Economia

Preço do diesel nos postos volta a subir; gasolina e etanol têm salto na semana

 

O preço médio do óleo diesel engatou a terceira semana consecutiva de alta nos postos de combustíveis do Brasil, enquanto as cotações da gasolina e etanol também subiram, indicou pesquisa publicada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nesta sexta-feira (20).

 

De acordo com o levantamento da agência reguladora, o valor médio do diesel nas bombas nesta semana atingiu R$ 4,616 por litro, alta de 0,35% em relação à semana passada.

 

Embora os movimentos mais recentes no preço do combustível mais consumido do Brasil tenham sido relativamente discretos, uma vez que ao final de julho o diesel ainda figurava em R$ 4,588/litro, foram suficientes para o produto emendar a terceira semana seguida de ganhos.

 

A gasolina comum, por sua vez, apurou alta ainda mais significativa, se aproximando pela primeira vez da marca de R$ 6 por litro, segundo a ANP.

 

O combustível fóssil teve salto de 1,53% ao longo desta semana, alcançando média de R$ 5,956 por litro, também em sua segunda semana consecutiva de ganhos.

 

A Petrobras anunciou na semana passada um aumento de cerca de 3,5% no valor médio da gasolina em suas refinarias, para R$ 2,78/litro, citando alinhamento com a paridade internacional.

 

Além da cotação nas refinarias, os preços nos postos dependem de fatores como a adição obrigatória de biocombustíveis e margens de distribuição e revenda.

 

Concorrente direto da gasolina nas bombas, o etanol apurou valorização de 2,22% na semana, para média de R$ 4,497/litro, acompanhando o movimento de três semanas seguidas de ganhos dos outros combustíveis.

 

O preço do biocombustível nas usinas também tem avançado de forma significativa. Conforme o indicador Cepea/Esalq, o valor do etanol na praça de São Paulo saltou 9,2% somente desde a última semana de julho.

 

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Senado aprova projeto que aumenta limite de receita do MEI

 

O plenário do Senado aprovou nesta quinta-feira (12) um projeto de lei complementar (PLP 108/2021) que aumenta para R$ 130 mil a receita bruta anual permitida para o enquadramento como microempreendedor individual (MEI). Atualmente, o limite de faturamento do MEI é de até R$ 81 mil. De autoria do senador Jayme Campos (DEM-MT), a proposta teve como relator o senador Marcos Rogério (DEM-RO). Foram 71 votos favoráveis e nenhum contrário. O texto segue agora para análise da Câmara dos Deputados.

 

A proposta amplia de um para dois o número de empregados que podem ser contratados pelo microempreendedor. Os funcionários só podem receber, no máximo, um salário mínimo ou o piso salarial da respectiva categoria profissional. Para os casos de afastamento legal de um ou de ambos empregados do MEI, será permitida a contratação de empregados em número equivalente aos que foram afastados, inclusive por prazo determinado, até que cessem as condições do afastamento, na forma estabelecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

 

De acordo com dados oficiais citados na justificativa do projeto, até o final de 2020, existiam 11,2 milhões de MEIs ativos no Brasil, correspondendo a 56,7% do total de negócios em funcionamento. A principal vantagem do enquadramento como MEI é a possibilidade de pagamento de carga tributária reduzida, por meio de um sistema de recolhimento único, o Documento de Arrecadação Simplificada (DAS), de valor fixo, inferior às alíquotas do Simples, que incidem sobre a receita bruta e são progressivas conforme a faixa de faturamento.

 

“A redução de receitas decorrente da conversão em lei desse projeto foi estimada pela consultoria de orçamento, fiscalização e controle do Senado em R$ 2,32 bilhões para o ano de 2022, R$ 2,48 bilhões para 2023 e R$ 2,64 bilhões para o ano de 2024, conforme expresso na justificação do projeto de lei”, afirmou o senador Marcos Rogério (DEM-RO).

 

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INFLAÇÃO: Cesta básica tem custo médio de R$ 353,78 em Natal

 

O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor de Natal – Procon Natal realizou pesquisa de cesta básica, e o custo médio na cidade do Natal no mês de julho foi de R$ 353,78. A pesquisa foi realizada nas quatro semanas do mês, em 19 estabelecimentos comerciais, sendo três seguimentos comerciais, atacarejos, supermercados de bairros e grandes redes de hipermercados da cidade, e constatou os atacarejos como melhor opção de compra da cesta básica com um custo de R$ 335,18, nos supermercados de bairro o custo da cesta básica foi de R$ 350,24, nas grandes redes de hipermercados o custo da cesta básica no mês de julho foi de R$ 375,93, sendo assim, os atacarejos é a melhor opção para os consumidores natalenses.

