Esporte

‘Queria entrar em campo para ajudar o Brasil’, diz Blatter

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O presidente da Fifa, Joseph Blatter, nunca foi jogador de futebol, mas revelou que gostaria de ter estado em campo no Mineirão para tentar evitar o vexame brasileiro contra a Alemanha na última terça – feira. “Eu fiquei triste. Queria entrar em campo e incentivar os jogadores brasileiros”, disse Blatter, durante um evento de promoção da Copa de 2018, neste sábado, no Rio de Janeiro.

“Eu sou um lutador. Queria estar lá dentro do campo e dar um empurrão”, disse o cartola de 78 anos, enquanto fazia gestos com os braços imitando um pugilista. De acordo com o jornalEstado de S. Paulo, pessoas presentes ao camarote do Mineirão relataram que o presidente da Fifa simplesmente ficou calado ao ver os sete gols da Alemanha. O presidente da CBF, José Maria Marin, teria chorado enquanto assistia à goleada. “Ficamos todos em silêncio”, contou Rafael Salguero, membro do Comitê Executivo da Fifa.

Via Veja 

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As lições de uma grande derrota

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O Brasil e o mundo ficaram chocados, aturdidos, com a derrota de 7 a 1 da seleção brasileira contra a Alemanha. Ninguém pôde entender e explicar como em menos de trinta minutos de jogo já tínhamos tomado cinco gols muito bem construídos. Gols elegantes.

No país do futebol, numa das “Arenas” mais belas e caras do mundo, o time de craques milionários que jogam no mundo todo, muito bem pagos e treinados, com menos de trinta minutos estava prostrado, derrotado, paralisado. Algo inimaginável, algo que superou todas as piores previsões negativas. O “gigante do futebol”, cinco vezes campeão do mundo, gemia e chorava, dentro de sua casa… Alguns falaram em “apagão” do time. Nenhum comentarista de futebol conseguiu explicar o que houve, embora arriscassem muitos palpites. Nunca houve em toda a história das Copas do Mundo um time que tivesse sido tão massacrado, vexado, em sua própria casa. Foi algo sobre-humano… por isso, tudo merece muita reflexão.

As palavras do povo em lágrimas eram: vergonha, humilhação, etc… É precioso olhar tudo isso, com os olhos da fé. Michel Quoist disse que “na perspectiva da fé, submeter-se à realidade é submeter-se a Deus”.

Os sábios dizem que são nas piores derrotas que o homem aprende a reconhecer seus erros e se preparar para a vitória. Os nossos fracassos, quando bem aproveitados, são remédios eficazes. Então, o mais importante agora é tirar desta catástrofe futebolística, dessa hecatombe nas almas da maioria dos brasileiros, as lições que esse belo país, Terra de Santa Cruz, precisa aprender para vencer os enormes desafios que tem pela frente.

Em junho do ano passado o povo brasileiro foi para as ruas reclamar, como há muito tempo não fazia, contra todas as mazelas que o afligem. Conhecemos bem; houve até um cartaz que dizia: “São tantos problemas que não cabem num cartaz”.

Não podemos nos orgulhar diante do mundo, apenas com realidades tão passageiras, efêmeras e voláteis como futebol, carnaval, e coisas semelhantes. Não. Precisamos nos orgulhar de ter um povo educado, com mais honestidade, sem criminalidade descontrolada, sem fome, sem falta de moradia, sem corrupção, sem malversação do dinheiro público, com bons hospitais, bons médicos e dentistas para o povo, saneamento básico, transportes públicos adequados, mais remédios, menos inflação e impostos, melhor PIB, políticos mais honestos, menos “toma lá dá cá”, menos conchavos políticos, menos fingimentos, etc. Isto sim, deve encher de orgulho uma nação; e não simplesmente se satisfazer com um orgulho perigoso e enganador de querer ser “o melhor do mundo” em futebol e carnaval. Mas agora o circo “pegou fogo”.

É claro, que o esporte é belo e necessário, e a sua disputa sadia e educada é boa; mas não pode ser um fanatismo doentio, a realização determinante de um povo; é muito pouco e efêmero como acabamos de ver. Disse o profeta: “Maldito o homem que confia no homem”. Arriscar a felicidade numa competição é insensatez e imprudência. São Paulo recomendou aos filipenses: “Alegrai-vos sempre no Senhor” (Fl 4,4).

