Economia

Puxados por frango e ovo, produtos da ceia de Natal sobem até 27%

 

ceia de Natal deste ano terá um peso maior no bolso do consumidor. Isso porque os alimentos que compõem a cesta natalina estão mais caros em relação ao ano passado.

 

O frango inteiro, um dos alimentos mais procurados nesta época do ano, foi o que mais subiu e teve alta de 27,34% no preço. Em seguida aparece o ovo, normalmente usado nas saladas, que aumentou 20%.

 

Depois vêm os “pães de outro tipo” (que inclui o pão de rabanada) com aumento de 11,12%, o bacalhau (7,98%), vinhos (7,77%), lombo suíno (6,48%) e o pernil suíno (3,44%).

 

Dos itens analisados pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), apenas o arroz teve queda no preço (-4,25%). Os dados da FGV são uma variação acumulada em 12 meses, de dezembro do ano passado a novembro deste ano.

 

“O aumento de energia elétrica e do diesel, por exemplo, também influenciaram no aumento do frango. E, além disso, houve o aumento do consumo em decorrência da alta dos preços das carnes”, explicou Quintarelli.

 

Apesar da redução em torno de 20% das carnes vermelhas consideradas de primeira, o item “carnes bovinas” segue registrando alta e, nesse levantamento, aparece 18,68% mais caras do que o observado em dezembro de 2020.

 

Segundo um levantamento prévio feito pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) na semana passada, o preço da cesta de Natal já subiu 5,91% neste ano.

 

Segundo a fundação, no final de 2020, a cesta de alimentos natalinos custava em torno de R$ 309,86, mas neste ano, ela está com valor aproximado de R$ 328,17. O aumento total é de cerca de R$ 18.

 

Neste cálculo da Fipe, o panetone, por exemplo, teve alta de 25%, assim como o morango, usado em algumas sobremesas de Natal.

 

Para o gerente de uma loja de vinhos na Cadeg, no Rio, a variação do dólar influenciou no poder de negociação dos comerciantes e dos clientes.

 

“A oscilação da moeda está dificultando até de conseguir novos clientes. O jeito é diversificar. Quem comprava um vinho de R$ 200,00, que subiu para R$ 350,00, está optando por um produto semelhante, só que de menor valor menor, de até R$ 150,00”, disse.

 

“O preço está salgado igual o bacalhau. Vai ter bacalhau na Ceia, mas a gente tem que pesquisar”, disse o aposentado Marco Correia.

 

Para o consultor de varejo Marco Quintarelli, o aumento da carne de frango e dos ovos, os itens que mais sofreram reajustes em relação ao ano passado, é em decorrência do aumento do preço dos insumos, como o farelo de soja e de milho, tanto para exportação como para o mercado interno. Além disso, ele cita outras justificativas.

 

Por CNN

 

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Preço do litro da gasolina já beira R$ 8 também no Sudeste

 

Além da Região Sul, alguns postos de abastecimento da Região Sudeste registram o litro da gasolina a R$ 7,999 na última semana, ampliando a alta no maior mercado do País, segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP).

 

O preço médio do litro da gasolina na semana de 7 a 13 ficou em R$ 6,753, 0,6% mais caro que na semana anterior. O menor preço foi encontrado no Sudeste, a R$ 5,259.

 

O gás de cozinha continua custando R$ 140 no Centro-Oeste, e o preço médio nesta semana se manteve em R$ 102,52 para o botijão de 13 quilos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

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Black Friday: especialistas alertam para cuidados com orçamento e segurança digital nas compras on-line

 

A Black Friday já se tornou uma das datas comerciais mais esperadas pelos brasileiros. Neste ano, o evento acontece no dia 26 e muitos consumidores aguardam esse momento para adiantar suas compras de Natal, ou adquirir um produto mais caro de modo mais estratégico.

 

Para a economista Sarlyane Braga, professora da Estácio, “se organizar para comprar o que realmente precisa e não estourar o orçamento” é a melhor forma de aproveitar a promoção. Neste momento, um bom planejamento é a estratégia que deve ser adotada pelas famílias para o uso consciente do dinheiro, com exercício do autocontrole para não gastar com produtos supérfluos.

 

“É essencial ter consciência dos gastos com cartão de crédito, por exemplo, que acaba sendo um vilão se não houver controle das finanças pessoais. Muitos acabam comprando o que não precisam por ter limite disponível no crédito e quando a fatura chega, não há como quitar”, aponta a especialista.

 

A docente também alerta para que o consumidor pesquise antes de efetuar uma compra na Black Friday para não cair nas famosas armadilhas de mercado, falsas promoções onde o cliente acredita estar pagando barato e, no fim das contas, paga o mesmo preço de antes ou até mais pelo produto ou serviço em questão.

 

A antecipação das compras também pode ser uma boa solução para aqueles que preferem comprar com um pouco mais de autocontrole financeiro os presentes no final de ano. “Neste caso, quanto mais próxima a data das festas, mais demanda terá, impulsionando as empresas a aumentarem os seus preços”, explica a economista.

 

Sarlyane oferece ainda outra dica: antes de efetuar as compras, o consumidor deve ver quanto ficou o valor total dos produtos, considerando o frete em caso de compras on-line, e verificar se aquele valor cabe no orçamento familiar, para não haver prejuízos para o bolso depois.

 

Segurança nas compras on-line

 

Em 2020, os dois dias mais intensos de Black Friday (26 e 27) somaram R$4,02 bilhões em vendas totais apenas no e-commerce, de acordo com a consultoria Ebit|Nielsen, especializada em análises do mercado varejista. E apesar do retorno das atividades presenciais em shoppings e centros comerciais, muitos consumidores devem continuar com as compras no modo virtual.

 

Para comprar on-line de forma segura, Emmanoel Monteiro, coordenador dos cursos de Redes de Computadores e Análise de Desenvolvimento de Sistemas da Estácio, oferece algumas dicas de boas práticas que devem ser rotina para qualquer época do ano.

 

O docente indica escolher uma loja virtual conhecida, ou indicada por alguém que já realizou alguma compra nela. As marcas que possuem um ambiente físico também garantem mais confiança. “Caso veja uma oferta com um grande desconto em um site não conhecido, já desconfie”, orienta Emmanoel.