 

O Núcleo de pesquisa fez a comparação do custo em reais da cesta básica por seguimentos, assim como a diferença e a variação entre os seguimentos de comércios de venda da cesta básica. Então, o custo da cesta básica, em média, nos atacarejos em relação ao supermercado de bairro, o consumidor tem uma economia de R$ 15,06, e isso representa uma variação de (-4,30%), a comparação com a cesta básica dos hipermercados é bem maior e chega a uma variação de (-10,84%), uma economia em reais de R$ 40,35.

 

No mês de julho o poder de compra do trabalhador com o salário-mínimo para suprir as necessidades alimentares básicas de uma família de 4 pessoas durante um mês, em relação a cesta básica tem um custo de 37,80% e isso representa 74,93 horas de trabalho no mês. A análise é feita pelo Núcleo de pesquisa, levando em conta a cesta básica dos natalenses em 40 itens da cesta básica divididos por categorias de: mercearia, açougue, hortifrúti, higiene e limpeza.

 

Comportamento dos preços

 

Analisando as categorias e as variações de um mês para o outro nos atacarejos, a pesquisa encontrou variação negativa em higiene/limpeza e hortifrúti com (-2,30%) e (-10,86%) respectivamente, a água sanitária, o sabão em pó e o sabão em barra tiveram os maiores índices de redução, sendo (-14,62%); (-10,93%) e (-12,16%) respectivamente, isso refletiu na cesta básica nos três seguimentos que foi de (-1,74%). Já na categoria de hortifrúti todos os produtos tiveram redução nesse mês de julho refletindo também na cesta básica nos três seguimentos com (-3,64%).

 

A categoria de mercearia com total de 14 itens, oito tiveram redução e os principais foram: o arroz tipo dois, farinha de mandioca, macarrão, pão francês e margarina com (-10,54%); (-18,34%); (-12,86%);(-9,79%) e (-11,65), respectivamente, no entanto levando em consideração na cesta básica com todos os seguimentos a varição foi de 0,91%. O mesmo comportamento foi observado na categoria de açougue onde seis produtos tiveram variação negativa de um total de 7 itens que compõe essa categoria, em destaque, a carne de primeira com (-4,72%), a carne de sol com (-5,78%) e o queijo coalho com (-10,48%), no entanto a variação considerando os seguimentos pesquisado a cesta básica nessa categoria foi de 0,70%.

 

Conclusão

 

O Núcleo de pesquisa verificou em seus dados que a cesta básica dos atacarejos tendo os melhores preços em médias, em relação aos demais estabelecimentos pesquisados os hipermercados os supermercados de bairro. No entanto, a pesquisa também verificou que durante algumas semanas no mês os estabelecimentos têm preços melhores e isso se dar pelas promoções em dias determinados pelos estabelecimentos. Analisando os dodos pesquisados pelo núcleo de pesquisa a segunda quinzena do mês melhor semana para compra, ou seja, uma semana ante do final do mês, sendo essa a melhor semana para compra nos estabelecimentos comerciais.

 

O Procon Natal orienta aos consumidores a pesquisar antes de qualquer compra. E divulga em seu site www.natal.rn.gov.br/procon/pesquisa uma lista de classificação dos estabelecimentos pesquisados com o endereço, o bairro, os preços da cesta básica, os preços médios das categorias pesquisados e os preços dos quarenta produtos da cesta básica pesquisado por este órgão.

 

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Novo preço da gasolina nas refinarias passa a valer nesta quinta-feira (12)

 

Passa a valer a partir desta quinta-feira (12) o aumento da gasolina nas refinarias anunciado na quarta-feira (11) pela Petrobras. O diesel, no entanto, segue sem previsão de reajuste.

 

Em comunicado, o reajuste de 3,5% acompanha a elevação nos patamares internacionais do petróleo. “O alinhamento dos preços ao mercado internacional é fundamental para garantir que o mercado brasileiro siga sendo suprido sem riscos de desabastecimento”, diz o texto.

 

Agora, o preço médio do litro da gasolina pode passar de R$ 2,69 para R$ 2,78, uma alta de R$ 0,09 por litro.

 

É o segundo aumento praticado pela estatal na gestão de Joaquim Silva e Luna. O último reajuste foi realizado no início de julho.

 

Neste ano, a gasolina da Petrobras subiu cerca de 51%. Já o diesel subiu 40%, enquanto o petróleo Brent teve avanço de 38%.

 

Contudo, a estatal afirma que o repasse dos reajustes nas refinarias aos consumidores finais nos postos não é garantido, e depende de uma série de questões, como margem da distribuição e revenda, impostos e adição obrigatória de etanol anidro e biodiesel.

 

Além disso, reforçou que a empresa evita o repasse imediato para os preços internos da volatilidade externa causada por eventos conjunturais.

 

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IPCA: inflação avança para 0,96% em julho e atinge 8,99% em 12 meses

 

Pressionado pela alta dos preços de energia elétrica, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) — que mede a inflação oficial do país –, ficou em 0,96% em julho, maior valor para o mês desde 2002, e acima da taxa de junho, que foi de 0,53%, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (10).

