Brasil

Fantasiada de “realidade”: jovem viraliza na web

 

A social media Letícia Duarte, de 21 anos, viralizou na internet após se fantasiar de anúncios com preços altos para participar de uma festa de Halloween, na empresa onde trabalha, na Savassi, Região Centro-Sul de Belo Horizonte (MG).

 

“A realidade de quem vive aqui no Brasil está assustadora demais, precisei escolher entre as coisas mais horripilantes que estamos vivendo e lembrei dos preços dos supermercados.

 

Pesquisei na internet, em quatro sites de estabelecimentos daqui, e fiz uma média de preços. Comprei os papeis, fiz as placas e minha fantasia estava pronta, fui de realidade”, declarou Letícia ao G1, na manhã deste domingo (31).

 

Moradora do bairro Santa Cruz, na região nordeste de Belo Horizonte, Letícia viu suas fotos vestida de “realidade” viralizar nas redes sociais. A publicação da jovem chegou a somar mais de 170 mil reações nas redes sociais, na manhã de hoje.

 

Segundo ela, apesar de ser engraçada, a fantasia foi escolhida como forma de protestar contra a crise econômica do País.

 

“Foi pensando na brincadeira, mas com conceito. Brincadeira com protesto, sabe? É rir para não chorar”, contou ainda ao G1.

 

A popularidade, porém, não se restringiu às redes sociais. A social media também ganhou fama nas ruas de BH. “Depois do expediente, fui para a rua ainda fantasiada e as pessoas me pararam, falando que a gasolina a R$ 6,59, que estava na minha roupa, ainda estava “barata” porque perto da casa delas estava a R$ 7. Aí vi que o buraco é muito mais embaixo mesmo. Não esperava por essa repercussão”.

 

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Dia Nacional do Livro: hábito da leitura aumentou na pandemia

 

A pandemia de covid-19 fez com que a população de todo o mundo passasse por experiências de isolamento e distanciamento social. Para muitas pessoas, os grandes companheiros durante estes momentos foram os livros, que são celebrados hoje (29) – Dia Nacional do Livro – em todo o território nacional.  

 

As livrarias, que tiveram que fechar as portas logo no início da emergência sanitária, foram altamente afetadas pela impossibilidade de vendas. Agora, registram o retorno gradual do público e o aumento significativo nas vendas de livros em geral.

 

“As pessoas compraram muito mais livros [na pandemia]. Passados os quatro primeiros meses, quando houve muita incerteza e muitas dificuldades até mesmo de logística e de lojas fechadas, as pessoas começaram a se reconectar e as vendas cresceram, o que observamos no mundo inteiro. Aqui no Brasil demorou um pouco mais. Começamos a notar isso mais forte a partir de agosto. De setembro em diante, o crescimento foi tão grande que praticamente recuperou todas as perdas do período inicial da pandemia. E esse movimento permanece em 2021”, disse Marcos da Veiga Pereira, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel).

 

Segundo ele, neste ano de 2021, o setor está crescendo de forma robusta inclusive sobre 2019, período anterior à pandemia. “Acho que as pessoas redescobriram o prazer de ler e [isso] recolocou o livro nos hábitos diários”, disse Pereira.

 

Ler é um hábito para a especialista em inovação Solange Belchior, 43 anos. “Sempre foi uma das minhas atividades favoritas nas minhas horas vagas”, disse ela, que costumava ler cerca de dez livros por ano. Solange lê muito mais do que a média nacional: a quantidade média de livros consumida pelo brasileiro é de apenas 2,5 livros inteiros por ano.

 

Como ocorreu com muitas pessoas, ela não conseguia ler no início da pandemia. “O ano de 2020 foi muito intenso e eu não conseguia me concentrar. Li pouquíssimo, mas também não me forcei a ler. Leitura tem que ser por prazer, não por obrigação”, falou. Já neste ano de 2021, ela leu mais do que costumava: foram 26 livros lidos até agora. “Em 2021 tudo mudou. Foi o ano que mais li. Comecei a seguir no Instagram mais pessoas ligadas aos livros e essas pessoas inspiram a gente a querer ler mais, saber mais”, explicou.

 

Com menos deslocamentos pela cidade e menos atividades presenciais, grande parte das pessoas também teve mais tempo livre durante a pandemia. “Por conta do trabalho, estudos, distância de casa e deslocamentos, o único tempo que tinha para ler era no transporte público. Por conta da pandemia estou em home office desde março de 2020, então tenho um pouco mais de tempo livre. Às vezes fecho o notebook e já emendo um livro para desligar a cabeça dessa doideira corporativa”, disse Pedro Balciunas, 26 anos, escritor, roteirista e jornalista.

 

Nesse tempo, ele também criou um perfil no Instagram para publicar resenhas sobre livros. “Como sempre li muito, as pessoas naturalmente vinham me procurar para pedir dicas de livros, incentivos para ler mais. Então decidi maximizar isso com a rede social, um lugar que te dá acesso a muita gente interessada no mesmo assunto que você”, contou.

 

Balciunas tem o hábito de ler desde criança. E assim como Solange, passou a ler mais durante a pandemia. “Em 2019, li 12 livros; em 2020 foram 14 livros. Até o momento, em 2021, já foram 24”, falou.

Aumento de Vendas

 

O Painel do Varejo de Livros no Brasil, divulgado pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel) a partir de pesquisa feita pela Nielsen BookScan, demonstrou que, entre janeiro e setembro deste ano foram vendidos 36,1 milhões de exemplares de livros, aumento de 39% em comparação ao mesmo período de 2020.

 

Apesar da base de comparação ser baixa, já que em 2020 o setor ainda enfrentava muitos problemas relacionados à pandemia, esse aumento já é robusto em relação a 2019 também. “A gente está crescendo em 2021 em relação a 2019. A gente cresceu muito em relação a 2020, ano da pandemia. Mas se comparar com 2019, é um crescimento robusto também”, afirmou Marcos da Veiga Pereira, presidente do Snel.

Compras online

 

Em entrevista à Agência Brasil, Vitor Tavares, presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), disse que a pandemia foi um momento muito difícil para o setor. Principalmente nos primeiros meses após a chegada do novo coronavírus ao Brasil, quando os governos determinaram o fechamento do comércio não essencial – caso das livrarias. “A pandemia afetou muito, não só o setor editorial, mas a economia como um todo. No começo da pandemia, ficamos muito preocupados porque as livrarias e as editoras, no mês de março, pararam. Ficamos praticamente 90 dias com o afastamento social. As livrarias físicas estavam fechadas, sem faturar nada. Todo mundo ficou muito preocupado”, disse Tavares.

 

“Depois, em um segundo momento, a gente percebeu que a pandemia não ia terminar assim tão rápido e começamos a nos reinventar. Os editores, por exemplo, se tinham planejamento de fazer uma certa quantidade de livros, diminuíram pela metade. As livrarias tradicionais, que já trabalhavam com vendas pela internet, tiveram um aumento muito bom, até dobraram o faturamento das vendas de livros pela internet. Foi o que de fato alavancou as vendas no ano de 2020”, falou Tavares.