 

Também é recomendada a busca de ofertas em sites de marcas que possuam clareza nas informações dos produtos e/ou serviços, e formas de pagamento disponíveis. É importante também observar se no site de compra constam todos os dados necessários para a localização do fornecedor, como o nome empresarial, CNPJ e o endereço.

 

O consumidor também pode identificar se a conexão é segura através do protocolo HTTPS. A informação aparece com um ícone de um cadeado na barra de navegação ao lado do endereço eletrônico. E na hora de efetivar a compra, são recomendados os sites que possuem serviços de pagamento como o PayPal, PagSeguro, Mercado Pago, que apresentam maior segurança aos consumidores, à medida que dão garantias de cancelamento da transação, ou estorno do valor pago.

 

O cliente também pode consultar o site do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor – Procon, ou outros endereços eletrônicos que possuam registros de reclamações de clientes, como o Reclame Aqui, para se ter um parâmetro da reputação da empresa. “Quando vamos a algum centro comercial, sempre comparamos os produtos e as lojas. Nas compras on-line é da mesma forma, mas o consumidor deve avaliar, principalmente, a credibilidade da empresa”, frisa Emmanoel.

 

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Preço médio da gasolina sobe pela 5ª semana; postos cobram até R$ 7,99

 

O preço médio da gasolina no país subiu pela quinta semana consecutiva. O valor nos postos passou de R$ 6,562, há duas semanas, para R$ 6,710.

 

No Rio Grande do Sul, o litro já é vendido a R$ 7,99, maior valor médio registrado no Brasil, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Em seguida, aparecem Minas Gerais (R$ 7,599), Distrito Federal (R$ 7,499) e Pernambuco (R$ 7,439), com as maiores altas.

 

Os dados da ANP mostram que, além da gasolina, diesel e gás de botijão (GLP) também viram preços aumentar na última semana.

 

O valor do diesel subiu 2,45% nas últimas duas semanas. O preço médio do litro passou de R$ 5,211 para R$ 5,339. Desde o início do ano, acumula alta de 48,05%. O gás de botijão teve um aumento de 0,49% e passou de R$ 102,04 para R$ 102,48.

 

Nos últimos dias, presidente Jair Bolsonaro tem feito uma série de críticas à Petrobras. Durante o fim de semana, afirmou que está buscando uma maneira de “ficar livre” da estatal e voltou a isentar o governo federal de culpa sobre aumentos dos combustíveis.

 

“Quando o preço aumenta nos Estados Unidos, culpam o Joe Biden ou Trump; aqui culpam a mim. Eu não tenho como interferir no preço da Petrobras. Se eu interferir, vou responder por crime, eu e o presidente da Petrobras. A gente quer resolver o problema, mas não queremos o problema pra nós também. O ideal é ficar livre da Petrobras, privatizá-la pra muitas empresas”, disse.

 

Segundo dados do Observatório Social da Petrobras (OSP), os preços dos combustíveis estão nos maiores patamares do século.

 

Metrópoles

 

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Cesta básica fica mais cara e chega a R$ 363,38 em Natal

 

O Núcleo de Pesquisa do Procon (Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor de Natal) investigou e constatou que o preço médio da cesta básica na cidade, no mês de outubro, foi de R$ 363,38, após um aumento de R$ 4,71 em comparação ao mês anterior. Foram verificados preços em 23 estabelecimentos comerciais diferentes, das quatro regiões da cidade, nas quatro semanas do mês. Atacarejos, supermercados de bairros e redes de hipermercados foram consultados, ficando os atacarejos como melhor opção de compra, segundo o Procon.

 

No mês de outubro de 2021, os preços médios da cesta básica em Natal foram de R$ 343,86 nos atacarejos (acréscimo de R$ 4,65 em relação ao mês de setembro), R$ 365,17 nos supermercados de bairro (aumento de R$ 9,61) e R$ 381,25 nas grandes redes de hipermercados (redução de R$ 0,14).

 

Melhor opção

 

Segundo análise do Procon, os atacarejos são a melhor opção para os consumidores natalenses na compra da cesta básica, isso porque há uma economia de R$ 21,31, em comparação ao supermercado de bairro e de R$ 37,24 quando a comparação é com o hipermercado. O preço do atacarejo, quando ainda comparado à média de preços dos três segmentos, é R$ 19,52 mais barato.

 

Comportamento dos preços

 

De acordo com o Procon, a cesta básica no mês de outubro segue tendência observada nos últimos meses de aumento, no entanto a pesquisa mostra um comportamento já observado em outros meses, que, em determinados estabelecimentos do segmento de hipermercados, os preços estão atrativos ao consumidor, chegando a ser os mais baratos dentre os estabelecimentos do segmento pesquisado.

 

Os preços são analisados pela média, tanto nos segmentos como nas categorias. Então, quando comparados os preços dos quarenta itens pesquisados no mês de outubro em relação ao mês de setembro, todas as quatro categorias tiveram variação positiva, sendo mercearia com 2,85%, açougue com 0,60%, higiene/limpeza com 3,18% e hortifrúti, com 1,36%. Dentre os produtos em si, os destaques de variações vão para produtos de açougue e hortifrúti: carne de segunda (-6,20%), tomate kg (-11,81%), cebola kg (+17,95%) e alface unid. (+12,07%).

 

Compra semanal

 

O Procon Natal orienta os consumidores natalenses a fazerem suas compras semanalmente, devido ao cenário atual da economia. “Mesmo com preços de alimentos em alta, o consumidor tem mais opções de planejar suas compras”, comentou na pesquisa divulgada.

 

“O consumidor encontrará preços mais baratos, indo semanalmente ao mercado, isso é possível aproveitando as ofertas sempre disponíveis em dias específicos, conseguindo preços melhores, e isso representa uma boa economia no final do mês. Também fracionando na quantidade, indo toda semana é mais fácil saber o que está faltando em casa e o que precisa comprar, evitando assim desperdício. Então para quem tem o hábito de comprar e prefere fazer suas compras mensais, tente ir ao mercado na segunda quinzena do mês, mais ou menos, dez dias antes do final do mês, como esse é um período de baixa procura, os alimentos tendem a estar mais baratos e com promoções nos estabelecimentos”, explica o órgão.