Quiseram fazer “A Copa das Copas”, num orgulho exacerbado, acintoso, tentando humilhar os que fizeram as outras Copas, como se assim pudéssemos “ganhar o mundo” e o “satisfazer” o povo. A FIFA pediu 8 estádios e fizeram 12 Arenas ao custo de cerca de trinta bilhões de reais… numa nação carente.

Então, para se combater o orgulho e a vaidade desvairada, nada melhor do que a humilhação. O grande santo e doutor da Igreja, São Francisco de Sales, dizia que sem humildade ninguém se salva, e sem passar pela humilhação ninguém se torna humilde. Jesus abominou a ostentação e a soberba. “Aquele que se exalta será humilhado, o que se humilha será exaltado”.

Que então, essa humilhação que o Brasil sofreu na Copa, como nenhum outro país já experimentou, nos ajude a vencer as terríveis misérias acima citadas.

Especialmente neste ano de eleições, temos uma grande oportunidade desta conscientização se manifestar num voto consciente, lúcido, sem venda da própria consciência, sem votos nulos ou brancos, que em nada ajudam a democracia, ao contrário, a enfraquece. A esperança do povo deve nascer nas urnas, exercendo de maneira realmente patriótica o voto. A urna é mais sagrada que o campo de futebol.

Por Professor Felipe Aquino 

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Alemanha x Argentina: duelo de opostos na final da Copa

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O Globo – Imprevisíveis por natureza e irônicos em determinadas ocasiões são os caminhos do futebol. Reservado para ser o palco da redenção do futebol brasileiro, 64 anos depois da derrota em 50, o Maracanã recebe neste domingo, às 16h, sua segunda final de Copa do Mundo, tendo o Brasil como espectador.

No duelo entre Alemanha e Argentina, o país terá de escolher entre o time que humilhou os pentacampeões mundiais com os 7 a 1 da semifinal, no Mineirão, ou os rivais sul-americanos. A terceira decisão entre alemães e argentinos — uma repetição inédita em Mundiais — opõe duas seleções que chegaram até aqui por diferentes vias e em realidades absolutamente opostas.

Em busca do tetracampeonato, a Alemanha representa a consagração do jogo coletivo, do trabalho planejado de renovação do seu futebol e de um padrão de excelência: de 18 participações, foram 13 semifinais — as quatro últimas em sequência — e o recorde de oito decisões.

A bicampeã Argentina, que não passava das quartas desde 1990, na Itália, quando foi vice-campeã justamente diante da Alemanha, faz seus torcedores sonharem com a repetição de 1986, no México. Na ocasião, o pé esquerdo de Diego Maradona, gênio solitário de uma equipe mediana, derrotou os alemães. A esperança, agora, se chama Lionel Messi. Um gênio capaz de aniquilar diferenças.

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Na despedida da seleção, “vaias” para Felipão e Neymar

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A derrota da seleção brasileira de futebol para Holanda, por 3 a 0, na disputa pelo terceiro lugar da Copa do Mundo, rendeu novamente muitas manifestações negativas no Twitter. Durante a partida, realizada no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, a maioria dos jogadores da seleção foi criticada — comportamento semelhante à histórica derrota para a Alemanha, por 7 a 1. O campeão de críticas foi o técnico Luiz Felipe Scolari. É o que revelam os dados do Corneteiro Digital, ferramenta do site de VEJA que exibe em tempo real o sentimento dos torcedores durante os jogos da competição.

Das mensagens publicadas entre 18h e 19h, período que cobre a realização do segundo tempo da partida, 65,8% dos tuítes em português relativos a Felipão eram desfavoráveis ao treinador — muitas críticas eram relacionadas ao fraco desempenho da equipe durante os primeiros 45 minutos. Fora do Mundial em função de uma lesão na vértebra, Neymar também teve seu nome criticado na rede: 64,5% dos conteúdos publicados eram desfavoráveis ao atleta — muitos usuários questionaram a ausência do jogador nas últimas duas partidas do Brasil na competição.

No mesmo período, os “aplausos digitais” foram divididos apenas entre Thiago Silva e Oscar. Enquanto o zagueiro recebeu uma aprovação de 60,9%, o meia foi o brasileiro mais elogiado na rede: 63,4% das mensagens eram favoráveis.