 

Solange foi uma das pessoas que comprou livros pela internet durante a pandemia. “Comprei muito mais livros na pandemia. E o consumo foi muito maior pelo e-commerce. Mas com a volta da abertura do comércio, estou indo também em livrarias de rua pra comprá-los”, disse Solange.

Ficção

 

O gênero literário mais procurado durante a pandemia pelos brasileiros foi ficção. “Em 2020, as pessoas consumiram muitos clássicos. O autor mais vendido durante a pandemia foi George Orwell, com A Revolução dos Bichos”, disse o presidente do Snel.

 

“Achei um livro simples e atemporal, que dialoga com questões atuais, como pós-verdade, exploração, corrupção, líderes insanos e escolhas de inimigos para gerar crises”, descreveu Balciunas, um dos brasileiros que conheceu a obra do escritor indiano radicado em Londres.

 

Outro livro que também apareceu entre os mais vendidos nesse período foi a ficção distópica 1984, também de Orwell. “Todo brasileiro deveria ler este livro”, acrescentou Solange.

 

Segundo o Snel e a CBL, outros gêneros literários com alta demanda foram guias de culinária e gastronomia, livros infantis e publicações sobre negócios.

Novas perspectivas

 

Com o avanço da vacinação e a consequente diminuição dos casos de covid-19, as livrarias brasileiras puderam reabrir. Isso possibilitou também que novos livros fossem lançados no mercado. “Na pandemia, foi muito difícil lançar livros novos. As livrarias fechadas impediram que a gente pudesse apresentar novidades. E isso tem acontecido agora em 2021. Vamos perceber um crescimento muito forte no número de novos produtos lançados”, disse Pereira.

 

“As livrarias começaram a reabrir e a gente viu que o público leitor começou a voltar a comprar livros. O brasileiro, na pandemia, não deixou de ler. Assim como os autores não deixaram de escrever. Tivemos aumento muito interessante de novos livros, novos lançamentos”, falou Tavares, citando que as inscrições para o Prêmio Jabuti, que é organizado pela Câmara, tiveram um grande aumento neste ano. Outro fenômeno ocorrendo com o avanço da vacinação é a abertura de novas livrarias físicas, principalmente na cidade de São Paulo.

 

Para incrementar as vendas, o setor também aposta em outras estratégias para se aproximar do leitor. “Sempre fomos muito passivos em relação ao consumidor. Mas isso passou a ser mais ativo na pandemia, na medida em que a comunicação passou a ser online, todos os departamentos de marketing das principais editoras passaram a centrar atividades e esforços, em construir uma base de relacionamento direto com seus leitores. O livro passa a ser muito mais presente em sua vida”, disse o presidente do sindicato.

 

Outra estratégia citada por Tavares foi que as livrarias, principalmente as menores, passaram também a vender pela internet, utilizando suas redes sociais. “As livrarias de bairro, as menores, foram as que mais sofreram na pandemia. Elas não têm um capital para ficar fechadas por um período muito longo. A gente viu que muitas delas tiveram que fechar ou ser vendidas. Mas também percebemos que muitas começaram a adquirir, correr atrás e vender livros pela internet, Whatspp, por rede social, fazendo lives”.

 

Depois desse período mais difícil da pandemia, o setor agora se anima também com a volta dos eventos presenciais dedicados ao livro, como a Bienal do Livro de São Paulo. Em julho de 2022, ela volta a ser presencial e vai prestar uma homenagem a Portugal, como parte das celebrações pelos 200 anos da Independência do Brasil.

 

Apesar dessas perspectivas positivas, o setor ainda batalha para impedir que a taxação sobre os livros seja aprovada. Desde 1946, os livros são isentos de impostos, mas uma proposta de reforma tributária do governo prevê o fim dessa isenção. “Temos combatido, lutado muito, para que o livro não seja tributado e para que ele seja acessível cada vez mais para a população como um todo”, disse Tavares.

Dia do Livro

 

Em celebração ao Dia Nacional do Livro, Solange reforça a importância da leitura como instrumento de transformação. “Acho que é uma troca muito intensa de conhecimento entre o escritor e o leitor. Além claro, de que quanto mais se lê, mais a gente entende as questões políticas e sociais que envolvem nosso dia a dia. Com isso, começamos a pensar e agir de forma diferente para que o cenário mude”, refletiu.

 

“Dica? Desligue do celular e vá ler um livro”, acrescentou. “Nada contra TV, séries, novelas, eu mesmo adoro tudo isso, mas leitura é uma forma muito mais potente e dinâmica de estimular o nosso cérebro, isso é científico. Ela te coloca em contato consigo mesmo de uma maneira muito sutil e que ativa capacidades cognitivas de atenção, foco e concentração que nenhum outro meio possibilita.”

 

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CPI da Pandemia aprova relatório e pede indiciamento de 80 pessoas; veja nomes

 

Depois de um dia todo de debates, os senadores aprovaram nessa terça-feira (26) o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, elaborado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), por 7 votos a 4.

 

Um dos principais pontos do documento de 1.299 páginas sugere o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro por nove crimes que vão desde delitos comuns, previstos no Código Penal; a crimes de responsabilidade, conforme a Lei de Impeachment. Há também citação de crimes contra a humanidade, de acordo com o Estatuto de Roma, do Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia.

 

Além do presidente da República, mais 78 pessoas, entre elas três filhos do presidente, ministros, ex-ministros, deputados federais, médicos e empresários estão na lista. Há ainda duas empresas: a Precisa Medicamentos e a VTCLog.

 

De acordo com o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), o relatório será entregue pessoalmente ao procurador-geral da República, Augusto Aras, nesta quarta-feira (27) às 10h.

 

Como votaram os membros da CPI

 

Favoráveis ao relatório: Eduardo Braga (MDB-AM), Renan Calheiros (MDB-AL), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Otto Alencar (PSD-BA), Humberto Costa (PT-PE), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Omar Aziz (PSD-AM).

 

Contrários: Luis Carlos Heinze (PP-RS), Eduardo Girão (Podemos-CE), Marcos Rogério (DEM-RO) e Jorginho Melo (PL-SC).

 

Exclusão 

 

O nome do senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) chegou a ser incluído na lista de indiciados do relatório final da comissão a pedido do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE). No entanto, o próprio parlamentar solicitou ao relator Renan Calheiros a retirada do nome de Heinze.

 

A decisão de excluir o nome ocorreu após o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmar, por meio de nota, que os senadores reavaliassem a proposta de indiciamento, o que considerou um “excesso”.

 

Para o senador Alessandro Vieira, prevaleceu o entendimento de que o senador tem imunidade parlamentar ao se manifestar na CPI. Durante os trabalhos da CPI,  Heinze defendeu o uso de medicamentos ineficazes para o tratamento da covid-19, além de divulgar estudos sem base científica.