 

Pesquisa do próprio consumidor

 

O Procon divulga seu site www.natal.rn.gov.br/procon/pesquisa para que o próprio consumidor possa buscar as informações que têm mais a ver com a sua realidade. No link, é possível ter acesso aos preços médios de cada segmento, a variação de um mês para o outro e os preços médios das categorias pesquisadas (mercearia, açougue, higiene/limpeza e hortifrúti), que compõem os quarenta produtos pesquisados.

 

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Fantasiada de “realidade”: jovem viraliza na web

 

A social media Letícia Duarte, de 21 anos, viralizou na internet após se fantasiar de anúncios com preços altos para participar de uma festa de Halloween, na empresa onde trabalha, na Savassi, Região Centro-Sul de Belo Horizonte (MG).

 

“A realidade de quem vive aqui no Brasil está assustadora demais, precisei escolher entre as coisas mais horripilantes que estamos vivendo e lembrei dos preços dos supermercados.

 

Pesquisei na internet, em quatro sites de estabelecimentos daqui, e fiz uma média de preços. Comprei os papeis, fiz as placas e minha fantasia estava pronta, fui de realidade”, declarou Letícia ao G1, na manhã deste domingo (31).

 

Moradora do bairro Santa Cruz, na região nordeste de Belo Horizonte, Letícia viu suas fotos vestida de “realidade” viralizar nas redes sociais. A publicação da jovem chegou a somar mais de 170 mil reações nas redes sociais, na manhã de hoje.

 

Segundo ela, apesar de ser engraçada, a fantasia foi escolhida como forma de protestar contra a crise econômica do País.

 

“Foi pensando na brincadeira, mas com conceito. Brincadeira com protesto, sabe? É rir para não chorar”, contou ainda ao G1.

 

A popularidade, porém, não se restringiu às redes sociais. A social media também ganhou fama nas ruas de BH. “Depois do expediente, fui para a rua ainda fantasiada e as pessoas me pararam, falando que a gasolina a R$ 6,59, que estava na minha roupa, ainda estava “barata” porque perto da casa delas estava a R$ 7. Aí vi que o buraco é muito mais embaixo mesmo. Não esperava por essa repercussão”.

 

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Petrobras reajusta mais uma vez preços da gasolina e do diesel

 

O consumidor brasileiro vai pagar mais caro pelo litro da gasolina e óleo diesel. É que a Petrobras vai reajustar mais uma vez os preços dos produtos para as distribuidoras. Segundo comunicado divulgado nesta segunda-feira (25) pela petroleira, os novos valores passam a vigorar a partir de terça (26).

 

Com o reajuste, o preço médio de venda da gasolina passará de R$ 2,98 para R$ 3,19 por litro, um reajuste médio de R$ 0,21 por litro (alta de 7,04%).

 

Já o litro do diesel A passará de R$ 3,06 para R$ 3,34 por litro, refletindo reajuste médio de R$ 0,28 por litro (alta de 9,15%).

 

Em 2021, o diesel já acumula alta de 65,3% nas refinarias. Já a gasolina subiu 73,4% no mesmo período.

 

Segundo a Petrobras, o alinhamento de preços ao mercado internacional “se mostra especialmente relevante no momento que vivenciamos, com a demanda atípica recebida pela Petrobras para o mês de novembro de 2021”.

 

Os ajustes refletem também parte da elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo, impactados pela oferta limitada frente ao crescimento da demanda mundial, e da taxa de câmbio, explica a petroleira.

 

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Petrobras aumenta preço do diesel a partir desta quarta-feira

 

A Petrobras anunciou que vai aumentar o preço do diesel A para as distribuidoras. A partir desta quarta-feira (29), o preço médio de venda nas refinarias passa de R$ 2,81 para R$ 3,06 por litro, um reajuste médio de R$ 0,25 por litro.

 

Nos postos de abastecimento, para o consumidor final, o preço deve subir R$ 0,22, considerando a mistura obrigatória de 12% de biodiesel e 88% de diesel. Segundo a empresa, o reajuste reflete “parte da elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo e da taxa de câmbio”.

 

“Após 85 dias com preços estáveis, nos quais a empresa evitou o repasse imediato para os preços internos devido à volatilidade externa causada por eventos conjunturais, a Petrobras realizará ajuste no preço do diesel A para as distribuidoras”, informa nota da estatal.

 

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Com inflação alta, salário mínimo já perdeu R$ 62 em poder de compra em 2021

 

O salário mínimo, de R$ 1.100 em 2021, está perdendo poder de compra rápido ao longo do ano, conforme a inflação avança e torna itens do dia a dia mais caros. Desde janeiro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), o indicador oficial de inflação da baixa renda, já subiu 5,9%, numa das maiores altas para o período em duas décadas.

 

É, em oito meses, mais do que a inflação de outros anos inteiros. Em 2020, por exemplo, o INPC foi de 5,5% e, em 2019, 4,5%.

 

Com isso, o salário mínimo, que foi reajustado pela última vez em janeiro, já perdeu R$ 62 de seu poder de compra: descontada a inflação, os R$ 1.100 de janeiro são o equivalente, hoje, a R$ 1.038, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

 

Ou seja: ter R$ 1.100 na mão, agora, compra o que, em janeiro, custava R$ 1.038, na média. 

 

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Puxada pelos combustíveis, inflação oficial fecha agosto em 0,87%

 

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou agosto com alta de 0,87%, a maior inflação para o mês desde o ano 2000. Com isso, o indicador acumula altas de 5,67% no ano e de 9,68% nos últimos 12 meses, o maior acumulado desde fevereiro de 2016, quando o índice alcançou 10,36%. Em agosto do ano passado, a variação foi de 0,24%. Os dados foram divulgado hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Entre os nove grupos e serviços pesquisados pelo instituto, oito subiram em agosto, com destaque para os transportes, com alta de 1,46%, puxado pelos combustíveis. A gasolina subiu 2,80% o etanol 4,50%, gás veicular 2,06% e óleo diesel 1,79%.