Via Veja 

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Apesar de Você, amanhã há de ser outro dia

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Hoje você é quem manda
Falou, tá falado
Não tem discussão
A minha gente hoje anda
Falando de lado
E olhando pro chão, viu

Você que inventou esse estado
E inventou de inventar
Toda a escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar
O perdão

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Eu pergunto a você
Onde vai se esconder
Da enorme euforia
Como vai proibir
Quando o galo insistir
Em cantar
Água nova brotando
E a gente se amando
Sem parar

Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros, juro
Todo esse amor reprimido
Esse grito contido
Este samba no escuro

Você que inventou a tristeza
Ora, tenha a fineza
De desinventar
Você vai pagar e é dobrado
Cada lágrima rolada
Nesse meu penar

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Inda pago pra ver
O jardim florescer
Qual você não queria
Você vai se amargar
Vendo o dia raiar
Sem lhe pedir licença
E eu vou morrer de rir
Que esse dia há de vir
Antes do que você pensa

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Você vai ter que ver
A manhã renascer
E esbanjar poesia
Como vai se explicar
Vendo o céu clarear
De repente, impunemente
Como vai abafar
Nosso coro a cantar
Na sua frente

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Você vai se dar mal
Etc. e tal
Lá lá lá lá laiá

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Brasil perde terceiro lugar e sai da Copa vaiado

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O dono da festa saiu dela envergonhado. A Seleção Brasileira que imaginava poder ser hexacampeã na Copa do Mundo que sedia não conseguiu nem manter o perdão que recebeu da torcida neste sábado. O time montado por Luiz Felipe Scolari não foi capaz nem de terminar o torneio com o terceiro lugar e voltou a ter motivo para se envergonhar ao perder da Holanda por 3 a 0 neste sábado.

A torcida que foi ao Mané Garrincha gritou “pentacampeão” e aplaudiu a equipe, só não desculpando Felipão pela humilhante derrota por 7 a 1 para a Alemanha na semifinal. Mas ampliou a vaia para todos que vestiam verde e amarelo no gramado e percebeu que, sem nada a comemorar no presente, foi necessário recorrer ao passado, terminando o Mundial lembrando que só Pelé fez mil gols.

Os novos motivos para protestos não demoraram a aparecer. Antes dos dois minutos, o Brasil não tinha conseguido dominar a bola quando Robben venceu disputa pelo alto e tabelar com Van Persie para ser agarrado perto da área por Thiago Silva. Como nada dá certo para os anfitriões, o árbitro deu pênalti, que Van Persie converteu.

Ainda no primeiro tempo, David Luiz ajeitou cruzamento de De Guzmán, em posição duvidosa, para Blind, completamente livre, fazer 2 a 0 aos 16 minutos. A partir daí, o que se viu foi mais uma atuação vexatória pela qualidade dos comandados de Scolari, que ainda sofreram o terceiro gol nos instantes finais da partida. Não foi humilhante como uma goleada, mas serão raros os brasileiros que não saíram do estádio nesta noite sem se sentir envergonhado.

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Entre o deboche e o desânimo, torcida espera fim honroso

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Que os jogadores e a comissão técnica da seleção brasileira não pensem que a pressão acabou. Mesmo fora da disputa pelo título, a torcida espera uma vitória sobre a Holanda neste sábado, na decisão do terceiro lugar, no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília.

Entre os torcedores que vieram ao jogo de despedida do Brasil na Copa do Mundo, as opiniões estão divididas: para alguns, é hora de manifestar apoio e gratidão pelo esforço dos atletas; para outros, é momento de cornetar, zombando do desempenho do time na goleada histórica sofrida na semifinal, contra a Alemanha. Muitos chegaram ao estádio com faixas e cartazes que faziam referência aos 7 a 1 do Mineirão – e o técnico Luiz Felipe Scolari, que não descartou a permanência no comando da equipe depois do Mundial, era o alvo preferido.