 

Consequências

 

Sob protestos de senadores da base governista, no parecer aprovado hoje, Renan também detalha o atraso na aquisição de vacinas contra o coronavírus e a demora na resposta do governo brasileiro à Pfizer e ao Instituto Butantan, que em 2020 ofereceram doses de imunizantes ao Programa Nacional de Imunização.

 

O texto destaca ainda as repercussões das possíveis irregularidades em empresas que negociaram vacinas e a aquisição mais célere de imunizantes como consequência dos trabalhos da comissão de inquérito. Entre os pontos positivos destacados por Renan está ainda a abertura de uma CPI específica sobre a Prevent Senior na Câmara Municipal de São Paulo.  Entre as várias denúncias, a operadora de saúde é acusada de obrigar médicos a prescreverem medicamentos comprovadamente ineficazes para tratamento da covid-19 a seus pacientes.

 

Próximos passos

 

Por ser um tribunal político, uma comissão parlamentar de inquérito não pode por si punir qualquer cidadão. Na prática, ao final dos trabalhos a CPI pode recomendar indiciamentos, porém o aprofundamento das investigações e o eventual oferecimento de denúncia dependem de outras instituições. Apesar da votação do relatório marcar o fim dos trabalhos da comissão, a cúpula da CPI garante que pretende acompanhar de perto os desdobramentos do que foi apurado pelo colegiado.

 

O vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues ( Rede-AP), disse que a análise de crimes imputados ao presidente da República, Jair Bolsonaro, cabe ao procurador-geral da República, Augusto Aras. Nesse sentido, ele reafirmou hoje que espera que Aras “cumpra seu papel” e dê encaminhamento às conclusões do relatório final. Rodrigues avaliou ainda que no caso de omissão do PGR ou, ainda, do Ministério Público, em relação a outros indiciados, a legislação brasileira sinaliza outros caminhos. Um deles seria levar o documento diretamente ao Supremo Tribunal Federal (STF), por meio de ação penal subsidiária da pública.

 

“Iremos acompanhar as consequências desse relatório e vamos exigir que as responsabilidades sejam apuradas”, disse Randolfe. “No caso da ação penal subsidiária da pública, e isso só pode ocorrer em caso de omissão por parte do Ministério Público, ele será levado diretamente ao STF”.

 

No caso de deputados federais cabe ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), abrir um processo por crime de responsabilidade. Já para denunciados por crime contra a humanidade, o andamento depende do Tribunal Penal Internacional. O vice-presidente da CPI confirmou que a partir desta quarta-feira (27) começará uma “agenda de entregas” do relatório. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (sem partido-MG), e Aras serão os primeiros a receberem o texto.

 

Saiba quem são os 80 indiciados pela CPI:

 

•    Jair Bolsonaro;
•    Eduardo Pazuello;
•    Marcelo Queiroga;
•    Onyx Lorenzoni;
•    Ernesto Araújo;
•    Wagner Rosário;
•    Élcio Franco;
•    Mayra Pinheiro;
•    Roberto Dias;
•    Cristiano Carvalho;
•    Luiz Dominghetti;
•    Rafael Francisco Carmo Alves;
•    José Odilon Torres Silveira Junior;
•    Marcelo Blanco;
•    Emanuela Medrades;
•    Túlio Silveira;
•    Airton Antonio Soligo;
•    Frncisco Maximiano;
•    Danilo Trento;
•    Marcos Tolentino;
•    Ricardo Barros;
•    Flávio Bolsonaro;
•    Eduardo Bolsonaro;
•    Bia Kicis;
•    Carla Zambelli;
•    Carlos Bolsonaro;
•    Osmar Terra;
•    Fabio Wajngarten;
•    Nise Yamaguchi;
•    Arthur Weintraub;
•    Carlos Wizard;
•    Paolo Zanotto;
•    Antônio Jordão de Oliveira Neto;
•    Luciano Dias Azevedo;
•    Mauro Luiz de Brito Ribeiro;
•    Walter Braga Netto;
•    Allan dos Santos;
•    Paulo de Oliveira Eneas;
•    Luciano Hang;
•    Otávio Fakhoury;
•    Bernardo Kuster;
•    Oswaldo Eustáquio;
•    Richards Pozzer;
•    Leandro Ruschel;
•    Carlos Jordy;
•    Filipe Martins;
•    Técio Tomaz;
•    Roberto Goidanich;
•    Roberto Jefferson;
•    Hélcio Bruno de Almeida;
•    Raimundo Nonato Brasil;
•    Andreia da Silva Lima;
•    Carlos Alberto de Sá;
•    Teresa Cristina Reis de Sá;
•    José Ricardo Santana;
•    Maconny Nunes Ribeiro Albernaz de Faria;
•    Daniella de Aguiar Moreira da Silva;
•    Pedro Benedito Batista Junior;
•    Paola Werneck;
•    Carla Guerra;
•    Rodrigo Esper;
•    Fernando Oikawa;
•    Daniel Garrido Baena;
•    João Paulo Barros;
•    Fernanda de Oliveira Igarashi;
•    Fernando Parrillo;
•    Eduardo Parrillo;
•    Flavio Cadegiani;
•    Heitor de Freire Abreu;
•    Marcelo Bento Pires;
•    Alex Lial Marinho;
•    Thiago Fernandes da Costa;
•    Regina Célia de Oliveira;
•    Hélio Angotti Netto;
•    José Alves Filho;
•    Amilton Gomes de Paula;
•    Precisa Medicamentos;
•    VTCLog

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Presidente do TSE volta a defender regulamentação de redes sociais

 

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, voltou hoje (26) a defender a regulamentação de plataformas digitais de modo a combater “desinformações que comprometem a democracia”.

 

“Precisamos enfrentar a desinformação, sobretudo quando ela ofereça grave risco para a democracia ou para a saúde”, disse o ministro, citando como exemplo a live em que o presidente Jair Bolsonaro relacionou a vacina contra covid-19 à Aids. A transmissão foi retirada do ar ontem (25) pelo Facebook.

 

Barroso defendeu ser “preciso ter algum tipo de controle de comportamentos, conteúdos ilícitos e da desinformação que ofereça perigos para valores caros da sociedade como a saúde e a democracia”.

 

As declarações do ministro foram dadas durante a mesa de abertura de  seminário internacional sobre desinformações e eleições, realizado pelo TSE.

 

O professor Lawrence Lessig, da escola de direito de Harvard, uma das vozes mais proeminentes a favor da regulação das redes sociais, fez um alerta sobre o modo que a inteligência artificial dos algoritmos das plataformas pode manipular o debates entre usuários de modo a potencializar conflitos.

 

Segundo Lessig, isso ocorre porque a polarização e o antagonismo são um dos meios mais eficazes de maximizar o engajamento dos usuários nas redes sociais e, consequentemente, favorecer os negócios e aumentar o lucro dessas plataformas.

