrelétricas, reservatórios e áreas de mineração cresceu 54% em relação a 1985, ou 1,5 milhão de hectares a mais.

 

Mas esse ganho não reverteu a tendência geral de redução. No ano passado, a maior perda foi registrada em rios e lagos, que respondem por 77% da cobertura de água no Brasil, com redução de 15%, ou 2,4 milhões de hectares a menos de superfície natural em comparação com 1985.

 

A Amazônia, que tem mais da metade da água do país, sofreu uma seca extrema no ano passado e teve queda de 3,6% em relação à extensão média de água no bioma.

 

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Especialistas alertam para os impactos ambientais do uso da IA

 

Usar as redes sociais, participar de videoconferências, assistir filmes em plataformas, mandar fotos para os amigos e fazer o uso cotidiano da inteligência artificial. Pessoas, governos e empresas dependem cada vez mais de tecnologias de informação e comunicação. O que nem todo mundo vê é que o aumento da demanda por esses serviços traz impactos ao meio ambiente. Segundo a Agência Internacional de Energia,  cerca de 7% da eletricidade consumida no mundo é atualmente usada por essa infraestrutura. O consumo mundial pode dobrar em 2026 em relação a 2022, quando foi de 460 terawatts / hora (TWh). Uma quantidade de energia equivalente a 90% de tudo que o Brasil consumiu naquele ano. Uma das principais causas são as ferramentas de inteligência artificial, segundo divulgado neste mês pela revista Fapesp. Cada pergunta simples respondida pelo ChatGPT, por exemplo, consome dez vezes mais energia que uma busca similar feita no Google. 

 

Para combater essa tendência, algumas propostas incluem elevar a eficiência energética das máquinas e priorizar o uso de energias renováveis em data centers. Quem explica é o especialista em tecnologia e inovação Arthur Igreja. Segundo Arthur, o sucesso do chatbot chinês DeepSeek, lançado em janeiro e que apresentou desempenho comparável ao dos modelos da OpenAI e do Google, entram nesse contexto.

 

“Nós temos a questão da utilização de fontes de energia renováveis justamente para alimentar esses centros de dados. Então o Brasil aí pode ser um protagonista da sua matriz. Mas eu diria que a coisa mais promissora que existe são estratégias de treinamento aprendizado aí no campo do software, no campo do algoritmo. E é por isso que o evento da Deep Seek foi tão importante. Porque evidenciou isso. que é possível utilizar a IA com muito poder e uma de uma forma mais enxuta.”

 

O autoconsumo de água pelas infraestruturas de inteligência artificial também preocupa. A maioria dos grandes data centers do mundo utilizam refrigeração líquida para equipamentos de grande porte.  Um dos chatbots do chat GPT-3, por exemplo,  consumiu em média uma garrafa de meio litro de água para cerca de 10 a 15 respostas de tamanho médio. Para Arthur Igreja, existem opções viáveis para enfrentar esse problema ambiental.

 

“Por exemplo, vários data centers têm sido instalado já em regiões mais frias. Alguns são até submersos, porque aí você demanda menos estrutura de arrefecimento. E aí é claro, nós temos essa promessa de chips quânticos que aumentariam drasticamente o poderio da IA. Então com o consumo energético menor; Fazendo comparativo com o processamento feito. Enfim, são várias frentes complementares, eu diria.”

 

Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, os governos devem estabelecer padrões para medir o impacto ambiental da inteligência artificial.

 

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Desafios urgentes: combater o desmatamento na Amazônia

 

Na vastidão da Amazônia, onde o verde se entrelaça com a vida, enfrentamos desafios monumentais que transcendem fronteiras geográficas. Como Bispo da Diocese de Juína, testemunha diariamente as consequências devastadoras do desmatamento, um flagelo que não apenas compromete a biodiversidade única da região, mas também ameaça o equilíbrio climático global e a subsistência de comunidades inteiras.

 

Emancipar a Amazônia não pode significar apenas a exploração desenfreada de recursos naturais, ignorando a sustentabilidade e os impactos a longo prazo. É imperativo que reconheçamos a Amazônia não apenas como uma fonte econômica, mas como um santuário de vida e um guardião essencial do clima global.

 

Os desafios são muitos. Enfrentamos uma atenção predominantemente econômica que coloca o lucro imediato acima da preservação ambiental e do bem-estar das populações locais. A cultura do desmatamento, incentivada por interesses econômicos de curto prazo, tem levado à destruição de ecossistemas ricos como o Pantanal e o Cerrado, além da Amazônia propriamente dita.

 

Para enfrentar esses desafios, é fundamental promover um desenvolvimento sustentável e inclusivo. Isso exige um modelo econômico que respeite os limites da natureza e valorize a biodiversidade cultural e ambiental da Amazônia. Precisamos de políticas que incentivem práticas de manejo responsável, que respeitem os conhecimentos tradicionais dos povos indígenas e que garantam a participação efetiva das comunidades na gestão de seus recursos naturais.

 

Além disso, urge uma conscientização global sobre a importância da Amazônia para o futuro da humanidade. É um erro grave pensar a Amazônia apenas como um depósito de recursos a serem explorados sem considerar suas múltiplas contribuições para a estabilidade climática e para a vida no planeta.

 

Nós, como sociedade, precisamos repensar nossas prioridades e adotar uma abordagem mais holística e responsável em relação ao meio ambiente. O futuro da Amazônia depende de nossas ações hoje. Devemos agir com urgência, comprometendo-nos a preservar este tesouro natural para as gerações futuras.

 

Juntos, podemos proteger a Amazônia. Não é apenas uma questão de preservação ambiental, mas de justiça social, espiritual e econômica para todos os habitantes deste planeta que chamamos de lar.

 

Dom Neri José – Bispo de Juína

 

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