Além de debochar de sua própria desgraça, o torcedor brasileiro esfriou os ânimos neste sábado: se nas partidas anteriores os arredores das arenas em que o Brasil atuava estavam repletos horas antes de cada duelo, em Brasília o público chegou lentamente, sem muita empolgação, mas sempre com a mesma cobrança na ponta da língua: o brasileiro, tenha ou não perdoado a equipe pelo fiasco da última terça, quer uma despedida honrosa, com a medalha de bronze no peito de seus combalidos jogadores.

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Fifa revela candidatos à Bola de Ouro

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Alemanha e Argentina disputam neste domingo, no Maracanã, a grande final da Copa do Mundo. Em campo, sete jogadores terão mais uma partida para alcançar um importante prêmio: a Bola de Ouro, concedida ao melhor jogador do torneio. Pelo lado alemão, Toni Kroos, Mats Hummels, Philipp Lahm e Thomas Muller são candidatos. Entre os argentinos, os indicados pela Fifa são Lionel Messi, Javier Mascherano e Ángel Di Maria. Completam a lista o colombiano James Rodríguez, o holandês Arjen Robben, e o brasileiro Neymar.

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Atacante Fred diz que vaias para ele foram injustas

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Muito vaiado pela torcida presente ao Mineirão, o atacante Fred lamentou essa atitude, que classificou como “injusta”, e destacou que a goleada sofrida pela Alemanha “será uma cicatriz que vai ficar marcada” pelo resto de sua vida. “A torcida foi muito injusta comigo. Sempre fiz tudo por esta seleção. Mas entendo o momento de decepção”, disse o jogador do Fluminense.

“Vamos ter que analisar muito isso nos próximos dias. Temos uma partida mais à frente”, acrescentou, referindo-se à disputa pelo terceiro lugar, no sábado, em Brasília. Fred se mostrou decepcionado pela humilhação sofrida diante da Alemanha. “Será uma cicatriz que vai ficar marcada durante toda a vida”, concluiu.

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Globo escala Galvão para as duas partidas finais da Copa

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Galvão Bueno, 63 anos, que estava escalado para narrar apenas a final da Copa do Mundo, entre Argentina e Alemanha, foi confirmado para trabalhar dois dias seguidos na tela da Globo. A emissora alega que havia escalado Luiz Roberto porque tentava resolver problemas de logística, que só foram solucionados na tarde desta quinta-feira (10).

Em comunicado enviado pela assessoria de imprensa da TV Globo, a emissora informa que Galvão irá comandar as duas partidas finais da Copa do Mundo ao vivo. Ele terá a companhia de Walter Casagrande, Junior e Arnaldo Cezar Coelho na transmissão da partida em que a Seleção Brasileira disputa o terceiro lugar da competição contra a Holanda, no Mané Garrincha, em Brasília no sábado (12).

No dia seguinte, Galvão estará no Maracanã para transmitir toda as emoções da grande final entre Argentina e Alemanha. Ele divide a cabine com Casagrande, Ronaldo Nazário e Arnaldo, enquanto Junior e Caio Ribeiro também estarão no estádio para comentar os lances e as escolhas táticas de cada equipe.

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Datena paga promessa por derrota da Seleção e apresenta programa de cueca

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José Luiz Datena prometeu apresentar o “Brasil Urgente”, da “Band”, de cueca se o Brasil não fosse campeão do mundo. Para a surpresa de muitos, o apresentador apareceu em rede nacional de cueca nas cores da Alemanha. “O Felipão deveria pagar essa cueca”, disse. Antes do programa, Datena confirmou que apareceria de cueca em rede nacional. Segundo ele, “depois de perder de 7 não tem nada mais vergonhoso que isso”.
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Shakira chega ao Brasil com o filho para show na Copa

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Shakira desembarcou no Rio de Janeiro na noite desta quarta-feira com o filho Milan no colo. A cantora vai se apresentar na final da Copa do Mundo no estádio do Maracanã, ao lado de Carlinhos Brown, com a música La la la (Brazil 2014).

A colombiana usava uma camiseta listrada e chapéu azul, mesma roupa utilizada por ela no programa de TV Despierta América, nos Estados Unidos. “Milan está em casa me esperando. Falei que faria uma entrevista, voltaria para casa e nos veríamos no avião. Vamos para a Copa”, disse Shakira durante o programa que foi ao ar na manhã de quarta-feira no canal Univision.