 

“A melhor estratégia do capitalismo de vigilância é adotar uma política de ódio. Eles lucram mais quanto mais polarizado e ignorante o público é; quanto mais raivosos, emocionais, quanto mais falsas as crenças, mais engajamento haverá”, alertou o professor.

 

Longe de ser uma especulação, o resultado dessa manipulação pode ser observado no mundo real, acrescentou Lessig, que citou como exemplo a invasão ao Capitólio, em Washington, que teve como impulso teorias disseminadas online sobre fraudes na eleição presidencial deste ano dos Estados Unidos, em janeiro.

 

Agência Brasil

 

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Arquidiocese da Paraíba vai sediar o 13º Mutirão Brasileiro de Comunicação

 

Foi anunciada nesta tarde de sexta-feira (22/10) a Arquidiocese da Paraíba como a sede da 13a edição do Mutirão Brasileiro de Comunicação (Muticom), que acontece em João Pessoa entre os dias 13 e 16 de julho de 2023. O anúncio foi feito via transmissão nas redes sociais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Pastoral da Comunicação (PasCom) e Associação Católica de Comunicação SIGNIS Brasil.

 

À frente da transmissão esteve Marcus Tullius, coordenador nacional da PasCom Brasil. Participaram também Alessandro Gomes (presidente da SIGNIS Brasil) e Márcia Marques (assessora de imprensa da Arquidiocese da Paraíba). Na ocasião, Marcus Tullius informou também que a 7a edição do Encontro Nacional da PasCom acontece em 2022, entre os dias 22 e 24 de julho, em local ainda a ser confirmado.

 

Para fazer o anúncio oficial, a Arquidiocese da Paraíba preparou um vídeo especial em que as virtudes da terra e do povo da Paraíba são apresentados. Nesse vídeo, o arcebispo metropolitano da Paraíba, Dom Manoel Delson Pedreira da Cruz, saúda e acolhe de forma entusiástica todos que participarão do Muticom 2023, que acontecerá no formato híbrico, isto é, nas modalidades presencial e online. No formato presencial, o evento será realizado no Centro de Convenções de João Pessoa.

 

O Mutirão Brasileiro de Comunicaçao é uma promoção conjunta da CNBB, PasCom Brasil e SIGNIS Brasil. No vídeo de anúncio do próximo Muticom, Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Comunicação da CNBB, disse que dos participantes do evento se deve esperar “a alegria do encontro, a comunhão com a toda Igreja e o sentido da missão evangelizadora”, já que esses são evangelizadores por meio da comunicação.

 

Confira o vídeo do anúcio do 13o. Mutirão Brasileiro de Comunicação:

 

 

Luís Henrique Marques

Fonte: Agência Signis

 

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Facebook tira do ar live de Bolsonaro com mentira sobre vacina da Covid e Aids

 

O Facebook tirou do ar uma live de Jair Bolsonaro (sem partido) nesta quarta-feira (25) em que ele compartilha uma mentira sobre relação entre vacina contra a Covid e Aids. O vídeo não está mais disponível no Facebook e no Instagram.

 

“Nossas políticas não permitem alegações de que as vacinas de COVID-19 matam ou podem causar danos graves às pessoas”, disse um porta-voz do Facebook.

 

A live foi ao ar na quinta-feira (21). Nela, Bolsonaro mencionou uma mensagem falsa que diz que “uma comparação de relatórios oficiais do governo sugere que os totalmente vacinados estão desenvolvendo a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida muito mais rápido do que o previsto”.

 

Em março, as duas redes sociais chegaram remover um vídeo do presidente em que ele provocava aglomerações durante um passeio em Brasília, em um momento em que o Brasil registrava cerca de 2.500 mortes diárias, pela média móvel.

 

Procurado pelo g1, o Departamento de Saúde e Assistência Social do Reino Unido afirma que a publicação é de um site que propaga ‘fake news’ e teorias da conspiração e diz que a história não é verdadeira. Zahraa Vindhani, oficial de comunicações da Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido, também afirma que “as vacinas contra a Covid-19 não causam Aids”. “A Aids é causada pelo HIV.”

 

G1

 

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A Igreja recorda hoje Santo Antônio de Sant’Anna Galvão

 

Antônio de Sant’Anna Galvão nasceu no dia 10 de maio de 1739, na Vila Santo Antônio, atual cidade de Guaratinguetá, no Vale do Paraíba. Era o quarto de dez filhos de uma família muito religiosa, rica e nobre.  Seu pai, Antônio Galvão de França, português, era capitão-mor da Vila, mas também comerciante e pertencia à Ordem Terceira de São Francisco, famoso pela sua generosidade. A mãe de Antônio era dona Isabel Leite de Barros, também muito generosa, filha de fazendeiros e descendente da família do bandeirante Fernão Dias.

 

Antônio viveu até a idade de 13 anos na sua casa paterna, quando seus pais o enviaram ao Colégio dos Jesuítas, em Cachoeira, Bahia, para estudar ciências humanas; ali, já estudava seu irmão, José, de 19 anos. Durante quatro anos, o jovem destacou-se, não apenas na prática religiosa, mas, sobretudo, na área de construção civil.

Vocação religiosa

 

Em 1755, com o falecimento prematuro de sua mãe, Antônio passou a ser devoto de Santa Ana, mãe de Nossa Senhora, nome que assumiu com a sua profissão religiosa: Frei Antônio de Sant’Ana Galvão. Na verdade, o jovem queria ser Jesuíta, mas, devido às perseguições contra os Jesuítas, pelo marquês de Pombal, seguiu o conselho do seu pai de se tornar Franciscano, no convento de Macacu, em Itaboraí, Rio de Janeiro.

 

Em 11 de julho de 1762, Frei Antônio Galvão foi ordenado sacerdote e transferido para o Convento de São Francisco, na cidade de São Paulo, onde continuou os estudos de filosofia e teologia. Em 1768, foi nomeado confessor, pregador e porteiro do Convento, um cargo importante na época. Frei Galvão destacou-se neste cargo de tal forma que a Câmara Municipal lhe deu o título de “novo esplendor do Convento”.

Capacidade artística e intelectual

 

Em 1770, o jovem franciscano foi convidado para ser membro da Academia Paulista de Letras, porque era compositor de peças poéticas em latim, odes, ritmos e epigramas. Suas obras eram sempre bem metrificadas e cheias de profundo sentimento religioso e patriótico.

 

Naquele ano, Frei Galvão recebeu o cargo de ser confessor no Recolhimento de Santa Teresa (SP), uma espécie de convento, onde viviam algumas devotas de Santa Teresa de Ávila. Ali, conheceu a Irmã Helena Maria do Espírito Santo, uma religiosa penitente, que dizia ter recebido um pedido de Jesus: “fundar um novo Recolhimento”. O sacerdote aprofundou a mensagem da Irmã Helena, aconselhando-se com outros teólogos, que a reconheceram como verdadeira e sobrenatural.