 

Nos últimos 12 meses, o IPCA alcançou 8,99%, percentual bem acima do teto da meta de 5,25% previsto para este ano. No ano, o índice acumula alta de 4,76%.

 

O centro da meta de inflação estipulado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 2021 é de 3,75%, com o intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para baixo (2,25%) ou para cima (5,25%).

Energia sobe 8%; passagens aéreas, 35%

 

Oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo instituto registraram alta no mês de julho, com destaque para habitação, que teve a maior variação (3,10%) e o maior impacto (0,48 ponto percentual) na composição do índice. Desse grupo, faz parte a energia elétrica, que saltou 7,88% em julho ante 1,95% no mês anterior, com o maior impacto individual no índice (0,35 p.p.).

 

Esse movimento foi levado, segundo o IBGE, pelos reajustes tarifários de 11,38% em São Paulo, de 8,97% em Curitiba e de 9,08% em uma das concessionárias de Porto Alegre. Em meio a uma das piores crises hídricas da história do país, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reajustou em 52% o valor da taxa da bandeira tarifária 2, a mais cara, para R$ 9,49 por 100 kWh consumidos a partir de julho, o que também pressionou o resultado.

 

O grupo transportes teve a segunda maior contribuição do mês (0,32 p.p.), com influência dos preços das passagens aéreas, que subiram 35,22% depois da queda 5,57% em junho, e dos combustíveis, com alta de 1,24% na comparação mensal. O destaque aí vai para a gasolina, com alta de 1,55%.

Desaceleraram ou caíram

 

Alimentação fora do domicílio desacelerou em relação a junho, influenciada pelo lanche (0,16%) e a refeição (0,04%), cujos preços haviam subido 0,24% e 0,85% no mês anterior, respectivamente, diz o IBGE.

 

Já o grupo saúde e cuidados pessoais teve queda no período (-0,65%), com a redução dos preços dos planos de saúde (-1,36% e -0,05 p.p.). “Em julho, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) autorizou um reajuste negativo de -8,19% em função da diminuição da utilização de serviços de saúde suplementar durante a pandemia”, diz o IBGE.

Inflação dos mais pobres

 

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a variação dos preços para as famílias com renda de um a cinco salários mínimos e chefiadas por assalariados, subiu 1,02% em julho, após um avanço de 0,60% em junho.

 

Como resultado, o índice acumulou uma elevação de 5,01% no ano, de acordo com o instituto. A taxa em 12 meses ficou em 9,85%. Em julho de 2020, o INPC tinha sido de 0,44%.

Previsão de alta

 

As previsões do mercado financeiro para o IPCA do ano estão subindo há 18 semanas seguidas. Na última segunda-feira, subiu para 6,88%.

 

CNN

 

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Ricos no Brasil pagam Imposto de Renda mais baixo que em 65 países

 

CNN – O Brasil paga muito imposto? Depende do ponto de vista. No consumo e nas empresas, por exemplo, o país tem uma carga tributária pesada na comparação com outras economias, o que resulta nos conhecidos produtos e serviços não raras vezes mais caros do que em vários outros lugares do mundo.

 

Na renda, porém, o Brasil está em muitos casos entre os líderes do imposto baixo. É o caso do imposto de renda (IR), o tributo que é descontado diretamente do salário dos trabalhadores.

 

Como em todo o resto do mundo, o IR no Brasil é progressivo, ou seja, é dividido por faixas de rendimentos e com uma alíquota que fica maior conforme crescem também os ganhos.

 

Mas, no Brasil, ele é menos progressivo que os outros. O país tem menos faixas que boa parte dos demais e a alíquota máxima – aquela aplicada sobre os mais ricos da tabela e que aqui é de 27,5% – não só é mais baixa do que a de boa parte dos países de perfil parecido e também dos mais desenvolvidos, como é aplicada sobre quem tem bem menos dinheiro.

 

O resultado são supersalários pagando muito menos imposto do que seus pares em outros países, enquanto a classe média paga muito mais.

 

“No Brasil, a classe C já paga o imposto máximo, e a classe A, que tem o maior poder aquisitivo e é onde está o 1% mais rico, paga igual”, diz Marcus Vinicius Gonçalves, sócio-líder para impostos da consultoria KPMG no Brasil.

 

Leia matéria completa em https://www.cnnbrasil.com.br/business/2021/08/09/ricos-no-brasil-pagam-imposto-de-renda-mais-baixo-que-em-65-paises

 

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Impostômetro atinge a marca de R$ 1,5 trilhão

 

O Impostômetro, medidor da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) da carga tributária dos brasileiros, marcou R$ 1,5 trilhão na madrugada de hoje (1ª). Esse é o montante que foi pago desde o primeiro dia em tributos federais, estaduais e municipais.

 

Em 2020, o mesmo valor foi atingido no dia 28 de setembro, o que mostra que, este ano, os brasileiros estão pagando mais impostos. Segundo a ACSP, parte da alta na arrecadação acontece devido a recuperação econômica, impactada pela crise gerada pela pandemia de coronavírus.