 

Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve alta de 0,88% em agosto, 0,14 ponto percentual abaixo do resultado de julho, quando a alta foi de 1,02%. No ano, o indicador acumula elevação de 5,94% e em 12 meses chega a 10,42%, acima dos 9,85% observados nos 12 meses anteriores. Em agosto do ano passado, a taxa variou 0,36%.

 

Para o INPC, a principal influência foram dos produtos alimentícios, que subiram 1,29% em agosto, acima de 0,66% observado em julho. Os produtos não alimentícios desacelararam e tiveram alta de 0,75% no mês, após variação positiva de 1,13% em julho.

 

POR AGÊNCIA BRASIL

 

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Com conta de luz mais cara, consumidores procuram formas de economizar

 

Com a conta de luz mais cara, os consumidores brasileiros têm buscado soluções para diminuir o uso de energia elétrica e economizar no final do mês. O mais recente aumento na tarifa começou a valer no último dia 1º, quando foram acrescidos R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, com a criação da bandeira de escassez hídrica.

 

A cobrança extra será feita até 30 de abril de 2022 e encarecerá a conta de energia, em média, em 6,78%, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A bandeira de escassez hídrica substitui a bandeira vermelha 2, em vigor desde junho e que sofreu reajuste de 52% em julho. Segundo o governo, a bandeira foi criada em razão da escassez de chuvas nas usinas hidrelétricas.

 

Diante desse cenário, a opção é buscar novos hábitos para diminuir o consumo de energia ao máximo. O site Consumo Consciente Já traz diversas dicas para ajudar o brasileiro a reduzir o valor pago na conta dos meses seguintes.

 

A página é uma iniciativa da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), juntamente com o Ministério de Minas e Energia (MME) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e faz parte de uma campanha de consumo consciente de eletricidade.

 

Hábitos simples como retirar da tomada os aparelhos de som e televisores já ajudam a aliviar a pressão sobre a conta de luz. É que, mesmo em stand by, eles consomem energia.

 

Também é importante não deixar a TV ou outro aparelho ligado sem necessidade, o que também vale para carregadores de celulares.

 

Outra dica importante é escolher máquinas com selo Procel ou classificação A do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que mostra que o aparelho é mais econômico. Essa opção vale para todos os equipamentos que utilizam energia elétrica, como geladeiras, micro-ondas, ferros de passar, secadores de cabelo; televisores, aparelhos de ar condicionado, etc.

 

Confira, abaixo, mais dicas de como economizar no consumo de energia elétrica:

 

  • Substitua lâmpadas halógenas e fluorescentes por lâmpadas LED. Apesar de inicialmente apresentar um custo na aquisição mais alto, ele será compensado com a economia de energia;
  • Apague as lâmpadas que não estiver utilizando, exceto aquelas que contribuem para a sua segurança;
  • Mantenha as janelas abertas e aproveite ao máximo a luz natural;
  • Outra alternativa para valorizar a luz natural é pintar as paredes do teto com cores claras. Além de refletirem melhor a luz natural, reduzem o consumo de iluminação artificial;

 

Com relação ao uso da máquina de lavar roupa, a principal dica é lavar o máximo de roupas possível de uma só vez.

 

  • Também é indicado que se utilize a quantidade de sabão adequada para cada tipo de roupa e que se utilize sempre o ciclo mais adequado para as lavagens; Manter o filtro da máquina sempre limpo também ajuda na economia, já que o equipamento evitará repetir a operação enxaguar de maneira desnecessária;

 

O ferro de passar ao lado do chuveiro elétrico são apontados como os maiores vilões no consumo doméstico de energia. Por isso, é preciso usar os equipamentos de forma a evitar o desperdício.

 

  • Além de escolher o ferro de menor potência, a dica é juntar a maior quantidade de roupas possível para passar todas de uma vez só;
  • Utilizar a temperatura indicada de acordo com cada tipo de tecido também ajuda na economia;
  • Desligue o ferro sempre que pausar o serviço. Assim você poupa energia e evita o risco de acidentes. Além disso, você pode aproveitar o calor do ferro desligado para passar roupas de tecidos leves;
  • Sempre que possível, opte por vestir e comprar roupas de tecidos que não amassam ou avalie a real necessidade de passar certas peças de roupa;

 

No caso do chuveiro elétrico, a principal dica é tomar banhos mais curtos, entre 3 e 5 minutos. Além disso, hábitos como o de fechar a torneira enquanto se ensaboa são bem-vindos;

 

  • Sempre que possível, ajuste a temperatura para a posição “verão”, pois em “inverno” o consumo é 30% maior;
  • Também não é aconselhado mudar a temperatura com o chuveiro ligado, pois isso pode aumentar o consumo. Outra possibilidade é, se estiver calor, evite usar o chuveiro elétrico;
  • Outro ponto importante é não reaproveitar resistências queimadas. Isso provoca o aumento de consumo e coloca em risco a sua segurança;
  • Se possível, dê preferência aos sistemas solares para o aquecimento de água. Eles são mais econômicos e ainda ajudam a preservar o meio ambiente.

 

Em locais quentes também é preciso usar de maneira inteligente equipamentos como o ar-condicionado. Nesse caso, a primeira dica é escolher corretamente o equipamento de acordo com o tamanho do ambiente;

 

  • Além disso, é importante manter os filtros do aparelho limpos e regular adequadamente a temperatura;
  • Também mantenha as janelas e portas fechadas sempre que estiver com o aparelho ligado;
  • Os aparelhos instalados nas áreas externas devem ter proteção contra o sol. Tenha cuidado para não bloquear a ventilação. Por fim, desligue o aparelho quando o ambiente estiver desocupado;

 

No caso de geladeiras e freezers, é importante verificar se os aparelhos apresentam boa vedação. Verifique regularmente o estado das borrachas de vedação. Isso auxilia no desperdício de energia;

 

  • Abrir e fechar várias vezes a geladeira ou deixar por muito tempo aberta é outro ponto a ser observado;
  • Também não seque roupa atrás da geladeira. Além de sobrecarregar o aparelho e aumentar o consumo de energia, você corre o risco de acidentes com choques elétricos;
  • Instale sua geladeira em um local ventilado, afastada da parede, dos raios solares, fogões e estufas. Também regule o termostato adequadamente de acordo com a estação do ano.

