Caern analisa água que aflorou em obra de esgotamento em Parnamirim

 

A Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) está analisando a água que surgiu em uma obra de esgotamento sanitário em Parnamirim. A tonalidade do líquido, um azul-turquesa, que mais se parece com um cenário paradisíaco do litoral, chamou a atenção da população.

 

Em nota, a companhia afirmou que colheu amostras da água para estudos e apontou que o resultado deve sair na próxima semana. “A Caern realizou coletas para análise, com o resultado previsto para o fim da próxima semana, quando será possível informar detalhes sobre a água”, informou.

 

A Caern frisou que a obra é da Prefeitura de Parnamirim e conta com apoio técnico da companhia. O órgão destacou que o empreendimento é licenciado pelo Idema e que as obras foram paralisadas assim que a água começou a aflorar.

 

“A Companhia lembra que afloramento de água é algo comum na engenharia e reforça a importância das obras de esgotamento sanitário para a saúde pública, para o meio ambiente e toda a sociedade”, pontuou.

 

A água de cor azul-turquesa tem chamado a atenção de quem passa pelo local. Em relação aos olhares curiosos, a companhia recomendou que “a população respeite o isolamento por questões de segurança”.

 

Nesta quinta-feira (26), representantes de todas as entidades ligadas aos recursos hídricos, como Idema, Igarn, Semarh e da própria Caern, estiveram no local. Em entrevista à TV Tropical, o diretor técnico do Idema, Werner Farkatt, afirmou que até o momento não foram encontrados indícios de crime ambiental.

 

“Até o momento, não identificamos esse crime ambiental. O objetivo de ter parado a obra foi para que pudessemos entender o que está acontecendo na área. Estamos tentando entender a origem dessa água”, comentou.

 

Já o diretor do Igarn, Auricélio Costa, informou que aguarda os resultados das análises para uma orientação conjunta. “Todo o sistema hídrico do RN está aqui. Houve um afloramento de água do lençol nesse ponto da estação elevatória de esgotos. Vamos avaliar quais os impactos, quais as recomendações são necessárias para que essa obra continue sem causar nenhum dano”, finalizou.

 

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