 

“Boa parte do aumento da arrecadação deste ano é explicada pela melhora da economia, que está menos sujeita a restrições de funcionamento”, analisa o economista da ACSP, Marcel Solimeo, sobre o abrandamento das quarentenas para reduzir a disseminação da covid-19.

 

Por outro lado, o aumento da carga tributária também é reflexo, de acordo com a associação, da elevação dos preços dos produtos e serviços. Em nota, a entidade lembra que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula alta de 8,6% em doze meses e o Índice Geral de Preços (IGP), de 33%.

 

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Bandeira tarifária será vermelha no patamar 2 em agosto; veja dicas para economizar

 

A bandeira tarifária de agosto de 2021 é vermelha, patamar 2, com custo de R$9,492 para cada 100kWh consumidos. Em julho, as afluências nas principais bacias hidrográficas do Sistema Interligado Nacional (SIN) continuaram entre as mais críticas do histórico.

 

“Agosto inicia-se com igual perspectiva hidrológica, com os principais reservatórios do SIN em níveis consideravelmente baixos para essa época do ano. Essa conjuntura sinaliza horizonte com reduzida capacidade de produção hidrelétrica e necessidade de acionamento máximo dos recursos termelétricos, pressionando os custos relacionados ao risco hidrológico (GSF) e o preço da energia no mercado de curto de prazo (PLD). O PLD e o GSF são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada”, explicou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

 

Criado pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O funcionamento das bandeiras tarifárias é simples: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.

 

Com as bandeiras, a conta de luz ficou mais transparente e o consumidor tem a melhor informação, para usar a energia elétrica de forma mais eficiente, sem desperdícios.

 

Com a manutenção da bandeira vermelha em seu maior patamar é importante reforçar aos consumidores ações relacionadas ao uso consciente e ao combate ao desperdício de energia.

 

Dicas de Economia de Energia:

 

Chuveiro elétrico

·       Tomar banhos mais curtos, de até cinco minutos

·       Selecionar a temperatura morna no verão

·       Verificar as potências no seu chuveiro e calcular o seu consumo

 

Ar condicionado

·       Não deixar portas e janelas abertas em ambientes com ar condicionado

·       Manter os filtros limpos

·       Diminuir ao máximo o tempo de utilização do aparelho de ar condicionado

·       Colocar cortinas nas janelas que recebem sol direto

 

Geladeira

·       Só deixar a porta da geladeira aberta o tempo que for necessário

·       Regular a temperatura interna de acordo com o manual de instruções

·       Nunca colocar alimentos quentes dentro da geladeira

·       Deixar espaço para ventilação na parte de trás da geladeira e não utilizá-la para secar panos

·       Não forrar as prateleiras

·       Descongelar a geladeira e verificar as borrachas de vedação regularmente

 

Iluminação

·       Utilizar iluminação natural ou lâmpadas econômicas e apagar a luz ao sair de um cômodo; pintar o ambiente com cores claras

 

Ferro de passar

·       Juntar roupas para passar de uma só vez

·       Separar as roupas por tipo e começar por aquelas que exigem menor temperatura

·       Nunca deixe o ferro ligado enquanto faz outra coisa

 

Aparelhos em stand-by

·       Retirar os aparelhos da tomada quando possível ou durante longas ausências

 

 

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Preço do gás de cozinha fica 6% mais caro a partir desta terça-feira

 

O preço médio do GLP (gás liquefeito de petróleo) ou gás de cozinha da Petrobras fica 6% mais caro a partir desta terça-feira (6). É o sexto aumento do produto neste ano. Com isso, o valor passa para R$ 3,60 o quilo, um aumento médio de R$ 0,20. Nesta segunda-feira, a empresa subiu também os valores da gasolina (+6%) e do óleo diesel (+3,7%).

 

O gás de cozinha já quase dobrou de valor desde 2019, com a mudança na política de reajustes da Petrobras. O valor médio do botijão de 13 kg é de R$ 88,91, segundo dados da última semana da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). O preço varia, dependendo da região do país, de R$ 64,99 a R$ 125,00.

 

O GLP já havia sido reajustado em 6%, em junho passado. A empresa, em nota, reafirma a sua política de paridade de importação e de evitar “o repasse imediato para os preços internos da volatilidade externa causada por eventos conjunturais”.

 

O novo preço médio para o botijão 13 kg nas refinarias passa a ser de R$ 46,8. Ao valor, porém, é adicionada a fatia da distribuição e revenda (35,6%) e impostos estaduais (ICMS), de cerca de 14%, depois de o governo ter zerado os impostos federais (PIS/Cofins) que representavam menos de 1% do preço na refinaria.

 

De acordo com dados do FGV Ibre (Instituto de Economia da Fundação Getúlio Vargas), o gás de cozinha compromete 1% da renda familiar do brasileiro. A tendência, com o avanço da vacinação contra a covid-19 e o reaquecimento da economia no mundo inteiro, é o petróleo continuar em alta, impactando ainda mais o preço do produto.