 

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BRASIL: Inflação altera cardápio das famílias

 

Pressionado pela combinação de inflação, desemprego em alta e menor abrangência e disponibilidade de recursos do auxílio emergencial, o brasileiro reduziu as quantidades compradas de alimentos, bebidas e produtos de higiene e limpeza no primeiro semestre deste ano. Houve diminuição de volumes em praticamente todas as cestas. A prioridade do consumo diário ficou concentrada nos alimentos básicos: o arroz e o feijão.

 

O orçamento mais curto das famílias também mudou o consumo de itens até então não considerados tão básicos, como empanados de frango e de peixe, por exemplo. No primeiro semestre, o produto estreou em 3,4 milhões de domicílios como uma alternativa de proteína animal mais barata à carne vermelha, que subiu 31,31% em 12 meses até agosto, segundo o IPCA-15 do mês – indicador que é uma prévia da inflação oficial do País, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). É o equivalente a três vezes a inflação geral no mesmo período (9,30%) pelo indicador da prévia da inflação.

 

Esse rearranjo nas compras aparece em uma pesquisa da consultoria global Kantar, obtida com exclusividade pelo Estadão. Mensalmente, a consultoria tira uma fotografia da despensa de 11 mil domicílios para projetar o consumo de 58,8 milhões de lares do País.

 

De janeiro a junho, o volume de unidades compradas de uma cesta de 107 categorias foi 4,4% menor em relação a igual período de 2020. Mas o gasto subiu 6,9%, puxado pelo aumento médio de 11,8% dos preços desses produtos. No curto prazo, do primeiro para o segundo trimestre, as commodities, com alta de 16%, e os perecíveis, com 15%, estiveram no topo das cestas com os maiores aumentos de preços, aponta a pesquisa. Isso abriu caminho para que os empanados, sinônimo de praticidade, começassem a fazer parte regularmente da lista de compras de todas as classes sociais.

 

Mudança a contragosto

 

Responsável pelo preparo das refeições da família, a aposentada Maristela Colleoni Soares, de 54 anos, passou a incluir na rotina o produto empanado para economizar na carne. Antes, esses alimentos industrializados eram consumidos esporadicamente. “Sou supercontra empanados e qualquer alimento processado, só que, com a alta do preço da carne, ficou inviável. Daí, comecei a comprar”, diz.

 

A cada refeição que prepara para a família de cinco pessoas – ela, o marido, o casal de gêmeos e a mãe -, Maristela gasta um pouco mais de 1 quilo de carne, cerca de R$ 50 a R$ 60. Pelos empanados, desembolsa perto de R$ 40 por um saco de dois quilos e usa em várias refeições.

 

“Foi uma substituição forçada por conta do aumento do gasto com alimentação, eletricidade, gás, tudo subiu”, afirma a aposentada Entre a carne e outros itens, como iogurte, por exemplo, Maristela cortou em cerca de 10% as quantidades compradas de alimentos, produtos de higiene e limpeza e, mesmo assim, está gastando 40% mais. Sem os cortes, acredita que teria um acréscimo de 70% nos gastos.

 

“O consumidor teve de fazer escolhas e abandonou uma série de categorias para fazer o orçamento funcionar com menos recursos no bolso”, afirma Renan Morais, gerente de Soluções da Kantar. No caso dos mais pobres, a maioria dos brasileiros, ele lembra que o auxílio emergencial, que beneficiou no ano passado 55% da população com recursos de R$ 600 nos primeiros três meses, chegou a 39% dos brasileiros no primeiro semestre deste ano. E com cifras bem modestas, entre R$ 150 e RS 250 mensais.

 

Isso fez a população da base da pirâmide social cortar o consumo de supérfluos. A pesquisa revela que quase um milhão de domicílios das classes D e E, com receita mensal entre R$ 270 e R$ 1,6 mil, tirou o achocolatado em pó das compras no primeiro semestre deste ano. No polo oposto, também quase meio milhão de lares das classes A e B, com renda média mensal familiar acima de R$ 7,2 mil, deixou de comprar cerveja em igual período.

 

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Com novo aumento gás de cozinha, preço médio do botijão chega a R$ 107 no RN

 

O preço do gás de cozinha tem um novo aumento registrado no Rio Grande do Norte a partir desta sexta-feira (3). De acordo com o sindicato das distribuidoras, o acréscimo é de aproximadamente 7%. Com isso, o botijão de 13 kg deve custar em média R$ 107.

 

Apesar dos seis aumentos realizados pelas Petrobras ao longo do ano, o novo reajuste anunciado foi feito pelas próprias distribuidoras.

 

De acordo com Francisco Correia, presidente do sindicato que representa as empresas no RN, a medida foi necessária por causa do aumento dos custos operacionais.

 

“Em um ano nós tivemos mais de 50% de aumento do combustível, aumento de energia, teremos agora aumento de salários. Tudo isso compõe o custo e as distribuidoras só fazem o reajuste uma vez por ano, que é em setembro. Todos os demais aumentos foram da Petrobras”, afirmou.

 

De acordo com Francisco Correia, os valores podem variar de acordo com os custos dos distribuidores em cada região, especialmente em relação ao frete. De acordo com ele, os consumidores potiguares poderão encontrar preços variando entre R$ 105 e R$ 110.

 

O aumento do preço também vai impactar no valor do ICMS pago pelas empresas (e indiretamente pelo consumidor) ao estado, uma vez que o imposto é de 18% sobre o valor final do produto.

 

G1/RN

 

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Conta de luz mais cara: saiba quais são os vilões da energia na sua casa

 

O valor da tarifa de energia vem escalando. Nesta semana, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) anunciou a criação de uma nova bandeira tarifária, acima da vermelha 2 – que já era a mais cara. A nova tarifa extra cobrada na conta de luz dos brasileiros passou de R$ 9,49 para R$ 14,20 a cada 100 kWh.

 

Assim, eletrodomésticos podem virar os vilões do orçamento doméstico, já que geladeira, chuveiro e aquecedor e ar-condicionado costumam puxar o consumo de luz.

 

A geladeira de duas portas, por exemplo, é o aparelho que mais consome energia elétrica – em média 55,00 kWh/mês – pois precisa ficar ligada 24 horas.

