Após reunião com diretor do presídio, detentos de Alcaçuz encerram rebelião

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Policiais do GOE estavam prontos para invadir o pavilhão 2 da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, caso fosse necessário.

Os presos do pavilhão 2 da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, rebelados desde o fim da tarde de ontem (7), resolveram se render após negociação com a direção do presídio. Com as visitas suspensas para todos os pavilhões enquanto a situação não fosse controlada, detentos de outras áreas de Alcaçuz pressionaram para o fim da ação. Para que a rebelião fosse suspensa, a direção do presídio concordou que não haveria intervenção das forças de choque.

O diretor da unidade, Eider Brito, foi chamado no início da manhã deste domingo para se reunir com os presos. Eles garantiram que não há mortos e feridos, mas a Polícia Militar ainda vai fazer a revista no pavilhão.

O BPChoque, GOE e Força Nacional já estavam em Alcaçuz, caso a negociação não tivesse sucesso. A ordem direta é que a ação dos presos fosse encerrada, mesmo se fosse necessária a invasão.

A motivação para a rebelião seria a presença de policiais do BPChoque, que foram solicitados ontem pelo diretor da unidade para fazer uma revista no pavilhão. “Eu recebi informações de que teria um túnel no local, solicitei os policias, mas os presos não deixaram eles entrar e iniciaram o motim, tivemos que recuar, pois o número de policias era bem menor que o de presos”, explicou Brito.

Raimundo Nonato

No Presídio Raimundo Nonato, na zona norte de Natal, a polícia fez a intervenção e controlaram a situação. Os presos iniciaram, também no fim da tarde de ontem, uma rebelião e queimaram colchões, celas e destruíram parte da unidade.

De acordo com o blog Ronda.com, os mais de 450 presos dos pavilhões A e B se rebelaram e só foram contidos por volta das 21h. A Força Nacional foi acionada para evitar que os detentos fugissem.

Via Tribuna do Norte

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