Na entrevista, a cantora disse que ficou emocionada com o convite da Fifa. “É graças ao público que eu vou. Não estava nos planos. Acho que as pessoas insistiram tanto que vão me levar até lá. Estou muito feliz.”

Shakira também parabenizou a seleção da Colômbia por ter ido tão longe na Copa e que, apesar da desclassificação prematura da seleção espanhola, seu marido Piqué não ficou triste por muito tempo. “Eu tenho minhas maneiras de consolá-lo”, conta.

Além de Shakira, também vão se apresentar no encerramento do evento a brasileira Ivete Sangalo, o guitarrista mexicano Santana, o rapper haitiano Wyclef Jean e o sambista Alexandre Pires. De acordo com a Fifa, a cerimônia terá início às 15h20, quando o trio masculino subirá ao palco para cantar a música Dar Um Jeito, hino oficial da Copa.

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Após 24 anos, Argentina chega à final contra a Alemanha

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Pela primeira vez nesta Copa do Mundo, um estádio não teve o amarelo predominante nas arquibancadas. Debaixo de chuva, na Arena Arena Corinthians, Argentina e Holanda definiram a última vaga da final. Após empate nos 120 minutos, o goleiro Romero brilhou nos pênaltis, a Argentina vencceu por 4 x 2 e chega à quarta final de mundial.

Diferente do passeio de ontem, as duas equipes fizeram um confronto equilibrado e com raras chances de gols. Mesmo sem a velocidade de Di María, a Albiceleste foi melhor nos primeiros 45 minutos. Enquanto, os holandeses dominaram a segunda etapa e quase chegaram ao gol, aos 48, mas Mascherano deu um carrinho providencial em chute de Robben.

Já na prorrogação as equipes optaram por se resguardar na marcação. Cara a cara o atacante Palacio teve chance de liquidar a partida, aos 11 do segundo tempo, mas o toque de cabeça saiu fraco e Cillessen fez fácil defesa. Os laranjas tiveram mais posse de bola 53% contra 47%, porém não conseguiram transformar as oportunidades em gol e a decisão caminhou para os pênaltis.

Desta vez, o técnico Van Gaal optou por não mexer na meta. O zagueiro Vlaar bateu mal e desperdiçou a primeira cobrança. Já Messi bateu com categoria e colocou a Argentina em vantagem. Na sequência, Robben fez e Garay enfiou a bomba no meio do gol. O goleiro Romero se consagrou como o grande herói ao voar e defender a cobrança de Sneijder. Kuyt diminuiu, porém Maxi Rordíguez deu números finais e colocou a Argentina na final.

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Romário desabafa sobre derrota do Brasil e fala em ‘revolta’ e ‘vergonha’

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Conhecido pelas frases polêmicas, o ex-atacante e deputado federal Romário (PSB-RJ) não economizou nas palavras para criticar a vexatória eliminação da seleção brasileira da Copa do Mundo após a goleada por 7 a 1 sofrida para a Alemanha, nesta terça-feira, no Mineirão. Após o apito final, o Baixinho esperou aproximadamente 15 horas, um período de tempo ao qual chamou de “luto das primeiras horas”, para esfriar a cabeça antes de desabafar não apenas a respeito da eliminação da seleção brasieira em campo, mas também dos problemas mostrados fora das quatro linhas.

Em um longo texto publicado em sua conta oficial no Facebook, Romário, tetracampeão mundial em 1994, falou em sentimentos como revolta e vergonha num “dia muito triste para o futebol brasileiro”.

Confira a publicação abaixo na íntegra:

“Galera,

passado o luto das primeiras horas seguidas da derrota, vamos ao que verdadeiramente interessa! Quem tem boa memória, vai lembrar da minha frase: Fora de campo, já perdemos a Copa de goleada!

Infelizmente, dentro de campo, não foi diferente.

Ontem foi um dia muito triste para nosso futebol. Venceu o melhor e ninguém há de questionar a superioridade do futebol alemão já há alguns anos. Ainda assim, o mundo assistiu com perplexidade esta derrota, porque nem a Alemanha, no seu melhor otimismo, deve ter imaginado essa vitória histórica.

Porém, se puxarmos da memória, vamos lembrar que nossa seleção já não vinha apresentando nosso melhor futebol há muito tempo. Jogamos muito mal. Infelizmente, levamos sete e, por mais que isso cause mal-estar, devemos admitir que a chuva de gols foi apenas reflexo do pânico, da incapacidade de reação dos nossos jogadores e da falta de atitude do treinador de mudar o time.