 

O consumo foi calculado pelo Idec (Instituto de Defesa do Consumidor) e pelo Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa), a pedido do CNN Brasil Business.

 

O cálculo considera o uso ininterrupto do eletrodoméstico no período. Já uma geladeira mais simples, de uma porta e sem a tecnologia frost-free, gasta, em média, 30,00 kWh por mês. Com este consumo, o refrigerador, com base nos dois modelos, geraria um custo médio entre R$ 21,60 e R$ 40,32 por mês na conta de luz (veja a tabela completa abaixo).

Como calcular o consumo

 

Para calcular o consumo de qualquer eletrodoméstico ou eletrônico em casa, basta chegcar a potência do aparelho. Essa informação é dada pelo fabricante nos manuais e nas embalagens dos produtos. Para calcular o consumo, é só multiplicar a potência pelo tempo de funcionamento em horas.

Uso consciente

 

Clauber Leite, coordenador do programa de energia do Idec, entende que a principal preocupação é com os efeitos que aumento das tarifas pode causar aos mais pobres da população, que já são os mais afetados pelo desemprego e pela inflação.

 

Segundo ele, qualquer elevação agora afeta diretamente as condições de consumo e sustento das famílias brasileiras, que necessitam ainda mais da energia neste momento de pandemia da Covid-19.

 

“A atual crise climática já era prevista desde o início do ano. Medidas preventivas poderiam ter sido tomadas para se evitar este cenário preocupante. Destaco estímulos à eficiência energética e investimento em outras fontes de energia, como eólica e solar, com estruturação rápida, e que poderiam ajudar a poupar água dos reservatórios”, disse Leite.

 

Para ele, o ideal seria se antecipar à crise hídrica, mas, agora, “inevitavelmente o consumidor irá pagar mais uma vez por ineficiências do setor”. “Além de mandar a conta é preciso verificar maneiras de reduzir encargos”, completa.

 

Juliana Inhasz, professora e coordenadora da graduação de economia do Insper, a energia elétrica, como recurso básico e necessário ao brasileiro, tem se tornado motivo de preocupação. Começando pelo fato de que os brasileiros estão tendo a exigência reduzir seu consumo com a crise de fornecimento.

 

“O consumidor agora tem que fazer contas para não ter um orçamento pesado. Eletrodomésticos são, sim, grandes vilões da conta de luz. Principalmente os que necessitam de mudança de temperatura — ar condicionado, aquecedor, chuveiro elétrico, ferro elétrico, panela elétrica, secadora de roupas [..]”, disse Inhasz.

 

Ela ainda reforça dicas de como os brasileiros podem lidar com essa alta na conta de luz e evitar gastos excessivos. “É preciso um pouco mais de parcimônia neste momento. Mesmo com os aparelhos com baixo nível de consumo, o cuidado deve ser redobrado. Estamos em um período, sim, de consumo consciente. Todos vão se adaptar facilmente”.

Crise hídrica e aumento da tarifa

 

A gravidade da crise hídrica levou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a criar uma nova bandeira tarifária, chamada bandeira tarifária ‘escassez hídrica’. O novo valor da taxa extra é de R$ 14,20 pelo consumo de 100 kWh, com vigência de 1º de setembro de 2021 a 30 de abril de 2022.

 

Na última terça-feira (31), o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, pediu que a população reduza o consumo de energia elétrica. Durante um pronunciamento em rede nacional, ele falou sobre a gravidade da crise hídrica no país, a maior do últimos 91 anos.

 

Segundo o ministro, a população deve fazer “um esforço inadiável”, reduzindo o consumo de chuveiros elétricos e ferro de passar, por exemplo. Mas, mesmo com o pedido para redução, as contas podem ficar mais caras.

Racionamento

 

Após seu pronunciamento, Bento Albuquerque disse em entrevista à CNN que o “risco de racionamento hoje é zero”.

 

“Pelo contrário. Estamos tentando mostrar a gravidade da situação hídrica para que, de forma voluntária, os consumidores poupem energia. Assim, não vamos precisar importar, poderemos reduzir o uso das termelétricas e daremos mais flexibilidade ao operador do sistema”, diz.

 

Já o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, no entanto, contradiz a fala de Albuquerque. Ele afirmou na última quarta-feira (1º) que há risco do Brasil passar por racionamento de energia elétrica em razão da crise hídrica no país. A declaração foi dada em coletiva de imprensa no Palácio do Planalto.

 

Mourão foi questionado sobre a decisão da Aneel de criar uma taxa extra ainda mais cara a ser cobrada na conta de luz, chamada bandeira tarifária “escassez hídrica”.

 

“Há uma comissão para acompanhar e tomar decisões, a tempo e a hora no sentido de impedir isso aí que você [repórter] colocou [o risco de racionamento]. Que haja apagão, mas pode ser que tenha que ocorrer algum racionamento. O próprio ministro [de Minas e Energia] falou isso.​ Vamos torcer, né?”, disse.

 

Em sua live semanal da quinta-feira passada (26), o presidente Jair Bolsonaro chegou a dizer que a bandeira vermelha (em vigor na época) não era “maldade”, e pediu que os brasileiros desligassem pontos de consumo de energia.

 

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Distribuidoras elevam preço do botijão de gás em 7% para o consumidor

 

O gás de cozinha já está custando mais 7% para os consumidores nesta quarta-feira, 1º de setembro, devido a um ajuste feito pelas distribuidoras do produto, confirmou o presidente da Associação Brasileira dos Revendedores de GLP (Asmirg), Alexandre Borjaili. Rumores no setor indicam que a Petrobras também deverá reajustar o preço do combustível, que já acumula 38% de alta no ano.

 

De acordo com Borjaili, o reajuste das distribuidoras teve como justificativa o dissídio da categoria e inflação. O aumento médio por botijão foi de R$ 5,80, sendo que mais R$ 0,30 foi adicionado em alguns estados pelo reajuste do ICMS no mês passado.

 

“E há um murmúrio de que a Petrobras vai aumentar também no início do mês”, disse Borjaili ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), que discorda do aumento das distribuidoras, considerando que o valor do produto já está muito alto.