Obra de Frei Galvão

 

Em um tempo, em que construções de conventos de Ordens religiosas e de igrejas eram proibidas em todo o império, pelo marquês de Pombal, Frei Galvão assumiu as consequências e fundou o novo Recolhimento, chamado “Recolhimento Nossa Senhora da Luz”, em 2 de fevereiro de 1774. O carisma espiritual do novo convento era baseado na ordem da Imaculada Conceição.  O franciscano escreveu os estatutos, as regras e deu todo o apoio necessário para que o pequeno Recolhimento se tornasse uma verdadeira Congregação religiosa.

 

Assim, a Irmã Helena e mais duas jovens vocacionadas foram morar no novo Recolhimento, que, nada mais era, do que um casebre afastado da cidade, no meio do mato. Este local, hoje, que se tornou o Mosteiro da Luz, construído por Frei Galvão, deu início ao Bairro da Luz, na cidade de São Paulo.

Mosteiro da Luz

 

Aos poucos, outras jovens vocacionadas foram entrando para o Recolhimento, confirmando a profecia de Irmã Helena. Mas, após um pouco mais de um ano, da realização da profecia da Irmã Helena, a sua história mudou: a religiosa veio a falecer, repentinamente, em 23 de fevereiro de 1775; assim, Frei Galvão foi obrigado a se tornar o novo diretor do Instituto e o diretor espiritual das Irmãs.

 

No entanto, começou aumentar o número das vocacionadas, tanto que o casebre se tornou angusto. Por isso, Frei Galvão, ao colocar em prática as habilidades, que aprendera com os Jesuítas, projetou e começou a construir o “Mosteiro da Luz”. No início, ele e as Irmãs trabalhavam na obra, mas, depois, as famílias das religiosas do Recolhimento começaram a enviar dinheiro e escravos para ajudar na construção, que durou 28 anos. Até o povo, vendo a grandeza da obra, começou a ajudar com mantimentos, alimentos e materiais de construção. Assim, teve origem também o Bairro da Luz e nasceram outras fundações de Frei Galvão.

Volta à Casa do Pai

 

Frei Galvão era um homem de intensa vida de oração, tanto que realizou alguns fenômenos místicos, presenciados por testemunhas: dom de curas, dom da ciência, bilocação, levitação, sempre em vista do bem dos enfermos, moribundos e indigentes.

 

Poucos meses depois da Independência do Brasil, Frei Galvão entregou sua alma a Deus, no Mosteiro da Luz, em 23 de dezembro de 1822, vindo a falecer em odor de santidade. Ali, foi sepultado e seu túmulo é meta de contínuas peregrinações.

 

Frei Galvão foi canonizado pelo Papa Bento XVI, em 11 de maio de 2007, durante sua Viagem Apostólica ao Brasil.

 

(Fonte básica: Cruz Terra Santa)

 

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Petrobras reajusta mais uma vez preços da gasolina e do diesel

 

O consumidor brasileiro vai pagar mais caro pelo litro da gasolina e óleo diesel. É que a Petrobras vai reajustar mais uma vez os preços dos produtos para as distribuidoras. Segundo comunicado divulgado nesta segunda-feira (25) pela petroleira, os novos valores passam a vigorar a partir de terça (26).

 

Com o reajuste, o preço médio de venda da gasolina passará de R$ 2,98 para R$ 3,19 por litro, um reajuste médio de R$ 0,21 por litro (alta de 7,04%).

 

Já o litro do diesel A passará de R$ 3,06 para R$ 3,34 por litro, refletindo reajuste médio de R$ 0,28 por litro (alta de 9,15%).

 

Em 2021, o diesel já acumula alta de 65,3% nas refinarias. Já a gasolina subiu 73,4% no mesmo período.

 

Segundo a Petrobras, o alinhamento de preços ao mercado internacional “se mostra especialmente relevante no momento que vivenciamos, com a demanda atípica recebida pela Petrobras para o mês de novembro de 2021”.

 

Os ajustes refletem também parte da elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo, impactados pela oferta limitada frente ao crescimento da demanda mundial, e da taxa de câmbio, explica a petroleira.

 

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Doméstica resgatada de trabalho escravo após 25 anos vai receber mais de R$ 300 mil de indenização

 

A Justiça do Trabalho de São Paulo homologou, nesta quinta-feira, 21, acordo que prevê uma indenização de mais de R$ 300 mil a uma empregada doméstica resgatada de situação de trabalho análogo à escravidão em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo.

 

Ela foi submetida a essa condição por cerca de 25 anos, até ser resgatada em junho deste ano após denúncias anônimas. O empregador foi preso em flagrante.

 

A conciliação garante R$ 200 mil para a compra de uma casa para a vítima e 80% do valor relativo aos salários dos últimos cinco anos de trabalho, que corresponde a cerca de R$ 70 mil.

 

A mulher de 46 anos receberá, também, uma pensão no valor de um salário mínimo por cinco anos, além do pagamento da contribuição ao INSS pelo mesmo período.

 

O acordo foi homologado pela 3ª Vara do Trabalho de São José dos Campos, a partir de proposta feita pelo Ministério Público Federal (MPF), pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pela Defensoria Pública da União (DPU). As informações foram divulgadas pelo MPF.

 

A vítima começou a prestar serviços à família aos 13 anos, para a mãe da atual empregadora. Na última residência, ela trabalhou de setembro de 1996 até o dia do resgate. No momento do resgate, ela havia recebido R$ 22 mil referente ao pagamento da rescisão trabalhista e a regularização do vínculo laboral dos últimos 25 anos junto ao INSS.

 

Segundo as provas obtidas no inquérito do MPT, a trabalhadora sofria restrição de liberdade e foi mantida impedida de ter qualquer convivência social pelo tempo que esteve trabalhando para a família. Sua jornada de trabalho não permitia folga: ela trabalhava de segunda a domingo, além de ser levada para viagens da família a fim de continuar a prestar seus serviços.

 

A Polícia Militar recebeu denúncia de maus tratos na residência em que a vítima trabalhava em São José dos Campos em abril deste ano. Em junho, o empregador foi preso em flagrante e a empregada encaminhada a um abrigo municipal. Segundo o MPF, o empregador alegou pagar o salário em conta corrente da mãe da vítima, com quem ela não tinha contato próximo; ou seja, ela não recebia qualquer remuneração.

 

“O acordo viabilizou amplo ressarcimento à vítima, que vai ter condições de retomar sua vida plena e autônoma, mas também garantiu segurança jurídica aos investigados, com encerramento de possíveis demandas individual, coletiva trabalhista e penal. Acho que o resultado foi bom para todos”, afirmou o procurador da República Fernando Lacerda Dias, em nota do MPF sobre o caso.

 

Fonte: Estadão

 

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Segurado do INSS pode solicitar pensão por morte e auxílio-maternidade no cartório

 

Desde o dia 15 de outubro, quem precisa solicitar benefícios como pensão por morte ou salário-maternidade poderá fazer isso diretamente nos cartórios. Um acordo entre o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e a Arpen-Brasil (Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais) visa facilitar os pedidos para quem precisa registrar o nascimento de um filho ou o óbito de um segurado.