 

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Petrobras eleva em 6% preço da gasolina nas refinarias; diesel sobe 3,7%

 

O preço do litro da gasolina foi reajustado de R$ 2,53 para R$ 2,69 e o do óleo diesel de R$ 2,71 para R$ 2,81, segundo a Petrobras. Com isso, os dois combustíveis vão ficar 6% e 3,7%, respectivamente, mais caros a partir desta terça-feira (6). Essas são as primeiras altas da gestão do general Joaquim Silva e Luna, que assumiu o cargo há quase três meses.

 

Os reajustes refletem a alta do petróleo no mercado internacional. Nesta segunda-feira (5), o barril da commodity é negociado em Londres a quase US$ 76. Os contratos no mercado futuro aceleraram após notícias de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) adiaram, pela segunda vez, a sua reunião ministerial.

 

A Petrobras, por meio de sua assessoria de imprensa, afirmou que “busca evitar o repasse imediato para os preços internos da volatilidade externa causada por eventos conjunturais”, mas que se mantém alinhada ao mercado internacional.

 

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AGN lança aplicativo de crédito para empreendedores do RN

 

A governadora Fátima Bezerra participou hoje (30) do lançamento do aplicativo RN+Crédito, uma plataforma desenvolvida pela Gerência de Tecnologia da Agência de Fomento do Rio Grande do Norte (AGN), que permitirá o processo de contratação de financiamento sem a necessidade de deslocamento ou envio de documentação de forma física. Antes, a instituição já havia implementado o contato por meio de whatsapp, ainda no início da pandemia, para dinamizar o atendimento e o acesso ao crédito.

 

Com o uso do aplicativo, a partir do pré-cadastro, o empreendedor poderá passar por análise de crédito, indicar valores que deseja financiar, objetivo da contratação, dentre outras informações necessárias para enquadramento em uma das linhas operadas pela AGN. Outro recurso disponível será o acompanhamento do processo até a assinatura do contrato.

 

A governadora destacou a importância da iniciativa para ampliação do crédito destinado aos empreendedores de diversos segmentos econômicos. Nestes dois anos e meio de governo foram mais de 14 mil operações realizadas, totalizando R$ 60 milhões. “Nós estamos investindo uma média de R$ 2,6 milhões por mês. E com um detalhe extremamente importante: para quem paga em dia, a taxa de juros é zerada, nada de juros. O Estado deve existir para servir à sociedade. E é isso que estamos fazendo.”

 

Fátima também lembrou o alcance social do RN+Crédito: “estimular, apoiar e financiar o empreendedorismo, por meio de crédito, é uma forma de combatermos o desemprego, a falta de expectativas, a pobreza e a exclusão social. Hoje saiu a taxa de desemprego em nosso país, que persiste alta. Isso não é apenas um número, são jovens, mulheres, homens sem oportunidade de trabalho.” De acordo com o IBGE, a taxa de desemprego no trimestre encerrado em abril foi de 14,7%, o que corresponde a 14,8 milhões de brasileiros desempregados.

 

“Tem sido uma experiência muito interessante para mais de 2 mil jovens no Rio Grande do Norte. Temos boas expectativas de que o processo se intensifique ainda mais com esse aplicativo. Temos jovens espalhados por todas as regiões do estado que tiveram na política do governo de injeção de créditos uma possibilidade de gerar renda, e isso é muito importante para nós”, disse o subsecretário de Juventude, Gabriel Medeiros, que participou da webinar de lançamento do aplicativo.

 

“Temos a missão de desburocratizar ao máximo e, claro, democratizar o acesso ao crédito. Essa plataforma será mais uma alternativa aos empreendedores que desejarem acessar os financiamentos disponíveis em nossa instituição”, pontuou a diretora-presidente da AGN-RN, Márcia Maia. Ela afirmou que os R$ 60 milhões aplicados em dois anos e meio do governo atual beneficiaram, entre outros, jovens empreendedores, mulheres, a agricultura familiar, o setor de turismo e, agora, estão sendo desenvolvidas conversas com o pessoal das colônias de pescadores. “Estamos felizes em contribuir para o fortalecimento da economia do Rio Grande do Norte neste momento tão difícil de pandemia.”

 

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Conta de luz: Aneel reajusta valor da bandeira tarifária vermelha 2 em 52%

 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (29) o reajuste na bandeira tarifária vermelha patamar 2 – cobrança adicional aplicada às contas de luz realizada quando aumenta o custo de produção de energia. A cobrança extra passou de R$ 6,24 para R$ 9,49 a cada 100 kWh consumidos – alta de 52%.

 

Nesta segunda-feira (28) o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, fez um pronunciamento na televisão em que afirmou que o país passa por um momento de crise hídrica e pediu uso “consciente e responsável” de água e energia por parte da população. O Brasil vive a pior crise hídrica dos últimos 91 anos.