 

O preço do gás de cozinha virou mais uma preocupação para o governo de Jair Bolsonaro, que demitiu o ex-presidente da Petrobras Roberto Castello Branco pelos ajustes sucessivos dos combustíveis, inclusive do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP).

 

Já o atual presidente da empresa, general Joaquim Silva e Luna, deixou de fazer reajustes mensais. O último aumento foi no início de julho, de 3,5%.

 

De acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do botijão de GLP de 13 Kg entre 22 e 28 de agosto era de R$ 93,65, sendo que em algumas localidades o produto chega a custar R$ 130,00.

 

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Bandeira Vermelha II na conta de luz deve subir para R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos

 

Deu no Blog de Ana Flor, do G1, que em reunião na noite desta segunda-feira, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico decidiu recomendar à Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (Creg) que o novo valor da bandeira vermelha patamar 2 fique em R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos. Atualmente, esse valor é de R$ 9,49.

 

A bandeira vermelha patamar 2 é o nível tarifário mais alto. Foi adotado em razão da crise hídrica, motivada pela escassez de chuvas, que reduziu os níveis dos reservatórios das hidrelétricas e obrigou o acionamento de usinas terméletricas, cuja energia é mais cara e mais poluente.

 

O comitê também propõe que o prêmio aos consumidores que economizarem acima de 10% nos próximos meses seja de R$ 0,50 a cada kWh reduzido no período.

 

As informações foram confirmadas ao blog por fontes que acompanharam a reunião.

 

O anúncio deve ser feito pela Creg nesta terça-feira. A câmara é formada por representantes de seis ministérios, para lidar com a crise hídrica.

 

Em discussão ainda está um possível bônus para consumidores livres (grandes empresas, indústrias, shopping centers) que reduzirem o consumo.

 

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Bandeira vermelha 2 da conta de luz terá alta de até 58% em setembro, diz jornal

 

Com uma crise hídrica que tem se mostrado mais longa do que o previsto, sem sinais de arrefecimento, o mercado já espera nova alta na taxa extra cobrada nas contas de luz a partir de setembro.

 

De acordo com o jornal O Globo, a bandeira tarifária deve subir dos atuais R$ 9,49 para um valor entre R$ 14 e R$ 15 a partir do próximo mês – o que implica aumento entre 50% e 58%, respectivamente. A decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deve ser informada no máximo até a próxima terça-feira (31).

 

No Twitter, o deputado federal Marcelo Ramos (PL-AM), vice-presidente da Câmara dos Deputados, disse nesta sexta-feira (27) que o governo encaminhará à Aneel um pedido de reajuste da bandeira tarifária.

 

A proposta é de que suba dos atuais R$ 9,49 para R$ 24, de setembro a dezembro deste ano, ou de R$ 9,49 para R$ 14, de setembro a maio de 2022. “Nesse caso, dependem das distribuidoras aceitarem prolongar o pagamento”, disse.

 

Já o jornal Valor Econômico disse nesta tarde que o ministro da Economia Paulo Guedes entrou pessoalmente na discussão, defendendo a alta em cerca de 50% da tarifa extra, para R$ 14. Com uma crise hídrica que tem se mostrado mais longa do que o previsto, sem sinais de arrefecimento, o mercado já espera nova alta na taxa extra cobrada nas contas de luz a partir de setembro.

 

De acordo com o jornal O Globo, a bandeira tarifária deve subir dos atuais R$ 9,49 para um valor entre R$ 14 e R$ 15 a partir do próximo mês – o que implica aumento entre 50% e 58%, respectivamente. A decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deve ser informada no máximo até a próxima terça-feira (31).

 

No Twitter, o deputado federal Marcelo Ramos (PL-AM), vice-presidente da Câmara dos Deputados, disse nesta sexta-feira (27) que o governo encaminhará à Aneel um pedido de reajuste da bandeira tarifária.

 

A proposta é de que suba dos atuais R$ 9,49 para R$ 24, de setembro a dezembro deste ano, ou de R$ 9,49 para R$ 14, de setembro a maio de 2022. “Nesse caso, dependem das distribuidoras aceitarem prolongar o pagamento”, disse.

 

Já o jornal Valor Econômico disse nesta tarde que o ministro da Economia Paulo Guedes entrou pessoalmente na discussão, defendendo a alta em cerca de 50% da tarifa extra, para R$ 14.

 

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O valor será cobrado na chamada “bandeira vermelha 2”, patamar mais alto, que conta ainda as cores verde, amarela e vermelha 1. A taxa é cobrada a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

 

O valor atual está em vigor desde julho, quando a Aneel anunciou um aumento de 52%.

 

Contas de luz mais caras

 

Cabe ressaltar que, em agosto, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) subiu 0,89% ante julho – acima da alta de 0,82% esperada por economistas consultados pela Refinitiv e o maior resultado para um mês de agosto desde 2002.

 

A grande vilã do resultado foi justamente a energia elétrica, que teve aumento de 5% e foi responsável por 0,23 ponto percentual no índice do mês.

 

Em julho, a Aneel aprovou um aumento de 52% na taxa da bandeira vermelha 2, que passou de R$ 6,24 para R$ 9,49 a cada 100 kWh. Agora, contudo, o mercado espera um novo aumento de forma a bancar medidas contra o racionamento de energia elétrica.

 

Para a XP, a elevação deve ser dos atuais R$ 9,49 para R$ 11,50, em setembro, o que resultaria em um aumento de 12 pontos-base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

 

Se o reajuste for entre R$ 15 e R$ 20, o impacto resultante ficaria entre 36 bps e 70 bps. Já no caso limite, que é tido como improvável, o impacto seria de 100 bps para R$ 25 a cada 100 kWh.

 

Por Infomoney

 

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Taxa extra na conta de luz deve aumentar, diz Guedes

 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira (26) em audiência pública no Senado que a taxa extra na conta de luz, cobrada por meio das bandeiras tarifárias, deverá aumentar novamente em razão da crise hídrica. Para o ministro, “não adianta ficar sentado chorando”.