 

Só no estado do Rio de Janeiro, o atendimento ficará disponível em 168 cartórios espalhados por 92 municípios. O serviço será totalmente gratuito.

 

Entretanto, para o IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário), a terceirização do trabalho do INSS pode “fazer disparar a fila virtual de segurados que esperam uma resposta da autarquia”.

 

“A medida vai facilitar o protocolo de imediato, mas no entanto a pessoa não vai estar com todos os documentos exigidos para requerer o benefício”, diz Diego Cherulli, vice-presidente do IBDP.

Projeto piloto

 

Nos primeiros 30 dias, o projeto vai funcionar com o um projeto piloto. Segundo a Arpen, o cartório verificará o direito ao benefício logo após a efetuação do registo, e a resposta será liberada em tempo real.

 

Em seguida, o requerimento de concessão será formalizado, dando ciência ao cidadão e comunicando ao instituto que a autorização já está com ele. A medida deve beneficiar mais de 1,8 milhão de brasileiros que esperam a aprovação de seus pedidos desde julho.

 

“É louvável que o INSS busque alternativas para diminuir a demanda dos quase 2 milhões de processos aguardando análise em todo o país, e que a parceria certamente seria uma opção para facilitar aos cidadãos mais facilidade ao requerimento de suas demandas. No entanto, o problema do INSS não é o protocolo, pois este atualmente é relativamente simples através dos canais de comunicação da Previdência, tais como: o PrevFone 135 ou o site do Meu INSS”, afirma o IBDP.

Mais negativas

 

O IBDP teme que a complexidade de análise dos documentos e trâmite para a concessão dos benefícios aumente o número de negativas e, consequentemente, de processos na justiça. A entidade diz que “não se trata apenas de um ato protocolar, mas de informações que exigem conhecimento sobre a matéria, treinamento e orientação”.

 

“Protocolar uma pensão por morte de cônjuge, por exemplo, pode ser relativamente simples. Mas há uma infinidade de desdobramentos, conforme cada caso, que exigirão provas específicas, tais como: provas de união estável, de união homoafetiva, de filhos de outras uniões, ou inválidos ou com deficiência que demandarão análise pericial, menores sob guarda, de dependência econômica de pais ou irmãos, entre diversas outras questões pertinentes”, explica Adriane Bramante, presidente do IBDP.

 

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Comissão aprova pagamento do 13º salário em dobro aos segurados do INSS

 

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou nesta sexta-feira, 15, proposta que prevê a concessão em dobro do abono anual, o chamado “13º salário”, da Previdência Social pago a aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios diversos (por morte, doença, acidente ou reclusão).

 

Foi aprovado o substitutivo da relatora, deputada Flávia Morais (PDT-GO), ao Projeto de Lei 4367/20, do deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS). Flávia incorporou ao texto o apensado (PL 5641/20). “A concessão em dobro do benefício poderá estimular a recuperação econômica, tão necessária para a redução do desemprego e da fome, que vêm se disseminando”, afirmou.

 

Conforme o substitutivo aprovado, o pagamento dobrado do abono anual para os segurados da Previdência Social deverá ocorrer, se sancionada a futura lei, até 2023. “A concessão excepcional dessas parcelas contribuirá para os recursos necessários às famílias nas despesas de final de ano”, observou a relatora.

 

Autor do projeto original, Pompeo de Mattos afirmou ainda que o pagamento de mais uma parcela do abono previdenciário será relevante diante da pandemia de covid-19. “Valores do 13º salário recebidos por aposentados e pensionistas são elementos importantes na dinâmica econômica do País”, ressaltou.

 

Tramitação

 

A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

 

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Dia da alimentação alerta para relação entre fome e mudança climática

 

Neste sábado (16) é comemorado o Dia Mundial da Alimentação. Organismos internacionais, governos e entidades da sociedade civil realizam atividades com o objetivo de chamar a atenção para o desafio de combater a fome e a insegurança alimentar no mundo e em cada país, como o Brasil.

 

Neste ano, a mobilização teve como tema Melhor Produção, Melhor Nutrição, Melhor Meio Ambiente e Melhor Qualidade de Vida. Esta edição da iniciativa levanta a questão da relação entre as mudanças climática e a produção de alimentos no mundo.

 

A Organização das Nações Unidas, por meio de seu braço para agricultura e alimentação (FAO), divulgou mensagens lembrando que ainda há mais de 2 bilhões de pessoas no mundo que não conseguem ter acesso a uma alimentação saudável.

 

O Dia Mundial da Alimentação serve para conscientizar as pessoas sobre a importância de garantir que todos tenham acesso a alimentos suficientes, seguros, diversificados e nutritivos.

Mudanças climáticas

 

As mudanças climáticas se manifestam de diversas formas, pelo aumento da temperatura da Terra, escassez de água e eventos extremos como enchentes e tempestades de areia, como recentemente registradas em São Paulo e Mato Grosso do Sul.

 

Artigo publicado nesta semana na revista Nature por pesquisadores da Alemanha, Estados Unidos e Suíça apontou que as mudanças climáticas induzidas por seres humanos já impactaram 80% da área e 85% da população da Terra.

 

Em setembro, a entidade de pesquisa britânica Chatham House divulgou relatório alertando que as mudanças climáticas podem ser irreversíveis entre 2040 e 2050 se não houver redução das emissões de carbono.

 

O tema será um dos assuntos centrais da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2021 (COP26), que ocorrerá entre 31 de outubro e 12 de novembro na cidade de Glasgow, na Escócia.

 

Segundo o Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (WFP, na sigla em inglês), a crise climática ocasionará um aumento exponencial da fome se não houver ações para proteger as comunidades dos choques climáticos.

 

Brasil

 

No Brasil, as ações da mobilização começaram nesta semana. Na quarta-feira (13), foi feita uma projeção no prédio do Congresso Nacional com imagens de alimentos para marcar o dia e buscar colocar a pauta para as autoridades políticas.

 

Segundo Rafael Zavala, representante da FAO no Brasil, a pandemia revelou a fragilidade das sociedades, com crise da saúde, recessão econômica, aumento da insegurança alimentar e da desigualdade, atingindo sobretudo as populações mais vulneráveis, como ocorre no Brasil.

 

“O desafio do Brasil está em mudar a forma como produzimos, como consumimos e como descartamos os alimentos. Estes são três fatores-chave para uma transformação efetiva em nossos sistemas agroalimentares, com uma cultura de consumo mais consciente que diminua o preço dos alimentos, além de práticas agrícolas e pecuárias sustentáveis que nos permitam atender à crescente demanda por alimentos, reduzindo drasticamente o desperdício e as perdas globais”, destaca Zavala.