Vivemos uma crise no nosso esporte mais amado, chegamos ao auge dela. Acha que isso é problema só dos jogadores ou do Felipão? Nem de longe.

Nosso futebol vem se deteriorando há anos, sendo sugado por cartolas que não têm talento para fazer sequer uma embaixadinha. Ficam dos seus camarotes de luxo nos estádios brindando os milhões que entram em suas contas. Um bando de ladrões, corruptos e quadrilheiros!

O meu sentimento é de revolta.

Estou há quatro anos pregando no deserto sobre os problemas da Confederação Brasileira de Futebol, uma instituição corrupta gerindo um patrimônio de altíssimo valor de mercado, usando nosso hino, nossa bandeira, nossas cores e, o mais importante, nosso material humano, nossos jogadores. Porque não se iludam, futebol é negócio, business, entretenimento e move rios de dinheiro. Nunca tive o apoio da presidenta do País, Dilma Rousseff, ou do ministro do Esporte, Aldo Rebelo. Que todos saibam: já pedi várias vezes uma intervenção política do Governo Federal no nosso futebol.

Em 2012, eu apresentei um pedido de CPI da CBF, baseado em um série de escândalos envolvendo a entidade, como o enriquecimento ilícito de dirigentes, corrupção, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e desvio de verba do patrocínio da empresa área TAM. O pedido está parado em alguma gaveta em Brasília há dois anos. Em questionamento ao presidente da Câmara dos Deputados, sr. Henrique Eduardo Alves, mas ouvi como resposta que este não era o melhor momento para se instalar esta CPI. Não concordei, mas respeitei a decisão. E agora, presidente, está na hora?

Exceto por um vexame como o de ontem, o Brasil não precisaria se envergonhar de uma derrota em campo, afinal, derrotas fazem parte do esporte. Mas vergonha mesmo devemos sentir de ter uma das gestões de futebol mais corruptas do mundo. A arrogância dessa entidade é tão grande que até o chefe da assessoria de imprensa chega ao absurdo de bater em um atleta de outra seleção, como fez o Rodrigo Paiva contra um jogador do Chile Pinilla. Paiva pegou quatro jogos de suspensão e foi proibido de acessar o vestiário dos jogadores. Este ato foi muito simbólico e diz muito sobre eles. O presidente da entidade, José Maria Marin, é ladrão de medalha, de energia, de terreno público e apoiador da ditadura. Marco Polo Del Nero, seu atual vice, recentemente foi detido, investigado e indiciado pela Polícia Federal por possíveis crimes contra o sistema financeiro, corrupção e formação de quadrilha. São esses que comandam o nosso futebol. Querem vergonha maior que essa?

Marin e Del Nero tinham que estar era na cadeia! Bando de vagabundos!!!

A corrupção da CBF tem raízes em todos os clubes brasileiros, vale lembrar que são as federações e clubes que elegem há anos o mesmo grupo de cartolas, com os mesmos métodos de gestão arcaicos e corruptos implementados por João Havelange e Ricardo Teixeira e mantidos por Marin e Del Nero. Vale lembrar, que estes dois últimos mudaram o estatuto da entidade e anteciparam a eleição da CBF para antes da Copa. Já prevendo uma possível derrota e a dificuldade que eles teriam de se manter no poder com um quadro desfavorável.

E os clubes? Sim, eles também são responsáveis por essa crise. Gestões fraudulentas, falta de investimento na base, na formação de atletas. Grandes clubes brasileiros estão falindo afogados em dívidas bilionárias com bancos e não pagamentos de impostos como INSS, FGTS e Receita Federal.

E toda essa má gestão que tem destruído o nosso futebol, infelizmente, tem sido respaldada há anos pelo Congresso Nacional com anistias e mais anistia destes débitos. Este ano tivemos mais um projeto desses vexatórios para salvar os clubes. Um projeto que previa que clubes pagassem apenas 10% de suas dívidas e investissem 90% restante em formação de atletas. Parece até deboche. Uma soma de aproximadamente R$ 4 bilhões ou muito mais, não se sabe ao certo. Corajosamente, o deputado Otávio Leite, reconstruiu o texto e apresentou uma proposta honesta estruturada em responsabilidade fiscal, parcelamento de dívidas e a criação de um fundo de iniciação esportiva, com obrigações claras para clubes e CBF.