 

O Brasil enfrenta a pior crise hídrica dos últimos 91 anos, e a bandeira tarifária já foi reajustada, em junho deste ano. Segundo a colunista do G1 Ana Flor, a bandeira na cor vermelha deverá sofrer novo reajuste na semana que vem, durante reunião da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

 

“Temos de enfrentar a crise. Vamos ter de subir a bandeira, a bandeira vai subir. Vou pedir aos governadores para não subir automaticamente [o ICMS da energia elétrica], eles acabam faturando em cima da crise. Temos de enfrentar, não adianta ficar sentado chorando”, declarou Guedes.

 

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Microempreendedor Individual tem até o dia 31 para quitar débitos

 

Os microempreendedores individuais (MEI’s) precisam estar atentos às orientações divulgadas pela Receita Federal. Isso porque os débitos referentes às declarações anuais de rendimentos serão cobrados na justiça a partir do dia 1º de setembro. Todo MEI deve, anualmente, emitir uma Declaração Anual Simplificada, ou seja, um documento informando tudo o que entrou e saiu de dinheiro referentes à sua atividade.

 

O problema é que muitos não têm sequer conhecimento disso. Por isso, são pegos de surpresa quando o assunto é prestação de contas ao Governo. O sócio e diretor operacional da Rui Cadete Consultores, Daniel Carvalho, listou algumas das consequências de não cumprir com esses débitos. Segundo ele, o microempreendedor corre o risco de perder o direito aos benefícios do INSS, como salário-maternidade, aposentadoria etc; não conseguir empréstimos ou financiamentos; ser retirado do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ); ser inscrito na Dívida Ativa e outros.

 

Para não sofrer com nenhuma dessas consequências, os MEI’s têm até a próxima terça-feira (31) para prestar contas ao Governo e colocar seus débitos em dia. “É preciso entrar no portal do Simples Nacional pela internet ou pelo aplicativo, utilizando o CNPJ do MEI, e emitir o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), em seguida pagar ou parcelar os valores”, explica Daniel.

 

O número de microempreendedores tem crescido no país. Segundo dados do Portal do Empreendedor, houve um aumento de 20% no último ano, em relação a 2019. “Estar em dia com as DAS garante que esses indivíduos continuem exercendo suas funções e atividades normalmente, com a segurança dos direitos trabalhistas e previdenciários”, orienta Daniel Carvalho.

 

Caso o microempreendedor queira consultar seus débitos por completo, basta acessar a versão completa na página do PGMEI: https://bit.ly/2UKrm3H

 

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Inscrição automática na tarifa social de energia elétrica segue para sanção

 

Segue para sanção do presidente da República o projeto de lei (PL) 1.106/2020, que simplifica a inscrição no programa de Tarifa Social de Energia Elétrica, determinando que as famílias inscritas no Cadastro Único sejam inseridas de imediato entre seus beneficiários. Aprovada pelo Senado no fim de junho, a proposta também teve a aprovação da Câmara dos Deputados nesta quinta-feira (19).

 

Atualmente, a lei já determina que as famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) sejam informadas pelas concessionárias, permissionárias e autorizadas sobre o seu direito à tarifa social, mas não prevê a inscrição automática para recebimento do benefício. O projeto obriga o Poder Executivo e as concessionárias, permissionárias e autorizadas de serviço público de distribuição e energia elétrica a inscrever automaticamente na Tarifa Social de Energia Elétrica os integrantes do Cadastro Único de programas sociais do governo federal que atendam aos critérios legais. Para isso, o governo deverá manter o cadastro atualizado.

 

O Senado aprovou a proposta no dia 30 de junho, em votação simbólica, dado o amplo apoio, de todos os partidos. O PL 1.106/2020 teve parecer favorável do senador Zequinha Marinho (PSC-PA), na forma de um substitutivo.

 

— Na justificação do PL [projeto de lei], seu autor aponta evidência de que parte das famílias de baixa renda tem sido excluída desse benefício por falta de informação, mesmo preenchendo os requisitos previstos na lei. Não é possível saber sequer se as famílias estão sendo informadas do direito ao benefício pelo Estado e pelas distribuidoras de energia elétrica. Diante do cenário apresentado, o deputado André Ferreira [PSC-PE] propôs o referido PL para dar ao Ministério da Cidadania, à Aneel e às distribuidoras de energia elétrica um papel mais ativo, de forma que as famílias que preencham os requisitos estabelecidos sejam inscritas automaticamente na TSEE — disse Zequinha Marinho na votação.

 

A tarifa social de energia, conforme a Lei 12.212/2010, se destina a famílias inscritas no Cadastro Único que tenham renda mensal per capita menor ou igual a meio salário mínimo. Também têm direito as famílias que possuam entre seus integrantes quem receba o benefício de prestação continuada da assistência social (BPC).

 

— Sabemos que muita gente que está no Cadastro Único desconhecia este direito. Estamos fazendo uma distribuição de renda. O projeto vai reduzir em 65% a conta de energia para mais de 12 milhões de brasileiros — estima o deputado André Ferreira, autor da proposta, destacando que ela lhe foi sugerida pelo prefeito de Jaboatão dos Guararapes (PE).

 

O relator na Câmara, deputado Léo Moraes (Podemos-RO), observou que a proposta atende a “milhões de pessoas quando a inflação galopa e falta comida”.

Moradias de interesse social

 

O PL 1.106/2020 já tinha sido aprovado pela Câmara em abril do ano passado, mas o Senado o aprovou na forma do substitutivo de Zequinha Marinho. Léo Moraes rejeitou a parte do texto que estendia a tarifa social para moradores de empreendimentos habitacionais de interesse social, como o programa Casa Verde e Amarela ou outros projetos municipais e estaduais.

 

— Seria dado tratamento diferente para consumidores situados na mesma faixa de renda familiar. A medida comprometeria o foco do programa, causando expressiva elevação de custo. O programa da tarifa social de energia é custeado por subsídios cruzados, e isso poderia encarecer as tarifas de energia — argumentou o relator.

 

No entanto, Léo Moraes manteve o texto do Senado que modificava o início da vigência da nova lei para 120 dias após a data de sua sua publicação.

 

A deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ) defendeu a ampliação para moradores de habitação de interesse social conforme o texto do Senado.

 

— Pessoas vivem de forma precária e têm de escolher entre o feijão e o gás — afirmou.

 

Fonte: Agência Senado

 

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