 

O representante do Programa Mundial de Alimentos da ONU no Brasil, Daniel Balaban, pontuou que a mudança envolve tratar a alimentação como direito básico. “Promover a agricultura familiar, fortalecer programas como os de alimentação escolar e estimular a produção e o consumo sustentáveis devem estar entre nossas prioridades. Hoje, mais do que nunca, precisamos unir forças para enfrentar os desafios juntos”, coloca.

 

Na avaliação do Coordenador de Amazônia do Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), Rodrigo Noleto, o modelo agropecuário brasileiro provoca impactos nas mudanças climáticas com a expansão desenfreada da plantações e criações de animais, que debilitam o meio ambiente. Seria importante, de acordo com ele, uma valorização maior da agricultura familiar e povos e comunidades tradicionais, inclusive por meio de políticas públicas, como ocorre no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

 

“É importante que comunidades tradicionais forneçam para as suas próprias comunidades. Isso traz alimentos mais saudáveis, além de agregar valor e renda para quem produz. É válido que os alimentos ultraprocessados parem de ser fornecidos para essas comunidades. Isso diminui o transporte, sem levar alimentos de uma distância muito grande. Tudo isso está relacionado com mudanças climáticas”, analisa Rodrigo Noleto.

 

Segundo o Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), 19 milhões de brasileiros passaram fome em 2020, e mais da metade das casas (cerca de 116,8 milhões de pessoas) vivenciou algum tipo de insegurança alimentar.

Ações governamentais

 

Em nota à Agência Brasil, o Ministério da Cidadania afirmou que tem atuado para fortalecer os programas sociais e criar uma rede de proteção para segmentos mais vulneráveis. Nos programas Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada e Auxílio Emergencial foram investidos R$ 102,02 bilhões em 2020. Em 2021, o auxílio emergencial teve seu valor reduzido.

 

Em agosto, o governo federal enviou ao Congresso a Medida Provisória 1.061, que instituiu o programa Auxílio Brasil, que revoga o Bolsa Família e cria novos benefícios. Segundo o Ministério, a proposta terá aumento do número de famílias atendidas e dos valores, embora esses números ainda não tenham sido divulgados.

 

Outra ação prevista na MP é o programa Alimenta Brasil, que reformulará o Programa de Aquisição de Alimentos, por meio do qual o Poder Público comprava produtos da agricultura familiar. Ainda conforme a pasta, será disponibilizado um auxílio a agricultores em situação de pobreza e pobreza extrema por três anos. O valor do benefício não foi informado.

 

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Impostômetro chega à marca de R$ 2 trilhões, informa associação de SP

 

O Impostômetro, painel da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) que registra o montante de tributos pagos pelos brasileiros em todo país, ultrapassou a marca dos R$ 2 trilhões. São contabilizadas todas as contribuições federais, estaduais e municipais.

 

Em 2020, a marca foi atingida em 22 de dezembro. Segundo o economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, o aumento da arrecadação dos governos acontece devido à retomada econômica, com a redução das restrições na quarentena contra a covid-19, e a alta da inflação. “A retomada da atividade econômica, devido ao avanço da vacinação, é um dos principais fatores que levaram ao aumento do valor pago em impostos”, enfatizou.

 

A inflação também puxa o aumento do montante pago em tributos, de acordo com o economista, devido ao aumento dos preços dos produtos e serviços e, por consequência, nas alíquotas que incidem sobre esses.

 

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro chegou a 1,16%. O índice, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é o maior para o mês de setembro desde 1994. Em 12 meses, o índice está em 10,25%.

 

O Impostômetro é um painel luminoso fixado na sede da Associação Comercial, na Rua Boa Vista, no centro de São Paulo. Ele também pode ser acessado na internet.

 

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‘Para ser pátria amada não pode ser pátria armada’, diz arcebispo de Aparecida em sermão do Dia de Nossa Senhora

 

O arcebispo de Aparecida (SP), Dom Orlando Brandes, afirmou nesta terça-feira (12) que “para ser pátria amada não pode ser pátria armada” durante a missa das 9h, a principal do dia no santuário.

 

“Para ser pátria amada, seja uma pátria sem ódio. Para ser pátria amada, uma república sem mentira e sem fake news. Pátria amada sem corrupção. E pátria amada com fraternidade. Todos irmãos construindo a grande família brasileira”, disse o religioso durante o sermão.

 

“Pátria amada” é o slogan do governo de Jair Bolsonaro. Brandes não o citou, mas o presidente é favorável ao armamento da população e é investigado em inquérito sobre disseminação de informações falsas que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).

 

No sermão, o Brandes lamentou as mais de 600 mil mortes por Covid e defendeu a vacina e a ciência – ao longo da pandemia, Bolsonaro defendeu medicamentos comprovadamente ineficazes contra a doença e questionou a eficácia das vacinas.

 

Leia a notícia completa do G1, AQUI

 

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Mais de 24 mil romeiros peregrinam até Santuário Nacional em Aparecida

 

No feriado em que é celebrado o Dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, mais de 24 mil romeiros peregrinam até o Santuário Nacional, que fica no interior de São Paulo, na cidade de Aparecida.

 

A peregrinação acontece desde o fim de semana. Para este ano, a expectativa dos organizadores é que cerca de 30 mil fiéis compareçam ao local.

 

No ano passado, a maior parte das celebrações aconteceu de forma online por causa da pandemia e, mesmo assim, aproximadamente 17 mil pessoas foram até Aparecida celebrar a data.

 

Em 2021, cuidados preventivos contra a Covid-19 seguem válidos. É preciso usar máscara dentro da basílica, que realizará um maior número de missas com limitação de público para que os fiéis consigam fazer distanciamento entre si.

 

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RECONHECIMENTO: Especial de Fim de Ano de Roberto Carlos terá nomes da MPB e tributo ao filho

 

Um mês após a morte do filho Dudu Braga , vítima de um câncer aos 52 anos, o cantor Roberto Carlos retoma a rotina de trabalho para “ocupar a cabeça e enfrentar a tristeza”, como tem falado para amigos. Além de aproveitar o confinamento em casa para compor músicas inéditas, o Rei já estuda o repertório do próximo Especial de Fim de Ano da TV Globo enquanto espera a confirmação dos artistas convidados para dividir o palco com ele.

 

Com gravação prevista para o fim de novembro, o tradicional show transmitido pela TV Globo no Natal deve reunir, neste ano, medalhões da música popular brasileira. Nomes como Maria Bethânia, Chico Buarque, Caetano Veloso, Erasmo Carlos, Gilberto Gil e Gal Costa já foram contatados pela produção do programa, que ainda aguarda confirmações.

 

Se tudo correr como o planejado — e se houver disponibilidade nas agendas dos convidados —, a proposta é promover uma apresentação apenas com grandes veteranos da MPB. Diferentemente do que vem sendo especulado nas redes sociais, por exemplo, a ex-BBB Juliette, fenômeno midiático que recentemente se lançou como cantora, nunca foi citada nas reuniões da equipe do programa.