 

O reajuste contrariou a área técnica da agência, que recomendou uma alta de R$ 11,50 a cada 100 kWh consumidos, de forma a equilibrar a alta de custo da geração de energia.

 

O novo valor entra em vigor a partir de julho, conforme informou a Aneel na última semana. O último reajuste do sistema de bandeiras tarifárias foi feito em 2019.

 

G1

 

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Em 1 ano, preço do Gás de cozinha subiu 27,61%, mostra ANP

 

Dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostram que a alta média do gás de cozinha nas últimas quatro semanas no Brasil chegou a 4,3% e, nos últimos 12 meses, 27,61%, com o produto já sendo encontrado a R$ 130,00 o botijão de 13 kg no Centro-Oeste. Na média do País, o gás de cozinha custa R$ 88,94, quase 10% do salário mínimo.

 

No Rio Grande do Norte, o preço médio do botijão, que estava em R$ 95, agora ficou em R$ 100, podendo chegar aos R$ 105, dependendo da localidade e da forma de pagamento. O valor corresponde a quase 10% do salário mínimo. A variação nas últimas quatro semanas foi a 3,9% e, nos últimos 12 meses, 36,94%.

 

A Petrobras elevou o preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) em e 5,9% em meados de junho, o primeiro aumento da gestão do general Joaquim Silva e Luna na estatal, que não realizou reajuste do combustível em maio.

 

*Leia a notícia completa da Tribuna do Norte, AQUI

 

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Conta de luz: Aneel define na próxima terça o valor do reajuste na cobrança extra

 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) se reunirá na próxima terça-feira (29), a partir das 9h, para definir o valor do reajuste das bandeiras tarifárias. A cobrança extra na conta de luz acontece quando o custo de produção de energia aumenta.

 

O reajuste a ser definido pela Aneel entrará em vigor a partir de julho, quando será aplicada a bandeira tarifária na cor vermelha patamar 2, taxa mais elevada do sistema.

 

Segundo a Aneel, os níveis dos reservatórios estão “consideravelmente baixos”, e a perspectiva é “desfavorável”.

 

O cenário, acrescenta a agência, “sinaliza horizonte com reduzida capacidade de produção hidrelétrica e elevada necessidade de acionamento de recursos termelétricos”. A energia produzida pelas usinas termelétricas é mais cara se comparada com a das usinas hidrelétricas.

 

Atualmente, o sistema de bandeiras tarifárias funciona da seguinte maneira:

 

Aumento pode passar de 20%

 

Segundo o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, a bandeira vermelha patamar 2 terá reajuste superior a 20%. Com isso, deverá passar dos atuais R$ 6,24 cobrados a mais a cada 100 quilowatts/hora consumidos (kWh) para mais de R$ 7,50.

 

A bandeira vermelha 1 e a amarela também devem ser reajustadas, mas o aumento ainda não foi informado. A bandeira verde continuará sem cobrança adicional.

 

Aneel mantém a bandeira tarifária vermelha patamar dois – a mais cara

Impacto na conta de luz

 

O reajuste a ser anunciado pela Aneel na próxima terça-feira é sobre as bandeiras tarifárias, não sobre o valor total da conta de luz. Mas o aumento do valor das bandeiras, por consequência, gera impacto na conta de luz.

 

André Braz, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), explicou ao G1 que, quando é aplicado reajuste médio de 15% na bandeira tarifária, o impacto médio na conta de luz é de 5%.

Inflação

 

Além do impacto na conta de luz, o reajuste nas bandeiras tarifárias gera impacto na inflação. Segundo André Braz, esse aumento médio de 5% na conta de luz aumenta, em média, em 0,2 ponto percentual a inflação.

 

O pesquisador acredita que a inflação pode terminar o ano em 6,7%, muito acima do teto da meta de 5,25% para este ano. Além do preço da energia, as commodities e a falta de insumos estão entre os motivos para a disparada do índice.

 

“A alta da bandeira tarifária tem um efeito direto na conta de luz e indireto na economia. Ela se espalha por outros segmentos da economia que utilizam energia, como a indústria, e isso vai ser repassado para o consumidor [o que leva à alta na inflação]”, explica Braz.

 

G1

 

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Taxa da bandeira vermelha, cobrada na conta de luz, deve subir mais de 60% a partir de julho

 

O valor cobrado da bandeira vermelha 2, taxa extra da conta luz, irá subir mais de 60%. A informação foi divulgada pelo jornal O Globo.

 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) irá aumentar os valores das bandeiras tarifárias, acionadas quando o custo da geração de energia sobe. Este ano, a bandeira vermelha 1 foi acionada devido à crise nos reservatórios das hidrelétricas.

 

O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, já havia confirmado um reajuste nas tarifas.