Em resumo, a nova proposta além de constituir a Seleção Brasileira de Futebol e o Futebol Brasileiro como Patrimônio Cultural Imaterial – obrigava a CBF a contribuir com alíquota de 5% sobre as receitas de comercialização de produtos e serviços proveniente da atividade de Representação do Futebol Brasileiro nos âmbitos nacional e internacional. O tributo também incidiria sobre patrocínio, venda de direitos de transmissão de imagens dos jogos da seleção brasileira, vendas de apresentação em amistosos ou torneios para terceiros, bilheterias das partidas amistosas e royalties sobre produtos licenciados. O valor seria destinado a um fundo de iniciação esportiva para crianças e jovens de todo o Brasil. Esses e outros artigos dariam responsabilidade à CBF, punição à entidades e outros gestores do futebol, a CBF estaria sujeita a fiscalização do TCU e obrigada a ter participação de um conselho de atletas nas decisões.

Mas este texto infelizmente não foi para a frente. Sete deputados alemães fizeram os gols que desclassificaram nosso futebol e nos tirou a chance de moralizar nosso esporte. Estes deputados, como todos sabem, fazem parte da Bancada da CBF, mudei o nome porque Bancada da Bola é muito pejorativo para algo que amamos tanto. Gosto de dar os nomes: Rodrigo Maia (DEM -RJ), Guilherme Campos (PSD-SP), Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), José Rocha (PR-BA) , Vicente Cândido (PT-SP), Jovair Arantes (PTB-GO) e Valdivino de Oliveira (PSDB-GO).

Essa partida ainda pode ser revertida com a votação do projeto no Plenário da Câmara. Será que esses sete deputados voltarão a prejudicar o nosso futebol?

O futebol brasileiro tomou uma goleada e a derrota retumbante, infelizmente, não foi só em campo. Nem sequer tivemos o prazer de jogar no Maracanã, um templo do futebol mundial, reformado ao custo de mais de R$ 1 bilhão. Acha que foi porque não chegamos a final? Não. Poderíamos ter jogado qualquer outro jogo lá. A resposta disso é ganância e arrogância. É a CBF que escolhe onde o Brasil vai jogar, mas, obviamente, poderia ter tido interferência do Ministério do Esporte e da presidência da República, mas nenhum destes se manifestou. Quem levou com essas escolhas?

Para fechar com chave de ouro, a CBF expulsou do vestiário Cafú, capitão de seleção do pentacampeaonato. Cafú foi expulso do vestiário enquanto cumprimentava os jogadores ontem. Este é o retrato do nosso futebol hoje, não honramos a nossa história.

Dilma tem sim que entregar a taça para outra seleção. Este gesto será o retrato do valor que ela deu ao nosso futebol nos últimos anos! Eles levarão a taça e nós ficaremos com nossos estádios superfaturados e nenhum legado material, porque imaterial, mostramos para o mundo que com toda nossa dificuldade, somos um povo feliz.

Essa será a taça da vergonha.”

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A abertura do Campeonato de Futsal Veterano de Jucurutu ocorreu nesta segunda-feira (07)‏

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Objetivando resgatar a valorização da categoria amadora, teve inicio na noite desta segunda-feira (07), o Campeonato de Futsal Veterano de Jucurutu 2014, no Ginásio Municipal Ailson Lopes. Quatro jogos foram disputados na rodada de abertura da competição, promovida pela Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Esportes.

Nove times irão brigar pelo título. Desde a abertura, até o fim do evento esportivo, as partidas serão realizadas sempre no Ginásio Ailson Lopes, nas segundas e quartas-feiras, entre as 19 e 21h. Os 09 times se enfrentam entre si, e ao final, os 04 melhores se classificam para as semifinais.

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‘Vergonha’ e ‘catástrofe’, diz imprensa europeia sobre a derrota do Brasil

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A derrota da seleção brasileira por 7 a 1 para Alemanha na semifinal da Copa nesta terça-feira (8) foi tratada pela imprensa europeia como um dos maiores vexames da história do futebol. O espanhol “El País” afirmou que o futebol “nunca mais será o mesmo” depois da goleada no Mineirão. Para o jornal, o “Maracanazo” na Copa de 1950 é uma “piada” perto do que ocorreu no Mineirão.