 

No “Roberto Carlos Especial” deste ano, o cantor também deve prestar um tributo ao filho Dudu Braga, que era presença recorrente em seus shows — no programa de 2018, aliás, o produtor musical e radialista integrou a banda que acompanha o Rei, no comando das baterias.

 

Os ensaios para o “Roberto Carlos Especial” de 2021, que será rodado nos Estúdios Globo, devem acontecer num espaço particular mantido pelo artista na Urca, na Zona Sul do Rio, próximo ao apartamento onde ele vive.

 

Como já havia informado o colunista Lauro Jardim, para respeitar o distanciamento social, haverá plateia no show, mas não no mesmo estúdio em que o cantor e seus convidados estarão. Vale lembrar que, em 2020, devido à pandemia, o especial precisou se cancelado.

 

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Gasolina e gás de cozinha sofrerão novo aumento a partir deste sábado, anuncia Petrobrás

 

A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (8) que vai reajustar o preço de sua gasolina e do gás de cozinha (GLP) para as suas distribuidoras a partir deste sábado (9).

 

Segundo a companhia, o preço médio de venda do GLP passará de R$ 3,60 para R$ 3,86 por kg, equivalente a R$ 50,15 por 13kg, refletindo reajuste médio de R$ 0,26 por kg.

 

Para a gasolina A, o preço médio de venda passará de R$ 2,78 para R$ 2,98 por litro, refletindo reajuste médio de R$ 0,20 por litro.

 

Considerando a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro e 73% de gasolina A para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço da gasolina na bomba passará a ser de R$ 2,18 por litro em média, o que corresponde a um aumento de R$ 0,15 por litro.

 

Em seu anúncio, a Petrobras destacou que aplica o reajuste sobre o GLP “após 95 dias com preços estáveis, nos quais a empresa evitou o repasse imediato para os preços internos da volatilidade externa causada por eventos conjunturais”. Já para a gasolina A, o período de estabilidade foi de 58 dias, segundo a empresa.

 

A companhia afirmou que elevação reflete os patamares internacionais de preços de petróleo, “impactados pela oferta limitada frente ao crescimento da demanda mundial”, e a taxa de câmbio, “dado o fortalecimento do dólar em âmbito global”.

 

De acordo com a companhia, esses ajustes “são importantes para garantir que o mercado siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileira.

 

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Após novo aumento, gás de cozinha pode chegar a R$ 122 no RN

 

O preço do gás de cozinha no Rio Grande do Norte pode chegar a R$ 122 após o reajuste feito pela Petrobras, anunciado nessa sexta-feira (08). A informação foi confirmada pelo Sindicato dos Revendedores Autorizados de Gás Liquefeito de Petróleo (Singás-RN).

 

O último reajuste tinha sido em setembro, quando valor ficou em R$ 107. Além da alteração no valor do gás, o preço do combustível também pode influenciar no custo para o consumidor.

 

Ao anunciar o reajuste, a Petrobras justificou que “após 95 dias com preços estáveis, nos quais a empresa evitou o repasse imediato para os preços internos da volatilidade externa causada por eventos conjunturais”.

 

O preço médio de venda do GLP da Petrobras, para as distribuidoras, passará de R$ 3,60 para R$ 3,86 por kg, equivalente a R$ 50,15 por 13kg, refletindo reajuste médio de R$ 0,26 por kg. O novo valor já está em vigor.

 

“Esses ajustes são importantes para garantir que o mercado siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros produtores, além da Petrobras”, acrescentou.

 

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Pane global derruba o WhatsApp, Facebook e Instagram

 

WhatsAppFacebook e Instagram apresentam instabilidade no começo da tarde desta segunda-feira (4). Internautas em todo o mundo estão relatando dificuldade pra acessar os serviços que pertencem ao Facebook.

 

Às 13h10, o site Downdetector, que monitora reclamações sobre serviços da internet, registrava cerca de 40 mil queixas sobre o o aplicativo de mensagens. Para o Instagram, eram cerca de 10 mil e, para o Facebook, 5 mil.

 

O termo WhatsApp se tornou o primeiro nos Trending Topics do Twitter no Brasil por volta das 12h50. Cerca de meia hora depois, o concorrente Telegram, que segue no ar, passou a ser o segundo mais comentado.

 

No Twitter, os perfis do Facebook e do WhatsApp postaram: “Estamos cientes de que algumas pessoas estão enfrentando problemas com o WhatsApp no momento. Estamos trabalhando para que as coisas voltem ao normal e enviaremos uma atualização assim que possível”.

 

E o Instagram tuitou: “O Instagram e amigos estão tendo um momento complicado agora e talvez você esteja com problemas para usá-los. Conte com a gente, estamos em cima disso”.

 

G1

 

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Com seca, Sistema Cantareira chega a menos de 30% do volume operacional

 

Após meses de seca, o Sistema Cantareira chegou a 29,8% do volume operacional neste sábado, 2. O número é o menor para o período em mais de cinco anos e configura a reclassificação da operação como de “restrição”.

 

Há um ano, o volume era de 43%. O atual índice é o menor desde 21 de março de 2016, quando foi de 29,6%, pouco após a grave crise hídrica enfrentada pelo Estado de São Paulo nos dois anos anteriores. Na prática, contudo, a operação de restrição somente impacta no volume máximo de água que pode ser retirado para o abastecimento se registrada no fim do mês.

 

A Sabesp descarta racionamento na Grande São Paulo, mas admitiu reduzir mais cedo a pressão nas tubulações para “preservar os sistemas de abastecimento”. Em várias regiões da capital, moradores relatam problemas com a falta de água. A companhia diz que reservatórios (caixas d’água) adequados em casa são suficientes para dar conta da demanda noturna.

 

Com a chegada do período de chuvas em outubro, a expectativa é de que a situação seja atenuada, mas não o suficiente para chegar ao nível de “atenção” (de 40% a 60%). Nas projeções do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o sistema pode alcançar 36% de armazenamento até o fim do ano, o que o colocaria na faixa de “alerta” (de 30% a 40%).

 

A estimativa do órgão federal é feita com base nos números de agosto e na média histórica de chuvas do último quadrimestre do ano. Ainda de acordo com o Cemaden, as precipitações acumuladas nos meses secos (abril a agosto) deste ano representaram 32% da média histórica (calculada com dados de 1983 a 2020) para o período de abril a setembro. Em agosto, por exemplo, foram 15mm, o que significa 45% da média histórica para o mês (33 mm).

 

Responsável pelo abastecimento de cerca de 7,4 milhões de pessoas na Grande São Paulo, o sistema é formado pelos reservatórios Jaguari-Jacareí, Cachoeira, Atibainha, Paiva Castro e Águas Claras. A seca não é exclusiva do Cantareira. No cálculo da média com outros sistemas que abastecem a região metropolitana de São Paulo (Alto Tietê, Guarapiranga, Cotia, Rio Grande, Rio Claro e São Lourenço), o volume operacional médio está em de 37,8%.

 

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