 

Veja os valores atuais são:

 

  • Bandeira verde: não há cobrança adcional
  • Bandeira amarela: R$ 1,34 por cem quilowatts-hora
  • Bandeira vermelha 1: R$ 4,16
  • Bandeira vermelha 2: R$ 6,24

 

A Aneel deve divulgar os novos valores até o fim de junho, para que entrem em vigor a partir de julho. A taxa da bandeira vermelha 2 deve ser aumentada para cerca de dez reais, conforme o jornal.

 

A bandeira deve vigorar pelo menos até novembro. O objetivo é cobrir o custo da geração de energia por termelétricas.

 

Diário do Nordeste

 

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Aneel estima alta de 5% nas contas de luz do ano em 2022

 

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, afirmou nesta terça-feira (15) que a crise hídrica enfrentada pelo país neste ano já permite estimar uma alta de pelo menos 5% nas contas de luz em 2022.

 

A agência também prepara mudanças que devem encarecer a conta de luz nas próximas semanas, incluindo um aumento de mais de 20% na bandeira tarifária mais alta – que está em vigor atualmente e já adiciona R$ 6,24 na conta para cada 100 kWh consumidos ao mês (veja detalhes abaixo).

 

O aumento dos preços da energia tem relação com o maior acionamento das usinas termelétricas (mais caras) para suprir uma queda de geração das usinas hidrelétricas. O Brasil enfrenta a pior estiagem dos últimos 91 anos, segundo o governo.

 

*Leia a notícia completa do G1, AQUI

 

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AGN-RN lança aplicativo para concessão de crédito a empreendedores do RN

 

Os empreendedores formais e informais passarão a ter acesso, a partir do próximo dia 22 deste mês, ao aplicativo RN + Crédito, uma ferramenta que possibilitará dar início ao processo de aquisição de financiamento das diversas linhas disponibilizadas pela Agência de Fomento do Rio Grande do Norte sem precisar sair de casa ou do próprio estabelecimento comercial. A ferramenta foi desenvolvida pela Gerência de Tecnologia da instituição financeira potiguar.

 

Agora, além das opções já disponíveis de atendimento direto na sede da Agência, pelo Whatsapp ou através dos parceiros da AGN-RN, o empreendedor poderá iniciar o processo de contratação ao realizar um pré-cadastro na plataforma. A partir daí será realizada análise de crédito, indicação dos indicar valores que o empreendedor deseja financiar, objetivo da contratação, dentre outras informações necessárias para enquadramento em uma das linhas operadas pela instituição.

 

A plataforma oferecerá ainda a possibilidade de os contratantes realizarem o envio de toda a documentação necessária à contratação de forma digital, bem como, de acompanhamento de todo o processo desde o pré-cadastro até a aprovação do financiamento para a assinatura do contrato. Ainda no sistema online, serão disponibilizados links para o site oficial e a página de dúvidas mais frequentes relacionadas ao funcionamento do crédito na instituição.

 

O aplicativo, inclusive, não vai exigir que seja feito qualquer download ou instalação em aparelhos celulares, tablets ou mesmo computadores. O funcionamento se dará todo no sistema de nuvem e, para ter acesso, será necessário apenas clicar no link a ser disponibilizado no lançamento do app.

 

Para a diretora-presidente da AGN-RN, Márcia Maia, o desenvolvimento da plataforma atende à diretriz da política de estímulo e fomento à economia potiguar estabelecida pelo Governo do Estado e a governadora Fátima Bezerra em razão da necessidade de o empreendedor, se precisar, ter acesso cada vez mais rápido e simples aos serviços da Agência de Fomento. Antes, a instituição já havia implementado o atendimento por meio de whatsapp, ainda no início da pandemia provocada pelo Covid-19.

 

“É uma iniciativa importante no apoio aos empreendedores do nosso estado, pois não basta disponibilizarmos o crédito. Nós precisamos criar ferramentas para que eles possam acessar os recursos com a menor dificuldade possível. Garantir esse acesso pode representar a diferença entre uma empresa seguir funcionando, manter empregos e mesmo crescer ou precisar fechar as portas”, ponderou a diretora-presidente.

 

Crédito na AGN

 

A atuação da Agência de Fomento do RN integra a política pública estadual do Governo do RN de fomento à economia norte-riograndense. Em pouco mais de dois anos, empreendedores e empresas do Rio Grande do Norte conseguiram uma injeção de recursos, via AGN-RN, superior a R$ 60 milhões. São mais de 14 mil operações de crédito a partir das mais diversas linhas de crédito geridas pela instituição.

 

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Petrobras anuncia novo aumento e gás de cozinha fica mais caro a partir de segunda-feira

 

Petrobras anunciou, nesta sexta-feira (11), aumento do gás de cozinha. A partir de segunda-feira (14), o preço médio de GLP sofrerá reajuste de 5,9% nas distribuidoras para R$ 3,40 por quilograma (kg), o que representa aumento médio de R$ 0,19 por kg.

 

Nesta sexta, a petroleira também anunciou redução de 2% da gasolina nas refinarias, a partir de sábado. O preço médio do diesel, por sua vez, não sofrerá alterações.