“Se produziu a maior catástrofe desde que rola a bola há mais de um século. Jamais houve nada igual ou parecido”, disse. “O que o Brasil viveu 64 anos depois do ‘Maracanazo’ foi ainda mais mortal. Um trauma por toda a vida”, ressaltou. Para o site da rede britânica BBC, o sonho brasileiro de conquistar em casa a Copa do Mundo terminou numa “brutal humilhação” na maior derrota da história em uma semifinal. “A perda para um país que construiu o orgulho esportivo, e na sua própria Copa do Mundo, será o suficiente para levar os questionamentos da derrota para um novo nível”, disse.

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Dezenas de ônibus são queimados no Brasil após a derrota

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As principais cidades brasileiras vivenciaram episódios de violência nesta terça-feira durante e após a goleada sofrida pelo Brasil para a Alemanha, que marcou a eliminação do país da Copa do Mundo. Dezenas de ônibus foram incendiados e torcedores acabaram detidos por brigas e confusões, forçando as autoridades a ampliar a segurança para evitar que os casos aumentem nas próximas horas.

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, já afirmou que o governo federal está reforçando as medidas de segurança em Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro como prevenção a manifestações mais violentas após a derrota brasileira, segundo informações da Agência Estado.

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Brasil sofre colapso no Mineirão: Alemanha vence por 7 a 1

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Brasil sem Neymar, mas com colossal apoio da torcida, jogou  a sua sorte no Mineirão contra a Alemanha. Mas nada deu certo. Placar final: 7 a 1 para Alemanha.

Foi a maior derrota da história brasileira no futebol. Só em Copas, em 1938, o Brasil levou cinco gols, mas fez seis. Em 1998, perdeu de 3 a 0 da França na final.

Para goleiro Júlio César, “é difícil explicar o inexplicável”. Segundo ele, “sofremos apagão após primeiro gol deles”.

Primeiro gol alemão foi do meio-campo Thomas Müller, aos 10 minutos do 1º tempo. Segundo foi de Klose aos 22. Depois, Kroos fez mais dois gols seguidos, aos 24 e 25. Khedira, também meio-campo, marcou o quinto gol aos 28. No 2º  tempo, o atacante Schürrle fez o sexto e sétimo gols alemães, aos 23 e 33 minutos. O primeiro e único gol brasileiro veio aos 45 pelo meio-campo Oscar.

O vencedor carimba passaporte para a grande final no domingo, no Maracanã, contra quem passar de Holanda e Argentina – que jogam amanhã, às 17h, em São Paulo.

Brasil e Alemanha possuem as marcas mais expressivas da competição e, individualmente, os craques brasileiros e alemães são os donos dos recordes mais cobiçados pelos atletas. Brasil (pentacampeão) e Alemanha (tri) são as seleções com mais jogos em Copas, vitórias, gols, finais, semifinais e quartas de final. Não por acaso, somam oito títulos.

A seleção brasileira tem o maior número de participações no Mundial. É o único país presente em todas as 20 edições do torneio. Ao longo dessa história, iniciada em 1930, no Uruguai, os principais capítulos foram os títulos de 1958 (Suécia), 1962 (Chile), 1970 (México), 1994 (Estados Unidos) e 2002 (Coreia do Sul e Japão). O pentacampeonato mundial, inclusive, rendeu alguns recordes ao Brasil. Com sete triunfos, o time de Felipão tornou-se a seleção com mais vitórias em uma única edição da Copa. A primeira delas foi contra a Turquia: de 2 a 1, em 3 de junho de 2002, na cidade de Ulsan, na Coreia do Sul. Até os 3 a 0 sobre Gana, no dia 27 de junho de 2006 em Dortmund, já na Copa da Alemanha, a seleção enfileirou 11 triunfos consecutivos.

A trajetória de 84 anos de sucesso do Brasil em Copas do Mundo faz da seleção o time com o maior número de vitórias (71) e gols marcados (220) na competição. Mas a Alemanha está na cola: acumula 64 vitórias e 216 gols.

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