 

“Importante reforçar o posicionamento da Petrobras que busca evitar o repasse imediato para os preços internos da volatilidade externa causada por eventos conjunturais. Nossos preços seguem buscando o equilíbrio com o mercado internacional e acompanham as variações do valor dos produtos e da taxa de câmbio, para cima e para baixo”, afirma a companhia, em comunicado.

 

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Rio Grande do Norte registra crescimento de 81,5% no número de MEIs

 

O Rio Grande do Norte registrou em maio um aumento de 81,5% na criação de novas empresas enquadradas na categoria de Microempreendedor Individual (MEI) no comparativo com o mesmo mês do ano passado. Foram abertos 2.100 novos negócios no quinto mês do ano, frente aos 1.150 registrados no mesmo período de 2020. A informação é do Sebrae no Rio Grande do Norte, que processou os dados da Receita Federal. Com isso, o estado chega a um total de 148.984 pequenos negócios registrados nessa categoria jurídica.

 

A crise econômica, as dificuldades financeiras e os índices de desemprego podem ter contribuído para levar uma parcela dos potiguares a trilhar o caminho do empreendedorismo por necessidade, ainda mais com o agravamento da pandemia da Covid-19. E a figura do MEI ainda é a forma mais fácil e desburocratizada de se abrir uma empresa no país sem precisar arcar com uma carga tributária tão elevada. Para o gerente do Escritório Regional Metropolitano do Sebrae-RN, Thales Medeiros, essas podem ser algumas das explicações para maio de 2021 ser tão distinto do mesmo mês do ano passado, em termos de formalização de empresas.

 

“Os meses iniciais do ano têm sido uma período histórico de maior abertura de empresas. Ao compararmos estes anos, vemos claramente duas tendências: a de explorar novas oportunidades, pois toda crise também intensifica essa dinâmica, bem como a alternativa frente ao desemprego que vivenciamos no período, ainda que os pequenos negócios tenham amortizado essa queda de postos de trabalho”, analisa Thales Medeiros.

 

Por esses motivos, o Rio Grande do Norte conseguiu atingir um recorde de novos negócios gerados em apenas cinco meses. De janeiro a maio deste ano, foram formalizadas 10.385 empresas como MEI. Isso representa um crescimento de 27,6% em relação aos cinco primeiros meses do ano passado quando o estado havia registrado 8.137 novas formalizações. Não é à toa que os microempreendedores individuais são atualmente a maior parcela das empresas optantes pelo Simples no Rio Grande do Norte, ficando à frente em quantidade das microempresas -aquelas com faturamento anual bruto de até R$ 360 mil – e das empresas de pequeno porte, cujas receitas totais por ano ficam na faixa acima de R$ 360 mil e abaixo de R$ 4,8 milhões.

 

Outro levantamento realizado pelo Sebrae identificou as 10 atividades econômicas que mais atraíram a atenção dos empreendedores brasileiros com oportunidades de negócios. Ao todo, essas atividades já geraram mais de 1 milhão de novas empresas em 2021 – ao longo de todo o ano passado, foram registrados cerca de quatro milhões novos CNPJ registrados no país.

 

No topo da lista está o comércio varejista de vestuário e acessórios com aproximadamente 56 mil novos CNPJ abertos neste ano. Nos últimos anos, a atividade tem se mantido entre as mais procuradas pelos empreendedores, inclusive é a líder do ranking também no Rio Grande do Norte. Em segundo lugar na lista das 10 atividades econômicas com mais CNPJ abertos em 2021, está a promoção de vendas, com 46 mil novas empresas, seguido por cabeleireiro, manicure e pedicure.

 

Tribuna do Norte

 

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Pequenos negócios geraram 70% dos empregos com carteira assinada no país

 

Entre janeiro e março deste ano, as micro e pequenas empresas criaram 587 mil novos postos de trabalho com carteira assinada no Brasil. Esse número representa 70% do total de empregos gerados no período. Por outro lado, as médias e grandes empresas (MGE) foram responsáveis por 190 mil ocupações formais. As MPE criam três novos postos de trabalho a cada um gerado pelas MGE, conforme levantamento feito pelo Sebrae com base nos dados do Caged do Ministério da Economia.

 

O setor de serviços foi o que mais criou vagas entre as micro e pequenas empresas entre janeiro e março deste ano, com 224,3 mil novos empregos formais. As cinco atividades que apresentaram maior saldo líquido na geração de emprego foram transporte rodoviário de carga, serviços de escritório e apoio administrativo, locação de mão de obra temporária, serviços de engenharia e serviços para apoio a edifícios.

 

Em 2º lugar na geração de novas vagas ficou o setor da Indústria, com 152,8 mil postos de trabalho, seguido do Comércio, com 105,1 mil, depois a Construção Civil, com 75,3 mil e por último, a Agropecuária, com 23,9 mil.

 

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